Vida Plena

Entenda sua forma de pensar sobre dinheiro

Todas as pessoas possuem crenças e ideias programadas que moldam sua forma de agir e responder à vida. Esses modelos mentais se relacionam a todas as áreas das nossas vidas mesmo que nós não tenhamos consciência deles. Não é diferente no que se refere a nossa vida financeira e a forma como nós lidamos com dinheiro.

Grande parte do modelo mental que carregamos tem origem nas nossas vivências de infância e influencia nosso comportamento até a vida adulta, impactando diretamente na nossa prosperidade. Assim é que a maioria da população é “programada” para viver e se contentar com uma baixa renda e poucas pessoas conseguem ficar de fato ricos e acumular riqueza duradoura.

Nossos padrões de pensamento financeiro são moldados por aquilo que os nossos pais (ou outras figuras de autoridade presentes na nossa infância) nos ensinaram sobre dinheiro. Por isso, é comum que crianças educadas por pessoas que possuem sucesso financeiro reproduzam o mesmo tipo de sucesso. Por outro lado, crianças cujos pais não sabem lidar com finanças geralmente apresentam as mesmas dificuldades quando adultas.

Além das noções que ouvimos diretamente dos nossos pais sobre dinheiro, muito do nosso modelo mental também vem das atitudes deles e da forma como eles lidavam com dinheiro, na prática. Durante a nossa infância, observamos o comportamento dos nossos pais e o internalizamos como a forma ideal a ser seguida. Assim, eles também ficam marcados no nosso subconsciente e os reproduzimos de maneira irrefletida.

Exatamente por este motivo é fundamental entender quais são esses padrões e como eles funcionam, para sermos capazes de modificá-los e atingir sucesso financeiro.

O poder de atribuir novos significado

Embora seu potencial de gerar riqueza esteja profundamente relacionado às suas crenças sobre dinheiro, é possível mudá-las com algum esforço e bastante disciplina. O primeiro passo é investigar quais são as suas ideias sobre dinheiro. Pergunte-se o que você acha do dinheiro e das pessoas que o possuem. Você acredita que pessoas ricas em geral ganharam dinheiro de maneira desonesta e só assim é possível enriquecer? Você acredita que a fortuna corrompe as pessoas? Acredita que “dinheiro não traz felicidade”? Esses são apenas alguns exemplos de crenças comumente difundidas na nossa sociedade. Você pode ter muitas outras e é preciso encontrá-las e anotá-las.

Depois, pergunte-se porque você acredita nestas ideias. Elas fazem sentido para você? Com apenas essa pergunta simples você será capaz de desconstruir muitas crenças que vem adotando por toda a vida. Claro que não basta simplesmente reconhecer que uma ideia não faz sentido. Será preciso substituí-la no seu subconsciente e transformar antigos padrões.

Também é importante analisar sua situação financeira. Você está endividado? Tem dinheiro sobrando no banco? Entenda o motivo de cada um dos dois. Entenda também todos os investimentos bem-sucedidos e falhos que você fez na sua vida, caso os possua. Por que eles funcionaram? Por que não? Se você não possuir nenhum investimento, por que não?

Uma vez que você descobriu as armadilhas em que seu subconsciente te prende, chegou a hora de superá-las. Você precisa recondicionar seu cérebro a pensar de maneira contrária a estas crenças e modelos mentais limitantes. Tudo aquilo que remete a uma mentalidade de pobreza e escassez precisa ser reprogramado.

Como mencionado acima, é preciso substituir as antigas crenças negativas sobre riqueza e adicionar novas. Para isso, temos que definir nosso novo modelo mental sobre a prosperidade e trabalhar para reforçá-lo em nossas mentes diariamente, através da repetição.

Repetir para transformar

Se você quer fixar um modelo mental de riqueza em seu cérebro, precisa repetir constantemente, em voz alta, para si mesmo, suas novas verdades. O ideal é que você faça isso diante do espelho, olhando diretamente para seus próprios olhos. Estudiosos afirmam que isso aumenta muito a fixação de uma ideia em seu subconsciente. Diga: "eu tenho uma mente milionária", “eu descubro novas formas de ganhar dinheiro todos os dias” ou "quanto mais dinheiro eu ganho, mais dinheiro atraio". É importante que você desenvolva frases que se oponham às crenças limitantes que você identificou em si mesmo. Assim, por exemplo, se você percebeu que acredita que ganhar dinheiro é muito difícil para você, deve dizer: “Ganhar dinheiro é muito fácil para mim”.

Gradualmente estas novas crenças vão sendo incorporadas à sua mente e seu modelo mental vai sendo substituído. É preciso que este exercício se torne uma rotina para você. Você precisa criar o hábito de sempre reforçar as crenças positivas e, no momento que se pegar pensando ou falando algo negativo, interrompa imediatamente e reafirme uma ideia contrária e positiva. Controle a si mesmo. Seja senhor do seu destino.

