Yoga Lívida
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A última técnica para alcançar o repouso é o 3) relaxamento, sendo composto primariamente pelo shavasana, a postura do cadáver. No completo repouso, a atividade externa não existe totalmente e a interna (vegetativa) se reduz ao mínimo, a uma condição hipometabólica, podendo chegar a quase completa quietude. Ao mesmo tempo, a atividade metal tende à extinção. Tal estado é chamado relaxamento profundo.
Nos tempos atuais, qualquer representação psíquica se expressa nos músculos, nas glândulas, nas vísceras, na pele, no corpo inteiro, enfim. Tal estado normalmente escapa à consciência, de forma que não nos apercebemos que estamos desgastando uma parte importante de nossa energia.
Determinados estados mentais geram uma emoção, que é uma reação fisiológica com movimentação muscular, descargas hormonais e atividade visceral anômala. Por vezes chamado estresse.
Chama-se relaxamento o estado oposto, ou seja, a ausência de contrações ou engatilhamentos. Com os músculos relaxados, os nervos não enviam mensagens, o que permite o repouso dos centros.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
E quais são as técnicas para se alcançar o repouso? São três:
1) Mudança de atividades, 2) sono profundo e 3) relaxamento.
1) Trocar uma atividade por outra é uma forma aconselhável, em todas as circunstâncias. Por exemplo: ao terminar de estudar matemática, sair para dar uma volta de bicicleta.
2) É comum acordar mais cansados do que quando nos deitamos. Se a fadiga não aumentou, a irritação sim. Ir para a cama com os nervos sobrecarregados leva à tensão muscular que nos impede de adormecer, quando não nos mergulha num estado de semi-sonambulismo, bem nas horas em que deviam ser de recuperação.
A insônia pode decorrer de mero hábito, como nas pessoas que insistem em não adormecer quando o corpo pede repouso.
Como vencê-la?
Condicione a mente com pensamentos de que você vai adormecer bem, sem sonhos e quieto; ao nos deitar, devemos estar convictos que o mero contato com a cama nos fará amolecer, fechar os olhos e apagar. Se de repente acordamos no meio da noite, não nos aborreçamos, o melhor é aceitar a situação, e aproveitar para relaxar os músculos e acalmar-se; deitar num aposento com detalhes ambientais condizentes com o repouso: estar inteiramente ou parcialmente despido, manter o local arejado, beber um copo d’agua e ter um colchão resistente.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
O verdadeiro remédio contra a fadiga não é criar condições para não senti-la. Tudo o que disfarça essa sensação fatalmente a agravará. Quando há fadiga, melhor é que seja sentida para que seja tratada. Sem excitantes, tranquilizantes, barbitúricos, sedativos, tratamentos à base de hormônios sintéticos ou internet.
O regime yogui não só é natural, mas também isento de qualquer contraindicação ou risco. Além de servir para desfatigar, cria condições de resistência à fadiga.
Asanas são desfatigantes pois aumentam o fluxo e sangue arterial a todas as partes, e revigorantes porque melhoram as funções excretoras que livram os tecidos de toxinas. Nas posições invertidas as glândulas cerebrais recebem abundante irrigação, assim como hipotálamo e tireóide.
Os pranayamas, condensando energia nos chackras, são o recurso mais ef**az para fortalecer contra o cansaço.
A atitude mental e a filosofia de um yoguin servem de escudo contra ansiedade, depressão, agitação e angústia onipresentes.
Até a alimentação isenta de toxinas e de excitantes, dosada e escolhida, não agrava o trabalho de nenhuma das vísceras, e, portanto, não sobrecarrega o corpo.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
Os tempos modernos são fatigantes. Mas a sociedade aumenta seu ritmo a cada dia. Que fatores são responsáveis pela pandemia de fadiga do homem moderno?
