reumanizando
Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de reumanizando, Saúde/Beleza, Avenida Ayrton Senna 500 sala 801, Londrina.
Eu não ia escrever texto de retorno não.
Não ia contar que parecia que embora eu me ache colorida, aquelas cores excessivas do feed pareciam me incomodar.
Era tudo vívido demais.
Não ia contar que dá pra ser uma extrovertida introvertida.
Muito além de risos francos, sou dona de medos, pesares e ansiedades.
Não ia contar que tenho meus altos e baixos. Que essa rede é injusta com quem some. Com quem precisa sumir.
Porque também temos coisas importantes a dizer. Temos nossos tempos.
E é fora desse plano que encontro minha inspiração. É nos meus baixos que eu mais escrevo.
É na insatisfação que me percebo.
É ai que eu cresço.
Se tudo sempre parece bom, brilhante, completo, excessivo, eu temo.
Não há reflexão no que está sempre bom, brilhante, perfeito.
Tem que cair, pra levantar.
Tem que dar um passo atrás, para olhar pra frente.
Há que se conhecer a limitação, para se tratar melhor.
Na minha profissão, cuida-se.
Mas há que se perceber que não damos conta de todos.
E que por vezes, na ânsia de fazê-lo, não damos conta de nós.
Volto em uma nova fase.
Cheia de risos, sim.
Cheia de Maria.
E podemos ter makes sim.
E Stories.
E roupas.
E reumato.
Mas tudo mais brando.
Num fundo de tons mais claros.
Menos contraste.
Mais a suavidade do fim de tarde.
Menos féerico. Ligeiro.
Menos cobranças.
Mais presença.
Afinal, isso aqui é Reumanizar.
É humanizar a especialidade que eu escolhi pra exercer.
Sem desumanizar quem a exerce.
Bom domingo.
P.s.: não estou nem aí que esse espaço não entrega textão. O textão f**a.
PATRONESSE: civil feminina escolhida como figura tutelar, cujo nome mantém viva as tradições ou serve de referência aos demais; .
Professora escolhida, além do paraninfo, para ser homenageada em formatura.
Há 166 semanas, escrevi o texto abaixo:
Perguntem a um professor o que o move. Aquele que você admira, mesmo. Como professor, como ser humano. Se é a sede de saber. A busca pelo novo. Se é seu ego buscando aprovação. Se é o contato com públicos. Pequenos, médios, avassaladores. Se é o encontro com outras gerações. Somos carentes em busca de atenção? Somos espelhos? Busca de identif**ação? Dignos de tal admiração? Eu não sei. Mas sei de uma coisa. A cada nova turma, aprendo mais. Aprendo mais sobre mim. Sobre eles. Aprendo sobre o que sei. Sobre o que não sei. Aprendo Medicina. Eles, alguma gramática. Aprendo coragem. Determinação. Vejo lá da frente, olheiras. Expressões. De aprovação. De reprovação. Vejo amigos. Inimigos. Amores. Vejo olheiras. Olhos que se fecham. Olhos que se abrem. Mentes que se abrem.
Talvez seja esse nosso frisson. Talvez seja essa nossa responsabilidade. Ser mais. Pra tentar ensinar mais.
Mais Medicina.
Mais amor.
Mais tolerância.
Mais transparência.
Mais vulnerabilidade.
Mais cuidado.
Mais calma.
Mais paciência.
E de quebra, quem sabe dar mais umas dicas de livros e filmes?
À T9, que em muitos momentos desse semestre me fez acreditar que talvez um dia eu me aproxime da professora que um dia eu quis ser. Meu muito obrigada.
À T9, alguns anos depois, emocionada pela honra de ser lembrada por vocês dessa forma. Como protetora, como madrinha, como referência de vocês.
É também por vocês, meus alunos, que luto a cada dia por uma Medicina melhor.
A linha que nos separa do paciente é tênue.
A diferença entre nós?
Invisível.
A responsabilidade?
Imensa.
O amor?
Imensurável.
Tratem-se bem. Tratem bem seus pacientes. Tratem bem a Medicina.
