Museu Da Memória Negra De Petrópolis
Um dispositivo virtual possível de resgate da memória negra na cidade de Petrópolis, na busca por
21/11/2021
É com imensa felicidade que anunciamos no lançamento do Museu Virtual da Memória Negra de Petrópolis. Este lançamento faz parte de um ciclo de sete meses da primeira etapa de nossa realização existencial! A virtualização do Museu vem como proposta de democratização de acesso ao acervo que estamos organizando, uma forma de descentralizar o conhecimento! Convidamos a todas, todos e todxs a conhecerem esta realização!
Segue o link de acesso ao museu virtual da Memória Negra De Petrópolis.
Link: https://museudamemorianegradepetropolis.com/
Museu Virtual – Monumento à memória UM MUSEU DE COMPROMISSO EM MANTER E AMPLIAR A CULTURA AFRO-BRASILEIRA DE RESISTÊNCIA E DE TRABALHO DA MEMÓRIA NEGRA. MOVIMENTO COLETIVO DEDICADO A FUNDAR UM ACERVO PÚBLICO PARA MULHERES E HOMENS NEGROS DESTA CIDADE, BEM COMO REIVINDICAR NARRATIVAS E PROMOVER AÇÕES IDENTITÁRIAS E REPRESENTATIVA...
MEU CORPO É MEU ÚLTIMO QUILOMBO
Esta citação de Beatriz Nascimento, “meu corpo é nosso último quilombo”, dá origem à ação do mês de maio intitulada “Sou Memória Negra de Petrópolis”. Tendo o corpo como possibilitador de memória coletiva ancorada à fisicalidade negra, ao organismo como um quilombo que amplia o conceito de lugar. Um quilombo andante, vivo.
Uma ação que propõe pensar o corpo, os gestos, os modos e a linguagem como materialidade central para a produção de memória, de identidade e, portanto, de história. Logo, enquanto o último corpo negro tocado por esse projeto existir, esse museu também existirá. NÓS SOMOS UM QUILOMBO ANDANTE VIVO!
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CARÁ_NGOLA, COMIDA DE QUILOMBO
Cará-de-angola, cará-da-guiné, caranambú, caratinga, cará-liso, cará-de-pele-branca, cará-de-folha-colorida, cará-da-costa, cará-inhame, inhame-cará, inhame-da-costa, inhame-taioba, inhame-da-china, inhame-da-índia, inhame-do-egito, inhame-de-coriolá, batata-da-ilha, ecapa, sibomgo, taró, unhame, mangaraz.
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14/06/2021
TEMPORADA 2021
Atualmente o Museu se estabelece como um coletivo multidisciplinar. Iniciaremos em Treze de Maio de 2021, segundo ano desde nossa fundação simbólica, a temporada de ações que se estenderão até Vinte de Novembro, data da Celebração e Conclusão deste ciclo.
Nesses sete meses serão promovidas entrevistas, exposições, reuniões, publicações, performances, instalações e demais manifestações. Todas destinadas a ampliar a visualização positiva e sensível da pessoa negra de Petrópolis, bem como constituir o acervo vivo do nosso museu de forma democrática, dinâmica e simbólica.
A atividade inaugural do museu é a performance SOU MEMÓRIA NEGRA DE PETRÓPOLIS, que visa constituir acervo material, frente ao apagamento do legado físico de nossos antepassados. Uma ação contínua e viva!
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PARTICIPAÇÃO DE BETO CARVALHO NA FUNDAÇÃO SIMBÓLICA
No dia 13 de maio de 2019 foi realizada a fundação simbólica do Museu da Memória Negra de Petrópolis, com a participação de alguns convidados que fizeram falas importantes, uma dessas pessoas presentes foi o Professor Doutor Roberto de Carvalho, da UFFRJ.
Vídeo em preto e branco com a participação do Professor Doutor Roberto de Carvalho na Fundação Simbólica do Museu realizada no dia treze de maio de dois mil e dezenove. No vídeo, o professor faz uma citação e menciona a importância da iniciativa.
Transcrição do áudio do vídeo:
Lembrei primeiro de uma passagem de Dostoiévski em que o perguntaram assim: Se você tivesse que falar para um extraterrestre qual seria a obra que mais representaria a vida, a jornada do homem na Terra? E ele responde sem suspeitas, sem titubear, né? Miguel de Cervantes: Dom Quixote!
Que como um Quixote que nasce - a toda vez chega no mundo um Quixote, né? - para construir sonhos, e isso é um sonho!. E aí eu gostaria de ler em público uma letra do espetáculo O Homem de La Mancha, aquela letra do Chico Buarque, belamente cantada pela Maria Bethânia, e tão bem dita pelo Paulo Autran na peça: "Sonhar mais um sonho impossível".
