Um poeta a menos
Escrevo poesias, dos medos e sentimentos, cego, percorro apaixonado as escuras vielas do destino.
FLORES SER
Em minha alma dolorida
Nasceram flores entre espinhos
Cada despontar doía, doía
Quis arrancar os espinhos
Mas secaram, caíram as flores, as folhas
Desejei novamente o doer
Assim como brotam esses versos
Eu, novamente o florescer
De um coração singelo, néscio
Sem pressa, sem noção
Florir apenas amor e palavras de amor
Palavras que as vezes acalma
Palavras que as vezes, alma
Que arrume dessa qualquer desordem
Espinhos e flores, dores e amores
Tão belos e tão breves, sem temores
Que ao tocar o coração, transformação
Tornam os espinhos, indolores
Das dores surjam as flores
E do mais doce perfume, eternos amores.
Errata.
Comenta ali embaixo o que mais teu velho pai já falou para você.
E tenha um dia de comemorar a vida, relembrar a vida e agradecer a vida.
Feliz dia dos pais.
Aqueles olhos cabisbaixos sorriram quando olharam para o céu.
Este inverno esta passando mais devagar que os outros. Eu esquecia de nós tão rápido que não doía. Lembro-me até de dormir com a janela aberta quando você não dormia na mesma cama comigo.
Agora, o relógio não anda, o frio f**a e congela a alma, as séries que assistíamos perderam a graça e não há temporadas novas.
Você se foi antes da primavera e sequer deixou o café passado.
Choro a saudade dos seus olhos castanhos que fodiam meu coração.
Agoro sou só eu. Só.
Deixaram-me a tempo os meus sorrisos e meus versos de amor, os meus olhos perderam o brilho e a visão. Minha miopia piorou de tanto esfregar os olhos enquanto chorava, mas, agora a tarde.
De bom, nada ficou, nem a lembrança de um sorriso teu abrindo a porta chegando do trabalho.
Aquele retrato que f**ava na parede caiu debaixo do aparador, me nego a pegar de volta os sorrisos que fugiram sem dizer adeus.
Essa noite, dormirei sem orar, pois não há nada a agradecer.
Tudo posso Naquele que me fortalece.
Último gole
Sentia seu destino se esvaindo quando olhava dentro o fundo da taça. Queria mais um amanhecer, um último calor do sol tocando-lhe sua besta face. Apenas mais um gole, um último ma***to gole e talvez engoliria junto seus monstros e seus medos.
Tingia se sangue o fundo da taça, vinho cor de medo, passou os dedos por seu cabelo e senti pavor. Sorriu quando um frio lhe tomou a espinha, definhou-se diante da vidraça que fechava a varanda do seu apartamento. Calculou a velocidade que atingiria o solo, não tinha medo da morte, mas da vida que lhe fugiu aos quinze.
Sorriu de novo para seu gato que balizou entre suas pernas como se despedindo, os gatos preveem a morte dizem por aí. Amargo estava sua boca depois da terceira taça de desespero, sabia que o álcool lhe ajudaria em sua última coragem. Não queria deixar bilhete a ninguém, era só. Mesmo assim quis justif**ar algo que era talvez inexplicável...
Não sabia o que escrever, fez das dores poesias, seus versos tristes eram de certa forma agradáveis, ele lembrou que brincava de escrever os seus famosos “sonetos que não dão sono”, lembrou também que quando tinha talvez doze ou treze anos, copiou em folhas de almaço mais de trinta poesias dos livros perdidos em sua velha casa, e sempre que amava uma nova garota, os enviava em papel carta.
Sorriu dessas lembranças que antecederam aquele derradeiro gole de vinho.
Fazia frio naquela manhã de sexta quando o encontraram no pátio do condomínio.
Bom dia, lhe disseram.
Ele como se houvesse tomado um último gole de dor, aparentava restauro na alma,
Ótimo dia, exclamou em alta voz. E foi-se sorrindo sabe-se lá de quê.
Se gostar, marque quem é teu céu e deixe seu ❤️.