Muito, muito, muito obrigada. ❤️
No último dia das mães, estava eu aqui, presa nesse mesmo aeroporto, tentando voltar pra casa.
Hoje, dia dos pais, acho que chego para o almoço.
Mais uma viagem, mais um congresso.
Que consigo estar porque tenho uma rede de apoio, mas principalmente porque a Maria tem um paizão.
Quando nos conhecemos, jamais imaginaria que estaríamos onde estamos hoje, .sella. Mas estamos.
Estamos juntos pra pagar boletos, tomar vinhos enquanto vemos séries, para irmos pro trabalho meio sonados, rirmos juntos, viajarmos, amarmos um ao outro. Mas estamos juntos também pra exercermos nosso papel mais importante.
Criarmos nossa filha.
Para uma filha, precisamos de uma mãe. E embora alguns rapazes por aí não lembrem disso, precisamos de um pai. (Tiremos da mesa questões biológico-científ**as, e fiquemos com as poético-ideológicas, tá?!)
E que sorte a nossa que esse pai é você.
A cada dia tentando ser melhor. Consertar. Cicatrizar. Construir.
A sua dedicação à Maria e ao melhor da sua paternidade me encantam. Enchem meu coração de orgulho. São causa da minha grande admiração.
Parabéns, meu bem, por ser o pai que você é. Por escrever uma nova história todinha sua na vida da sua filha. Por construir lembranças valiosas, por proteger sua filha, por defendê-la. Por ser um pai de verdade, em todos os aspectos. Por prover amor, afeto, exemplo. Por ser o príncipe, o caçador, o guerreiro, o amor da sua filha.
Feliz dia dos Pais.
Para você e tantos que merecem esse título.
Já que a chave é o equilíbrio: amanhã a gente estuda, então hoje a gente bate perna e dá muita risada com essas companhias maravilhosas e .jamille.reumatologia .
PANLAR 2022🦩 🦩
Por vezes me pego pensando como seria se eu tivesse um filho. Até certo ponto seria como com minha filha.
Os mesmo valores, a mesma liberdade, os mesmo brinquedos até.
Mas em algum momento, do mesmo modo em que a ensino a se defender, quem pode encostar em seu corpinho, quem não, teria que ensinar o mesmo a ele, com um “extra”.
O respeito ao corpo alheio.
"Não, a gente não pega nas meninas sem permissão. Sim, elas são iguais a você em vários aspectos. Biologicamente diferentes sim. Gostos, pode até ser. Mas ninguém, absolutamente ninguém quer ter seu corpo invadido.
Seu espaço tomado. Sua mente, torturada.”
Teria que dizer a ele: “Não ria delas, não deboche de corpos que não te atraem. Pergunte-se porque não te atraem. Mesmo que você nao goste de garotas, não as trate como seres menores. Observe. Silencie quando elas falarem, assim como você se atenta aos seus amigos.
Não endosse comportamentos abusivos. Selecione quem pode ser seu amigo. Não se atenha ao: eu tenho mãe, não sou machista. Não seja. Não silencie. Proteja as mulheres do seu entorno. Não porque elas são frágeis, e você um cavalheiro, mas porque no mundo em que vivemos, há um descompasso. Proteja-se. Proteja-se de normalizar violências. Deboche não é br**cadeira. Amizade não é tortura. Amor não é posse.
Cuidado! A linha entre cuidar e tolher é tênue. A linha entre amar e moldar é fina. A linha entre o elogiar e o assustar pode ser inexistente.
Não desrespeite, não grite, não agrida. Não ache que podem menos, não espere menos. Mas também não espere que cuide de você como um bebê. Sua mãe sou eu.
E quando for um pai, seja. Não para as fotos, para as glórias, para a formatura. Seja o pai do escuro, das noites, do bebê. O pai das doenças, da madrugada, do choro. Chore. Chore se triste, meu bem. Chore se feliz. Participe da vida. Viva!
Seja aquele que faz a diferença. Acorde! Não aceite. Não porque voce tem mãe, não porque voce tem irmãs, não porque você tem amigas. Mas porque você é você. Não porque você ME enxerga nas mulheres que sofrem por aí. Mas porque você SE enxerga nelas. Somos todos carne, ossos, sangue e alma. Sonhos e dores.
