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26/04/2024

“NÃO TENHO DÚVIDA QUE EXISTE
ESPAÇO PARA UMA TERCEIRA VIA”

Carlos Pacatolo acaba de publicar em livro a sua tese de doutoramento sobre a perda dendomínio do MPLA em Angola, país onde há uma juventude descontente propícia a ser atraída por líderes populistas.

António Rodrigues e Rui Gaudêncio/Público

O MPLA domina os destinos de Angola desde a sua independência. Primeiro como partido único, depois como vencedor de todas as eleições desde a implementação do sistema multipartidário no país. Essa predominância tem vindo gradualmente a diminuir, a ponto de, defende Carlos Pacatolo na sua tese de doutoramento na Universidade Católica Portuguesa, se tornar um fenómeno particular na África Austral: analisando os resultados eleitorais, a curva é sempre descendente. Daí o nome da tese e do livro, agora lançado pela editora da referida universidade, UCP Editora, O Domínio Decrescente do MPLA no Sistema Partidário em Angola (2008-2022).
“A tese o que faz é olhar para os resultados eleitorais que têm uma tendência decrescente e tentar explicar quais são as causas desse domínio decrescente. E usando os dados do Afrobarómetro, tendo como próxima a intenção de voto dos eleitores, com os dados de
2019 a 2022, eu tento compreender os vários factores associados a esse declínio”, explica Pacatolo, presidente e professor auxiliar do Instituto Superior Politécnico Jean Piaget de Benguela, investigador principal do Afrobarómetro em Angola desde 2019.
Como escreve Manuel Braga da Cruz no prefácio, esta tese, aprovada summa cm laude em Setembro, “é uma investigação rigorosa e objectiva” que nos ajuda “a compreender a mudança que, lentamente, se está a operar em Angola”, com a acentuada perda da influência do MPLA e que poderá levar a uma derrota do partido nas eleições.
A literatura sobre o assunto diz-nos que um partido dominante é aquele que ganha quatro eleições consecutivas, requisito que o MPLA cumpre e supera em Angola. O que faz Carlos Pacatolo é debruçar-se sobre os resultados oficiais das eleições, juntar-lhe a sua experiência, com David Boio, na recolha dos dados para o Afrobarómetro desde 2019, e perceber as razões por trás das vitórias cada vez menos expressivas do partido no
poder. Isto é, por que razão o MPLA vai perdendo apoiantes a cada vitória. Ou, como explica o investigador, por que razão o domínio “tem essa tendência decrescente e se esse decréscimo é só uma fase ou levará a um desfecho que, eventualmente, poderá
coincidir com a derrota do partido que tem governado Angola”.
E levará?

“Nós não estamos a falar de um regime democrático, estamos a falar de um regime autoritário e, nos regimes autoritários, os partidos que governam durante muito tempo têm a vantagem decorrente do próprio exercício da governação: têm o controlo quase total dos recursos do país, têm o controlo dos meios e das instituições e usam estes recursos e estas instituições para desequilibrar a competição eleitoral. A competição é
livre, mas manifestamente injusta.
O governo tem de ter o controlo desses recursos, não só para desequilibrar a arena da competição a seu favor, como também para cooptar pessoas dentro dos partidos da oposição, da sociedade civil e todos aqueles que têm uma leitura crítica do exercício da
governação.
Além disso, o nosso autoritarismo é caracterizado por ser um autoritarismo clientelar e, nesse sentido, as redes clientelares funcionam também como elos de coordenação que diminuem, na prática, o custo de mobilização de pessoas nos períodos eleitorais. Por exemplo, nos meios rurais, as autoridades tradicionais ou algumas autoridades religiosas podem ser cooptadas e servir de elo de contacto entre o partido e a massa votante.
Portanto, além da vantagem que decorre do exercício do poder autoritário clientelar, o domínio também é consequência da forte capacidade de mobilização que o partido no poder tem. Vai fazer 50 anos no próximo ano e está fortemente enraizado no dia-a-dia das pessoas, logo tem uma vantagem grande na altura de mobilizar para o voto”.