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Você é céu, quando meus olhos lacrimejados
encontram teus olhos ensolarados
Você é céu, quando me desabotoa
o peito e me desafoga a alma
Você é céu, quando fujo pelas ruas perdidas
e tu me espera pelas esquinas
Você é céu, quando meus pesadelos anoitecem
e meus sonhos despertam em sonhos teus
Você é céu, quando meu medo mudo
se desfaz desnudo pelo teu riso acalorado
Você é céu, quando choro escancarado
e você com seu jeitinho me faz apaziguado
Você é céu, quando estou despedaçado
e numa tarde de azul atenuado a mim refaz juntando os cacos
Você é céu, quando estou em meus demônios,
você solta de seus lábios um leve sopro bobo
e me eleva sob suas asas do chão terra ao teu céu eternizado.
Pois você é céu.
Foto registro lá do Recanto do Poeta
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Ore, Confie, Espere.
Não enxergo mais,
Perdi-me em mim
o foco dos meus olhos míopes,
cortou minha
pele a faca
que por ironia,
estava cega como eu.
Sangrei.
Ardeu mais
a vontade do fim
ao ardor do corte.
Quis dormir
eternamente mas
tinha apenas dois
comprimidos que
sobraram insuficientes.
Joguei-me ao chão,
salvando apenas o óculos,
esperei à morte chegar
mas atrasou-se.
Talvez esteja apaixonada
por uma vida qualquer
talvez me esqueça em
angústia por mais uma
madrugada que não amanhece.
Venha ler a crônica, Resistência. Se curtir deixe seu ❤️.
Crônica de minha existência. Resistência, resiliência e impotência.
Há um momento na vida que amadurecemos. Há!
Deixamos de nos importar qual roupa vestir, deixamos de lado os acessórios caros, o aro da roda esportiva do carro novo perde o signif**ado. A opinião alheia não te afeta mais e você percebe o quanto tempo perdeu se importando-se com isso.
A vida, com seu fiel companheiro tempo te dá rugas, você passa a rir porque seus amigos engordaram e estão f**ando careca, então você percebe que também está f**ando assim e não há mal nenhum, é a vida.
Você faz novos amigos, novos colegas, cria hábitos assiste a novos esporte, dessa vez sozinho, mais o que queria mesmo é estar mais uma vez com os velhos amigos.
A vida te deixa mais maduro sim, com as situações que desafiam, te motivam e te destroem todos os dias. E todos os dias você recomeça, as vezes sem entender o sentido, mas recomeça. Você aprende então que chorar alivia o coração, alivia a mente, a alma.
Talvez o inevitável seja acreditar em Deus e que, mesmo não acreditando, Ele está lá.
A vida então te pega de surpresa mais uma vez, te despedaça e leva de novo quem você ama. Ela, a vida, te traz outra para você cuidar e amar. Quantas surpresas aguentaremos enquanto vivos?
Alegrias, dores, lágrimas, vitórias e derrotas viveremos por toda nossa eternidade terrena.
Assim como o sol se põe todas as tardes, a vida não vai te mostrar o porvir e muito menos se você aceita o riso ou choro, é necessário aprender a suportar e esvaziar-se dos revezes. A vida bem sabe que há força para superar e vencer qualquer dificuldade, basta a ti saber que há força em você e só você pode descobrir essa força.
Pega um café e vem, se gostar, deixe seu ❤️.
Nas frias tardes vazias sento-me só na varanda, à mão uma xícara de café, e no peito folhas em branco de uma poesia ainda não escrita, sou o inverno esperando ser primavera.
Vem ler, Furor. Escrita em Maio/21 Se gostar deixe seu ❤️.
Confusões ilusões, enganos engasgos,
crises confrontos desencontros, encantos quebrantos
minha alma soluça aos prantos sem canto, sem canto.
Redescubro minha animalidade, perco a racionalidade,
há em mim maldade. Saudade.
Palpita em mim furor, saída? Não há, sigo, a saga, é sina.
Preso em prisão sem grade, janela sem visão que maldade,
pedra atirada, passarinho revoava jaz caído no chão, no vão,
na vala, morte lenta, dor que não cessa,
andor que não chega, só parte.
