Psicanálise Mari Ângela

Transtorno ou Ataque de pânico:
Ataque de pânico é uma manifestação extrema da ansiedade caracterizada por uma grande descarga de hormônios e uma série de sintomas por todo o corpo. Geralmente descrito como uma sensação intensa e súbita de medo.
Na maioria dos casos, os ataques ocorrem durantes situações de estresse social, mas eles também podem ocorrer durante o sono, em casa, no trabalho ou qualquer outro ambiente cotidiano.
Os ataques de pânico são muito comuns em pessoas que sofrem de ansiedade e depressão, mas também pode acontecer com indivíduos sem sintomas prévios.

Vale ressaltar que não são todos os ataques de pânico que desenvolvem o transtorno de pânico, o qual inicia quando o indivíduo começa a modif**ar sua vida para evitar ter outro ataque, além de outros critérios diagnósticos que devem ser avaliados pelo profissional.

Ataque de pânico é a mesma coisa que transtorno do pânico?

Não exatamente. O ataque de pânico descreve um evento único enquanto a síndrome ou transtorno do pânico inclui a ocorrência de ataques repetidos, o medo constante de quando o próximo ataque acontecerá e a adoção de medidas para evitar os lugares onde os últimos ataques ocorreram.

Principais sintomas do ataque de pânico?
• Sensação de perigo iminente;
• Medo de perder o controle;
• Medo da morte ou de uma tragédia iminente;
• Sentimentos de indiferença;
• Sensação de estar fora da realidade;
• Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto;
• Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia;
• Sudorese;
• Tremores;
• Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento;
• Calafrios;
• Ondas de calor;
• Náusea;
• Dores abdominais;
• Dores no peito e desconforto;
• Dor de cabeça;
• Tontura;
• Desmaio;
• Sensação de estar com a garganta fechando;
• Dificuldade para engolir.

Se você sofre de ataques de pânico, saiba que existe tratamento!
Procure por um profissional de saúde mental e cuide de você

A ESCUTA
“Quando o sofrimento é falado, as pulsões em jogo se abrandam pelo fato de se ter encontrado alguém que ESCUTA.”

A análise é um momento de trocas de energia que demanda esforço e dedicação tanto do analista quanto do analisando, pois este aposta no progresso do tratamento analítico através da ESCUTA, o analisando investe de diversas maneiras ao cuidar de si a partir de sua própria análise.

Ao falar sobre suas dores, mágoas, raivas, dúvidas e medos, o paciente, muitas vezes, transpassa ideias e ideais rígidas que o estagnavam a um único tempo e espaço, sem reflexões sobre si mesmo ou sobre o outro. Para tanto, a análise envolve sempre o analista que escuta de maneira atenta e cuidadosa e um sujeito que fala para aprender a se ESCUTAR.
A escuta do analista é sempre sem preconceitos, sem julgamentos, sem censuras....

- Mãe, por que eu tenho que fazer isto?
- Porque eu estou mandando e sou sua mãe.
- Se é uma questão de títulos eu sou sua filha.
- E nos diplomamos no mesmo dia, não foi?
Os desejos da criança são ilimitados, assim como os impulsos relacionados a esses desejos. Ao mesmo tempo, porém, a criança possui tendências opostas: consciente ou inconscientemente. Ela também deseja dar amor e fazer reparações.
A própria criança quer que sua agressividade e seu egoísmo sejam refreados pelos adultos à sua volta, pois se eles pudessem se desenvolver sem nenhum tipo de limite, ela sofreria a dor dos remorsos e do desmerecimento; de fato, ela espera obter a ajuda dos adultos para isso, assim como para todas as coisas de que necessita.

No entanto não é indicado tentar resolver as dificuldades da criança. É óbvio que uma frustração desnecessária e arbitrária. É importante perceber que o desenvolvimento da criança depende da sua capacidade de descobrir uma maneira de suportar as frustrações inevitáveis e necessárias, assim como os conflitos de amor e ódio que são até certo ponto causados por elas, trata-se de encontrar um caminho entre o ódio, que é alimentado pelas frustrações, e o amor e o desejo de reparação, que trazem junto consigo o sofrimento dos remorsos.

