Psivanessaavila

Não suporto mais ver mães sendo elogiadas como “guerreira” e “batalhadora”. Fico me perguntando qual é o parâmetro para receber esse título. Cada mãe tem uma realidade diferente.

Um dia eu tive uma paciente, cujo bebê, desde o dia em que nasceu, acordava 15 vezes à noite. Então, depois de 5 meses, completamente adoecida pela absoluta privação de sono, ela contratou uma babá.

A vizinha, pela manhã, viu a babá ir embora e soltou o belo comentário: “Que vida boa hein! Na minha época, mãe verdadeira, acordava e f**ava com os filhos. Essa geração está perdida”.

A minha paciente perguntou em um último esforço para ser educada, quantas vezes os filhos dela acordavam quando eram crianças.

A vizinha prontamente respondeu: “Ah.... no máximo 2 vezes. Na segunda vez eu logo enfiava uma mamadeira e mandava f**ar quieto”.

Exausta, minha paciente completou: “Pois é. Minha filha acorda 15 vezes. Só quando a babá vem eu posso dormir”.

Com o contexto da dificuldade dessa mãe, você acha que ela é guerreira. Sem o contexto, talvez você a julgue folgada por ter uma babá.

Já parou para pensar no quanto você DESCONHECE o contexto de cada mãe? Mães não precisam de julgamentos e nem de títulos de guerreira. Precisam de apoio, que pode vir em formato de ajuda, incentivo ou silêncio.

Quantas vezes você já foi julgada sem conhecerem sua realidade? Me conta a sua história! Todas merecem ser ouvidas!

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Humm... o dia de uma mãe começa exatamente quando? Talvez a música ajude: “Todo dia ela faz tudo sempre igual e sacode às 6 horas da manhã”. Já vamos parar aqui! Para algumas mulheres, ter dormido durante 3 horas seguidas é visto como luxo e motivo de comemoração! Algumas são sortudas e consideradas da espécie alienígena e conseguem dormir, ao menos, umas 5 horas. Já a maior parte das terráqueas terá que sobreviver a poucos cochilos entre ma**das, trocas de fraldas, cólicas, choros... e, no silêncio noturno, o choro do bebê pode dar vazão ao choro da mãe... uma lágrima que diz “não sei mais se eu dou conta” acompanhada de um abraço que diz “preciso tanto de você, meu bebê”.

Finalmente, a noite acaba, o sol nasce e bora viver o dia! Tomar aquele cafezinho que levanta até zumbi! Já no primeiro gole, o choro vem lá do quarto... está na hora do café da manhã do pequeno também. Ele reage a sua presença, com um sorriso, uma troca de olhares que faz você pensar que a noite nem foi tão ruim assim....

Você alimenta o pequeno, resolve dar um banho... pega sabonete, toalha, banheira, separa a roupa, fralda, etc... E lá está você! Secando o seu pequeno pacote de amor e ele faz cocô na toalha... bora voltar para o banho e recomeçar outra vez. O processo foi longo e está na hora de outra ma**da. Finalmente conseguiu fazer ele dormir. Você lembra que tem uma xícara com um café frio em cima da mesa te esperando. Enquanto você pensa se toma banho ou se tenta comer, passa um carro barulhento na rua e o seu bebê acorda assustado! Colo e música para distrair. O estômago dá aquela roncada e você percebe que já é mais de meio dia e você nem tirou o pijama... Finalmente, uma soneca mais prolongada.