Queima em mim o fogo, ódio, raiva, cólera cegueira,
viu as flores das cerejeiras? Brancas, róseas sutis,
consumidas esbaforidas caídas dos galhos que despidos f**aram
e o fogo que queimou a mim, não os queimou.
Pedras lançadas sobre a água do lago, do rio, do mar,
águas turvas, enfim, sem fim sem fundo, inundo em rios profundos,
profanos, insanos de louca loucura que em sua impura existência,
sem candura, é apenas amargura.
Elevo os olhos, os números, exponencia,
impotência sem eloquência homem que pensa mas
habita em si demência, imoral, irreal, ilegal tira do homem a pujança
e torna mera coincidência qualquer semelhança.
Dvorak! Dvorak! Me iluda com suas notas inebriantes.
Nota! Inspirado enquanto ouvia a nona sinfonia de Antonín Dvořák.
Você tem se perdoado?
Deixe seu ❤️ e marque quem precisa perdoar-se.
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Vem ler a poesia, curta e compartilhe.
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Hoje amanheci no sofá
e não lembrei de você
nem do perfume ou
da cor dos seus olhos.
Ainda com meus olhos fechados,
abri um sorriso solitário sem motivo
e minha alma se levantou.
Fui passar um café e
enquanto a água fervia
tentei esquecer toda poesia
que um dia escrevi para você,
antes dos nossos beijos de bom dia
que agora não quero mais,
fico com o vácuo do vazio
e da solidão.
De volta quero apenas
o cuidado que te dei e...
não, pode f**ar também,
talvez assim você se lembre
do amor ou daquilo que se acabou
e não se preocupe comigo, eu estou bem.
Vem ler, ás vezes, choro. Hoje nesse dia frio e chuvoso de outono, te espero.
ÀS VEZES, CHORO
às vezes eu choro
antes de cair a noite
antes de entrar o chuveiro
antes de passar o café
antes de me por de pé
às vezes eu choro
sentado no banco do trem
deitado no chão da minha alma
correndo perdido na vida
chorando buscando calma
às vezes eu quero chorar
mesmo as lagrimas não querendo cair
talvez por tanto tentar
chorar ao invés de sorrir
sorrir ao invés de chorar
Vem ler, Embaçado. Esse texto tem cinco anos e hoje, compartilho com vocês.
Às vezes a vida f**a embaçada.
Perdemos o foco, o jeito, a vontade.
Queremos e sentimos a solidão que é ser jogado de lado.
Não ser escolhido para jogar aquela pelada, ser descartado na entrevista de emprego, ser colocado de lado naquele grupo de amigos.
Às vezes o que mais sentimos é que estávamos rodeados de energias negativas, que te prendem e te isolam.
Não há sentimentos puros além da hipocrisia, e do mal que brota em cada um de nós.
Queremos o bem, daquele que é próximo. Pôr-se no lugar do outro virou um clichê para stories e status. Tudo virou!
Nosso egoísmo se traveste de altruísmo para tentar aparecer que somos algo que naturalmente não somos. Viramos likes. E isso é nada.
Não há respeito, nem silêncio, há somente ignorância recheada de estúpidas ideias. Há em nós aquele sentimento inútil de dono do mundo aos 16 anos, eu mando, eu posso, eu faço.
Não Somos nada e nem ninguém!
Não queira o sol apenas para você, à noite você poderá passar frio.
Vem ler Colo de Deus
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Às vezes me pego pensando,
como seria estar no colo de Deus.
Será que ele perceberia minha alma
ali, quieta, calada, me olharia com que olhar?
Às vezes me pego desejando
estar no colo de Deus,
apenas estar, descansar, sem pranto.
Talvez Ele veria uma lágrima,
entre tantas escondidas e
com apreço, a enxugaria
tocando meu rosto,
me lembraria, ...
"o mundo desampara o justo,
Eu não!"
Às vezes me pego pensando,
como seria estar no colo de Deus.
Feliz dia das mães!