A maneira como a criança se adapta a esses problemas em sua mente forma os alicerces de todas as suas relações sociais posteriores, de sua capacidade de amar quando adulta e de seu desenvolvimento cultural.
Ela será muito ajudada na infância pelo amor e compreensão daqueles à sua volta, mas esses problemas profundos não podem ser resolvidos para ela, nem eliminados.
Obra "Amor, culpa e reparação”. De Melanie Klein.

COMO VOCÊ APRENDEU A AMAR

Não podemos mudar em nada o nosso passado.
Não podemos desfazer os males que nos foram imputados na infância.
Mas podemos nos mudar ou consertar, reconquistar nossa integridade perdida.

Todos nós nascemos como crianças bem dotadas, com sensibilidade sentimentos e possibilidade de uma vida emocional equilibrada. No decorrer da vida somos desviados dessa verdadeira natureza humana por um processo educativo, obrigados a satisfazer exigências explícitas ou desiquilibradas de nossos pais ou meio familiar para nos sentirmos merecedores do seu amor.
O amor ou a forma de amar que vivenciamos na infância da maneira que aprendemos a amar nos direciona a como vamos encarar o amor na vida adulta. Aí muitas vezes f**amos perdidos e nos deparamos com o outro também que vivenciou maneiras diferentes de amar.
É exatamente aí que muitas vezes nos perdemos e não compreendemos nossos sentimentos nas relações amorosas.

A reconquista da nosso equilíbrio emocional se faz possível por meio do autoconhecimento, ou seja, abraçar o passado recalcado e colocá-lo mais perto de nossa consciência. É uma luta árdua e dolorosa, mas necessária, para que nos tornemos adultos conscientes e responsáveis pela própria história. A "cura" está na possibilidade de conviver com o passado sem que ele nos machuque, em ressignif**ar nossas dores e em acolher nossa criança ferida e deixá-la crescer e aprender a amar..

A análise pode ajudar muito nesse processo. Cuide-se!
Procure auxílio profissional qualif**ado.

A MAGIA DAS PALAVRAS
Um tratamento psíquico, da alma, segundo Freud, só é possível por meio das palavras, e desde que se devolva a elas o seu feitiço originário.
O trabalho clínico consiste em ajudar as pessoas a recuperar a magia das palavras.
Quando você fala, se ouve e assim é possível criar novas possibilidades, ressignif**ar suas dores, recomeçar no seu tempo, no seu ritmo.
A palavra é fonte de magia inesgotável, palavra é fonte para diluir a angústia..
Se as palavras curam tua alma, também hão de curar o teu corpo.
Falar liberta, é terapêutico!

Faça análise. Cuide-se bem.
Procure auxílio Psicanalítico.

FAZER TERAPIA
Tomar consciência do nosso inconsciente, daquilo que não enxergamos, mas manifestamos e projetamos no outro.
É importante porque em determinados momentos da nossa vida, deparamos com algumas situações que nos embaraçam e fogem da nossa percepção.
Por isso a presença do psicanalista para buscar um olhar externo sobre nosso problema.
O papel do psicanalista seria o de ESCUTA ANALÍTICA, num processo de vibrar na frequência do nosso corpo mental superior e dali extrair o conteúdo do nosso conflito.
Faça terapia

AMOR NA MATURIDADE

Quando a gente vai amadurecendo, a gente vai f**ando mais exigente e consequentemente mais chato. A gente não tolera qualquer coisa, não aceita qualquer relação, não se contenta com migalhas e não se convence com qualquer sentimento que lhe oferecem.
A maturidade vai deixando a gente craque na arte de silenciar e deixar quieto.
Talvez você já engoliu muitas ofensas, engoliu muitas palavras que te feriram e te fizeram mal, não aceitar mais estas coisas não signif**a desistir de você.
Tenha em mente que você merece mais, merece alguém que seja atencioso com você e com os seus sentimentos e que esteja comprometido com essa relação.
Converse, exponha suas angústias e procure enxergar em ti todos os seus valores, livrando-se das culpas que pegou sem ao menos serem suas. Você fez o seu melhor. Então vale a pena buscar novas experiências e vivenciá-las.
Confie em você!

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA!