Pessoas ricas assumem o controle de suas vidas, enquanto pessoas pobres tendem a se vitimizar e viver como se não houvesse nada que pudesse ser feito para mudar a sua situação. Enquanto você não assumir que é o único responsável pelo seu sucesso financeiro, nada vai mudar e você continuará passando pelas mesmas dificuldades.

Dinheiro sujo?

No imaginário das classes mais baixas existe a crença de que, ou se é uma pessoa rica ou se é uma pessoa boa. De acordo com essa crença, os ricos ou deram sorte ou, mais provavelmente, ganharam dinheiro de maneira ilícita ou imoral.

Essa é uma crença muito comum e extremamente limitante sobre dinheiro. Pessoas que pensam assim têm medo de ficarem ricas, além de acreditar que a riqueza vai atrair oportunistas e afastar as amizades sinceras.

Não é a maldade que gera riqueza mas a mentalidade certa. Os ricos se dispõem a aproveitar oportunidades e a correr riscos que trazem altos potenciais de retorno.

Uma boa dica para começar a desenvolver uma mentalidade de sucesso é pesquisar a vida de pessoas bem sucedidas e aprender o que elas fizeram para chegar onde estão. Use-as como modelo e, na medida do possível, siga seus passos. Quem desconfia de pessoas bem sucedidas, terá dificuldades de ter uma visão positiva em relação ao dinheiro.

Dedique-se

Para enriquecer não basta sonhar. É preciso querer com intensidade e entrar em ação com planejamento e metas estabelecidas. É necessário dedicação e foco a todo tempo.

A verdadeira riqueza exige comprometimento. Você precisa se desafiar a crescer e evoluir.

Estudar empreendedorismo, finanças, conhecer a história de como as pessoas ficaram ricas a partir de situações adversas é essencial. Quanto mais você tiver familiaridade com formas de ganhar dinheiro, mais fácil será se tornar uma pessoa bem sucedida.

Sua iniciativa pode vir através de um pequeno negócio ou parceria - seja criativo! O mais importante é dar o primeiro passo. A maioria das pessoas se deixa paralisar e acaba procrastinando indefinidamente. Escolha algo de que gosta e saiba fazer e, simplesmente comece. Não pense demais e evite o perfeccionismo. Só tem resultado quem faz.

Você pode começar por baixo, não importa. Entre numa área, entenda como ela funciona e aprenda tudo o que puder para mapear as maiores oportunidades.

O céu é o limite!

Enquanto os menos afortunados sonham em pagar as contas, os milionários sonham em ficar bilionários. Estes desejos se materializam nos resultados destas pessoas.

Se você quer montar um negócio que vai mudar a sua vida, escolha um que não dependa do seu tempo e da sua própria força de trabalho a longo prazo. Você precisa começar a pensar em escala. Você precisa de algo que seja tão grande quanto o seu sonho. Por exemplo, mesmo que você vá começar a vender pipoca em frente a uma escola, comece a pensar em juntar dinheiro para comprar uma segunda barraquinha, para contratar outra pessoa para trabalhar para você.

Valorize seu dinheiro

Dinheiro é resultado do tempo empregado para conseguí-lo. E tempo, nada mais é do que a sua vida. Não seja perdulário. Para começar, tente gastar apenas 50% dos seus ganhos com despesas fixas e reserve 10% do seu dinheiro para futuros luxos e prazeres com os quais você sonha hoje. Mantenha seu custo de vida mínimo e nunca seja perdulário. Um hábito simples mas eficaz é começar a anotar todas as suas despesas diárias. Você começará a perceber o quanto gasta com despesas desnecessárias e que, no final do mês, representam um valor significativo. Isso vai desde um cafezinho até um item de perfumaria de que você não precisava realmente. Se você desperdiça seu dinheiro em compras que te trazem uma gratificação instantânea, você nunca ficará rico.

6 Passos para Viver o Momento

Viver o momento é estar presente, consciente e livre de pensamentos recorrentes, muitas vezes formados a partir de crenças limitantes, memórias de dor, sofrimento e lembranças de situações infelizes.

O ruído mental incessante nos impede de encontrar a paz e a serenidade interior e pode nos levar a quadros de ansiedade e depressão muito difíceis de lidar uma vez instalados.

A mente é um instrumento maravilhoso quando nós sabemos usá-la mas, na verdade, a maioria das vezes é ela quem assume o controle e, por acreditarmos que a nossa mente é o nosso eu, não fazemos nada a respeito e nos deixamos levar por seus mecanismos de defesa.

