Bibliófilo

O que fazes?
– Estou tentando sobreviver!
Até quando farás isto?
– Até quando morrer.
E, quando pensas em viver?
– Não são as mesmas coisas?
Não. Numa, tu vives com medo. Noutra, tu vives sem medo.

– O que é estupidez?! – questionou.
– Vês aquele homem parado?
– Sim, o que ele tem?
– Ele parou de treinar para vencer uma batalha achando que está difícil demais e que já deve ter treinado o bastante. Sabe, o seu adversário dobrou os esforços porque acredita que a chegada ao topo torna a escalada mais difícil ainda.

"… todos queriam ser melhores!"
– E daí, que mal há nisso?!
– O problema foi que não queriam apenas ser melhores, queriam ser melhores que os outros. 🙌🏽

À cada dia que passa, cresce-me a certeza que há tanto que mudar em mim! Há tanta imperfeição. Há tanta obra mal-feita, há tanta impureza… 🙌🏽

O ciclo era tão fechado que acabou ficando sem ninguém:
– Foi sem querer ou quis mesmo assim?
– Não sei, mas alguma coisa foi. “Nada vem do acaso”, nem o próprio acaso”.🙌🏽🤔

“Ali, ali, ali!” – Alguém gritava, então os outros corriam em tal direção, à procura de felicidade. Não se questionam nem sequer pensavam, quando lá chegavam, decepcionavam… pois esqueciam-se que um único lugar pode ser céus de alguém e inferno dos outros.
Tristes, quando voltavam uma tela gigante no ar pairava, dizendo: “não corra a corrida dos outros. Não foque no relógio dos outros. Não vá, nem fique num lugar que não o pertence.”

O desejo de ser aceite era tanto que ele/a acabou rejeitando a si mesmo/a.

– “Até quando, até quando?!” – Gritava! Esperançoso estava, enquanto o tempo passava, porque esperava que com o tempo as coisas se reajustassem, pois esqueceu-se que algumas vezes é o próprio tempo que nos mata.🙌🏽
In, “E Sobre A Vida”, de José Paiva

Corri tanto até perceber que era apenas eu correndo. 🙌🏽

É mais segura a corrida onde vence quem alcança o alvo, do que aquela onde vence quem alcança primeiro.🎯

Não há milagres, há trabalho duro! Noites em claros, lágrimas, abnegação e disciplina. Lembre-te: “NINGUÉM FARÁ POR TI”.

⚠️‼️Olá, Tudo bem?! É contigo que eu quero falar: 🗣️
Sabe, se tu gostas de leitura, estudos, desenvolvimento pessoal e amizades do gênero, temos um grupo no WhatsApp que é filial das minhas redes sociais (TikTok, Facebook, Insta, Twitter e Threads), lá nós temos o compromisso de leitura semanal ou quinzenal de 1 livro votado por nós mesmos, livros de desenvolvimento pessoal dos mais renomados autores e não só. Compartilhamos pontos de vistas e servimos como impulsionadores um do outro. A ideia é terminar o ano 2024 e ler de 24 (se lermos quinzenalmente 1 livro, portanto mensalmente dois) a 30 (se lermos 3 ou 4 mensalmente, dependendo do tamanho ou número de páginas dos mesmos.

Vale lembrar que não se trata apenas de uma simples leitura. Trata-se de uma formação, uma escola de vida. Uma terapia, uma viagem sem volta. Todo mundo é livre de se unir ao nosso “lar, doce lar”, que chamamos de “Bibliofilia” convidar quem quiser”. Diz-se por aí que “quem lê um livro, 📖 vive mil vida e nunca mais é o mesmo”. 🫂📚 Como jovens, não precisamos cometer todos erros possíveis para aprendermos, enquanto existem livros onde mostram os erros e os aprendizados cometidos pelos outros a fim de aprendermos também.

Deixaremos o link do grupo nos comentários e estaremos aguardando ansiosamente por ti. ⬇️⬇️

“Na procura dos céus azuis, estejamos prontos para o céu nublado”.🌥️

Não devemos temer cometer erros, devemos temer não aprender com eles. 🙌🏽

Que na busca 🔍 da felicidade, sejamos felizes.