De que instituições estamos a falar?

“O controlo dos meios de comunicação público, por exemplo. Os únicos meios que atingem o país todo são os públicos, a Televisão Pública de Angola (TPA) e a Rádio
Nacional de Angola (RNA). Por essa via, a mensagem do partido que governa chega mais rápido. Outra instituição relevante é a Comissão Nacional Eleitoral (CNE). O modelo de composição é um modelo partidário que segue os resultados das eleições. Portanto, se o partido até 2017 ganhou com maioria qualif**ada, signif**a que o partido tem a maioria qualif**ada dos 17 membros. E como o processo de tomada de decisão é por maioria, tudo o que são reclamações, tudo o que são contestações dos partidos na oposição dificilmente tem acolhimento.
Adicionalmente, temos a questão do Tribunal Constitucional. Se, de acordo com a Constituição, dos 11 juízes, o Presidente da República nomeia quatro, a Assembleia Nacional nomeia quatro, o Conselho Superior da Magistratura indica dois e apenas um é por concurso, estamos a dizer que o Presidente indica quatro, o partido presidido pelo Presidente, dos quatro da Assembleia Nacional, indica três. Já são sete. Se o Conselho
Superior da Magistratura indica dois e nós sabemos que é o Presidente da República quem nomeia o presidente do Tribunal Supremo, que, por sua vez, preside ao Conselho Superior da Magistratura, há grande probabilidade de estes dois pertencerem à mesma cor partidária.
No final, dos 11 juízes-conselheiros do Tribunal Constitucional, que funciona como Tribunal Eleitoral, e valida os resultados, dirimindo as questões que forem surgindo ao longo do processo, existe um potencial elevado de dez serem da mesma cor partidária do
presidente do partido que governa o país. Então, há um potencial elevado de as decisões do Tribunal Constitucional e da Comissão Nacional Eleitoral favorecerem o partido que governa durante muito tempo.
O alinhamento institucional e o controlo dos recursos têm um peso grande no resultado das eleições. Kenneth Green, em quem me apoio muito, diz que essa situação configura uma vitória antes mesmo do dia de votação”.

Tendo isso em atenção ter como base para uma tese de doutoramento os resultados oficiais das eleições em Angola, que podem ser muito questionáveis, implicam…

“São os resultados oficiais, mesmo que sejam questionáveis. Sobretudo os de 2022, em que a missão de observação da SADC [Comunidade de Desenvolvimento da África Austral] não emitiu um comunicado a declarar as eleições angolanas livres e justas. Tal como a missão da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]. É a primeira vez na história das eleições de Angola que essas duas instituições não declaram as eleições angolanas livres e justas. Ainda assim, a tese apoia-se nesses resultados oficiais, que são os únicos que existem”.

Considerando toda essa vantagem, como é possível que o MPLA esteja a ganhar perdendo?

“Eu olho para os resultados da África do Sul, da Namíbia, de Moçambique, da Tanzânia e do Botswana no mesmo período e a tendência é de sobe e desce, as eleições angolanas são as únicas em que os resultados do partido governante só descem. E aquilo que a tese nos mostra é que há aqui a emergência de um eleitorado jovem, sobretudo um eleitorado que nasceu a partir de 1987, cuja cultura política mais consciente é feita num período de paz e que adere menos às narrativas da gesta heróica do partido governante.
É uma situação de jovens maioritariamente residentes num espaço urbano ou periurbano, tendencialmente mais instruídos do que os seus pais que, por isso, votam mais por factores de curto prazo. São mais conscientes, mais críticos, mais exigentes, querem mais coisas associadas à democracia, buscam valores e querem viver mais livres; ao mesmo tempo, são os mais desempregados. Desemprego, instrução, mais consciência
crítica resultam em, tendencialmente, menos propensão para votar no partido governante.
Também são os que têm menos propensão para declarar a sua intenção de voto numa sondagem. Então, não sabemos bem para que lado tendem e o peso deles é tão grande que cria dificuldades para prever com clareza quem vai ganhar a eleição, porque, se
decidem votar, desequilibram facilmente a balança.
O desafio que f**a, e é por aí que a tese encaminha as próximas investigações, é tentar perceber se o que está a acontecer em Angola é só uma mudança demográf**a, ou se estamos num processo de mudança geracional”.

