Vania Maciel
Trabalho com mentorias presenciais (e online, em breve); promovo encontros-vivências em grupo ou in
Já falei isso algumas vezes por aqui, mas as rodas femininas sempre fizeram parte da minha vida, quem sabe, de todas elas.
Para mim, reunir mulheres em círculos remonta à oralidade passada de mãe para filha, um conhecimento compartilhado de geração em geração, na ancestralidade e na verticalidade sagrada da família.
Minhas rodas têm um quê dos rituais em que as mulheres preparam a comida cuidadora e elaboram suas alquimias curativas. Essas rodas me fascinam pelo salto quântico que é possível dar, quando nos reunimos nessa potência imensurável que são os grupos e suas capacidades de cocriação.
Quando me sento em círculo, tenho a sensação ancestral de que voltei para casa e de que é nesse movimento circular que mora o meu propósito. Sempre fiz parte de grupos em que o feminino ocupava o centro e, hoje sei, que é o feminino que nutre os grupos.
Quando nos reunimos, há uma força de convergência que acolhe desde a expansão dos sentidos até a abertura que permite a entrega do próprio corpo à experiência.
Mulheres se reúnem e depois se unem, numa rede que se perpetua. Há que se perceber a potência, a força, o poder do feminino na vida, no trabalho, na expressão e na corporif**ação do sutil.
Quero e acredito que, transbordando amor, podemos atrair as almas das pessoas que amamos para integrar nossa rede de cuidados.
Vamos refletir novamente então: como você tem nutrido sua rede de apoio feminina?
Quais características você busca no momento de escolher quem vai integrar sua egrégora?
Seguimos juntas.
📷 Marina Oliveira
A abordagem Transomática é uma experiência de integração e de supervisão terapêutica-pedagógica, feita em grupo.
É uma terapia corporal; um trabalho psicossomático; uma roda de troca de vivências; uma formação apoiada no trans e no soma.
E pra além disso tudo, é uma proposta para fazer parte do dia a dia e do autocuidado do terapeuta, porque o profissional que cuida da saúde do outro, na maioria dos casos, se esquece de cuidar de si.
Meu convite é que esse profissional aprenda a usar aquilo que prescreve para seus clientes, que cuide de si com toda a dedicação que cuida do outro e que seja um multiplicador dessa experiência do autocuidado, criando sua própria rede de apoio, onde pode dividir inquietações, falar de seus cansaços, desafios, etc.
Que inspire nele e nos outros, aquilo que ele mesmo transpira.
Seguimos juntos.
Vamos fazer um exercício juntos?
Pensa naquela pessoa que você super admira.
Pode ser qualquer uma: uma artista, um poeta, alguém próximo, da sua família, uma amiga, um conhecido…
E escreve sobre ela(e). O que exatamente você tanto admira nessa pessoa? Vocês são parecidos ou muito diferentes? Se você fosse falar dela pros outros, como e o que falaria? Essa pessoa tem uma história bacana de ser compartilhada?
Faz isso e depois me conta como você se sentiu por saber que dentro de você cabem sentimentos tão bons por outra pessoa e pensa em transformar isso, em parte da sua rotina.
Seguimos juntos.
Registrar me aquieta, pois imagino que haja uma pequena chance de tocar alguém e que esse alguém possa iniciar um diálogo comigo, assim como fiz com tantos outros autores.
Essa sensação me animou a enfrentar o desafio de escrever um livro, “Relatos de uma travessia”, mas já aviso que me vali de uma certa licença poética e nada acadêmica, para me expressar muitas vezes como se expressa cara a cara.
Como eu, interlocutor, numa fala coloquial, escrevo na tentativa de me auto-organizar para o que e por que aprendi e vasculhando intimamente minhas lembranças, percebo que uma semente me foi deixada.
Seguimos juntas(os).
Será que no outro, acho partes do meu mapa?
Será que, para além de servir e cuidar, meu interesse é encontrar através do outro, minha versão mais autêntica?
A sugestão da Abordagem Transomática é incluir a própria “busca de si” no momento do atendimento e dar ao trabalho, um tom transpessoal.