Você corre para comer, corre para colocar a roupa para lavar, tenta passar umas roupinhas e f**a alegre quando vê que ainda dá tempo para um banho rápido! Você se renova naquele banho, naquele “planejamento” que, enfim, deu certo. Chorinho ao fundo. Corre para se secar. Você vai até o berço e se depara com o cocô vulcânico que, na sua explosão, foi parar lá na nuca do bebê! Bora separar tudo para outro banho! (O dia é tão longo que vai continuar nos comentários. Vai lá ler! 🫣😂)

Isso foi o que uma paciente minha ouviu no trabalho. Isso a deixou preocupada. A fez pensar se estavam achando que ela estava menos comprometida, se estavam insatisfeitos com o seu trabalho. Mas isso não fazia sentido porque suas entregas estavam ocorrendo dentro do prazo. Inclusive se sentia motivada, como há muito tempo não estava. Mas também percebia que agora precisava provar ainda mais o seu valor.

É verdade que não estava mais disponível para responder e-mails às 20hs, não podia participar de reuniões após às 18hs... seria isso um sinal de menor comprometimento ou era uma empresa que só valorizava os funcionários que não tinham vida pessoal?

E sabe o que é mais estranho? Ninguém fazia o mesmo questionamento para as jovens solteiras que apareciam no escritório completamente mal arrumadas por terem passado a noite na balada...

E por aí? Já ouviu algo parecido após a maternidade?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde de gestantes e mães

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Signif**ado do dicionário: mulher que deu a luz há pouco tempo. Simples e direto.

Aqui está a minha definição, nem tão simples e nem tão direta: mulher que vive o puerpério. Exemplo constante de dualidade.

Na mente de uma puérpera você encontra dúvidas e certezas. Quer um exemplo? Se ela decidiu que é melhor para o bebê f**ar no colo na posição x, não há nada que você diga que irá convencer ela do contrário. Mas, no instante seguinte, lá está ela se enchendo de dúvidas do tipo: será que ele está respirando? Será que ainda está com fome? Será que ele precisa de mais alguma coisa?

A mesma mulher que te disse com toda a firmeza que você precisa lavar as mãos para pegar no bebê, está em dúvida sobre a amamentação “só” porque você perguntou “Nossa! É normal f**ar tanto tempo mamando assim”?

Bora resumir? Puérpera: sinônimo de certeza, dúvida, força, medo, coragem, vulnerabilidade, pressa, sossego, calmaria, preocupação, alegria, tristeza, sorriso, choro, excesso de vozes e de silêncio.

Concorda? Me conta aqui embaixo e bora conversar!

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Eu ainda estava pensando naquela frase “seu bebê já chama a babá de mãe” quando cheguei na minha sala. O estranho é que haviam mudado minhas coisas de lugar. Eu lembro de quando eu ESCOLHI aquele lugar para sentar e, agora, a garota que contrataram para me substituir havia trocado as minhas coisas de lugar.

Começo a pensar se não estou sendo implicante. São só coisas. Mas o simbolismo é muito grande. Minha promoção foi cancelada porque engravidei. Deram o meu “futuro cargo” para ela. Mais jovem, mais competente, mais descansada. Era para eu ter aquele cargo! E além de não ter, ainda virei funcionária dela.

Respiro, tento colocar um sorriso no rosto, tentando não deixar transparecer a minha segunda maior preocupação do dia: “Será que eu ainda tenho um emprego? Será que ainda me querem aqui? Será que ainda me acham competente?”

Eu sou Vanessa Ávila, psicóloga de gestantes e mães, e essa é a segunda parte de uma história de muitas mulheres que quando se tornam mães vivem por aí. Agora me conta: quando você voltou a trabalhar, se sentiu insegura ou preocupada de alguma forma?

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Já pensou em dar esse passo por você? 🌟 Deslize para entender se a terapia é o que você precisa para transformar sua vida.

Se fizer sentido, estou aqui para te ajudar a começar!

💬 Me chama no direct ou clique no link da bio para saber mais.  

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A pergunta veio como uma facada. Bem certeira e afiada. Deu até para f**ar tonta. Uma frase que parecia mais um soco. Em fração de segundos fiquei pensando que se eu tivesse topado com o dedinho do pé na quina da cama teria tido o mesmo efeito.

