Psicóloga Nathalia Moura

E hoje encerramos o clube da escrita terapêutica com muito afeto e gratidão… Nossas trocas foram tão ricas e transformadoras, sempre as levarei no peito. 💚✨

Palestras realizadas na Diretoria de Ensino de Avaré e escola Mariana em Cerqueira César.

Aqui tem sido tão corrido, mas também tão significativo…
É engraçado as voltas que a vida dá.
Tem momentos que a gente tem quase certeza que serão intermináveis, porque enxergar a luz em meio a escuridão ainda é muito difícil.
Mas a vida está em movimento, mesmo parecendo que não…
Tenho aprendido que as coisas que me valem muito, valem além de qualquer preço. A importância está nas miudezas.
E que eu não vou conseguir ver beleza fora se eu primeiro não trabalhar para enxergar dentro. Há tantas borboletas em mim que eu nem conhecia.
Que coragem essa que me faltava para abraçar essas versões de mim… o bom é que pude me ver a tempo!

E por aí, como tem sido seu processo de se (re)conhecer?

Hoje é dia mundial da arte! 🎶🎨🎭

essa que me salvou tantas vezes
e ainda vai me salvar outras mil
que me reinicia
que me reinventa
que me denuncia

o que é
se não
uma pausa
pra absorver
os espantos
que há no existir?

✨

Aproveitando que hoje é quinta pra relembrar essa apresentação de trabalho que fiz em 2018 no meu último ano de faculdade com essa mestre querida .elisa.psineuro ❤️

Clube da escrita terapêutica na 💚

Se eu fosse eu é uma questão engraçada a se pensar, pois claro que eu sou eu, quem mais poderia ser a não ser a mim mesma?

Ou eu sou aquilo que acho que devo ser? Ou melhor ainda, sou o que acho que os outros acham que eu deveria ser? Ou sou coisa nenhuma? Afinal, quem eu sou?

Talvez se eu fosse inteiramente eu, ninguém me reconheceria como tal. É bem provável que eu esqueceria de vestir roupas, pentear os cabelos, lavar o rosto, amarrar os cadarços. Se eu fosse inteiramente eu, não sairia da cama se não fosse pelas razões mais necessárias. Talvez teria bom humor grande parte do tempo e não aceitaria provocações. Não me preocuparia mais com a opinião dos outros, inclusive não teria mais medo, não teria mais vergonha, não sentiria mais culpa. Diria sim quando quisesse dizer sim e diria não quando quisesse dizer não, parece até uma tarefa simples, mas de simples não tem nada.

E o que somos, se não somos nós?

Onde o nosso eu verdadeiro está?

Quando é que ele aparece? Será que é quando fazemos coisas impulsivas, falamos a verdade “sem querer”, quando brincamos? Somos mais nós quando choramos ou quando sorrimos? Quantas defesas criamos para nos escondermos do mundo e de nós mesmos? Quantas barreiras temos que enfrentar até chegar ao nosso mais profundo e nos roubar, nos trazer para fora, nos trazer à vida, nos dar vida?

Quem você seria se você fosse você?

Nós estamos tão acostumados a deixar de sermos nós pra caber que acabamos não sabendo o que seríamos se fossemos. O mundo já criou um roteiro, e realmente talvez seja mais fácil segui-lo do que confrontá-lo.

O que as pessoas seriam se cada uma se preocupasse primeiro em ser para si e depois ser para o outro? E se sendo para si, talvez houvesse compreensão do que é o ser do outro?

Como diria Jung: "Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta." Despertar é uma tarefa complicada, exige muito mais ousadia do que qualquer outra coisa. Despertar talvez signifique ser a única bolacha quebrada do pacote, uma música fora de ritmo, uma coreografia descompassada.

Mas talvez também faça as coisas valerem muito mais a pena.

Por isso, me contento com essa interminável construção de mim.

Como esse pensamento chega até você?

Para mim, a forma como encaramos as nossas dificuldades faz toda a diferença, a vida é essa constância de situações das quais precisamos nos adaptar de novo e de novo.

Duas pessoas podem estar passando pela mesma dificuldade, mas cada uma vai sentir, perceber e agir de uma forma diferente. Podemos acreditar que não há saída, nos desesperar ou podemos olhar outro modo e enxergar que ali existem oportunidades e assim buscar alternativas.

Temos a tendência de fugir da dor, da tristeza, da angústia, porque realmente não são sentimentos agradáveis, mas você parou para pensar o quanto esses sentimentos também podem te ajudar a ter novas perspectivas? O quanto eles podem te ajudar a melhorar e a se fortalecer frente aos problemas?

Além do mais, os nossos incômodos são ótimos indicativos do que precisamos ajustar. Mas para que possamos tirar o melhor deles, precisamos primeiro ouvi-los: De onde vem? Por que isso me incomoda? O que posso fazer com esse incômodo?