A mente se desenvolveu para nos manter a salvo durante toda a nossa evolução. Ela é programada para identificar dificuldades e perigos. Por isso muitas vezes é só isso que vemos na nossa vida. Precisamos aprender a lidar com essa poderosa ferramenta para que ela trabalhe a nosso favor.

Passo 1: Faça o Compromisso consigo mesmo

O primeiro passo exige que você se comprometa a viver no presente. Este é um passo essencial para assumir a responsabilidade sobre a sua vida e fazer o que for possível para realizá-lo. Seja lá o que for. Se você se comprometeu a fazê-lo, então ele precisa ser uma prioridade diária em sua mente, incluindo-o em sua agenda.

Passo 2: Aceite o que você pode e não pode controlar

Na vida, você se deparará com muitas situações que não estão sob seu controle e não podem mudar, ainda que precise enfrentá-las. Não perca tempo lutando por problemas que não pode mudar. Observe as situações desafiadoras e pense o que você pode fazer e o que está fora do seu controle. Reconheça e foque naquilo que você pode controlar e mudar que, no final das contas, são sempre suas ações, palavras e pensamentos. Respire, tome nota das circunstâncias difíceis ao seu redor, e aja com base no que você pode controlar.

Passo 3: Evite distrações

Depois de se comprometer em mudar, você precisa identificar o que tira sua atenção e o impede de seguir adiante. Descubra quando esses momentos acontecem, o que os está causando. Essa consciência irá ajudá-lo a evitar distrações futuras. Quando seus pensamentos e atenção se desviarem para o passado ou futuro, reconheça isso e foque novamente.

Passo 4: Tome conhecimento do seu entorno

Uma boa prática para quando você se distrair ou perceber se afastando do momento é imediatamente começar a perceber seu entorno. O que ou quem está ao seu redor? O que os outros estão fazendo? Encontre e identifique coisas reconhecíveis e, em seguida, direcione sua atenção para algo novo ou diferente. Isso o trará ao momento presente e ainda permitirá que você se abra a novas experiências.

Passo 5: Tome conhecimento de suas emoções

As emoções podem desempenhar um papel significativo no porquê você não vive o momento com mais frequência. Se você sentir uma dor muito intensa, é provável que você queira escapar. Mesmo boas lembranças do passado podem deixá-lo inconsciente e, portanto, impotente se você continuar a revivê-los no momento atual. Permita-se sentir a dor, mas não permita que sua mente crie histórias, conceitos, rótulos, julgamentos e definições em torno dela. Assuma suas emoções. Mais tarde, avalie como elas afetaram a sua capacidade de estar consciente naquele momento.

Passo 6: Tome uma atitude

Se obstáculos reais ou sentimentos negativos o estão imobilizando, você deve tomar medidas para sair dessa situação. As ações escolhidas podem ser tomadas agora ou posteriormente, dependendo da solução. De qualquer maneira, estipular um cronograma com metas e prazos razoáveis é imperativo. Pare um momento para avaliar quais ações que você pode tomar para resolver cada problema e o prazo necessário para isso.

Obstáculos comuns à autoestima

Aumentar a consciência sobre si mesmo é um desafio para todos nós, mas é um passo fundamental para superarmos nossas limitações e atingirmos nosso completo potencial de seres humanos e construirmos a nós mesmos. Essa própria jornada já desenvolve a consciência do seu próprio valor e importância na sociedade e no mundo.

Nessa busca, ao estarmos cientes de obstáculos comuns que nós enfrentamos diariamente, podemos tomar atitudes para preveni-los, ativamente. Então, vamos olhar para alguns dos obstáculos mais comuns que as pessoas enfrentam na sua rotina.

Estar cercado de relacionamentos disfuncionais e negativos

Um grande obstáculo ao amor-próprio são as pessoas tóxicas. Se você está cercado por pessoas que drenam sua energia e têm uma visão negativa, você vai lutar para desenvolver sua autoestima, assim como outros sentimentos e perspectivas positivas de si mesmo e das circunstâncias.

No caso de relacionamentos íntimos ou próximos, embora todos passem por momentos difíceis, no geral, eles devem te levantar e fazer você se sentir bem sobre si mesmo. Se você tem relacionamentos que te causam mais tristeza do que felicidade, é hora de começar a analisar o que os mantem nesses relacionamentos e se você deve insistir neles. Na maioria das vezes, é uma carência ou medo que nos mantem presos em relacionamentos negativos. Nestes casos, a superação dessa falta ou medo só pode ser enfrentada e superada individualmente. Claro que nós podemos encontrar alguém que nos encoraje e torne nossa vida mais leve e feliz. Fato é que pessoas que nos fazem sentir mal sobre nós mesmos dificilmente nos apoiarão em nosso desenvolvimento.