Seja homem, meu filho. Para que possamos ser mulheres. Livres.”
Ultimamente ando sumida daqui.
Sumida das redes.
Apareço com umas roupitchas, que engajam.
Maricota, que engaja também.
Ninguém mandou escolher uma especialidade tão nerd e pouco sexy quanto a reumatologia.
Sim, é um amor imenso.
Mas vamos combinar que não é exatamente a coisa mais divertida do mundo falar sobre doenças que ninguém conhece bem.
Sobre prognóstico.
Sobre dor refratária.
Sobre as mazelas que acometem esse país e afetam diretamente nossos pacientes e a qualidade de vida deles.
Não adianta colocar uma foto bem produzida aqui. Comigo olhando pro horizonte, ainda que dentro do meu cérebro esteja um turbilhão de dores, pensamentos, perspectivas, soluções e esperanças.
Algoritmos costumam desanimar. Não os da Reumato, tão bonitinhos, trazendo nos seus quadradinhos, modelos científicos de condutas razoáveis.
Digo os algoritmos daqui.
Enquanto por um lado acho que estamos mais seletivos sim, no que consumimos, por outro lado, já sabemos bem o que eleva a “entrega”. Polêmica, noticias sensacionalistas, dancinhas, corpinhos sarados, dietas mágicas, panaceias, promessas de performance e tudo aquilo que nos faz correr léguas do que é científico, do que eu considero uma boa prática médica.
Sim, esse é um insta “profissional”. E também é um insta pessoal. Também é um lugar onde estão pacientes e potenciais pacientes. Também é um lugar de amigos. Novos, antigos. Virtuais se tornando reais. Também é um lugar para falar do que eu gosto. E do que eu não gosto. De reumatologia. De refletir.
É uma mistura de tambéns. De apesares. De associações. Um lugar de estar, um lugar de sair. Um lugar de aparecer. Um lugar de sumir.
E como é difícil não se cobrar pra aparecer. Para estar sem estar. Para conectar e desconectar. Para não f**ar me justif**ando a cada vez que não posso ou não quero estar aqui.
Mas se não fosse assim, eu não seria quem eu sou.
E se eu não fosse, você estaria aqui?
Nesses tempos “sumidinha” aproveitei para colocar muitas coisas em dia, inclusive minhas amadas séries.
E resolvi, pra esse dia dos Namorados, compartilhar com vocês dicas várias. Tem pra todos os gostos, prometo. Simbora? 1- Outer Range: uma série que mistura ficção científ**a e cowboys do meio-oeste americano. Estranho? Bastante! Mas a atuação de Josh Brolin amarra tudo. Primeiro capítulo meio chato, mas depois f**a melhor.
2- Obi-wan Kenobi: não adianta, Ewan McGregor pode se vestir de havaiano e dançar que eu vou amar do mesmo jeito, então imagine em um dos meus papéis favoritos. Em mais um spin-off de StarWars, Ben Kenobi ganha a importância devida na série nova da Disney, e a princesinha Leia Organa rouba a cena, prestem atenção.
3- Bridgerton: para quem ainda não viu, a segunda temporada samba na cara da primeira, e as trocas de olhares entre Anthony e Kate fazem esquentar qualquer inverno gelado.😂
4- This Is Us: não tem como a série mais brilhante dos últimos anos em falar de amor e relacionamentos estar fora dessa lista, né?! Se você ainda não viu, pega a caixa de lenços e dá uma chance.
5- As 7 Vidas de Léa: série rápida e curtinha, charmosa como toda série francesa e foge demais do habitual na maneira de contar a história e falar de amores. Dica da que amei e assino embaixo.
6- O poder e a lei: nome cafona? Temos! Mas temos também uma baita série viciante do gênio do gênero juridico David E Kelley. Para quem gostou de Ally McBeal, Chicago Hope, The Practice e demais, a série é leve na medida, com toques de humor e o direito americano no seu melhor.
7- The Thing About Pam e 8-A Escada: ambos pertencem a um gênero que anda se multiplicando: a série baseada em um crime real.