Primeiro, o nascer já imerso nessa cultura de agitação. Na adolescência, as coisas se complicam quando desponta o pensamento lógico, a ânsia e a independência, a inquietação sexual, entre outros fatores. No homem maduro, com as responsabilidades de cidadão, de cônjuge, de pai, profissional e espirituoso, as tensões aumentam.
A publicidade, que dinamiza a indústria e o comércio, existe para criar necessidades novas, que sobrecarregam a pessoa que faz esforços financeiros para consegui-las.
É nos divertimentos que a maioria busca um alívio para seu permanente estado de fadiga e tensão. Que muitas vezes, ao contrário, fatigam ainda mais que o próprio trabalho. Às preocupações pessoais somam-se às de ordem internacional, porque vivemos num mundo em quase permanente estado bélico. Vivemos num mundo sacudido de ideologias, ondas altistas, terrorismos e fantasmas de toda natureza.
A melhor profilaxia e a melhor terapêutica contra a fadiga é o Yoga!
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
“Fadiga é um fenômeno geral de defesa, encontrado em todos os seres vivos e em todos os tecidos desses seres, sendo caracterizada pela diminuição ou perda da excitabilidade do tecido ou órgão sobre o qual pesa.”
(Chailley Bert apud Chauchard)
Para muitos, fadiga não passa de uma coisa detestável que atrapalha na hora em que precisamos produzir, e que nos impede de fazer muita coisa útil e gostosa.
Ela nos evita passar os limites do esforço. Se obriga o organismo a parar, é em defesa dele. Nesse sentido, os animais são mais sábios e felizes do que os homens, pois, quando fatigados, repousam. Ninguém dorme e repousa melhor que um felino, e talvez seja por isso que possui tanta agilidade, precisão, leveza, beleza e energia.
O que acontece quando não descansamos?
O hipotálamo trabalha dobrado: produz hormônios adrenocorticais que melhoram a fadiga; produz adrenalina, outro hormônio que reduz a fadiga; ativa a tireoide, que excita as células; mobiliza o pâncreas que fornece mais glicose ao organismo; estimula a produção de testosterona, que produz força física.
Portanto, quando o fatigado não descansa, passa pelo pior quando vai repousar. À noite, na cama, enquanto todos dormem, sofre de agitação e intranquilidade. No entanto, em pleno trabalho, cai de sonolência. E essa agitação leva a café, barbitúricos, anfetamínicos...
Podemos agora refletir: fadiga, amiga ou inimiga?
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
Chama-se alimento toda substância que forneça calor, construa os tecidos e repare as perdas. Os elementos essenciais que exercem essas funções são 1) as proteínas, 2) as gorduras, 3) os carboidratos, 4) os sais minerais e 5) as vitaminas.
1) Elementos constituintes de toda célula, atuam diretamente no metabolismo. Em nossa alimentação diária deve haver proteína, pois se faltarem, o organismo os músculos para suprir estruturalmente o coração por exemplo, que não pode parar. A consequência é o emagrecimento rápido, que é rapidamente revertido quando proteínas são ingeridas.
2) Sua função principal é fornecer energia em forma de calor. Também servem de veículo às vitaminas, além de formarem um enchimento que dá formas harmoniosas ao corpo. Não devem faltar, mas também não dever estar em excesso na dieta!
3) São princípios energéticos e também geram calor. Apresentam-se sob a forma de amidos, féculas e açúcares.
4) Regulam a nutrição celular e o arcabouço ósseo, sendo responsáveis pelo equilíbrio osmótico e ácido-básico, além da excitabilidade neuroendócrina muscular. Os principais são: cálcio, fósforo, iodo, sódio, ferro, potássio e magnésio.
5) Conferem papel catalisador, sem o qual não se fabricaria as proteínas que precisamos, por exemplo. Oito são essenciais ao homem: A, B, B², C, D, E, H e K.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
“Alimentação adequada é a que fornece às células de nosso corpo tanto a quantidade como a qualidade da nutrição necessárias. Alimentação equilibrada é a que fornece às nossas células os alimentos nutritivos vitais, em suas devidas proporções. Alimentação completa não deve exigir muito trabalho para ser digerida, assimilada e eliminada.