Eu ainda estava perdida no meio dos meus pensamentos quando escutei alguém dizer: “Cara! Você é completamente sem noção. Isso é impossível de acontecer”.

Será mesmo? Será que é tão impossível assim? Na verdade, ele fez a pergunta que vem me assombrando nos últimos dias. Foi o medo de perder o amor da minha filha que me fez contratar a babá e não deixar ela fazer nada. Lembro que na semana passada ela disse: “Você sabe que eu não estou aqui para bater papo, né? A Bia precisa se acostumar comigo”. Precisa mesmo? Racionalmente eu sabia que sim. Emocionalmente era outra história...

Olá! Eu sou Vanessa Ávila, psicóloga de mães e gestantes e eu quero te conhecer. Como tem sido a fase de retorno ao trabalho por aí? Já voltou? Como foi? Ainda não voltou? Quer voltar a trabalhar? Como você tem se sentido?

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Ouvi isso de uma paciente no nosso último atendimento. Ela estava me contando sobre a aflição atual de não se conhecer mais. Não que ela fosse completamente feliz antes da maternidade. Mas era uma versão que ela CONHECIA. Na versão atual, ela não se reconhece mais. Se sente perdida, incompleta e assustada com o porvir.

Eu também já estive nesse lugar. Lembro que ao olhar para o futuro, eu não conseguia imaginá-lo. Uma tela preta na minha mente.

A TERAPIA me ajudou a me conhecer, reconhecer e me transformar numa nova versão repleta de autoestima, coragem, alegria e uma tela cheia de planos. Hoje eu não sinto saudades da minha versão anterior. Ela foi importante, mas a versão atual é ainda mais signif**ativa.

E você? Ainda sente falta da sua versão anterior? Me conta aqui embaixo. Bora conversar!

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Já pensou algumas dessas frases durante o seu puerpério? Me conta! Como está sendo essa fase por aí?

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Ah! Esse livro! Com certeza vou ler mais uma vez! Sabe aquela leitura que você se identif**a? Por mais de uma vez, eu me peguei dizendo “eu falo exatamente isso para minhas pacientes”. Impressionante a congruência de pensamentos.

Um livro que autoriza mães e pais a ocuparem o lugar de aprendizes! E como a autora diz: enquanto aprendiz, você busca ser melhor, mas sem culpa, sem comparações, sem punições. Você se liberta de verdades que não te servem mais.

Arrasta para ler algumas passagens fantásticas desse livro!

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Você precisa de alguém que seja altamente qualif**ada e que entenda sobre as fases da maternidade. Eu estou disposta a te dar a mão e seguir junta com você.

Se você também está, comente a palavra “JUNTAS” que eu vou te mandar uma mensagem para explicar como funciona o meu trabalho.

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Eu chego de forma sorrateira, inesperada e até mesmo, indesejada. Sinto te informar, mas eu venho com uma grande bagagem. Vou f**ar com você por muitos dias. No mínimo, um ano. Pode ser que eu fique uns dois anos ou mais... vamos ver!

Nos primeiros dias, sempre que eu te abraçar, você irá achar que o sol foi embora. Ficará tudo escuro, frio e chuvoso. De madrugada, você vai se sentir sozinha e quando eu te abraçar para te consolar, você se sentirá culpada.

Pode ser que quando chegar a hora de voltar ao trabalho, você se sinta meio perdida. Sem ter certeza se quer voltar ou não... eu deixo tudo muito confuso.

Mas, será graças a mim, que você conseguirá olhar um pouco mais para você. Sim! Você passará muitos meses respirando em função do seu bebezinho. Sou eu quem irá te lembrar que você existe e que existe vida além da maternidade!

E quando você estiver pronta para se olhar novamente, será culpa minha, a percepção de que você não se conhece mais. Eu vou estar ao seu lado mudando seus valores, opiniões, sentimentos... e até a sua autoestima.

