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Videos by PPGA UFF in Niterói. PPGA/UFF - Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense Email: [email protected]

Mesa de Encerramento: Comemoração em homenagem aos 20 anos do doutorado em Antropologia

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia – PPGA reúne o Mestrado em Antropologia, criado em 1994, e o Doutorado em Antropologia, criado em 2002. Até 2003 era parte de um programa mais amplo da UFF, o Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Ciência Política – PPGACP, contando com dois cursos de Mestrado: um em Antropologia e outro em Ciência Política, reunindo professores dos dois departamentos vizinhos.

Com a criação do Doutorado no PPGA-UFF, tinha-se por objetivo fundamental valorizar a internacionalização na formação dos estudantes, por meio de intercâmbios de professores e pesquisadores com instituições dos Estados Unidos, Canadá, França e Argentina e que hoje se expandiram para o México, África do Sul, Angola, Portugal, Suíça, países do Oriente Médio, etc. As principais parcerias estabelecidas, àquela altura, foram com as seguintes instituições: Boston University (Charles Lindholm); Toronto University (Robert Shirley); Ottawa University (Daniel dos Santos), Université de Paris X – Nanterre (Isaac Joseph); e Universidad de Buenos Aires (Sofia Tiscornia).

Desde 1997, data da primeira dissertação defendida, até dezembro de 2018, formaram-se 315 Mestres em Antropologia pelo PPGA-UFF. Desde a criação do Doutorado até dezembro de 2017, já foram titulados 109 Doutores em Antropologia. No ano de 2017, o Programa incluiu em seus processos seletivos para o Mestrado e Doutorado a política de ações afirmativas, com sistema de cotas para candidatos autodeclarados negros, indígenas e portadores de necessidades especiais. Acrescentamos ainda que, em 2022, o PPGA-UFF obteve o conceito 6 da CAPES na avaliação quadrienal (2017-2020), resultado dos esforços coletivos na formação e na produção acadêmico-científica de qualidade, em diálogo permanente com a sociedade mais ampla.

A proposta da mesa, portanto, é celebrar os 20 anos de Doutorado, o retorno às atividades presenciais e o conceito 6 na avaliaç

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Mesa de Encerramento: Comemoração em homenagem aos 20 anos do doutorado em Antropologia
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia – PPGA reúne o Mestrado em Antropologia, criado em 1994, e o Doutorado em Antropologia, criado em 2002. Até 2003 era parte de um programa mais amplo da UFF, o Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Ciência Política – PPGACP, contando com dois cursos de Mestrado: um em Antropologia e outro em Ciência Política, reunindo professores dos dois departamentos vizinhos. Com a criação do Doutorado no PPGA-UFF, tinha-se por objetivo fundamental valorizar a internacionalização na formação dos estudantes, por meio de intercâmbios de professores e pesquisadores com instituições dos Estados Unidos, Canadá, França e Argentina e que hoje se expandiram para o México, África do Sul, Angola, Portugal, Suíça, países do Oriente Médio, etc. As principais parcerias estabelecidas, àquela altura, foram com as seguintes instituições: Boston University (Charles Lindholm); Toronto University (Robert Shirley); Ottawa University (Daniel dos Santos), Université de Paris X – Nanterre (Isaac Joseph); e Universidad de Buenos Aires (Sofia Tiscornia). Desde 1997, data da primeira dissertação defendida, até dezembro de 2018, formaram-se 315 Mestres em Antropologia pelo PPGA-UFF. Desde a criação do Doutorado até dezembro de 2017, já foram titulados 109 Doutores em Antropologia. No ano de 2017, o Programa incluiu em seus processos seletivos para o Mestrado e Doutorado a política de ações afirmativas, com sistema de cotas para candidatos autodeclarados negros, indígenas e portadores de necessidades especiais. Acrescentamos ainda que, em 2022, o PPGA-UFF obteve o conceito 6 da CAPES na avaliação quadrienal (2017-2020), resultado dos esforços coletivos na formação e na produção acadêmico-científica de qualidade, em diálogo permanente com a sociedade mais ampla. A proposta da mesa, portanto, é celebrar os 20 anos de Doutorado, o retorno às atividades presenciais e o conceito 6 na avaliaç