Consciência temos que ter todos os dias para tudo.
Na Psicanálise se fala muito em consciente e inconsciente, pois bem:
Consciente é uma visão superficial de nossa personalidade e atitudes, os racionais, pensadas de forma clara por nós mesmos.
Portanto temos plena consciência quando alguém esquece de relembrar que milhares de africanos foram escravizados no passado, forçados a deixarem suas Terras e obrigados a trabalhar como trabalho escravo, mal tratados na construção de nosso país.
Inconsciente toma conta de toda a parte inexplicável, aquilo que está submerso em nossa mente, seriam nossos instintos e desejos mais profundos.
Então é bom repensar muito sobre como anda nossa consciência, buscar um pouco em nosso inconsciente, quando olhamos e julgamos outro ser humano pelas nossas diferenças

QUANDO PERDEMOS UM AMOR
Segundo Freud: nunca nos encontramos tão indefesos contra o sofrimento como quando amamos, nunca tão desamparadamente infelizes como quando perdemos o nosso objeto amado ou o seu amor. Portanto, diante da perda, nosso afeto se revela vulnerável e transitório, restando apenas a elaboração do luto. Cada sujeito vai ao seu tempo elaborar essa perda e com o auxílio da análise evitar que esse processo se torne patológico.
É preciso viver o luto para não viver em luto.
"A dor de amar pode se resumir em uma simples equação: um amor grande demais dentro de nós por um ser que não existe mais fora".
Estar de luto é aprender a viver com a ausência. Durante esse processo, a dor aparece sob a forma de acessos isolados de pesar, durante o luto, o “eu” volta sobre seus passos, desinvestindo lentamente a representação do amado até que este perca sua vivacidade e deixe de ser um corpo estranho, fonte de dor para o “eu”.
Signif**a retirar-lhe seu excesso de afeto. Assim, o luto pode ser definido como um lento e penoso processo de desamor para com o outro, ou quem se foi, amá-lo sem mais o estímulo de sua presença viva.
Sempre que precisar, busque ajuda.

RODA DA VIDA
Estou sentindo raiva. E não saio do lugar.
Por que estou sentindo raiva?
O que tenho em mim que faz com que a atitude do outro provoca raiva em mim?
Cada um vem para evoluir a humanidade, e quando entendemos isso, saímos do papel de vítima perante aos problemas e compreendemos que cada um de nós é a peça deste quebra-cabeça que compõe o todo.
Quando entendemos que nossa maior dor é nossa maior força, é porque nos damos conta de resolver os problemas. E quando conhecemos nossa força interior é quando abandonamos a posição de vítima, passamos a ajudar a humanidade e evoluir neste processo como um todo.
Faça sua roda de sua vida girar, busque ajuda quando precisar.

CONSCIENTE E INCONSCIENTE
Consciente seria uma visão superficial de nossa personalidade e atitudes, os racionais, pensadas de forma clara por nós mesmos.

Inconsciente tomaria conta de toda a parte inexplicável, aquilo que está submerso em nossa mente, seriam nossos instintos e desejos mais profundos

IGNORÂNCIA: FALTA DE SE CONHECER

A falta de conhecimento é ignorância. Ignorância no sentido de não ver, não saber.
A busca pelo processo de se reconhecer, conhecer novamente, implica na pessoa destruir esta persona (máscara) que faz parte da psique humana.
As máscaras são inevitáveis quando formamos nossa personalidade. O grande problema é quando acreditamos cegamente nesta essência.
Ninguém é especial, mas somos essenciais.

Vamos nos conhecer de verdade, sem máscaras ou mecanismos de defesas.