Na primeira, prepare-se pra odiar profundamente Renée Zellweger e sua atuação como Pam, e na segunda, para não saber se quer esganar ou abraçar o Colin Firth. Ambas atuações ótimas, e acho que serão candidatas aos Emmy ano que vem.
9-Stranger Things: se você não viu ainda, comece! Stranger, na minha modesta opinião, ajudou a alavancar toda a referência dos anos 80, incluindo moda, músicas e muito do que estamos vendo por aí, além de ser….
Fiz o maior esforço, mas não vou chegar a tempo. Não chego pro café, nem pro almoço. Quiçá pro jantar.
E aí, entristeci. Achei que tinha que chegar no dia, na hora, no momento que eu programei. Mas aí me dei conta. Não seria essa uma das principais lições que a maternidade me deu? Que por muitas vezes precisamos aceitar que não temos controle? Não controlamos nossos filhos, quiçá todo o resto.
Não temos controle se eles vão gostar de manga ou banana. Apaixonados por brócolis. Se gostarão de rock, sertanejo, funk, música clássica. Podemos apresentar, dividir, mas não controlar.
Não controlamos gostos, não controlamos como o mundo vai tratá-los, não controlamos o futuro.
Não controlaremos os amores.
As escolhas.
As certezas.
Conseguimos guiar, dar as mãos, mostrar o caminho.
Controle? Não dá.
Me dou conta que talvez essa seja a parte boa.
Maria me mostra que não controlo nem seus cabelos cacheados nas manhãs de loucura.
Que não controlo o que se passa em seu coração de menina.
Não controlo seus apetites e seus amores. E que não controlo, nem por um momento, o tamanho do amor que eu tenho por ela.
Marina me mostra que amor de vó é mãe com mel. Que é leve.
Que é divertido.
Que é paixão adolescente.
Que amor de mãe é isso aí.
É um descontrole.
Um desembaraço.
Um desequilíbrio.
Um eterno deslumbre.
Amo vocês, minhas meninas. Meu passado e meu futuro. Minha mãe e quem me torna mãe.
Meus amores desgovernados. Descontrolados.
Deslumbrantes.
Feliz dia das mães.
Amanhã, direto de Praga, um bate-papo pra lá de especial nessa data que traz tanto signif**ado para nós. Vem com a gente? Eu e a te esperamos às 19:30 no .
Repost #
O dia das Mães está chegando e teremos uma conversa muito importante sobre o tema e queremos vocês na nossa roda.
Como foi sua escolha para a MATERNIDADE? Sabemos que as doenças autoimunes acontecem mais em mulheres e muitas destas mulheres são acompanhadas por médicas que além de profissionais são mães, companheiras, amigas, tias, filhas e se desdobram para jornadas múltiplas.
Nos aproximando do dia das mães vamos conversar no dia 05 de maio às 19:30h com a Reumatologista Ana Luisa Berti do sobre diversos assuntos relacionados a este mundo da Maternidade, profissão, doenças autoimunes, ser mãe e profissional, orientação às pacientes reumáticas.
Vamos conversar? Estamos esperando vocês.
Eu vou f**ar com saudades dela. Muitas.
Aliás, fora de casa há 3 horas, eu já estou. Maricota corre pelos meus pensamentos. Aquece minha alma.
Mas isso não me impede de estar feliz, ansiosa que estava por retomar algo que sempre amei. Viajar pra estudar.
Cada congresso, cada novidade, cada novo país e novo colega que conheci foram e são valiosos pra mim.
São momentos de troca, de aprendizado, de abraços saudosos, de cafés e muita, muita reumatologia da maneira que sonhamos fazer.
Novidades que nem sempre podemos usar no dia seguinte, mas são novos olhares para uma doença conhecida.
Promessas futuras de uma maior qualidade de vida para os nossos pacientes.
Estudos sobre novas dr**as. Momentos de epifania de uma determinada doença. Mais Fisiopatologia, mais imunologia, mais Ciência. Em tempos que a pobrezinha anda mais que desvalorizada, cabe a nós trazê-la de volta pra nós. Pra nossa prática clínica. Pro ensino médico. Para os nossos pacientes.