Mesa 2 - Elites, racismo e estruturas de desigualdade
A proposta da mesa é pensar sobre a violação de direitos humanos que alimentam as estruturas de desigualdade e sustentam as elites a partir do Estado e da política. Os chamados direitos humanos são frutos das disputas políticas e sociais ocorridas no momento histórico pós-revolução francesa, em que ideais de racionalidade, individualidade e republicanismo encontraram fértil terreno para seus desenvolvimentos dentro dos Estados-nações modernos. No fim da II Guerra Mundial houve um aprofundamento dessa categoria como uma resposta a devastação humana e material que houve no conflito, por meio da criação de instituições como a ONU. A proposta dessa mesa é debater como a existência de elites, econômicas, políticas, culturais, contrasta de forma obtusa na obtenção e preservação dos direitos humanos, uma vez que a existência do capitalismo depende imediatamente do aprofundamento de estruturas desiguais de poder que por sua vez geram todo tipo de violência e desigualdade possível. Nesse sentido, o Estado, enquanto aparelho comandado pela burguesia e objeto repressor utilizado pelo mesmo, possui o papel de manter tais estruturas desiguais funcionando, seja por meio de mecanismos como a concentração de renda, desemprego, marginalização de grupos minoritários, gentrificação, leis criadas visando a manutenção dos sistemas penais, e também dos aparatos de violência legitimados pelo próprio Estado dentro de um território. Participantes: Andrea Soares (Mediação); Patrícia Goldfarb (DCS/UFPB e PPGA/UFF); Hully Guedes Falcão (PGPGICS/Icict-Fiocruz) e Ana Paula Silva (PPGJS/UFF) Local: Campus do Gragoatá - auditório bloco P

Mesa 1 - Guerra às drogas, violência policial e "vidas matáveis"
O poder atravessa todos os campos da sociedade e seu processo de esquadrinhamento agrega tecnologias de atuação em áreas distintas e, nalguma delas, sua performance se enrijece a depender dos pontos privilegiados e intencionais. A guerra às drogas, categoria acionada por movimentos sociais antiproibicionistas e de vítimas da violência estatal, é um lugar de intensidade de atuação do poder, sobretudo do Estado, na ênfase ao combate e enfraquecimento do mercado de drogas. Porém, essas estratégias não focam em ações bem sucedidas, ao contrário, impunham violências centralizadas a corpos e localidades específicas. As vítimas da guerra às drogas, são majoritariamente pessoas pretas e moradoras de periferias, o que nos revela que a guerra não é contra às drogas/substâncias, mas contra as pessoas que o Estado, na figuração da Polícia, estabelece critérios e apontamentos de alvos e inimigos a serem combatidos. Temos percebido nos últimos anos o crescente aumento da violência policial tendo como plano de fundo e álibi o combate ao tráfico de drogas. Chacinas e homicídios em massa nos impõe uma perspectiva genocida das polícias e nos iguala a um quadro de guerra deflagrada e constante. É necessário olharmos cuidadosamente para essas questões a fim de compreendermos quais são os interstícios provenientes da guerra às drogas e de como afeta diretamente na dinâmica da vida social de cidadãs e cidadãos que vivem nas linhas de combate da polícia Pensar a guerra às drogas do ponto de vista antropológico é pensar também as formas de como o poder se fragmenta e desenha contornos específicos, a depender da centralidade do seu exercício. O poder do Estado cria inimigos, controla liberdades e aprisionamentos, além de definir vidas matáveis e não passíveis de luto. As mortes da guerra às drogas não sensibilizam nem geram comoção social e, nesses conflitos, vão-se trabalhadoras e trabalhadores, crianças, cidadãs e cidadãos

Mesa Institucional e Abertura: Relações de Poder e 70 anos da obra de Lévi-Strauss "Raça e História"
Raça e História é o marco zero da política internacional de Direitos Humanos e embasa a política internacional pós WW2 e a agenda de Direitos Humanos da ONU. Na Antropologia, existem 2 debates muito latentes sobre este assunto: (1) uma Antropologia sendo aplicada para garantir direitos humanos, como os laudos de demarcação de terras; e (2) uma Antropologia que critica o processo colonizador de imposição de regras e a própria definição do que é humano e do que é direito, principalmente no campo que debate decolonização e multiculturalismo. A XVI Jornada Discente PPGA-UFF, portanto, propõe seu ponto de partida nos debates e reflexões sobre a contribuição de um pensador estruturalista para a construção de uma política internacional que determinará a relação de poder a nível global, ao menos no ocidente. Em seguida, seguiremos com foco na manutenção dessas estruturas que se dão, sobretudo, pela violência e, no caso do Brasil, pela regulação da cidadania pelo Estado. Mesa Institucional: Antonio Claudio (Reitoria/UFF); Felipe Berocan (PPGA/UFF); Alessandra Siqueira Barreto (ICHF/UFF); Olívia Von der Weid (GAP/UFF); Roberto Kant de Lima (InEAC) e Andréa Latgé (PROPPI/UFF) Conferência de Abertura: Eliane Cantarino O'Dwyer (PPGA/UFF) e Edson Pereira da Silva (Instituto de Biologia/UFF) Local: Campus do Gragoatá, auditório bloco O às 15h.

