Drica Souza Oficial

Todos os dias, quando acordo, eu tenho o hábito de olhar, através da janela do meu quarto, uma paisagem verde, com folhagens vibrantes e dançantes em meio ao pouco vento das manhãs escaldantes desse nosso verão bem nordestino, ali mesmo eu faço o meu agradecimento ao Criador de tudo, inclusive de mim.

E hoje não foi diferente!
Principalmente porque estou completando mais um ano de vida ou, como dizem por aí,  e eu acho bonitinho: estou completando a minha volta ao sol, a volta a lua ou a qualquer planeta.
Um ano completo de vida e iniciando mais um de mais vida ainda.

Sou afortunada por ter uma família normal e que amo muito.

Afortunada eu sou por ter amigos, de longe ou de perto,  que estiveram ou estão comigo, de uma forma ou de outra, me ensinando, escutando e me ensinando novamente.

Muito afortunada por ter um dom que é o de transformar sonhos, tristezas, alegrias e dores, em música.

Sou também afortunada por ter grandes profissionais e pessoas incríveis que me ajudam a sarar meu corpo, meu espírito e minha cabeça, .psi   .cabral

A vida tem me ensinado caminhos difíceis que eu jamais quero me desviar.

Fazer aniversário é celebrar a minha chegada até aqui.
Se foi boa, tortuosa ou não tão boa, não tá importando agora, o mais importante é que estou respirando, sonhando e com grandes possibilidades de realizações. 

Isso sim, é preciso.
 

Logo mais, às 19h, no Centro de Ciências Sociais da UFRPE, na sala 2 do CEGOE, estarei presente para um diálogo sobre A Cultura Popular Dentro e Fora das Universidades.

Recebi este convite com muito carinho.
Comigo estará o mestre Joel do coletivo Rala Coco Maria. .

Os diálogos servem para compreendermos melhor sobre as ações que fazemos no mundo, sobre as diversidades existentes no mundo, entre outras coisas.

Falar sobre Cultura é falar sobre algo que me move na vida.
O espaço estará aberto para quem quiser comparecer.

Eu e nos encontramos por acaso e, deste encontro, saíram estas fotos lindíssimas que fazem parte da minha primeira experiência sendo fotografada dentro de um estúdio.

Embora eu estivesse um pouco ansiosa, Rogério, com seu profissionalismo e delicadeza, me trouxe um momento de muita expressão e sensibilidade, onde eu era guiada por seus comandos e, ao fundo, músicas da cultura popular brasileira. Dessa forma, impossível não ficar tão à vontade.

Quando cheguei fomos logo conversando, fui falando um pouco da minha trajetória como artista, fomos criando um enredo para que o ensaio fotográfico acontecesse de forma leve, plena e tão bonita.

Obrigada por esse presente tão lindo! Me sinto honrada de ter sido fotografada por um olhar tão sensível.

Meu primeiro curso online está no ar!

É com imenso prazer que anuncio, depois de muito estudo e dedicação, que o dia tão aguardado finalmente chegou! “Batuques Originários - Em toques de Maracatu, Perré e Caboclinho Guerra”, meu primeiro curso online de percussão, está disponível para compra na plataforma Hotmart. Lembrando que este é um curso para iniciantes em que ensino as bases destes gêneros musicais tão importantes na minha carreira como percussionista.

E tem alerta de promoção! Quem comprar o curso durante a primeira semana de vendas (entre os dias 15/03 e 22/03), ganha R$ 20,00 de desconto na compra e terá acesso a encontros individuais online em que farei um acompanhamento da sua evolução no curso. Essas aulas também estarão disponíveis para quem comprar o curso durante o primeiro mês de vendas (entre 15/03 e 15/04).

Te encontro por lá? O link para compra está na minha bio!

Qualquer dúvida sobre o curso e seus módulos é só deixar nos comentários.

Gente, que notícia boa, né?
Farei um AO VIVO nessa próxima
quinta-feira, dia 9, às 19h e vou tocar em pouco e falar sobre o curso Batuques Originários, que será lançado na próxima semana.

Portanto, fique atento e atenta, põe o lembrete e, se mesmo assim você esquecer, não se preocupe, eu vou te lembrar.
Foto -
Arte -

Um mestre querido.


Conheci na UFPE, em 2012, quando participei de suas aulas e vivências com a pisada do Cavalo Marim, que é como deve ser chamado, e também a evolução na dança do Maracatu de Baque Solto.
Foi uma experiência incrível.

Como percussionista, entrar no universo da dança, para mim, era levar o meu corpo aos ritmos que eu já vivenciava através dos instrumentos percussivos. Era também atravessar uma expressão musical aguçando todos os meus sentidos, porém aonde me dava a liberdade de ser quem eu era e que tanto me ajudou e me ajuda até hoje.

Mestre Aguinaldo Roberto vai além de palavras, discursos, ele trafega pela linha tênue da arte. Ele não é somente a técnica, ele é, antes de tudo, sentimento.

A este homem sábio e humilde, estou conectada até os dias de hoje.

A minha homenagem vai para ele e especialmente para o Mestre Biu Alexandre, o seu pai, que nos deixou na semana passada.

VIVA OS MESTRES E MESTRAS da cultura popular brasileira. 

Aos mestres e mestras venho homenagear aquelas e aqueles que tanto reforçam a minha, a sua, a nossa brasilidade.

Começo com Dona Roxinha, uma caixeira Divina.

As caixeiras do Divino são mulheres que têm como ofício conduzir os rituais de festa do Espírito Santo, através dos cantos e toques no estado do Maranhão.

Eu tive a grande alegria de poder fazer parte de um toque com as caixeiras, quando estive em São Luís.
Lá, eu conheci dona Roxinha, a minha mestra da caixa do Divino.

Viva os mestres e mestras da cultura popular brasileira!