Existe uma forma de me mandar embora. Mas você tem que me prometer que não vai se assustar. Vou falar bem baixinho: terapia. Ah! E eu conheço uma psicóloga fera em me domar: Vanessa Ávila. Vai lá conversar com ela. Será melhor do que f**ar ouvindo as minhas vozes te bagunçando inteira!

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Já nos primeiros dias da chegada dos filhos você começa a experimentar uma chuva de planos frustrados. Começa cedo com aquela xícara de café interrompida pela urgência do choro do recém-nascido. É uma amamentação aqui, uma fralda bombástica ali... se tiver mais de um filho então! Pode esquecer. Parece que passou um furacão!

Os filhos chegam e bagunçam nossas agendas, compromissos, planos e sonhos. Ainda é permitido sonhar. Claro! Mas você é surpreendida pela mudança em seus desejos. Muita coisa deixa de fazer sentido. As vontades mudam... seus pensamentos mudam... sua fala muda. E quem está perto de você começa a estranhar tantas mudanças.

Então, ter filhos é se frustrar percebendo que você precisa se reinventar. A versão antiga funcionava bem com a rotina antiga. Nessa nova fase da sua vida você irá se redescobrir. Você terá que “engatinhar emocionalmente” assim como o seu bebê. E você irá crescer tão linda quanto ele!

Agora me conta: muitos planos frustrados por aí?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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O que mais você procura em uma psicóloga de mães?

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Ser mãe dói! Dói f**ar sem dormir, dói ter medo de errar, dói sentir culpa, dói a incerteza de como agir...

Dói querer um ombro amigo para desabafar e o julgamento encontrar... dói mudar de opinião e abandonar certezas.

Dói decidir amamentar e parar de amamentar. Dói decidir trabalhar e parar de trabalhar. Dói mal ter tempo para chorar. Dói olhar para a própria infância e decidir quebrar padrões, fazer diferente...

Dói passar pelos saltos de desenvolvimento, noites mal dormidas, dentes nascendo, reações de vacinas... dói querer que o tempo passe rápido, dói ver que o tempo passou rápido demais e muitas coisas não voltam mais.

Dói descobrir que para amar o outro em toda sua pureza e plenitude, primeiro é necessário aprender a amar a si mesma!

E por aí? Já aprendeu a se amar?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Eu adoro livros que me fazem pensar, rir e chorar. Com suas crônicas, a autora me fez pensar em mim, nas mães que conheço, nas minhas pacientes.

É uma continuação do livro 60 Dias de Neblina e um afago no coração! Mostra o cotidiano da vida materna. Considera o lado da mãe, do marido, dos filhos! Trata com naturalidade as culpas, as discussões, os desafios no relacionamento (do casal e entre irmãos). Uma bela leitura!

Você já leu?

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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⚠️ Atenção: essa postagem não tem o objetivo de trazer mais culpa para as mães. ⚠️

👉 É comum as mães com depressão pós-parto não buscarem tratamento e isso se cronif**ar em uma depressão por longos anos. É comum essa mulher não buscar tratamento tanto pelo medo do julgamento, quanto “pela falta de tempo”. Ela entende que parar para se cuidar é deixar de cuidar do outro.

👉 Porém, ela nem imagina as consequências da depressão para a criança. Ela imagina que somente ela é quem está sendo prejudicada. Portanto, o objetivo desta postagem é trazer informação de qualidade.

🌟 Por isso, se você está com depressão pare de adiar o seu tratamento. Me chama inbox e vamos começar a terapia. Se você não está com depressão encaminhe esse post. Você pode salvar uma família! 🌟

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

Fonte:
CARIFETE, N. Z. Patologia afectiva pós-parto em mulheres angolanas. Dissertação (Mestrado), Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. 2009.
CARLESO, J. P. P. & SOUZA, A. P. R. Dialogia mãe-filho em contextos de depressão materna: Revisão de literatura. Rev. CEFAC., v. 13, n. 06. 2011.