Para quando estamos sós e precisamos de amparo,
Para os dias de tempo feio que estamos desesperados
Para outros momentos que estamos sós sem quem nos gerou,
Talvez uma lembrança que tine como o ferro
E a desesperança que nos toma e amedronta,
Lembramos daquela que nos gerou,
que sabe diminuir a distância de quilômetros
quando traz na lembrança daquelas tardes da juventude,
da cabeça posta no colo, os dedos entre os fios de cabelo
e a doce voz de mãe afirmando,
calma, minha oração te alcança todas as noites.
Escrever é dor, saudade é dor, amor é dor
a vida é melancolia
e em mim tudo dói pois somos dor
e isso não é ruim
quando sinto o prazer do riso,
o riso acaba,
sinto de novo a dor,
e ela também acaba, mas volta,
ela nunca acaba.
Me envolvo de aparências falsa
como as quentes tardes, outono
tenho culpa? se tiver carrego, além das minhas.
Quero correr por aí com o sol na cara e
o sorvete escorrendo entre os dedos
voltar a ser criança talvez
e voltar está logo ali
reescrever rumo e sonhos.
Volto ao fim da tarde
e noite, choro sozinho
um choro de dentro, seco
meus olhos carregam marcas da dor,
olheiras que chamam,
meus lábios são pesados para sorrir
e faço força para sorrir,
e dos olhos, não cai lágrimas.
Não consigo dormir
acordo às duas ou três da manhã
ou durmo duas ou três da manhã
espero algo que nunca chega
dentro de mim ecoa um grito, dor.
Não tenho mais prazer,
tenho apenas insônia,
meus desejos ouriçam meus pelos e
em instantes, somem
se atiram como em precipícios
como se atiraram meus sonhos,
meus desprazeres brotam de mim
como água que mina do chão e cria um rio.
Escrevo agora sem inspiração,
até onde dura essa dor incessante,
que me seca num instante sem fim
me perdi de mim,
esqueci de quem sou,
quem fui a que vim
roubaram-me as gargalhadas
matinais à mão amada,
tinham em punho um
ego inflado destruidor
que me fizera esquecer
o que era amor,
em meu terreno de ser
semearam a dor, e repito
não quero mais estar aqui,
quero os céus, mas mereço o hades,
não há lá tanta dor como há em mim
e tenho o hoje, o agora
esse minuto importa,
esse fôlego importa
a luz que ilumina meus olhos, importa,
não tenho o passado ou o futuro
tampouco o agora,
os braços da minha alma sustentam o
fundo do poço d’onde mina a água que me afoga,
beberam as minhas palavras
afogaram os meus sonhos
atearam fogo em meu jardim
queimaram-me a grama, as flores, os lírios
o riso, o canto
tudo virou cinzas, tudo virou pranto
queimaram até a línguas dos santos
e o pouco de encanto que havia ali.
Talvez chova mais tarde,
quem sabe, talvez chova
tempo sempre faz brotar novamente,
e que se ouça o canto dos
pássaros da esperança.
Talvez chova mais tarde,
e talvez molhe minha alma.
O céu sempre será seu.
Olhe para o céu e sinta a liberdade.
Não importa onde você esteja ou para onde vá,
o céu sempre será seu.
Mantenha seus sonhos e esperanças vivos,
e voe alto em busca da realização de cada um deles.
Agradeça sempre pelas conquistas e
oportunidades que surgem em sua vida.
O céu não tem limite, mas com determinação
e perseverança, você pode ir além dele. 🌤️✨
Curiosidade: Foto registrada pelo poeta num céu de fim de tarde mineiro.
A poesia de hoje, Manhãs de Outono.
Se gostar curta!
MANHÃS DE OUTONO
Ele era só rabiscos.
Era apenas um livrinho de
páginas vazias e riscadas,
que continham palavras incontidas,
omitidas e talvez choradas,
através das linhas retas, linhas cheias,
cheias de vazios e sentimentos
não pronunciados, escritos,
diziam muito de si.
Em seus devaneios matutinos,
riscava nas folhas amarelas do seu eu,
as lágrimas que não chorava e
mal brotavam em sua face.
Pensava, ainda bem que o vento espalha
as páginas riscadas dessas linhas mal amadas
de traço forte da ponta do lápis quebrada
folha furada se esvaia a letra cansada.