Quem tem automóvel não concorda de jeito nenhum em abastecê-lo com combustível de última categoria, não é verdade? Pois bem, nosso corpo é como um motor de automóvel. Todo ele é composto de proteínas e a elas devemos a nossa capacidade de autor renovação e conservação. As gorduras e hidratos de carbono são o óleo e a gasolina; juntos são queimados para a produção de energia. As vitaminas e os minerais são as velas de ignição, essenciais à utilização e assimilação do alimento na corrente sanguínea.”
(Hauser)
O condutor, protegendo seu carro, procura conhecer a qualidade dos combustíveis, para usar apenas os bons. Com seu corpo, no entanto, o mesmo condutor é por vezes displicente.
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José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
Na visceroptose, o estômago e os intestinos se esmagam e prejudicam seus movimentos peristálticos. Num estômago assim, os alimentos precisam demorar mais tempo para poderem ser digeridos. Quanto mais tempo permanecem lá dentro, mais fermentam, produzindo gases que dilatam o órgão. Tais pessoas geralmente comem muito, não para se nutrirem, mas para enxerem seus estômagos dilatados. Então estabelece-se um círculo vicioso: o estômago dilatado pede mais comida, que por sua vez dilata ainda mais a víscera.
A respiração completa, acoplada à algumas posturas do Hatha Yoga, interrompe esse sistema. Dessa forma o estômago e as outras vísceras são reconduzidos ao volume e à posição naturais.
Agora, comer pode ser uma compensação psíquica para as horas de angústia, desorientação, frustração, inferioridade... melhor tranquilizante que os pranayamas, meditações e shavasana não existe (postura do cadáver). Nada mais ef**az como psicoterapia do que Raja Yoga: Yama e Niyama, que formam um inteligente código de ética, que melhor será chamado de higiene mental perfeita.
Por que o praticante dimimui a quantidade de alimentos e se sente mais forte? Primeiro porque com os pranayamas, grande parte da nutrição ele retira do depósito de energia universal – o prana. Suas necessidades de comida diminuem, à proporção que aperfeiçoa as técnicas do pranayama. Segundo porque terá aprendido sobre o quanto deve comer e como fazê-lo. Terceiro porque com as posturas e respiração completa, consegue diminuir a expansão de seu estômago, que passará a exigir menores porções.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
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Muito obrigada pela prática 🙏🏼
Na maioria dos indivíduos, o estômago é uma espécie de forno siderúrgico, nunca apaga e desconhece o repouso, a parada, a recuperação. Isso é causa de mau funcionamento e envelhecimento precoce do corpo. Adicionando ainda a falta de cuidado na escolha dos alimentos, os abusos de qualidade e quantidade, pode-se imaginar como o organismo tenha protestos a fazer. Não é de admirar que vez ou outra adoeça.
As toxinas que não são eliminadas acumulam-se no organismo, e se somam até danificá-lo.
Como visto, o jejum então serve tanto para proporcionar repouso ao aparelho digestivo como para aliviar o organismo. Não é simplesmente por motivos ritualísticos que algumas religiões indicam um dia de jejum; não se trata apenas de um sacrifício que se oferece a Deus, mas também de um favor a nosso corpo.
Um jejum praticável se inicia após tomar a primeira refeição do dia, e termina com essa mesma refeição na mesma hora do dia seguinte. Também é possível realizar todos os dias o jejum matinal, em que a primeira refeição passa a ser o almoço. No dia de jejum, não modifique suas atividades. Trabalhe e divirta-se como de costume.
Nos casos de perturbação gastrointestinal não há remédio melhor que jejuar... é grande o número de pessoas que morrem de enfermidades digestivas, mas não há quem tenha morrido de fome por jejuar!