Qual é a diferença entre mudança geracional e a mudança demográf**a?

“A mudança demográf**a é só o ciclo de vida normal, as pessoas vão mudando de idade, e à medida que mudam de idade vão exigindo outras coisas, vão tendo outras perspectivas. A mudança geracional tem que ver com os marcos históricos que afectam uma geração. Por exemplo, se olharmos para Portugal, temos a geração de antes do 25 de Abril e a geração do 25 de Abril; temos a geração de antes e depois da adesão à União
Europeia; e temos a geração do desemprego, digamos assim, em que os jovens que se formam a única certeza que têm é que depois da formação vão continuar desempregados”.

O desafio está em conseguir captar o voto desses potenciais abstencionistas, não?

“Esse é o desafio das oposições, conseguir mobilizar essa juventude. Se conseguirem essa façanha, há aqui um potencial elevado de já nas próximas eleições haver mudança”.

Aquilo que aconteceu em Luanda nas últimas eleições é um sinal disso?

“Sim. Em 2022, as três províncias onde o MPLA perdeu são as províncias onde temos mais população no espaço urbano. Luanda concentra 98 % da população no espaço urbano. Depois de Luanda, é Cabinda, com 88% da população no espaço urbano, a seguir é o Zaire e depois a Lunda Sul. Quando olhamos para o resultado eleitoral e comparamos isso com a regressão estatística dos dados do inquérito, vemos que concentração da população no espaço urbano, juventude, mais escolarização é menos favorável à tendência de voto no partido do poder.
Parece que há aqui uma espécie de afastamento do eleitorado mais urbano e periurbano do MPLA comparativamente às oposições. E o inverso também acontece. A província mais rural de Angola é o Cunene, com cerca de 87% da população no espaço rural, depois é a Huíla, com cerca de 84%. Desde 1992 que os cinco deputados eleitos no Cunene são do MPLA, é a única que mantém esse recorde histórico. As outras províncias
que também davam essas vitórias avassaladoras de cinco mandatos ao MPLA, em 2022 cederam. No caso de Malanje, a UNITA foi buscar dois; na Huíla, a UNITA foi buscar um; no Kwanza Sul, também”.

O MPLA apercebe-se disso?

“Os sinais da governação não nos parecem ser consequência do resultado das eleições de 2022. Quem se habituou a ganhar com a maioria qualif**ada e chega às eleições de 2022 tem maioria absoluta, muito sofrível – perde a capital e perde Cabinda e o Zaire, duas províncias de onde sai a riqueza do país, que é o petróleo –, devia perceber o sinal de alerta à governação para mudar um bocadinho o estilo seguido nos últimos quase 50 anos. Mas não nos parece que o resultado eleitoral tenha permitido uma leitura consequente para corrigir aquilo que levou a esse resultado sofrido”.

Chegou a haver um sinal de abertura depois de 2017, com a mudança de José Eduardo dos Santos para João Lourenço, mas isso desapareceu. Nas eleições de 2022 já era uma candidatura que se fechava sobre si própria.