Olá, se tu gostas de leitura, livros clássicos, de desenvolvimento pessoal, financeiro e não só, entre no meu story ou puxe-me pelo Messenger. Tenho alguma coisa para ti. 🫂

Querido/a futuro/a amigo/a, namorado/a, cônjuge, espero que ao entrares na minha vida aproveites o melhor de mim. Espero que aprendas muito comigo e eu contigo. Espero sê-lo/la muito útil ainda que não fores para mim. Espero que saibas que entendo as adversidades da vida, então, quando achares que já não te sentes em “casa” – que já não podes ficar comigo – peço que converses comigo e depois sumas ou mesmo que sumas sem esclarecer as coisas, se preferires, no só não fiques e me magoes. A vida já me mostrou a morte várias vezes e não o quero ver novamente.

In, “E Sobre a Vida?” de José Paiva.

O QUÃO GRANDE SOMOS?!

Bem, ao observarmos o vasto e infinito universo que nos cerca, é fácil percebermos como somos pequenos e efêmeros em comparação com a imensidão do cosmos. Nós, seres humanos, somos apenas um grão de areia em meio a uma vastidão de estrelas, planetas e galáxias.

Essa percepção pode ser desconcertante e até mesmo assustadora. No entanto, ela também pode ser uma fonte de inspiração e motivação para vivermos nossas vidas ao máximo. Afinal, a vida é curta e incerta, e nunca sabemos quanto tempo temos para aproveitar tudo que o mundo tem a oferecer.

Por isso, é importante que valorizemos cada momento e cada oportunidade que a vida nos dá. Devemos buscar experiências significativas, cultivar relacionamentos saudáveis e buscar o autoconhecimento e o crescimento pessoal. Não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar nosso tempo com coisas que não nos trazem felicidade e realização.

Também é importante lembrar que nossas ações têm consequências, não apenas em nossas próprias vidas, mas também no mundo ao nosso redor. Devemos ser responsáveis e conscientes das escolhas que fazemos, buscando sempre contribuir para a construção de um mundo melhor e mais justo para todos.

Em resumo, embora sejamos pequenos e efêmeros em comparação com o universo, isso não significa que sejamos insignificantes. Pelo contrário, cada um de nós tem o potencial de fazer uma grande diferença em nossas próprias vidas e no mundo ao nosso redor. Cabe a nós aproveitar ao máximo o tempo que temos e fazer o melhor que podemos com as oportunidades que surgem em nosso caminho.
By José Paiva

“Uma coisa não tem NADA a ver com a outra”.
Bem, este é o álibi mais popular para fugir da verdade. É a frase mais massacrada e mal usada por pessoas que simplesmente entram em desespero durante um debate ou sei lá.
É certo que existem coisas que não compactuam em nada como, por exemplo, o facto de eu estar aqui sentado escrevendo este texto e alguém na sua casa bebendo água, prontos! Mas repare que para essa pessoa estar a beber água, é provável que tenha sede, para que o seu organismo percebesse isto, ele tinha que estar desidratado e para isto tinham que ocorrer inúmeras coisas. Se pararmos para divagar sobre as coisas, perceberemos que tudo está inter-relacionado. Nós estudamos porque queremos aprender; trabalhamos porque precisamos sustentar-nos e adquirir coisas; malhamos quando queremos ser fitness; namoramos para casar e constituir um lar (normalmente)… Cientistas dos séculos jazidos estudaram coisas que até hoje atormentam as nossas mentes, mas lutamos para aprender e sobreviver. Portanto, digo mais uma vez que, existem coisas muito distintas, mas há muitas muito relacionadas e que o clichê “uma coisa não tem nada a ver com a outra”, não passa de um álibi ou conversa “para o boi dormir”.
By José Paiva

03
Há uma magnífica frase que se acredita ser do William Shakespeare, que diz: não podemos crer na total transparência dos seres; é necessário aceitar que os outros tenham segredos, regiões de solidão.
A maior prova de amor será colocar-se à distância e não querer forçar a entrada."