O sentido da vida é único pra cada pessoa, muitas vezes quando estamos desconectados de nós mesmos não conseguimos identificar o que faz sentido pra gente, ainda mais quando estamos no modo automático.

Então, faço o convite: Que tal buscar olhar para as coisas de um modo diferente? Pause um pouco, reserve um tempo para absorver aquilo que te afeta, faça coisas que você goste, desfrute dos momentos, os caminhos sempre se abrem...

Tenho lido bastante sobre o amor e gostaria de compartilhar com vocês algumas reflexões através desse post.

As autoras e livros que cito são:

Liana Ferraz - Sede de me beber inteira
Ana Suy - A gente mira no amor e acerta na solidão
Bell Hooks - Tudo sobre o amor

Me conta: Como você enxerga o amor?

Sobre os aprendizados de 2023 e sobre os desejos para 2024 ✨

Algumas reflexões sobre dependência emocional.

Você já se viu nesse contexto?

Com as demandas atuais do mundo da informação e tecnologia, estamos esquecendo de cultivar a nossa sensibilidade.

Demonstrar sentimentos não deve ser entendido como fraqueza, é importante que possamos nos expressar em nossos relacionamentos. Pontuar os nossos incômodos para não adoecer.

Desde que entrei na faculdade de psicologia, ouço a seguinte frase: “Não vou ao psicólogo, porque não sou louco”.

Então resolvi criar esse post para esclarecer essa questão.

Basta você querer lidar melhor com o sofrimento causado pelos problemas diários para procurar ajuda psicológica.

Não deixe o preconceito te impedir de se cuidar.

Psicóloga Nathalia Moura updated their phone number.

Pode ser do seu trabalho, pode ser de algumas pessoas, pode ser de alguns caminhos...

Desistir também pode ser uma decisão madura, se aquilo não está mais fazendo bem pra você. Ou se faz mais mal do que bem. Ou até se você sente que deixou de fazer sentido.

Não sinta vergonha de desistir quando necessário, desistir não é sinônimo de fracasso. Isso significa que você conseguiu identificar que ali não é mais seu lugar. As coisas se transformam o tempo todo e não dá pra ter controle sobre isso.

Encerrar ciclos pode parecer difícil e sempre é, porque precisamos lidar com o luto, antes tínhamos algo, agora não temos mais, o que fazer com a falta? É um processo. É uma readaptação.

Algumas vezes resta um punhado de esperança, talvez você sinta que deva tentar mais um pouco, tudo bem. Mas se no fundo, algo te diz pra ir embora, você vai precisar escolher.

Escolher ficar em um lugar que você não é mais feliz, ou que não te cabe mais, pode te causar culpa e frustração. Até quando você vai vestir aquela roupa apertada, olhar no espelho e não se reconhecer? Até quando você vai abafar a angústia do seu peito pra poder provar algo a alguém que nem mesmo você acredita mais?

O novo dá medo, não dá pra saber o que esperar dele, mas isso também não é incrível? Essa possibilidade de ser tantas coisas, descobrir novos caminhos, novos "eus" aí dentro de você.

Fechar algumas portas, também é escolher abrir outras.

E aí, me conta, você já precisou desistir de algo importante pra você?

teu corpo pode adoecer enquanto te pede socorro!

sabe quando você sente dor de cabeça, toma uma aspirina e logo melhora, mas no dia seguinte a dor vem de novo? Você acha um pouco estranho, toma novamente outro remédio e ignora a coincidência. Só que essa dor volta cada vez com mais frequência e você começa a se incomodar, mas não o suficiente pra questionar o real motivo dela aparecer, muito menos para promover mudanças. Depois aparece uma dor de barriga, uma dor no peito, falta de ar, insônia, mas não dá tempo de olhar pra isso, tem tanta coisa mais importante pra se preocupar... E aí quando você se percebe, foi parar no hospital, agora tem um diagnóstico.
Seu corpo estava tentando se comunicar, mas você conseguiu ouvi-lo? Trabalho, carreira, estudos, boletos, relacionamentos, família... onde está a sua saúde nisso tudo?
Você tem se alimentado bem? Tem descansado? Tirado alguma pausa? Como está seu tempo de qualidade? Tem algum hobbie? Pratica alguma atividade física? Tem estado próximo de pessoas que gosta?
Corpo e mente estão mais conectados do que imaginamos, apesar de diferenciá-los eles funcionam em conjunto. Se um não está bem, tenha certeza que o outro também não estará.

Perceba os sinais que o teu corpo te manda, nada é por acaso.

Teu corpo é tua casa.

Algumas vezes é necessário colocar o pé no freio e entender se essa direção que você está seguindo, realmente faz sentido.

Deixo o convite aqui: bora desacelerar um pouco?

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