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
O corpo humano é como uma máquina: seu bom funcionamento depende do combustível e da excelência das peças, além da limpeza e da lubrif**ação. O Yoga tem uma série de purif**ações chamadas kriyas, que associadas a técnicas e práticas de higiene comuns ao homem ocidental, promovem a limpeza necessária ao bem-estar, ao equilíbrio e à saúde.
O banho diário, sem o qual o brasileiro não passa, é um hábito salutar e agradável. A água arrasta a poeira, as gorduras e o suor que entopem os poros por onde a pele respira. Sem ele, a respiração da pele é prejudicada, e a saúde também. Além disso, o banho é um ritual de purif**ação. O melhor banho é o que se toma num rio cuja corrente leva para longe as impurezas. Não devemos exagerar no sabonete, pois eles arrastam da pele as gorduras benéf**as produzidas por ela. Esteja convicto de que pelo ralo sumirão água, espuma, aflições, ressentimentos, angústias, incertezas, fadiga, fobias, inseguranças, maus pensamentos e sentimentos com os quais você entrou em contato durante o seu dia. A água não deve ser muito quente nem muito fria.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
Praticar asanas não é fácil a quem sempre sentou em cadeiras altas, dormiu em colchões de mola, não se abaixando nem para evacuar, pois as privadas são altas. Se este é o seu caso, não desanime. Sempre que possa, tente readquirir a flexibilidade da coluna. Seja persistente. Estando em pé, incline-se para frente tentando tocar o solo com as mãos, enquanto mantém as pernas esticadas. Lembre-se sempre de respirar. Não é a violência que vale, e sim a persistência na posição mais baixa que conseguir atingir. Tente também obter melhor flexibilidade nas inclinações para trás e para os lados.
A arte dos asanas é por excelência umas das que nos fazem semelhante ao Criador, pois consiste em plasmar com o corpo o modelo que a mente concebe e o sentimento anima.
Segundo o filósofo brasileiro Farias Brito, o universo é Deus pensando. E em resumo, um asana, apesar de parecer apenas uma atitude do corpo, é uma expressão do homem integral, de Deus manifestando-se em todos os seus níveis: corpo, pensamento, emoção, ação, corpo sutil e espírito.
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José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
Asanas: o que são?
Segundo a tradição, foi o deus Shiva que ensinou à esposa, a deusa Pavarti Hatha Yoga, composto de 84 asanas principais.
A finalidade principal de um asana é sempre de natureza mental. Facilitam a concentração criando condições de administrar a mente. Entretanto, as consequências benéf**as sobre o corpo também estão presentes.
O homem normal não sai de um ciclo reduzido e pouco variado de movimentos e posturas corporais: são sempre os mesmos conjuntos de músculos, órgãos e articulações que se movimentam. Há partes do corpo que até atrofiam.
Os asanas mexem com essas partes que raramente se movimentam, e também com aquelas frequentemente movimentadas. Alguns, pressionando um conjunto de vísceras, promove massagens naturais. Outros flexionam o que é reto. Espreguiçar-se depois de horas de trabalho sedentário não é um prazer? Pois é, os asanas são um tipo de espreguiçamento.
Agem na musculatura, interferindo no aparelho circulatório, no sistema nervoso, estimulando determinadas glândulas, massageando os órgãos. Asseguram assim saúde, flexibilidade, jovialidade.
Ainda mais signif**ativo é seu impacto sobre o corpo prânico, interferindo na circulação energética que corre pelos naddis e ativando os chakras.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
Vamos falar um pouco sobre os efeitos da respiração completa. Com a maior assimilação do prana, purif**ação dos naddis e ativação dos chakras, há inúmeros benefícios!
