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De acordo com a mesma fonte, o Ministério do Interior daquele pais classificou a tragédia por "negligência grave" e à falta de medidas de segurança, pelo facto do salão de festas ter albergando cerca de 900 pessoas quando foi projecto para albergar apenas 400, bem como o uso de materiais de decoração explosiva como é o caso de fogos de artifícios. Os resultados da investigação, anunciados em entrevista coletiva no domingo pelo ministro do Interior, Abdul Amir al-Shammari, concluiem que "o incêndio foi acidental e não intencional e ocorreu devido a negligência grave”, e que "o uso de decoração inflamável ajudou o fogo a se espalhar rapidamente e transformou o salão em uma bola de fogo”. O incêndio prendeu pessoas dentro do salão do casamento e as equipes de resgate tiveram dificuldade para alcançá-las porque as portas de saída eram poucas e pequenas, disse Shammari. O ministro do Interior estimou o número de mortos em 107 e disse que o painel de investigação propôs que o governo fornecesse apoio financeiro às famílias dos mortos e feridos, e prometeu responsabilizar os responsáveis após visitar as vitimas nas unidades hospitalares iraquianas.

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