Aqueles rabiscos sem nexo, sem forma e
Incompreensível, era vazio para quem lia,
mas para ele, a plenitude do seu ser
naquelas manhãs de outono.
Venha ler, VONTADE SIMPLES.
E quando choro,
as lágrimas que percorrem
a face dos meus desencantos,
molham meus porquês,
me desespero,
espero por mais um instante,
percebo e vejo nas sombras um novo desejo,
acordo sem rumo, sim,
mas brotam-me angelicais asas de esperança e,
renovo em meu coração então fico,
escolho não escolher entre mentir ou desejar,
pois a alma traduziu que o
que sinto é uma vontade simples de amar.
Reflexão da poesia:
Às vezes, a vida pode nos levar a um caminho de desencanto e tristeza, fazendo-nos sentir como se estivéssemos chorando por dentro, no entanto, mesmo nas piores situações, há sempre uma faísca de esperança que pode nos guiar para um lugar melhor. É essa esperança que nos faz continuar e nos impulsiona a seguir em frente, buscando a felicidade que tanto almejamos.
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Tem gente que é morada
There are people who are a home.
Hay gente que es hogar.
Você já ouviu aquela expressão "lar, doce lar"? É um sentimento incrível quando você se sente em casa, cercado pelas pessoas que ama. E é por isso que quero falar sobre uma mensagem muito importante: "tem gente que é morada".
São aquelas pessoas que nos acolhem, nos fazem sentir bem-vindos e que nos permitem ser quem somos. São aqueles amigos que sempre têm um ombro amigo para chorar, aqueles familiares que nos apoiam em todos os momentos e aqueles companheiros que nos fazem rir quando precisamos. Essas pessoas são como uma casa para nós: um lugar onde podemos nos sentir seguros, amados e protegidos.
Então, vamos honrar essas pessoas especiais em nossas vidas. Vamos agradecê-las, apoiá-las e amá-las da mesma forma que elas fazem por nós. Porque no final das contas, são as pessoas que fazem da vida algo especial e signif**ativo. Lembre-se: tem gente que é morada. ❤️
Três dias.
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Três dias.
Bastaram apenas três dias entre o fim daquele que se fez a lei de Moisés, para se tornar o fato do Criador. O Salvador.
Três dias entre o fim e o ressurgimento. Três dias de espera pelo maior milagre.
Talvez a casa não tenha sido varrida, ou talvez não lavaram a louça do almoço
quiçá nem houvera almoço, afinal quem morreu na cruz foi o Mestre.
Uns preferiram esquecer que ele houvera, outros oravam firmemente por desespero, mas uns, aguardavam ansiosos pelo terceiro dia e, ainda de madrugada foram ao sepulcro.
Chegaram tarde aliás, a pedra estava revolvida, e tinha um anjo esperando para deixar um recado, ele não está mais aqui, RESSUSCITOU, mas vai encontrar com vocês novamente, e a Pedro.
Bom, se formos ler o que Pedro fez, dá para deixar qualquer um bravo, negar qualquer vínculo com Cristo, negar a si, negar a sua fé, negar todo o tempo que esteve com o Mestre, mas o Salvador deixou bem claro, Ele vai encontrar com vocês.
Quantas vezes perdemos a fé, a crença, a conversão, quantas vezes deixamos nossos pecados romanos tomar conta de nossa vulnerabilidade e permitimos que brotem as desconfianças e erros, tantos erros.
Então negamos a tudo, e perdemos nossa identidade espiritual e então fugimos, como Pedro.
Mas sempre algum anjo aparece e nos lembra, Ele vai encontrar com vocês.
E sim, Ele vai encontrar com você em algum momento, seja para lembrar que você é pecador,
seja para lembrar a você que Ele é o Salvador.
Basta crer pois em três dias, acontece muitas coisas.
Shalom
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Vem ler RECITADO. Se gostar curta e compartilhe.