Mesa 3 - Mulheres, etnicidade e violência
A mesa tem como intuito estabelecer o diálogo entre experiências epistemológicas a partir da vivência das mulheres de diferentes pertencimentos etnico-raciais em seus contextos nos quais vivenciam situações de violência imputados contra os seus corpos e discursos. Essa troca possibilita ampliar o arcabouço teorico-metodológico no campo da antropologia, pois a emersão das questões, que têm como referenciais, as pesquisas realizadas, bem como o engajamento das agentes diante das suas agendas frente às lutas por garantia de direitos que buscam evidenciar os modos de resistências que essas mulheres praticam para seguir com suas vidas. Mediadora: Mariana Taranto (UFF) Palestrantes: Amaue Jacintho (Defensora dos direitos humanos, mulher indígena refugiada - Guarani Nhandewa), Juliana Vinuto (Pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre Conflitos, Cidadania e Segurança Pública - LAESP-UFF), Letícia Carolina Nascimento (Pesquisadora da área de gênero e educação, Professora do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Piauí) e Paula Lacerda (UERJ).

Mesa 2 - Tecnologias, ativismos digital e diálogos com a antropologia
A mesa "Tecnologias, ativismos digital e diálogos com a antropologia" visa aproximar os estudantes do PPGA e participantes da Jornada a fazerem reflexões sobre as tecnologias, seus marcadores e os diálogos possíveis com a Antropologia. Levando em consideração a expansão das tecnologias da comunicação e informação, a vida e as relações sociais, que passam por profundas transformações. Apesar da disputa de binarizar e traçar fronteiras explícitas entre tecnologia digital e tecnologia social, para a Antropologia, toda tecnologia é social, produzida e produtora de representações, moralidades e etc. Entendendo que os espaços digitais tem se tornado cada vez mais centrais na contemporaneidade, percebemos crescer as estratégias para a reprodução do controle, vigilância, exclusão e preconceito com corpos marginalizados e segregados no espaço analógico (negros, mulheres, indígenas, LGBTs, pobres, etc.). Assim, o analógico e o digital, o online e o offline podem ser caracterizados como espaços, onde as disputas e conflitos ocorrem, não de forma independente, mas com a ativa participação das pessoas, seja no processo de produção e desenvolvimento, seja na sua utilização. Mediadora: Karina de Paula (UFF) Luciane Patrício (Professora Adjunta do Departamento de Segurança Pública da UFF - DSP/IAC/UFF), Sandro Massarani (Professor e Coordenador Geral do Curso Preparatorio Dominantes e programador de softwares educacionais da Dominantes Apps, possui sobre estudos de espaços digitais como redes sociais e jogos online, analisando seus desdobramentos como a produção de conflitos, formas de comunicação, uso de propagandas, consumo e tipos de comportamentos)

Mesa 1 - (Re)existencias no território: sustentabilidade, desenvolvimento e epistemologias dos povos tradicionais.
A mesa “(Re)existências no território: sustentabilidade, desenvolvimento e epistemologias dos povos tradicionais” tem o intuito de ser um espaço que possibilita o compartilhamento de experiências cientificas e/ou práticas tradicionais que reflexões tanto para os pesquisadores sobre o tema, bem como os atores engajados com a luta pela (re)existência no território. Diante disso o objetivo deste espaço é construir um espaço dialógico entre as formas de produção de conhecimento existentes no campo da sustentabilidade e desenvolvimento dos povos tradicionais. Mediação: Dandara Santos (UFF) Palestrantes: Kota Mulanji / Regina Nogueira (Médica e presidente do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos de Matriz Africana - Fonsanpotma), Felipe Tuxá (UNEB) Emerson Pataxó (Mídia Índia) Messias Moreira Basques Júnior (Já lecionou na USP, UFMS, UFSCar e FESP-SP, atulmente desenvolve atividade de extensão "Branco sai, Preto fica: uma introdução à antropologia de autores negros." na USP) Gustavo Lins Ribeiro (Professor permanente do PPGAS/UnB)

Mesa Institucional e Conferência de Abertura - Estado, democracia e margens: contribuições antropológicas e produções de epistemologias
A jornada tem o nome de "Estado, democracia e margens: contribuições antropológicas e produções epistemológicas". Sob a temática “das relações étnicos raciais e a produção de epistemologias”, o evento objetiva promover o diálogo entre diferentes saberes, suscitando discussões e reflexões acerca das construções de epistemologias não hegemônicas, buscando fomentar essas perspectivas nos processos de desenvolvimento de pesquisas e estudos acadêmicos e sociais. Mesa Institucional Walter Lilenbaum (Coordenador de Pesquisa da Proppi/UFF) Gisele Chagas (Coordenadora PPGA) Alessandra Barreto (diretora do ICHF) Luís Roberto Cardoso de Oliveira (UnB / INCT-InEAC) Conferência de Abertura Mediadora: Rosiane Rodrigues (INCT-INEAC) Paulo Sergio da Costa Neves (UFABC)