Fisiológico: massageia, rejuvenesce e estimula o coração; evita a prisão de ventre; equilibra o sistema endócrino e vitaliza o nervoso; melhora o funcionamento do estômago, vesícula, pâncreas, baço, rins e fígado; melhora a qualidade do sangue, já que elimina mais gás carbônico e absorve mais oxigênio; com isso beneficia todos os órgãos e tecidos, desenvolvendo resistência e defesa orgânicas, além de aumentar a energia; emagrecimento sem fome, dr**as ou torturas; prevenção de enfisemas, derrames e outras doenças pulmonares.
Psicológico: aumenta a energia psíquica; desenvolve autoconfiança, autodomínio e entusiasmo para viver; tranquilização da mente.
Qual atitude mental cultivar durante a prática? Durante a inspiração, imagine que todo o prana que entra se espalha pelo corpo, fixando-se em toda a parte. Na expiração, imagine-se lançando para fora toda impureza, fraqueza, toda causa de sofrimento e inferioridade.
Atenção:
- caso tenha tido afecções pulmonares ou cardíacas, consulte um médico. Essa respiração exige maior esforço muscular, além de envolver o pulmão inteiro;
- qualquer exagero deve ser evitado. Seja perseverante e comedido;
- pratique durante alguns meses, para que seja firmado um mecanismo perfeito.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
Agora temos condições de praticar a respiração completa, em que iremos dirigir o processo, usando voluntariamente os três terços dos pulmões e toda a musculatura que auxilia na respiração. Essa respiração envolve a base, a parte média (costelas) e o ápice pulmonares.
Deve-se praticar de pé ou sentado, com a coluna colocada com suas curvaturas naturais, mantendo o tronco ereto. Com todo o corpo relaxado, limpe os pulmões conforme aprendido nos posts anteriores. Permaneça sem ar por alguns segundos, de forma a criar a necessidade de inspirar. Esta é o resultado de um impulso que vem do fundo de nós mesmos. Depois inicie o exercício. Lembre de estar bem atento a todos os movimentos, sem pressão em demasia!
Na primeira fase, chamada abdominal ou diafragmática, aproveite o impulso que vem de dentro, liberando o abdômen que vai para a frente. Deixe o ar entrar livremente. Atenção: não é preciso forçar demais o abdômen para a frente. Isto não faz com que caiba mais ar!
A segunda fase é a respiração mediana, utilizando principalmente a movimentação das costelas para fora como referência. É normal sentir dificuldades, em virtude da atrofia dos músculos auxiliares à respiração. Coloque as mãos nas costelas e sinta elas se alargando na inspiração e se recolhendo na expiração.
A terceira fase, subclavicular ou peitoral é a mais comum de se fazer. Porém, deve-se erguer o tórax, não os ombros!
No início você pode tentar fazer as três etapas separadamente, e depois de algumas respirações em cada fase, juntar todas elas numa única inspiração. Dessa forma, deve-se começar pela fase um, dois e depois a terceira. A expiração se faz de maneira inversa, começando a esvaziar a parte superior do pulmão e terminando em sua base, por meio da sucção do abdômen. Apesar de haver três fases, deve ser feita num movimento único e uniforme.
Não desanime com as dificuldades naturais do começo. Siga fielmente o exercício que uma hora você estará fazendo quase que automaticamente!
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José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
Agora podemos aprender a respiração diafragmática!
Deite de barriga para cima, dobre os joelhos e os mantenha unidos, com os pés afastados. Coloque as mãos sobre o abdômen e relaxe todos os músculos. Faça a limpeza dos pulmões, como ensinado no post anterior. Faça três vezes essa limpeza, e então prossiga com a respiração diafragmática, que consiste em basicamente inspirar elevando a barriga e expirar deixando ela voltar à posição inicial, podendo até encolhê-la. Apenas a barriga deve se mover. O peito deve permanecer imóvel.
“Em realidade, não é a pessoa quem faz o exercício respiratório, mas é a própria vida que nele respira, limitando-se a pessoa a permitir, observar e seguir com atenção o processo natural de respirar que em seu interior tem lugar.”