“O Presidente João Lourenço começou o seu primeiro mandato com uma abertura nunca antes vista, que galvanizou o país e deixou as oposições sem agenda. Mas, a partir de 2019, começou o retrocesso. Não sei se a abertura foi só um cálculo meramente eleitoralista ou se precisou de regressar ao partido, porque necessitava do partido para concorrer à reeleição. Esta é uma leitura possível, porque a abertura implicaria um preço muito alto a pagar nas eleições de 2022. Só que esse recuo deu à sociedade e ao país um fechamento, em algumas situações, pior do que aquele que tínhamos com José Eduardo dos Santos.
No início deste segundo e último mandato, esperava-se que voltasse àquele ímpeto do arranque do seu primeiro mandato, até porque é o segundo mandato e constitucionalmente não tem um terceiro, logo tem muito pouco a perder. Se aquela abertura que fez galvanizou o país, mobilizou o país e o país começou a acreditar no futuro, numa vida diferente, esperávamos que agora retomasse o caminho. Mas não há sinais de voltarmos a ter aquele Presidente de 2017, 2018, 2019”.
O resultado da UNITA-Frente Patriótica em Luanda é sinal de que a oposição está a conseguir captar esse voto jovem que estaria a ir para a abstenção?
“Conseguiu captar o descontentamento, apesar de não o ter captado na totalidade. Luanda é a província do país que concentra mais de 50% dos investimentos públicos, das políticas públicas, mas é também lá que há mais problemas, o desemprego é mais gritante, a precariedade social é maior. Vemos os comícios que os secretários provinciais da UNITA fazem em Luanda e a quantidade de gente que arrastam – aquilo é completamente assustador. E não é um arrastão obrigatório, como se costuma dizer, as pessoas aderem voluntariamente. Parece que as pessoas estão ávidas de alguma mensagem de esperança, estão ávidas de alguma coisa diferente”.
Enquanto nos outros países da África Austral os partidos do poder têm altos e baixos, em Angola os resultados do MPLA são sempre piores a cada eleição.

Quer isso dizer que o MPLA está condenado a perder as próximas eleições ou f**ar muito
próximo de as perder?

“Já esteve próximo de as perder em 2022. Depende de a oposição conseguir mobilizar o descontentamento da juventude, para converter esse descontentamento em participação política convencional, porque essa juventude está mais predisposta à participação política não convencional – há manifestações, protestos, mas de votar não querem saber, por não acreditarem nas instituições ou por não acreditarem que daí resulte alguma
mudança”.

Por não acreditarem no próprio sufrágio.

“Exactamente. Quando medimos o nível de confiança nos nossos inquéritos, vemos que a Comissão Nacional Eleitoral é das instituições em que os angolanos menos confiam. Só cerca de 12% a 15% confiam nela. Angola figura no top 5 dos países africanos em que os
cidadãos menos confiam nas instituições, sobretudo na comissão que dirige o processo eleitoral. A oposição ainda não é suficientemente credível entre esses descontentes para que a olhem como alternativa. Porque quando medimos os índices de confiança no partido no
poder e nos partidos na oposição, o partido no poder sai à frente. Isso é um sinal de que o eleitorado não vê os partidos na oposição ainda como alternativa – o que talvez nos ajude a compreender a elevada taxa de abstenção em 2022, que chegou aos 56%.”
Temos um país com uma população abaixo dos 25 anos muito grande (64,9%), num
país com uma altíssima taxa de desemprego (uma das maiores do mundo), sobretudo entre os mais jovens (de acordo com dados de Março do Afrobarómetro, 67% dizem estar à procura de emprego).

Um país com essa população jovem que não acredita nas instituições democráticas, não acredita no processo eleitoral em que mais de metade descreve as suas condições de vida como más ou muito más
não se arrisca a uma revolução social?

“Espero bem que não. Mas se as oposições não conseguirem mobilizar esse descontentamento para a participação política convencional e levarem as pessoas a votar e eventualmente criar uma mudança, ou se o MPLA não acorda e consegue trazer esse descontentamento para a participação política convencional, de modo a reforçar a sua posição de poder, teremos um terceiro cenário. O afastamento vai agravar-se e, aí sim,
haverá um risco elevado de, aparecendo aqui líderes populistas, instrumentalizarem esse descontentamento. E não temos bem noção das consequências dessa instrumentalização, seja para o nosso processo político, seja para a paz social que precisamos de manter a todo custo”.

Há possibilidade de haver uma cisão dentro do MPLA, como aconteceu na África do Sul com o ANC e os Economic Freedom Fighters?

“É muito pouco provável, não há sinais disso. O que pode ocorrer, tendo em conta o que aconteceu agora no Senegal, é ter um Presidente eleito com menos de 50 anos pela primeira vez, um Presidente que vem das manifestações e que conseguiu capitalizar esse descontentamento para a participação política activa. Nesse sentido, existe em Angola um potencial grande para líderes populistas e carismáticos da sociedade civil registarem um partido e conseguirem mobilizar essa gente para as eleições de 2027. Não tenho dúvida de que existe aqui espaço para a emergência de uma terceira via. Sobretudo, liderada por candidatos jovens”.