CARLESSO, J. P. P. Análise da relação entre depressão materna e índices de risco ao desenvolvimento infantil. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Santa Maria - RS. 2011.

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Eu não nasci mãe. Você também não. Então, eu te convido a se abrir a possibilidade do aprendizado. E aprendizado envolve medo, inseguranças, incertezas... envolve admitir que não sabe todas as respostas.

Mas quem disse que só porque você se tornou mãe você adquiriu o superpoder (ou obrigação?) de saber tudo?

Quando você ocupa o lugar de saber, você se torna rígida. Você não acredita em mudanças, em alternativas, em possibilidades diferentes... e quando as coisas saem diferente da forma com você decidiu que deveria acontecer, você se sente culpada. Você tem CERTEZA de que você deixou de fazer algo. O erro se torna motivo de VERGONHA. E a vergonha faz você se esconder e querer controlar tudo ainda mais.

Então, se abra a possibilidade do aprendizado. Cada maternidade é única. Cada filho é único. Você pode ser mãe de 5 e ainda assim aprender coisas diferentes com cada filho!

Maternidade é movimento, aprendizado, flexibilidade, adaptação, transformação! E por isso e mais um monte de outras coisas é difícil ser mãe!

Eu sou psicóloga de gestantes e mães e eu quero estar ao seu lado nessa jornada de aprendizado e transformação. Quer saber sobre como funciona a terapia para mães? Me manda mensagem inbox e vamos destravar essas mudanças.

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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✔️Se você não se sentir transbordando de amor imediatamente após o parto, está tudo bem. O amor é construído e irá crescer aos poucos.

✔️Em algum momento você poderá se perguntar: o que eu fiz da vida? Isso é reflexo da perda da liberdade, da perda do tempo livre e do excesso de sobrecarga e de responsabilidades.

✔️A solidão materna é real. Você se sentirá sozinha em seus pensamentos, preocupações... com frequência poderá se sentir julgada pela forma que escolheu maternar.

✔️Todo mundo descansa em suas profissões. você também deveria descansar ou, no mínimo, ter a opção de não ter que dar conta de tudo.

✔️O puerpério fará com que você se perca de você mesma. Poderá não se reconhecer ou poderá não ver mais sentido em várias coisas que antes eram importantes para você.

✔️Você vai errar e perceberá que a maternidade é um grande aprendizado.

Me conta: qual conselho você ouviu que realmente foi útil para você?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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E por aí? Você tem alguma dúvida sobre terapia?
Me chama inbox e vamos esclarecer tudo!

Ah! E fique por aqui! Depois eu venho contar sobre a Psicologia Perinatal!

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

Nem todas as mulheres escutam essa frase com alívio! Os médicos enchem a boca para dar essa notícia como se você tivesse ganhado na loteria.

Vamos conversar sobre a definição de resguardo: período de 45 dias que compreende a recuperação do corpo após a gestação e parto. Essa definição é tão simples que quase me provoca um riso nervoso. Quem dera se após 45 dias a mulher estivesse recuperada... Na verdade, depois de 45 dias, ela sente que foi atropelada por um caminhão chamado PRIVAÇÃO DE SONO E AMAMENTAÇÃO.

Ok. Finalmente os hormônios saíram de cena, mas ela ainda terá sua mente ocupada por uma série de pensamentos: “Algum dia vou me sentir menos cansada? Será que tomei a decisão certa? Esse cocô tá normal? Meu casamento vai sobreviver a tantas mudanças? Essas cólicas são normais? Será que acordo meu marido de madrugada? Estou tão cansada, mas amanhã ele tem que trabalhar. Será que eu ainda tenho um trabalho? Será que quero ter um trabalho? Que choro é esse? Será que o bebê tá com frio? Quando começa a introdução alimentar? E se eu desse fórmula? Não estou me achando bonita. Tem meses que não vou ao salão. Preciso dar mais atenção ao meu marido... Ainda tem fralda? Estou fazendo um bom trabalho? Devo ligar pra minha mãe? E por aí vai...