E não adianta. Adoro congressos presenciais.
Adoro o cheiro de poeira , Gleid e conhecimento dos grandes centros de evento pelo mundo. Adoro ver meus ídolos e ídolas científicos de perto.
Adoro saber mais. Estudar mais. Conhecer mais. E nessa leva, conhecer uma nova cidade. Flanar despreocupada por novos museus. Novas ruas. Comida nova. Gente nova. Reumatologia fresquinha estalando feito o pãozinho das 6 da manhã.
Pensando sempre nos amores que eu deixei.
Mas pensando na profissional que sempre almejei ser.
Praga, aí vou eu!
A gente volta, e volta em grande estilo.
O que será que eu, a e o vamos aprontar?
Estava com saudade de vocês!!!
Mas foi um descanso necessário e recomendo muito!
Olá, Seu Tempo. Como vai você? Passando bem?
Conta pra mim, como pode ser? Que mágica é essa que te faz correr? Que maluquice é essa que me faz sofrer?
Como pode o dia voar, e a madrugada insone se arrastar?
O sol nasce, e se põe. Quem antes chorava, hoje se impõe. F**a em pé, br**ca, faz arte. Que medo é esse que me invade?
Medo de você, amigo, inimigo. Traz conquistas, às vezes, perigo. Faz memórias, despedidas. Faz amor, faz abrigo.
Faz passar o fácil, o difícil.
Faz passar a febre, faz passar a hora.
Passa tudo, sem demora.
Haviam me dito que aproveitasse, mas achei que se pedisse, o Senhor me daria a chance.
Passe sim, velozmente, mas se nos vir, assim juntinhos, disfarçadamente, corte volta da gente.
Passe ali pelo cantinho, deixe passar o ocaso,
se nos vir por acaso, com esse nosso serzinho.
Só mais um pouquinho, só mais um minutinho, esqueça dessa vivente.
Deixa assim, de mansinho, a gente aproveitar o presente...
Escrito pela ocasião do primeiro aniversário do meu Tatuzinho, e lá se vão mais 4 anos de muito amor, muita felicidade e a alegria de ver a nossa pequena crescendo e espalhando alegria nas nossas vidas (e de muito mais gente!). Feliz aniversário, Maricota, minha filha, minha vida, meu amor.
Não tem como traçar pequeninos paralelos quando assistimos filmes completamente diversos, mas tão parecidos em tantos aspectos.
Comecei por Red-Crescer é uma fera, a delícia de novo filme da Pixar. Red conta a história de Meilin e a terrível, fedida, peluda, mas muito, muito fofa transição da infância para a adolescência.
Mei-mei é inteligente, boa aluna, obediente,apaixonada por uma boyband, e uma amiga que nunca pode fazer o que realmente tem vontade e pá! Adolescente! E na forma de um panda vermelho. (e aqui não dá pra “desver” uma metáfora com a primeira menstruação e um período em que os hormônios estão descontrolados feito um animal feroz). Uma animação deliciosa de assistir com a família, mas que toca fundo o coração de muitas garotas muito parecidas com Mei. A dificuldade de se aceitar, a importância das amigas, os conflitos com a mãe. Ah, a mãe de Mei. Durona, agressiva, mandona e cheia de cicatrizes. Atenção aqui.
Corta pra segunda dica. Li sobre Pequena Mamãe no , cujas dicas adoro seguir, e não me decepcionou.
Curtíssimo pra padrões hollywoodianos, o filme francês é enxuto, lindo e certeiro. Pequena Mamãe conta a história de Nelly, uma menininha de 8 anos que acabou de perder sua avó, e ao ir com sua família explorar a casa e os entornos de sua antiga casa, descobre um pouco do passado e encontra a versão de 8 anos de sua própria mãe.
A doçura do olhar ( e o andar de patinho abandonado) da pequena Josèphine Sanz dá uma meiguice absurda pra um filme que seria tristíssimo, mas se torna leve, e ainda assim cheio de reflexões importantes.