Ir além do pessoal, cliente e profissional, respeitando a sabedoria corporal e procurando acionar o que está por trás dos condicionamentos, percebendo o cliente como
soma,
como um ser bio-psico-social-espiritual.
Arraste para o lado e venha conhecer os demais pilares da Abordagem Transomática 👉
Seguimos juntas(os).
A amizade feminina é uma fonte poderosíssima de afeto, apoio, cuidado e empoderamento.
Precisamos valorizar e cultivar essas conexões ao longo de nossas vidas, para além do dia de hoje.
Compartilhe aqui comigo nos comentários, se se sentir à vontade, quem cuidou e ainda cuida de você. Vamos expandir nossa rede de cuidado.
Seguimos juntas.
FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER 🌹
A Abordagem Transomática é um dos meus frutos de mais de 40 anos de trabalho, e o diferencial dela é que você pode trazer para o set pedagógico que vai se construindo em grupo, sua vivência, o que dá um crescimento pessoal e profissional muito rico.
O centro do grupo é de uma potência que parece até mágica e esta diz respeito sobre o colorido dos fios, da abertura, disponibilidade e entrega de quem participa desse trabalho.
Dia 07/03 começa a turma 2023, e vou f**ar muito feliz de te receber, para juntos, continuarmos a tecer esse bordado.
Para fazer a sua inscrição, acesse o link: https://www.vaniamaciel.com.br/mentoria
Seguimos juntas(os).
Antes do termo ‘empreendedora’ ser moda, a palavra ‘fazedora’ era mais usada para se referir às mulheres que fazem acontecer e a Casa do Parto, com o apoio de meus sócios, nossa equipe, nossas famílias e todas(os) que passaram por ela, foi um dos acontecimentos/empreendimentos que fiz, mais lindo.
Sinto muito orgulho e carinho por essa história que dura para além dos seus 6 anos de funcionamento e por isso, vim celebrar seu aniversário de 30 anos com você.
Vamos encher nossas taças, simbólicas ou não, e as erguermos à Casa do Parto. Viva!
Gratidão eterna a todas(os) que passaram pela Casa do Parto: companheiros e companheiras; gestantes; paridas(os); equipes de profissionais; e aos meus sócios, Denise Vodopives, Lúcia Pires e Ronaldo Cortês.
Parabéns à Casa do Parto!
Uma das chaves mestras da Abordagem Transomática é que o cuidador se coloque no lugar de cliente, portanto, que se deixe cuidar por alguém, para passar pela experiência de ser cuidado.
Quando o cuidador se permite ser cuidado, ele se abre a uma nova relação sob outra perspectiva, o que contribui para que se torne um profissional mais empático e inteiro e quanto mais expandimos a compreensão do nosso corpo integral, mais abertos estamos à compreensão do outro e sua multiplicidade, como os pilares Transomáticos nos ensinam.
Em breve trarei a parte 2 dos pilares.
Seguimos juntos.
É importante encontrarmos a nossa própria intercessão entre os buscadores, que saem atrás de novos recursos, movidos pela falta, por não estarmos prontos, e os encontradores, aqueles que têm coragem de escavar suas próprias almas, seus limites e sonhos.
Assim poderemos oferecer ao próximo, nosso melhor possível.
Seguimos juntas(os).
Sempre que chega o final de um ciclo, nasce em nós o desejo de fazer um balanço e reassumir os sonhos deixados para trás por outras tantas prioridades.
Dentro desse espírito de diferenciar sonhos já concretizados, daqueles que continuam na fila de espera ou que já não mais nos interessam, é que realizaremos mais um traçar de metas.
Por que não consigo algo que tanto quero?
Se sei que quando meu “verdadeiro querer” ganha força, meus medos se desfazem e meu desejo vira realidade, o que me impede?
Como recuperar a magia dos momentos onde quis verdadeiramente algo e, portanto, realizei?