Então, queridos obstetras, parem de dar a falsa impressão de que, como o resguardo acabou, a vida irá voltar ao normal. Essa mulher ainda precisa passar por um longo caminho de introspeção, auto-observação e autoconhecimento para sentir que está tudo bem!

Agora, compartilha esse post! Alguma mãe por aí pode estar precisando dessas palavras!

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Foi isso que ouvi de uma paciente. Utilizava da desculpa de ter que f**ar com o filho para se poupar de conversas difíceis, encontros que não queria ter, da dificuldade de falar não. Ao mesmo tempo ela também se sentia melhor, com a sensação de “dever cumprido”, cada vez que abria mão de algo que gostava em nome do bebê. Em contrapartida, sentia uma enorme culpa só de pensar em se priorizar.

O resultado disso? Ela se esvaziou tanto nessa doação incessante que restou apenas uma mulher irritada, triste e ressentida com a própria maternidade.

A parte boa dessa história? Ela não se apavorou e conseguiu vir até mim para procurar ajuda. Trabalhamos o conceito de amor, de mãe e quais eram seus verdadeiros temores. Do que ela tinha medo de enfrentar a ponto de transformar o filho em uma desculpa... em um escudo.

Hoje ela é mais honesta emocionalmente com ela, o que melhorou muito sua comunicação e suas relações.

E por aí? Você tem se escondido atrás da maternidade?

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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Muito se fala sobre rede de apoio e no quanto ela é essencial por uma maternidade mais leve. Isso apesar de ser verdade, acaba se tornando mais um desafio. As famílias atuais são pequenas e todos estão ocupados em seus próprios trabalhos.

Então, não tem jeito. Algumas coisas cabem a você! Você precisa assumir a responsabilidade pelo seu bem-estar e começar a se maternar.

E assumir a responsabilidade pelo seu maternar é tomar conta de você com a mesma dedicação, empenho, disciplina e perseverança que você cuida da sua família, principalmente, dos seus filhos. Você precisa se incluir na lista!

Me conta nos comentários: há quanto tempo você não se materna? Há quanto tempo você está adiando colocar as suas necessidades nas listas semanais da família?

Vanessa Ávila – Psicóloga Perinatal
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Uma palavra tão pequena e cabe tanta coisa nela. Cabem palavras grandes como ambivalência, tristeza, alegria, irritação, calmaria, desapego, saudade, companhia, solidão, serenidade, preocupação, confusão, aconchego, sorrisos e lágrimas. Cabem palavras pequenas também: medo, dor, vazio, paz.

Na palavra “mãe” cabe insônia e privação de sono. Cabe falação e silêncio. Cabe segurar a própria respiração e torcer para que o melhor aconteça. Cabe um suspiro de alívio ao ver que tudo terminou bem.

Cabe chorar de emoção ao ver que seu bebê já não é mais um bebê. Cabe a dor de segurar as lágrimas para acalmar um coraçãozinho despedaçado porque os coleguinhas o rejeitaram. O seu choro pode esperar. O abraço, não.

Cabe revirar os olhos porque a criança fez “uma cena” porque a banana está picada no prato verde e deveria ser no prato lilás. Cabe oferecer o seu olhar mais sincero e gentil quando a criança te conta sobre o dia dela.

Cabe mostrar os dentes como um cão raivoso quando dão algum palpite sem sentido ou quando fazem algo que vai contra os seus valores. É dar um lindo sorriso quando alguém te compreende e valoriza o seu maternar.

É saber se doar sem se perder. É navegar na dualidade. É dar para você mesma todo o amor que você da para sua criança.

Então, mãe é amor. Amor pelo outro e por você.

Agora, compartilhe esse post com outras mães! Elas merecem saber a potência que são!

Vanessa Ávila - Psicóloga Perinatal
Cuidando da saúde mental de gestantes e mães

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