Bem, divagando sobre a mesma, percebi que há uma tendência acentuada em querer acreditar que quem confia em nós deve compartilhar exatamente tudo conosco. Não estou dizendo que isto seja de todo errado, o que quero dizer é que, como seres humanos, há coisas que acontecem conosco que preferimos simplesmente não compartilhar com ninguém. Não pela falta de confiança, mas porque entendemos que devemos esquecer afinal, se compartilharmos, as coisas só irão de pior. Às vezes, sentimentos que a energia é tão negativa ao ponto de acabar com o outro, tal como fez conosco. Então, como um mecanismo protector, retemos-nos à sombra do silêncio. Isto não é falta de amor ou de confiança. O injusto é não ser claro, ou seja, não dizer que não quer compartilhar. Repare que uma coisa é dizer: “não se passa nada” (o que é uma mentira), outra coisa é dizer: “não quero compartilhar”.
Portanto, é necessário saber que para apoiarmos-nos uns aos outros não precisamos saber tudo que aflige uma pessoa se naquele instante ela não quiser contar. Isto é um acto de respeito e amor ao próximo.

By José Paiva, in (Como Os Antigos Pensavam).

02
"O que se faz num dia é semente de felicidade ou infelicidade para o dia seguinte." – Anônimo

Aqui temos uma das frases tão óbvia, porém tão ignorada que nem o aviso “fumar mata”. Bem, sabe-se claramente que somos frutos do que comemos, bebemos, ouvimos, vemos ou fizemos, no entanto, há uma mania enorme que faz o único ser racional pensar que pode semear uma coisa, todavia colher outra. É incrivelmente admirável a inclinação humana de querer ser ou ter uma dada coisa, mas ao mesmo tempo não lutar para consegui-la. Ninguém se torna fitness (sarado) se não sacrificar horas de treinos num ginásio. É necessário pensar e agir da mesma forma. Não se pode ser bom numa coisa quando não se deposita energia (pensamento) e força (prática) suficiente para consegui-la. Todo mundo que conseguiu uma vaga de emprego, faculdade ou seja lá qual for, (desde que tenha sido de forma justa ) sabe muito bem que é necessário muito sacrifício pessoal. Muita abnegação. Muita dedicação e disciplina. Por isso, não vale reclamar das coisas, dos insucessos, enquanto não dobrarmos forças para conseguir. Isto aplica-se em qualquer área da vida (relacionamentos conjugais, estudos…).
Portanto, admite-se que existem outros factores que influenciam para o insucesso, no entanto, não fazer nada por medo deles é o pior que deles.
By José Paiva, in (Como Os Antigos Pensavam).

“Procuro alguém SEM defeitos para namorar ou fazer amizade”.

É tão comum ouvir essa frase, mas a pergunta é: existem pessoas sem defeitos? Existem pessoas que não cometem erros?
Bem, disse um autor anônimo: “veja as qualidades e elogie; os defeitos logo desaparecerão."
Daí surgem outras tantas perguntas como: de que forma desaparecerão?
Obviamente, não existem pessoas perfeitas, FELIZMENTE, então ficar aguardando por alguém sem defeitos só prova o quão defeituoso somos. Precisamos lembrar, continuamente, que todos nós somos seres “enfermos”. Carregamos mágoas (decepções e inseguranças). Já fomos traídos ou já traímos. Já vencemos ou perdemos. Não importa o tamanho do nosso defeito, nem que for do tamanho de um pelo, ainda assim é um defeito que pode magoar alguém. Logo, para ter relacionamento interpessoais duradouros é necessário que os dois assumem, antes de tudo que são “enfermos”. Que falham. Que caem como todo ser. Que têm dias sombrios e memórias devastadoras, pois quando se assume o erro de forma recíproca, cria-se uma compaixão mútua e aumenta a possibilidade de aceitação… Mas, só assumir os erros não basta, é preciso que ambos estejam dispostos a melhorarem. Ademais, é imprescindível que não mantenham o foco nos seus defeitos, mas que elogiem as qualidades, por mais pequenas que pareçam. É necessário fazer entender que o/a outro/a não é inútil. Quando dizemos coisas como: “você tem muita empatia”, ainda que seja mínima ou essa pessoa não tenha, esse elogio servirá como uma SEMENTE para estimular aquela pessoa a ter empatia porque tenderá a provar que tem a si mesma e ao mundo.
Portanto, quando alguém: “procuro alguém sem defeitos”, essa pessoa está querendo dizer exatamente isto: alguém que assume que tem defeitos, que por amor e compaixão aceita os dos outros e que esteja disposto a melhorar.
By José Paiva

Por que desistimos tão facilmente das promessas das quadras festivais?!