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COLAGEM DE CARTAZES
Colagem de cartazes realizada em 2019 pelas ruas de Petrópolis convidando toda a sociedade civil para a Fundação Simbólica do Museu da Memória Negra de Petrópolis.
Sequência de vídeos que mostram a colagem de cartazes pela cidade de Petrópolis. No cartaz tem os dizeres Fundação Simbólica, Museu da Memória Negra de Petrópolis, data Treze de maio, no horário de meio e dia e meia. No vídeo em preto e branco, os cartazes vão sendo colados em postes e muros da cidade por um jovem negro idealizador do projeto.
15/05/2021
FUNDAÇÃO SIMBÓLICA
Condicionado a uma urgência da temática, o projeto extravasa o espaço acadêmico, iniciando em 2018 uma jornada de compromisso de luta por sua realização existencial.
Nesse intuito, no dia 13 de maio de 2019, através de um convite aberto para toda sociedade, fez-se a fundação simbólica do Museu da Memória Negra de Petrópolis, no espaço simbólico originalmente proposto. Em sua continuidade, o projeto foi sendo convidado para ser apresentado em jornadas discentes e eventos acadêmicos, também sendo convidado e apresentado para o Conselho de Cultura da cidade de Petrópolis.
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10/05/2021
Apresentação do Museu realizado no CMC - Conselho Municipal de Cultura de Petrópolis a convite da organização, realizada em junho de 2019.
Duas fotos horizontais em preto e branco do idealizador do projeto fazendo a apresentação do Museu no Conselho Municipal de Cultura de Petrópolis. A foto é de 2019, quando ocorreu a apresentação presencial, em um dos auditórios do Centro de Cultura Raul de Leoni. A apresentação está sendo projetada em uma tela branca à direita da imagem, enquanto o Filipe Graciano discursa ao lado esquerdo.
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10/05/2021
Apresentação do Museu da Memória Negra de Petrópolis na Jornada Discente “Patrimônio, memória e democracia”, realizado na UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no dia primeiro de abril de 2019.
Duas fotos horizontais em preto e branco do idealizador do projeto fazendo a apresentação do Museu em um evento chamado Jornada Discente “Patrimônio, memória e democracia”. A foto é de 2019, quando ocorreu a apresentação presencial, em uma das salas de aula da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A apresentação está sendo projetada em uma tela branca à esquerda da imagem, enquanto o Filipe Graciano discursa ao lado direito, em uma sala repleta de pessoas.
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10/05/2021
O projeto do Museu da Memória Negra de Petrópolis nasce no ano de 2018, como trabalho acadêmico e de investigação de um jovem negro no curso de Arquitetura e Urbanismo da UERJ. Ele nasce como proposta de refletir O LUGAR do negro na história, nas celebrações, no patrimônio, no cotidiano da cidade, partindo da pergunta, ONDE ESTÃO AS MEMÓRIAS NEGRAS DA CIDADE DE PETRÓPOLIS?
Um projeto que faz o resgate, promove e reivindica narrativas negras, com o propósito de criar representações positivas para constituição de IDENTIDADES NEGRAS. Identidades estas na plenitude de suas existências, tornando o negro protagonista de sua história. Um projeto que vai ao encontro de uma historicidade que precisa ser contada. Condicionado a uma urgência da temática, o projeto extravasa o espaço acadêmico, iniciando em 2018 uma jornada de compromisso de luta por sua realização existencial.
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09/05/2021
O MUSEU
O Museu da Memória Negra de Petrópolis é um movimento coletivo que se inicia no ano de 2018, dedicada a fundar um acervo público para mulheres e homens negros desta cidade, bem como reivindicar narrativas e promover ações identitárias e representativas para a população afro-brasileira.
Nossa programação se inicia em Treze de Maio de 2021, segundo ano desde nossa fundação simbólica, com o lançamento do primeiro ciclo de ações que se estenderão até Vinte de Novembro, data da Celebração e Conclusão desta temporada.
Durante sete meses serão promovidas entrevistas, exposições, reuniões, publicações, performances, instalações e demais manifestações. Todas destinadas a ampliar a visualização positiva e sensível da pessoa negra de Petrópolis, bem como constituir acervo vivo deste nosso museu democrático, dinâmico e simbólico.
Convidamos todas, todos e todes a acompanharem e contribuirem nessa trajetória de realização existencial do Museu. Numa temporada de consolidação de memórias vivas, materiais e simbólicas, do presente e do futuro do povo negro de Petrópolis.
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