Quando os sentimentos de medo, ansiedade, angústia, tristeza, insegurança, dificuldade de falar e se posicionar perante ao que está te fazendo sofrer.
Consegue enxergar tudo o que lhe faz sofrer, sente raiva, sente ódio, mas não consegue dar um basta, não consegue dizer: “Não aceito, não permito mais você fazer isso comigo”!
Não consigo enxergar meus valores pessoais, diminuindo minha autoestima e aceitando inconscientemente que o outro invade meu mundo de maneira cruel, dissimulada, dando-me migalhas, um pouco de amor e um pouco de mentiras. E assim sigo me perdendo em meus conceitos e meus valores. Afetando principalmente meu amor próprio.
E você querendo dar o próximo passo e não consegue sair do lugar, andando em círculos. E as coisas se repetem e se repetem nitidamente em minha frente.
E cada vez mais a insegurança, a tristeza, a ansiedade e o medo vão invadindo a nossa vida e tudo parece desmoronar pouco a pouco.
O prazer de viver, seus sonhos e a felicidade parecem algo que não existe mais e um vazio se instala em nós e o desânimo f**a parado sem ser entendido. Aí estamos perdendo a liberdade e a vontade de viver.
Então um dia desesperadamente consegue buscar ajuda terapêutica. Foi neste primeiro dia que comecei a enxergar uma Luz tão grande que me deu uma força gigantesca de querer mais, de acreditar em mim.
Em sessões de análise era falado sobre: respeito, amor próprio, postura, posicionamento, limites, verdades e muito mais. Palavras ou sentimentos que eu desconhecia, ou melhor, nunca havia colocado em prática no meu cotidiano.
Foi aí que foquei meus objetivos diretamente e com toda força de minha alma em minha transformação em busca de mim mesma, que havia perdido por permitir o outro fazer com que eu aceitasse os seus conceitos dissimulados.
Sem sombras de dúvidas: o caminho da análise ajuda a entender, superar, conhecer e retomar o controle de sua vida e de suas ações. A terapia lhe concede o governo de si, o conhecimento de seus desejos, devolve o foco de seus objetivos, equilibra, acalma, entende-se e tudo mais vem junto neste pacote de extrema LIBERTAÇÃO.
Faça análise, aí você vai entender nitidamente o que estamos falando.

VIAGEM PARA DENTRO DE SI.
Da viagem da análise nunca mais voltamos mais os mesmos, ela nos marca como experiência, transformando-nos. Em uma viagem o viajante é convocado a ir de volta ao lugar de origem, donde ele veio e a olhar o que antes era familiar e hoje olhar com estranhamento.
Aquele que já conheceu outros lugares já não pode mais ver do mesmo jeito, coloca-se como estrangeiro diante da própria pátria. O analisando, por sua vez, é levado pela experiência da análise a um encontro com o estrangeiro que o habita, por vezes tão familiar, por vezes tão estranho, por vezes tão repetitivo e por vezes tão cheio de novas possibilidades.
“Reinventar a vida: narrativa e ressignif**ação na análise” Interpretação do Livro de Daniele John.

DIZER NÂO.
Seria importante pautar que, para um objeto negado ser símbolo do AMOR e que deve estar necessariamente relacionado à falta.
As insistentes e intermináveis demandas das crianças e do outro vêm assinalar que não é do objeto real que se trata, o que se trata é sempre o símbolo do AMOR.
Às vezes a maneira mais aplacadora do mal-estar da existência, angústia provocada pela falta, é o dom da palavra, muitas vezes veiculado na palavra NÃO.
Que certamente asseguraria para a criança e para o outro adulto, mesmo que sua demanda não seja atendida, seu desejo é reconhecido, tendo como efeito um cessar da reivindicação, na qual o desejo pedia reconhecimento pela via da demanda.
Segundo Lacan, ele distingue três registros diferentes da falta do objeto negado, que se articulam para confeccionar o sujeito. São eles: a privação, a frustração e a castração. São três tempos lógicos distintos da transmissão da falta e cada tempo engloba e ressignif**a o anterior, ampliando as possibilidades de circulação discursiva do sujeito.
Posicionar-se dizendo NÃO é muitas vezes dizer TE AMO.

SAIR DO SILÊNCIO
“A verdadeira escuta não é saber se a fala da criança, do adolescente ou do adulto diz a verdade ou não quanto a um saber referencial.
A questão é ouvir o ato de dizer por traz do que se diz. Este ato é sair do silêncio, não mais se calar, não mais se contentar com pensamentos.
Esse passo é criador de um laço novo com a fé de que o outro saberá acolher este dizer por um ‘Sim, acredito em você, o que quer que você diga, verdadeiro ou falso, importante ou fútil, porque o que importa é sair do silêncio."

“Abandonarás teu pai e tua mãe” (Philippe Julien)

CURA PELA PALAVRA

O trabalho clínico consiste em ajudar as pessoas a recuperar a magia das palavras. Quando você fala, se ouve e assim é possível criar novas possibilidades, ressignif**ar suas dores, recomeçar no seu tempo, no seu ritmo.
A palavras é fonte de magia inesgotável
A palavra é fonte para diluir a angústia.
A palavra é antídoto.
Falar alerta, é terapêutico!

Faça análise. Cuide-se bem.
Procure auxílio profissional qualif**ado.

Se as palavras curam a alma e hão de curar seu corpo também.