09/04/2024

Qual é o teu modo de pensamento?

06/04/2024

Gosto, aprecio, admiro… a obra criativa do meu irmão Meta Copyright Infringement, aka, David Boio, que me concedeu a subida honra de escrever o texto de apresentação do livro… lembrou a nossa infância sofrível e exigente nas periferias dos morros do Lobito e muito mais…

02/04/2024

Só não sei aonde os pobres que têm de dormir fora dos hospitais arranjarão valores para pagar a pensão….

29/03/2024

27/12/2023

Para fechar 2023, serei homenageado em casa, na categoria jovem águia!
Muito obrigado Capinga Soluções e Filhos…
Em casa tem sempre um sabor especial…

Photos from Ovilongwa_Afrobarometro Angola Partner's post 08/11/2023

A derrocada do governo de Antônio Costa

15/09/2023

Minha sempiterna gratidão a todas e todos que vibram comigo pela defesa da tese de doutoramento!
Agradeço a cada mensagem, telefonema, partilha… cada gesto memorável e único que recebi…UBUNTU…SUKU UWA…
Termino como no dia memorável:
AME VO SATCHISIMILĒ,
AKUTI APITILÃ V’ETEKE LY’ETALI,
WEWELEKETE K’OMÃLÃ,
WEWELEKETE K’AKULU,
WEWELEKETE KU ÑGALA YANGUE ETALI!

Photos from Ovilongwa_Afrobarometro Angola Partner's post 31/08/2023

A desgraça do continente

30/08/2023

O ex-presidente do Gabão, Omar Bongo, tinha 70 contas bancárias, 39 apartamentos, 2 Ferraris, 6 carros Mercedes Benz, 3 Porsches e um Bugatti em França.

Governou por 42 anos (de 1967 a 2009).

O seu filho, Ali Bongo, é presidente desde 2009.

Ele acaba de ser derrubado por um golpe de Estado.

O presidente deposto do Gabão, Ali Bongo, certa vez importou neve da Europa para o Palácio Presidencial, para que a sua família pudesse ter um Natal com neve.

33,4% da população do Gabão vive na pobreza, apesar do país ser rico em petróleo e de ter uma população de apenas 2,4 milhões de pessoas.

- O pai de Ali Bongo governou o Gabão durante 42 anos
- O filho substituiu o pai e governa desde 2009
- Mesmo depois desses anos todos de desgovernação, esse sujeito ainda quer mais 5 anos de poder presidencial
- Apesar da sua saúde frágil depois de sofrer em 2018 um ataque vascular cerebral, Ali Bongo insiste em decidir a vida de milhões de pessoas, candidatando a sua própria sucessão, contra a constituição que foi alterada para acomodar o seu desejo insaciável de poder, apesar de saber que não se encontra em boa forma física
- Foi preciso um golpe militar para removê-lo
- África está a levantar-se contra a ditadura;

Togo pode ser o próximo, de filhos de ditadores que herdam o poder através do pai ou através de eleições dominadas pelas instituições tendenciosas criadas durante os governos dos seus pais corruptos e destrutivos!

12/08/2023

CALENDÁRIO E HORÁRIO DO PREPARATÓRIO ISPSN| O curso Preparatório gratuito oferecido pelo ISPSN terá o seu início na Segunda-feira, dia 14 de Agosto. Saiba em que sala estará a preparar-se para ingressar no Ensino Superior.

- Enfermagem e Cardiopneumologia (Local: Anfiteatro 1, das 8 às 9h:50'; das 10 às 12h);

* Disciplinas: Língua Portuguesa, Biologia e Química.

- Contabilidade e Finanças, Economia e GRH (Local: Sala 1, Bloco 4, das 8 às 9h:50'; das 10 às 12h);

* Disciplinas: Língua Portuguesa e Matemática.