Sentimentos de culpa e egoísmo

Outra grande barreira para nossa auto-estima são os sentimentos de culpa e egoísmo. É comum sentir que desenvolver amor próprio é egoísta. Isso pode levar a sentimentos de culpa quando você tenta se concentrar mais em si mesmo.

É fundamental entender a importância do amor próprio. Não é apenas um luxo, é uma necessidade para a construção de si mesmo, da sua saúde e bem-estar. Sem ele, muito pouco pode ser construído e seu potencial jamais será completamente alcançado.

Perfeccionismo

Embora um pouco de perfeccionismo possa ser uma coisa boa, especialmente nos negócios, também pode levar à decepção, frustração e infelicidade. Muitos entendem que o perfeccionismo é um mecanismo de defesa e procrastinação. Por não se acreditar capaz, a pessoa insiste em buscar uma perfeição inatingível. Por isso, ela não finaliza projetos (pessoais ou profissionais) e mergulha num ciclo vicioso já que reforça a ideia de incapacidade.

Entenda o que atrai seu perfeccionismo e identifique seus gatilhos. Lembre-se, “feito” é sempre melhor que “perfeito”.

Não compreender como amar a si mesmo

Finalmente, outra barreira é não entender como amar a si mesmo. Muitas pessoas não entendem completamente o que significa amar a si mesmo. Eles pensam erroneamente que é fazer tudo o que se quer, a hora que quiser, em vez do que você precisa enquanto ser humano.

Amor-próprio não é apenas mimar a si mesmo; trata-se de ter certeza de que você está cumprindo suas necessidades, desde às mais altas, relacionada à seus valores e propósitos até as mais rotineiras como comer e dormir adequadamente. Um exemplo bobo mas ilustrativo é: se você quer perder peso, ceder ao seu desejo de comer toda a besteira que quiser não vai ajudar, mesmo que possa gerar alegria temporária. Em vez disso, cuidar de si mesmo através de uma rotina de dieta e exercícios saudáveis é uma forma de amar e respeitar a si mesmo, pois atende às suas reais necessidades.

Estes são apenas algumas das barreiras que a maioria das pessoas enfrenta. Talvez, você viva desafios diferentes. O importante é identificá-los para superá-los. Não tenha pressa e não gere ansiedade em torno do processo. Isso é uma jornada para a vida inteira.

Por que buscar um propósito de vida?

Você já percebeu quanto tempo nós perdemos em pensamentos aleatórios? Aqueles momentos em que nos distraímos e deixamos nossa mente vagar sem direção ou objetivo?

Esses momentos vazios, são momentos perdidos. São pedaços de vida que desperdiçamos. Quando nossa mente vagueia passivamente, nossa vida interior se enfraquece, desgasta e perdemos motivação. Muitas vezes, perdemos horas e não sabemos nem dizer de que forma isso aconteceu, ao final do dia.

Mas então, como manter nossa vida interna produtiva, rica, motivada? Como aprender a governar nossos pensamentos de forma a vivermos mais conscientes e enxergar o mundo com maior profundidade?

Para isso, precisamos de um propósito de vida que seja o fundamento para a forma como pensamos, sentimos e conduzimos nossa vida. Essa meta, esse alvo, seria aquilo que nortearia toda a nossa experiência humana. Percebam que normalmente, o propósito de vida é relacionado à papéis sociais: casar, ter filhos, trabalhar, comprar uma casa que represente o quanto você foi capaz de acumular. Mas até que ponto esse propósito é seu? E até que ponto exercer esses papéis é suficiente? Na maioria das vezes, aquilo que acreditamos pensar e sentir nos foi induzido e moldado desde muito cedo quando éramos incapazes de questionar. Então, embora esses papéis sociais tenham a sua importância, eles são muito pouco quando comparados à integralidade da experiência humana.

Todo ser humano traz consigo o desejo de ser mais, saber mais, sentir mais, viver mais, maior, melhor. Mas tudo isso de uma perspectiva qualitativa. Todos nós temos grandes sonhos de liberdade, unidade, entrega, beleza, serviço. Aqueles altos ideais e virtudes que nos tornam verdadeiramente humanos. Valores que transcendem a nossa mera sobrevivência ou destaque pessoal.

Mas, justamente porque somos condicionados a pensar e sentir de determinada forma pelo contexto que que nascemos, a determinação do nosso propósito de vida não é algo trivial. Nós precisamos descobrir qual é o nosso propósito de vida. Aquele sonho pelo qual vale a pena viver e lutar.

Para termos uma vida interior mais rica, guiada por um propósito verdadeiro, nós devemos descobrir qual é esse propósito para nós e como traduzi-lo numa conduta e numa obra objetiva a ser oferecida para o mundo. Esse é o caminho e o destino. Esta é a busca.