Céline Sciamma já tinha me conquistado com o Retrato de uma Jovem em Chamas, com seus poucos personagens, estética simples e pouquíssimas locações. E aí percebemos que bons filmes, aqueles essenciais, são feitos com pessoas. Atuações certeiras, olhares, cortes essenciais; e eu ainda diria pra prestarem muita atenção à cena inicial. Com pouquíssimas palavras, sem dramalhão, a dor da morte da avó de Nelly f**a estampada nos adeuses.
E aí podem me perguntar, o que os dois filmes têm em comum?
Continua nos comentários!! ⬇️⬇️⬇️
Cansada de uma semana corrida, pega vôo, chega, arruma tudo pro dia seguinte, paro pra pensar.
Percebo que na maior parte do tempo, quando vão falar de mães conciliando tarefas, lá vem a tal da ESCOLHA. A maldição da PRIORIDADE. “Fulana escolheu os filhos.” “Sicrana escolheu a profissão.” “Beltrana cuida de si mesma. “Pra outra, prioridade é solidão.”
“Não consegue pois não se esforça o suficiente.” “Porque então tem filhos?” Não é boa mãe.” “Não pode viajar tanto.” “Com quem ela vai f**ar?”
São tantos dizeres, ditames, desnortes.
E dói dizer que dói escolher. Dói e eu nunca sei se fiz a escolha certa. Na hora certa.
Eu escolho, quando exausta do dia, tem histórias, vivências, contares de Maria.
Quando a qualquer sinal de urgência, ela é premente.
Mas escolho também, quando venho, dividida e diletante (ainda que feliz) saber mais daquilo que eu escolhi saber, apesar de grandes olhos cor de avelã me olhando com indignação.
Choro, então, com folhas e cartas de amor, quando ela, sábia além da sua idade, me diz:
“-Você ama eu, mas ama trabalhar, né, mamãe?”
Amo, meu amor, amo muito. E amo ainda mais saber que você agora sabe, que uma mulher pode amar os seus sem medida. E amar também a medida que escolheu pra pautar sua vida, sua profissão, seus rumos.
E eu amo. Sem escolhas. Confiando nos caminhos que vamos percorrer. Pedindo a Deus que me guie. Pedindo a você que se orgulhe. Pedindo a mim que não me culpe.
Ainda tentando achar um modelo melhor para trazer as dicas que já viraram uma parte importante desse insta, então hoje vamos de mistureba. Começamos por filme, passamos por série e terminamos com duas dicas de livros, vem comigo?
Filme ⏭RESPECT trata da vida de Aretha Franklin, a mais maravilhosa diva do Soul. Representada na telona pela maravilhosa Jennifer Hudson (apaixonada por ela desde Dreamgirls, onde (não me matem) ela conseguiu ofuscar a diva Beyoncé), o filme nem passou pelas telonas brasileiras. Fracasso de bilheteria nos EUA, foi direto e reto para a plataforma Amazon Prime. Uma pena. Entendo perfeitamente que Respect simplif**a demais a vida de Re-re, pra mim uma das melhores cantoras de todos os tempos, mas Jennifer carrega o filme nas costas, com seu vozeirão e excelente interpretação. Não é material pra Oscar, mas dá vontade de sair ouvindo todas as grandes canções de Aretha. Relembramos sua importância para os direitos civis negros nos EUA e sua amizade com Martin Luther King. Suas dificuldades. O abuso na infância. A relação conflituosa com o pai (prestar atenção aqui também ao maravilhoso Forest Whittaker – O ultimo Rei da Escócia). Um filme que vale e muito a pipoca.
Série ⏭Nerds que somos, eu o .sella não perdemos uma série da Marvel, e não seria diferente com Cavaleiro da Lua. Um quadrinho bem menos conhecido, mas traz o lindo Oscar Isaac como seu protagonista, um funcionário de museu/mercenário que sofre de um transtorno dissociativo e vira um super-herói múmia. Gostei de Cavaleiro porque traz um pouco de mitologia egípcia por universo Marvel, que vive bebendo na fonte das Mitologias grega, romana e nórdica. Só vimos um capítulo, mas acho que promete. Está no Disney+ .