Bem, em geral, os humanos tendem a fazer inúmeras promessas à si mesmo, no final e/ou no início de um novo ano. Acto bom é digno de realce. Incrivelmente, a maioria dos que o fazem, não cumprem nem a metade da metade (25%) das promessas feitas. Analisando esta situação, percebi que se deve maioritariamente ao êxtase do momento, ou seja, à excitação do instante, baseado em sentimentos de decepção pelos insucessos do ano que está terminando ou pelo sucesso (depende de cada caso). Ademais, tomar decisões sérias como esta – como viver neste novo ano –, é necessário que a mesma seja ACTIVA, não apenas PASSIVA. Deixa-me explicá-lo/a, decisões activas são as que requerem gastos de energias (toda introspecção necessária e escrita). Você precisa segurar numa caneta e num papel e escrever: neste ano eu farei isto e aquilo; e deixarei de fazer tal e tal. Pegue o papel e cole no seu travesseiro, na sua porta (ou num local onde possas ver todos os dias. Ou ainda como a imagem de bloqueio seu celular). Quando fizemos isto, reduzimos consideravelmente a possibilidade de perdermos o foco porque sempre que desbloquearmos o celular ou entrarmos no quarto, a gente verá o lembrete da promessa que fez.
Por isso que não vale a pena tomar decisões passivas (sem introspecção séria e apenas de forma oral) quando o assunto for de sútil importância porque não passará de um simples álibis pelos insucessos do ano transato.
By José Paiva

“Vou viver para mim mesmo/a”.
Mas… Como é viver para si mesmo?!
Bem, frase como essa, em geral surge por causa de decepções ou frustrações que se obteve numa determinada relação interpessoal (namoro ou amizade). Como já disse num outro texto desta categoria, “seres humanos são seres sociais”. Estamos programados a nível biológico a vivermos uns para os outros. É errado a ideia de que um acto negativo feito por alguém caracteriza todo mundo ou um gênero todo. Viver para si mesmo é simplesmente impossível. É difícil aceitar, mas é a verdade. Estudamos e trabalhamos não somente para nós mesmos, mas para outros também (filhos, pais, irmãos, por exemplo). Inclusive para os desconhecidos. Talvez a frase correta seria “viverei sem manter tal tipo de relação interpessoal”, aí sim estaríamos a ser justos, mas afirmar que “viverei para mim mesmo” é o ápice da falsidade e incoerência.
By José Paiva

. 01
"Só seremos universais se conhecermos e amarmos nossa aldeia." – Liev Tolstói

Este pensamento leva-me a pensar na frase de Stephen R. Covey, presente no seu livro “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, que diz “se quisermos mudar o mundo, devemos começar arrumando a nossa própria cama”.
Bem, é comum e ofegante a mania de pessoas que fazem de tudo para repreender ou mudar o mundo, quando na verdade elas nem sequer mudam a si mesmas. Parece que quando se fala em “mudar o mundo”, pensa-se num outro “planeta” longe da Terra, quando, na verdade, mudar o mundo significa mudar a nós mesmos de tal forma que possamos influenciar positivamente os outros. Muitas vezes, são as nossas atitudes ou comportamentos que estão estragando o mundo. Por ex.: um pedido de perdão não feito; uma mão não oferecida à quem precisava; um lixo jogando no chão; uma esmola não dada e outros. No fundo, o mundo é que precisa ser salvo de nós, por isso, o escritor russo Tolstói não errou em dizer que, parafraseando, “se não aceitarmos e não conhecermos os nossos detalhes mais ínfimos, tenderemos a pensar que o problema vem sempre de fora ou, ainda, “tudo começa de pequenos hábitos e de pequenas atitudes”. Portanto, sejamos “aldeias”, só assim seremos universais.

(Como Os Antigos Pensavam).
By José Paiva