Meu desejo é que não apenas em mais esta virada, mas ao longo de nossas vidas, aquelas que se passam nas miudezas e sutilezas do dia à dia, possamos recuperar o Poder de Decidir nossas escolhas, caminhos e vivências, procurando para cada novo momento uma atitude mais participativa, em conexão com nosso Eu mais autêntico.
Feliz mais um novo ciclo.
Feliz Ano Novo.
Feliz 2023.
Gratidão pela troca em 2022 e continuaremos seguindo juntas e juntos na caminhada.
#2023
Ana Claudia Quintana Arantes on Instagram: "20 de novembro. Domingo. Um belo para fazer algo de útil para chegar em algum lugar de justiça humana. #Repost @silvanamariaaquino with @use.repost ・・・ Se o racismo não existe, se é apenas o regis Ana Claudia Quintana Arantes shared a post on Instagram: "20 de novembro. Domingo. Um belo para fazer algo de útil para chegar em algum lugar de justiça humana. with .repost ・・・ Se o racismo não existe, se é apenas o registro histórico de um tempo passado e...
* :*
Acho que já falei disso algumas vezes, mas escrever sempre foi a minha válvula de escape.
Meu coração parece mais ligado às minhas mãos do que à minha boca e talvez pela agitação da mente, precisei buscar vias de fazê-la escoar por meu corpo. No meu caso, pelas pontas de meus dedos enquanto seguro um lápis e permito que meu caldo criativo se expresse livremente naquelas folhas em branco, sem pretensão alguma além de apenas ser o mais autêntico possível.
Navego pelas águas do passado misturado com o presente e o futuro que ainda não sei.
Revisito velhos baús de álbuns de fotos, revivo memórias pelas fotografias.
Percebem como falei 'passado', 'revisito', 'velhos baús',...? Criatividade não é sobre ser mega original, "Uau, vou quebrar a roda e construir outra do zero!".
É sobre criar ou recriar algo daquilo que já existe em você: sua história, sua singularidade, de forma leve. Quase como as crianças, que brincam de criar com aquilo que vêem, cheiram e tocam.
Aí, olha que bacana: daquela brincadeira saiu uma história, sem pretensão alguma.
Tire um momento do seu dia, da sua semana e do seu mês pra brincar de criar e depois vem me contar se sua criatividade deu aquele branco ou se agora tudo que você faz é criar.
Seguimos juntas(os).
“As curas se facilitam nos encontros, assim, tenho que usar o outro para cuidar de mim e me usar para cuidar do outro.”
Trecho de “Relatos de uma travessia”, de Vania Maciel, pág. 139.
Neste trecho do “Relatos de uma travessia”, falo importância da egrégora dentro do trabalho terapêutico, do aprender pela escuta do outro, seja ele cliente ou outro profissional, mas dentro da reflexão sobre como podem ser nossos últimos anos de vida, penso na construção da rede.
Pra além da família, que pra muitos pode não haver por inúmeras razões, como você nutre suas outras relações?
Quais lugares frequenta em seu dia a dia?
De quais atividades participa?
Você troca com outros?
Não há uma receita única para um final feliz, mas acredito que ele vem da colcha de retalhos da nossa história, e ela se costura com muitos fios, que vêm de muitas agulhas, seguradas por muitas mãos além das nossas.
Seguimos juntas(os).
Em muitos espaços, clínicas, consultórios, postos de saúde, os profissionais passam por reuniões técnicas, uma prática comum.
Mas será que eles experimentam um formato de oficina-vivência?
Repensam suas práticas e se auto-questionam?
Será que são estimulados a trocar sobre sensações e percepções, mais do que sobre o uso da técnica?
O que trazem do set de atendimento para ser compartilhado com o grupo? O que dizem sobre os clientes e sobre eles mesmos?
Fazer a reunião de equipe entendendo que esse espaço é feito para o binômio profissional-cliente, pode mudar o olhar do terapeuta-cuidador e sua forma de se perceber dentro do processo terapêutico.
No dia a dia, muito terapeutas-cuidadores se mantêm trancados em seus consultórios, exercendo a função num processo individual, sem trocar com alguém sobre os clientes, sobre os desafios, sobre o que funciona e o que não.