Livros ⏭Começando por ❤️Uma Noite, Markovitch❤️, dica que peguei do e se provou um livro delícia de ler. Conta a história de Markovitch e Feiberg, jovens que vão à Europa buscar “noivas” judias para um casamento fictício e leva-las para a Palestina. E o que fazer quando Markovitch se nega a dar o divórcio para a linda Bela, querendo conservá-la para si? Num misto de realismo mágico….continua nos comentários!!! ⬇️⬇️⬇️⬇️
Repost de mim mesma de uma época que pensava em sair do atendimento dos convênios. Ontem expliquei rapidamente os motivos nos stories. Aqui, de uma forma um pouco mais poética, mas ainda acho que a reflexão é a mesma.
Está na moda um certo “coaching” financeiro. Gente dizendo onde investir seu dinheiro. O que importa. O que tem que ser prioridade. Diferença entre preço e valor. Tento entender. Quantidade de dinheiro que você paga versus a importância que aquilo tem pra você. Qual o preço da consulta médica? E qual é o valor que você dá pro profissional que te atende? Penso muito nisso desde ontem, depois de um acontecido. Uma coisa que chamamos de “comida de bola”. Um profissional que preza pelo dinheiro não viu um desastre médico acontecendo diante dos seus olhos. Desatenção? Desinteresse? Sei lá. Perdi meu almoço atendendo esse caso. Pedindo encaixes para amigos, exames. Numa tentativa louca de tentar resolver em 2 dias o que aconteceu em 8 meses. Sou melhor médica? Não sei. Mas sei que em 15 minutos não consigo resolver nada. Não consigo saber de nada. Não consigo tratar ninguém. Mas seria o tempo em que eu deveria atender o meu paciente pra tornar minha agenda “rentável”. É o que o convênio me daria. E isso me revoltou. Prezo pelos meus pacientes. Mas venho refletindo muito. E aprendi há algum tempo mais uma lição com Maria.
Comprei esse relicário da foto na Le Lis Blanc há 11 anos atrás. Lembro perfeitamente do preço. 150 reais. Na época, um dinheirão. Mas achei lindo, e prometi que ia colocar fotos de pessoas que eu amasse. Nunca coloquei. Esqueci. A trava quebrou, colei com superbonder, segui. Ontem, ao me ver usando, Maria diz: “- Mamãe, é o colar da Moana. De guardar o coração de Tefiti.” E assim fizemos: atravessamos o nosso mar, com nosso colar, e restauramos o coração de Tefiti. F**amos juntas. Rimos e vivemos nossa pequena aventura doméstica. E o colar de 150 reais, agora não tem mais preço. Ele é feito de amor e memória, e seu valor é inestimável.
E aí, quanto valor tem o amor? Quanto vale a dedicação? Quanto vale o cuidado? Quanto vale o estudo? Quanto vale o seu médico? Vale a reflexão?
Ando num mau-humor do cão. Não sei se pós-covid, se esse ano que já entrou dando lambada e depois do carnaval já descambou num frevo atacado, mas sei que ando em brasa. Semana que vem é o dia internacional da mulher, e nos últimos dias vimos de tudo: psicólogo plagiando colega, e passando pano pra si próprio, deputado fazendo loas a sua própria esperteza de fazer turismo sexual em zona de guerra, coach doida fazendo genes zerarem e fazendo apologia ao corpo perfeito, feminicídio de sempre, apagamentos de sempre. Nada de novo no front? Nada. Mas tenho que trazer a dica do final de semana já de mãozinhas dadas com essa cultura que vivemos. São paralelas, gente. Histórias como essa se repetem porque nos refletem.
Podemos analisar Inventando Anna de duas frentes:
A primeira, olhando pra sociedade, pasmos pela maneira como a esperta (e sociopata) Anna passou a perna nos ricaços nova-iorquinos. Por que gente, como pode? Como milionários, em uma das cidades mais tradicionais na sua elite uppereastsidiana , quatrocentões com dinheiro interminável, araras cativas na Saks, mansões em Hamptons, quadras particulares, foram passados pra trás por uma garota com o cabelo mal-cortado e uma fortuna de mentira? A meu ver, dois motivos: a recente indústria dos “fakes” das redes e empáfia.