- CPRI, Direito, História e Didáctica, Psicologia e Didáctica e Sociologia (Local: Anfiteatro 2, das 8 às 9h:50'; das 10 às 12h).

* Disciplinas: Língua Portuguesa, História Universal e História de Angola.

Aproveite. É a sua chance!

Photos from Ovilongwa_Afrobarometro Angola Partner's post 31/07/2023

Angola ❤️

02/06/2023

Como se diz: O Gueto Venceu…

Os miúdos do Uganda, Guetto Kids, estão na final do maior concurso de talentos no Reino Unido, Britain’s Got Talent 2023.

The Guetto Kids - anteriormente Triplets Guetto Kids - é um grupo de dança fundado em 2014 por Daouda Kavuna constituído por crianças das favelas de Katwe em Kampala, Uganda.

Guetto Kids é Actualmente dos grupos de danças mais populares no continente com 4.000.000 de seguidores no Instagram e 600.000 subscritores no YouTube.

Os miúdos e miúdas do Guetto Kids constituem mais um indicador da riqueza de talentos existentes no continente à semelhança de diversos jovens futebolistas a brilhar nos principais campeonatos do mundo.

20/05/2023

“E O CÉU MUDOU DE COR”, OBRA DE ISRAEL CAMPOS, NO ISPSN

O ISPSN, no contexto do seu Plano de Extensão, acolhe, no dia 23 de Maio, às 14h:30’, no Anfiteatro I do ISPSN, a Cerimónia de Lançamento Oficial, apresentação, venda e sessão de autógrafos da obra “E o Céu Mudou de Cor” de autoria de Israel Campos.

A apresentação da obra será feita pelo Dr. Sousa Jamba, jornalista e académico.

A cerimónia reserva um momento de interacção entre os participantes e o autor.

A obra será comercializada no valor de 5.000 Kzs; e 4.000 Kzs, cada, para quem comprar dois ou mais livros.

Obs.: A comercialização da obra terá início às 11 horas, no espaço adjacente à Biblioteca do ISPSN.

Participe!
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Israel Campos, licenciado em Jornalismo pela City University of London, é actualmente mestrando em Comunicação Estratégica e Liderança, na Universidade Católica Portuguesa. Autor e jornalista, começou a sua carreira como locutor de programas infantis na Rádio Nacional de Angola aos 12 anos de idade. Actualmente é jornalista freelancer para o serviço em português da Voz de América (VOA) e para o serviço mundial da British Broadcasting Corporation (BBC), cobrindo assuntos como política angolana, ambiente e sociedade.

Em 2021, Israel foi considerado como uma das 100 personalidades negras mais influentes da lusofonia (Bantu Men, 2021). Entre as demais premiações que acumula, foi vencedor do prémio “EU GCCA+Youth Awards for the best climate storytelling”, da União Europeia, em 2021, foi nomeado como finalista dos prémios “Free Press Award”, da Free Press Award em 2022, e para os prémios “Amnesty Media Award”, no mesmo ano. Israel acaba de ser homenageado pelo seu contributo jornalístico e juvenil na Gala Afrodescendentes em Zurique, Suíça.

Instituto Superior Politécnico Sol Nascente (A ESCOLA DO HUAMBO - Inovação e Liderança).

AD622: Angolans dissatisfied with government efforts to promote equal rights for women 09/04/2023

Angolanos estão insatisfeitos com a performance do Executivo em relação a promoção de Direitos iguais entre homens e mulheres..

https://www.afrobarometer.org/publication/ad622-angolans-dissatisfied-with-government-efforts-to-promote-equal-rights-for-women/?fbclid=IwAR0DY22ko9nm9rn0qKIG_WmygeG-kZxw1g0zJI-EjDMvzy5uU_ihmU43_-Q&mibextid=ykz3hl

AD622: Angolans dissatisfied with government efforts to promote equal rights for women Like many other African countries, Angola has ratified major international instruments on women’s rights and gender equality and is committed to United Nations Sustainable Development Goal 5,...