Não sou quem sou tampouco
sei quem sou, sou linhas incompletas
certezas incertas e trechos mal
percorridos
sou verso recitado
decor e saltiado
no ritmo desanimado,
batido do meu coração
sou verso, prosa e poesia
descritos feitos à mão
defeitos quando toca a mão
lapidados na dura pedra
da qual forma e faz meu coração,
na alma carrego a leveza
de minha pequena imensidão
estrelas que brilham
no infinito metafísico,
em minha face escuridão
lá estão imersos meus versos
submersos em insônias
meus risos contritos
num profundo inconstante ser
ou não ser de quem não sou,
nem poesia talvez, quem dera amor
mas me iludo confuso
em meu olhar difuso uma dor
semeia esperança para quem
saiba uma dia possa colher
uma tímida e perfumada flor
pequena flor, de cor singela
de pétalas amarelas relembrando
quão bom foi o nosso amor.
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Vem ler O QUE HÁ EM MIM, se gostar, curta e compartilhe no teu story.
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Há em mim trechos que não ouso
e não me permito lembrar.
São poesias sim, mas sem desfechos,
sem rimas. Ainda não escritas e
não sentidas por mim… e por ti.
Há em mim lacunas vazias, borradas,
apagadas e sufocadas de choro entalado
na garganta e dor
entalhada na alma.
Há em mim desesperança.
Não creio mais em mim e em ninguém.
Olho para dentro de mim, é tudo vertigem e solidão.
Na alma amargura e na boca secura.
O entardecer cai lentamente.
O sol nem aquece mais e a brisa fria
já assopra para longe as poucas
boas lembranças, f**am as mais tristes.
Avanço até o fim de mais um dia,
com receio ainda anseio teus
lábios longínquos, não para senti-los(talvez) ao beijá-los,
mas para apreciar a delicadeza com te enfeita a face
e te adorna do mais belo e simples sorriso.
Há em mim vazio.
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Vem ler SAUDADE, marque quem te faz sentir se gostar, deixe seu like
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SAUDADE
hoje bateu uma saudade de você
do jeito que a gente conversava
logo quando eu menos esperava
meu coração palpitava e eu, eu sorria.
bateu mesmo uma saudade grande de você
mas você nem percebeu, como aqueles
versos que eu escrevi sorrindo enquanto
meu coração palpitava, e você não leu
foi hoje, mais cedo, enquanto eu passava o café
deu saudade de te esperar de ainda de pé encostado na pia
seu bom dia, sua piada pronta, as vezes sem graça mesmo assim, eu ria,
enquanto meu coração palpitava, bebi o café sem açúcar de novo, que dia
as vezes eu me pergunto se só eu sinto essa saudade
do jeito que a gente conversava, palavras as vezes atravessadas
naqueles dias de chuva os nos dias que varava manhã, tarde, noite e madrugada
mas depois, quando eu dormia, meu coração palpitava e eu com você, sonhava
hoje bateu uma saudade de você, mas já está passando
foi uma dor inesperada, dum vazio grande eco ficou e a saudade imensa e lenta
que não passa, mas me acaba essa saudade que me faz chorar,
descontroladamente, enquanto meu coração palpitava
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Vem ler, ESTILHAÇOS. Se gostar deixe seu like.
Sou um pedaço de papel,
esboço de poesia, rabisco,
rasgado de dentro para fora
Sou o beijo não dado, amor contemplado
irrealizado, figura perdida
de rosto corado, medo, frio, inveja
sou a cautela do medroso
o riso vergonhoso
o amor intenso despretensioso
sou a palavra não terminada
da ponta do lápis quebrada
sou o risco que marca o papel
fui doce mel, agora, amargo fel
sou o infiel que busca o céu
de alma cândida, vermelho das gérberas
sou o sonho interrompido pelas manhãs
o tiro sem estampido, o grito,
o grito, em plena madrugada nua
o grito, em plena alma nua
o grito, em plena plenitude de nada ser
ou apenas um dito popular esquecido
um menino crescido órfão de arrepios
um palhaço sem lona, que bêbado aflige
o riso escondido pintado sob os lábios tristes
fui poeta, hoje sou incontáveis estilhaços
espalhados pela minha alma.
Já fez sua oração hoje?
Pai nosso que estais no céu
Se vocÊ acredita, deixe teu like.
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Hoje vai dar certo.
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