Mas, para nossa autoanálise, nosso entendimento interno e para ampliar as percepções, precisamos falar do que fazemos e de como nos sentimos quando fazemos.
Uma supervisão terapêutica como essa abordagem transomática pode ser um momento de muita nutrição na vida do profissional, pois é uma potente ferramenta de auto-cuidado e refinamento.
Vamos partilhar?
Seguimos juntas e juntos.
A história de dividir a história da Casa do Parto veio do episódio 46 do podcast “Terapia Reichiana”, do Felipe Salgado e da Hellen Costa, que emocionou muitas pessoas, que ouviram todo o episódio com duas horas de duração (para quem quiser escutar, deixei o link dele na minha bio).
Isto mobilizou a mim e Lúcia, uma de minhas sócias no projeto, junto com Denise Vodopives e Ronaldo Cortes, de abrir um baú que estava fechado à sete chaves, pois vimos o quanto essa história ainda é tão querida, quanto dolorida.
Apesar de sabermos que fizemos algo revolucionário para aquela época, também sabíamos conscientemente que seria algo temporário, mas que de qualquer forma, havia muita paixão envolvida no trabalho por todos aqueles anos e por isto, havíamos de fechá-lo bem, até mesmo para nos (re)apaixonarmos por outra coisa.
No final, compreendemos que criamos algo atemporal, pois A Casa do Parto pôs em prática algo que se fala sobre até hoje.
Abrimos num tempo onde não existia regulamentação de casas de parto, então tínhamos de seguir as normas hospitalares. Não tínhamos sequer enfermeira obstétrica regulamentada, mas é interessante observarmos como aquela prática ainda impacta a geração atual.
Como será que a geração que nasceu pela Casa do Parto, atualmente adulta, escolherá ter seus filhos. Seria uma enorme alegria podermos ver os frutos das sementes que plantamos lá atrás, germinando nos dias de hoje.
Por isto adoraríamos saber se quem nos leu até aqui, conheceu A Casa do Parto Nove Luas Lua Nova.
Como foi sua vivência por lá? Você usufruiu de uma de nossas práticas?
Pode dividir com a gente nos comentários ou por direct, se se sentir mais à vontade?
Seguimos juntas(os).
A egrégora é o padrão vibracional de um grupo ou de um trabalho e tem relação direta com as pessoas envolvidas.
É o conjunto das energias, intenções, dos anseios, sentimentos e pensamentos de cada um e, também, do que f**a impregnado no ambiente.
Nas atividades em grupo, a egrégora vai sendo criada pela força da confiança: todas(os) precisam sentir que pertencem, que são respeitados em sua singularidade e que estão protegidos por uma ética amorosa de respeito.
Quando me permito receber e integrar os saberes do outro, a consciência se amplia. Posso horizontalizar a comunicação entre os campos e estar aberta ao outro e a novas energias. Tudo isso forma um campo vibracional onde "chove" potência e conhecimento... E isso está disponível para qualquer pessoa, para todos nós.
Quanto mais exercitamos a abertura desse campo, mais refinamos essa prática da atenção-plena, consciência ampliada, qualidade da presença, sem excluir nada.
Ao unirmos a atenção com o intenção, o canal de troca se estabelece, o campo se expande e a egrégora se forma. Acredito no sistema que o grupo cria nesse campo, como uma enorme força de Saúde.
Seguimos juntas(os).
Você sabe onde está, enquanto profissional de saúde?
Sabe qual é seu propósito de vida e se sim, se ele está alinhado com sua forma de conduzir seu trabalho?
À medida que os anos passam, é comum que passemos por períodos de dúvidas sobre o que fazemos e não tem problema em mudarmos de direção, mas às vezes o que precisamos é de uma mudança de perspectiva.
Escutarmos primeiro a nós mesmos e ao nosso desejo, para aí sim, podermos escutar o outro e ajudá-lo em sua busca também.
A reflexão de hoje é esta.
Quando não souber para onde ir, pare, sinta e olhe para onde seu desejo aponta.
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