09/04/2023

Os Africanos e o acesso os Hospitais Públicos

Segundo os dados do Afrorometer, em média, nos 28 países africanos pesquisados em 2021/2022 (Incluindo Angola) a maioria dos que visitaram hospitais públicos no ano anterior dizem ter encontrado problemas, como:

- longo tempo de espera (79%),

- falta de suprimentos médicos (73%),

- más condições das instalações ( 60%)

- e ausência de pessoal médico (54%)

23/03/2023

TEMOS Phd EM DIREITO PENAL 👌🏽

Mano Benja Satula acaba por Doutorar-se em Direito Penal pela Universidade Católica Portuguesa, com 17 valores.

Photos from Ovilongwa_Afrobarometro Angola Partner's post 07/03/2023

DANDO VOZ AOS ESTUDANTES

O ISPSN, no seu plano de extensão e interação com os estudantes, realizou nesta Terça-feira, 07 de Março, das 10H às 12H, no Jardim adjacente ao Bloco III, à 7ª edição do Pod-falar, o Podcast dos Estudantes do ISPSN, um espaço de debate e cultura; numa modalidade fora do estúdio, subordinada ao tema: A Linguagem e Estilo do Docente na Sala de Aula
No momento cultural contou com à presença dos Poetas Tchimbandi, poeta da brigada jovem de literatura e o poeta Sem Nome

Com a moderação de Celestino Elavoko e Lourenço Yambi

Prelectores:
· Amilton Chipa, Estudante de Cardiopneumologia e membro da
AE-ISPSN

· Welwitchia Kumba, Estudante de Didática de L. Portuguesa no ISPCA

· Rosa Bamanga, Estudante de História e Didática no ISPSN

· Tomás Canjangui, Estudante de História no ISCED-Hbo

Associação de Estudantes do ISPSN -ISPSN

23/12/2022

OS ESCOLHIDOS DA CAMUNDA NEWS

- ANGOLANO COM DESTAQUE INTERNACIONAL

Decerto, quem estiver a ler este post poderá estar questionar: “Mas, quem é este afinal”?

Pois, Baptista Miranda é um rapaz do Lobito que actualmente está a residir no Brasil.

Eis os números do Baptista Miranda:

- 722 Mil Seguidores no YouTube

- 1 Milhão de Seguidores no Instagram

- 1,8 Milhões de Seguidores do TikTok

- 83 mil Seguidores do Facebook

Baptista Miranda iniciou a sua carreira de Youtuber na casa da sua mãe, na zona alto do Lobito. Após atingir um sucesso astronômico no Brasil mudou-se para lá.

Baptista possui publicões com milhares de visualizações e com participação dos maiores YouTubers do Brasil, como é o caso de Filipe Neto (um dos maiores youtubers do Brasil com 44,7 milhões de seguidores no YouTube).

As pessoas atentas ao “mundo de hoje” saberão o signif**ado de possuir 722 Mil Seguidores no YouTube e 1.000.000 no Instagram e 1,8 milhões no TikTok.

02/12/2022

Os ganhos da independência e da paz

26/11/2022

❤️❤️

29/09/2022

RECUPERAÇÃO DE ACTIVOS E «PERDA ALARGADA» DE BENS EM ANGOLA

O ISPSN acolhe nas suas instalações, Sexta-feira, dia 7 de Outubro, às 15 horas, a Sessão de Apresentação e Autógrafos da obra intitulada “RECUPERAÇÃO DE ACTIVOS E «PERDA ALARGADA» DE BENS EM ANGOLA”, de autoria de Hermínio Carlos Silva Rodrigues, que faz uma abordagem analítica sobre A (IN)CONSTITUCIONALIDADE DA LEI N.º 15/18 DE 26/12 E LEGISLAÇÃO CONEXA EM CINCO QUESTÕES FUNDAMENTAIS.

É um importante contributo na análise e estudo de questões estruturantes sobre a Constitucionalidade das Leis em Angola.

Portanto, a comunidade Académica afecta ao Sol Nascente, e não só, está convidada a participar e adquirir a obra.

Instituto Superior Politécnico Sol Nascente (A ESCOLA DO HUAMBO – Inovação e Liderança).

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