BRUXAS
Chamam de Bruxas as mulheres que são livres para amar e odiar;
São chamadas de Bruxas as mulheres que conhecem seu direito de ir e vir;
São chamadas de Bruxas as mulheres que são livres para se entregar ao homem que ela escolher se deitar e g***r;
São chamadas de Bruxas as mulheres que dão voz às suas idéias sem medo da repreensão;
São chamadas de Bruxas as mulheres que seguem seus desejos;
São chamadas de Bruxas as mulheres livres e donas de si.
Prazer eu sou uma Bruxa.

KÁTIA OSORIO

LIBERDADE
Quando obrigamos nossas verdades e histórias a se esconderem, os segredos podem se tornar o próprio trauma, a própria prisão.
O que nos recusamos a aceitar e nos tornar instransponível às nossas resistências.
Quando não nos permitimos sofrer por nossas perdas, feridas e decepções, estamos condenados a revivê-las.
A liberdade está em aprender aceitar o que aconteceu. Liberdade signif**a reunir coragem para desmantelar a prisão, que nós mesmos construímos.

Psicanálise Mari Ângela updated their phone number.

PERVERSÃO
A perversão é a ação que busca constantemente pelo prazer.
O mecanismo de defesa da perversão é a denegação.
O perverso se recusa em reconhecer um fato, um problema, um sintoma, uma dor.
O perverso sabe que existem regras, são capazes de reconhecê-las, mas tendem a transgredi-las.

NEUROSE
A neurose é a estrutura mais comum. O neurótico busca seguir as normas e fazer aquilo que é correto, sentindo-se culpado quando não consegue cumprir com essa expectativa.
O mecanismo de defesa na neurose é o recalque ou repressão.

PSICOSE
Na Psicose suas ações possui uma realidade delirante.
O mecanismo de defesa da psicose é a foraclusão, termo desenvolvido por Lacan.
O psicótico encontra fora de si tudo que exclui internamente, o problema para estar sempre no externo, nunca em si.

OLHAR PARA SI.
“A partir do momento em que nos tornamos conscientes, deixamos de apontar fora o que está diretamente relacionando a nós.
Ninguém tem culpa pela forma a qual você se sente, o outro só está auxiliando a trazer para a superfície a sua própria guerra interior. E quando você descobrir a ORIGEM do seu descontentamento com o outro, você saberá que muitas vezes não é o comportamento do outro que perturba você, mas uma parte profunda de si mesmo que precisa de cura”.

TERAPIAS PSICANALÍTICA
Os acontecimentos traumáticos que fixaram em nossa infância refletem na fase adulta porque f**aram arquivados em nosso inconsciente.
O aparelho psíquico é igual para todos, todos estamos sujeitos a estes traumas. Fazer terapia é a base para a cura e superação de tudo, levando-o a libertação.
A psicanálise busca na raiz do problema para entender e buscar no inconsciente as causas.
As dores infantis, os sofrimentos são estes que marcam, que traumatizam e são os que eu lembro. Estes que tenho que buscar no inconsciente para ver e entender. O que cura todos estes sintomas que aparecem por causas traumáticas é a terapia psicanalítica que cura através das causas.

AMOR DO PSICANALISTA
E qual é o amor do analista?
Não é amor de sedução.
O psicanalista não tem que satisfazer o desejo do paciente, inclusive porque não deve deixar o paciente fixado nele além da dependência necessária para uma relação de cura.
O amor do analista só supre o paciente de uma necessidade fundamental: a de ser levado absolutamente a sério em suas demandas (o que não signif**a atendê-las), ser escutado com toda a atenção que ele merece.
Nessa relação analista e analisando podem se apaixonar, podem se odiar, embora o analista deva manter um lugar diferente de seu paciente através de uma espécie de prática “zen”, em que seu desejo não conta para que o desejo do paciente possa aparecer; enquanto o analisando deve poder expressar seu amor e seu ódio sem censura, o analista realiza permanentemente um trabalho de desapego em relação a seus desejos na análise.
O único desejo legítimo do analista que vale para a análise é o de que seu paciente se cure, ou seja, se liberte dele.
O analista quer que seu paciente possa fazer, em relação a ele, o que não pode fazer em relação a seus pais. Dizer: - "de você já recebi o suficiente, obrigado. Agora vou procurar lá fora o resto do que me falta".
"A psicanálise e o domínio das paixões" – Maria Rita Kehl.