De Anna? Não! Anna é a escrotidão em pessoa, sem dúvida. Desagradável, arrogante, maldosa, cruel e sem-limite. Mas o que impressiona é que a sociedade que ela enganou comprou a ideia exatamente porque ela era assim. Viu na menina seu espelho, e assim, adoecida, viu alguém pertencente ao seu círculo privilegiado. E quando descoberta, saiu impune por vários meses, simplesmente porque os enganados, não podiam passar pela humilhação de assim terem sido usados.
A segunda forma de olhar pra série, também é perceber, que comparativamente com outro golpista ( vide Simon Leviev - Golpista do Tinder), Anna foi presa e segue pagando pelo seu crime. E porquê, talvez? Anna é uma mulher que aplicou seu golpe e humilhou homens e mulheres (bem menos) ricas. Simon, o fez com mulheres de classe média. Canalhas, ambos. Pagamentos desiguais. Vale refletir? Vocês me dizem.
Mas como…continua ⬇️ ⬇️
Buenas, meu 🐙! Passando aqui só pra deixar um recadinho. Na quarta-feira que vem, estaremos no ambulatório da PUC-PR, campus Londrina, realizando uma coleta de saliva e um raspado de mucosa oral (não envolve agulhas!) de pacientes com FIBROMIALGIA. Conhece alguém aqui na cidade ou na região? É portador/a de Fibro? Entra em contato com a gente! As informações principais estão no post, junto com o telefone de contato. Vamos ajudar? F**aremos muito agradecidas!
Quando a coisa aperta aqui fora, costumo me voltar pra dentro, e uma das coisas que sempre me ajuda a relaxar, a desligar de guerra, crise, sofrimento, é leitura.
Não por alienação, mas quando o poder de mudança me escapa, me volto para o meu poder: moldar minha mente, meu conhecimento, aprender.
Fevereiro foi um mês curto, mas cheio de emoções, e mais uma vez, fiz dos livros meus refúgios, lugar de paz, lugar de pensamentos.
1. Pra começar o mês, terminei o belíssimo Herdeiras do Mar, uma ficção, sim, mas baseada em muitas verdades. A história real da exploração sexual das mulheres coreanas na Segunda Guerra mundial, misturada à saga ficcional de duas irmãs Hana e Emi . A história real das Haenyeo, as mulheres pescadoras da ilha de Jeju. Uma história construída em dor, verdade, coragem e amor. Como com as haenyeo, por vezes, a torrente de dor quase nos deixa sem ar, mas é melhor encher os pulmões, começar de novo, e ser testemunha desse crime que aconteceu, mas que como em qualquer guerra, sumiu em meio a prioridades masculinas.
2. Depois de Herdeiras, prometi a mim mesma que leria o livro de Joanna Moura, do antigo (pra nós, que chegamos quando a internet era mato) blog Um Ano sem Zara. O livro de Jô, assim mesmo, íntimas, toca fundo em inúmeros aspectos, inclusive em uma terrível mania que tenho, a compensação material pelo excesso de trabalho. Sapatinhos, “brusinhas”, acessórios. Tudo cabe na hora de tapar uma ausência, até da ausência de tempo pra mim mesma. Nós, da geração Carrie Bradshaw, com rios de sapatos, mas zero de saúde financeira. O livro ajudou a ver algumas nuances para quais não tinha me atentado, e veio ao encontro com um movimento de mais inteligência para as minhas finanças que tinha planejado pra esse ano. Recomendo sinceramente pras minhas Beckys Blooms, Carries, Rachels Greens. Divertido, honesto e cala fundo.
3. Veio então, logo após uma manifestação asquerosa de nazismo nas redes , e meu posicionamento horrorizado nos stories, a recomendação de um livro pela …continua nos comentários
Só passando pra avisar que estaremos meio off nos próximos dias aproveitando a casa da vovó .marina , atualizando nossas leituras, trabalhando de leve e pensando em coisas novas pra trazer aqui. Bom feriado, bom descanso, bom carnaval, com muito juízo. Semana que vem estamos de volta! ❤️🧡💛💚💜🖤🤍🤎
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Londrina
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