(A. Blay)
Efeitos psicológicos: tranquilização de crises emocionais, melhora na concentração, cura de insônias, vivência gostosa e profunda.
Efeitos fisiológicos: repouso, principalmente para o sistema nervoso vagossimpático, melhora da irrigação sanguínea, das funções vegetativas e pranif**ação do corpo sutil.
Esse exercício pode ser realizado sem restrições! Lembre-se:
- o nariz é a entrada natural do ar, umedecendo-o, filtrá-lo, purif**a-lo e aquecê-lo. A respiração pela boca acontece em raros exercícios;
- a respiração é calmíssima, de forma que uma pessoa adormecida no dá uma ideia do que devemos realizar;
- depois de algum progresso na técnica as pernas podem f**ar estendidas;
- sua atenção alerta e ininterrupta deve acompanhar o exercício. Você somente experimentará sensações de descanso, liberdade, espontaneidade, leveza, alegria e paz;
- essa prática será proveitosa no relaxamento, ao deitar-se para dormir, nos momentos de tensão e conflitos emocionais, quando se sentir emocionalmente cansado e na fase preparatória de qualquer trabalho intelectual;
- você se acha preso à cama? Faça respiração diafragmática!
- o êxito depende da correta posição do corpo, do relaxamento e da atitude mental.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
A ativação do diafragma é um exercício puramente mecânico. Ainda não nos preocupamos propriamente com a respiração. É necessário, porém, manter a atenção no que está fazendo. Comece com um minuto e vá acrescentando nos dias seguintes, até atingir cinco minutos.
Em pé, esvazie os pulmões (não é preciso esvaziar tudo, só até sentir que começa a encolher a barriga). Em seguida movimente a barriga para frente e para trás. Projetando para frente sem mover tanto a coluna, e sugando para trás. Tudo isso sem respirar. Quando não conseguir mais segurar sem ar, volte a respirar normalmente.
Não se violente. Você poderá sentir alguma dor, mas ela deve passar com o repouso. Evite a prática com o estômago cheio. Para facilitar o exercício, você pode fazê-lo com o tronco ligeiramente inclinado para frente, com as mãos sobre as coxas.
Geralmente inspiração e expiração não são feitas com todo o pulmão, mas apenas um terço dele, como já mencionado no post anterior. O que acontece com os outros dois terços? Uma coisa bem nociva: boa quantidade de ar f**a estagnada, sem ser renovada, sujeita a deteriorar-se e deteriorar o próprio pulmão e, portanto, toda a saúde. Precisamos aprender essa técnica de higiene tão útil e tão pouco conhecida, que ajuda a tirar dos pulmões o ar residual.
Sabendo movimentar o diafragma: expulse todo o ar, ajudando no final com uma pequena tosse. Você vai recolher ao máximo o abdômen, como se fosse encostar o umbigo nas costas. Inspire, faça de novo, começando com um minuto e chegando até cinco, no quinto dia. Lembrando, não faça essa prática de estômago cheio!
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
O diafragma, músculo que separa o tórax do abdômen desempenha um papel muito importante. É como uma membrana que, quando desce, intumesce o abdômen e aumenta o vazio interno da base do pulmão, produzindo a sucção do ar. Quando sobe, ele retoma sua posição inicial, reerguendo-se. Esse mecanismo tão bonito e sadio vai se perdendo com a vida sedentária, até desaparecer na maioria das pessoas adultas, e até mesmo em atletas. Resta no fim somente a respiração com a parte superior dos pulmões. Para se acalmar, respiram fundo levantando os ombros, comprimem e enchem de ar somente o terço superior do pulmão. Fazem exatamente o oposto do que o Yoga ensina, e que é a forma ideal de respirar, inspirar projetando a barriga para frente, puxando para baixo o diafragma, enchendo primeiro a base dos pulmões, que é a zona mais vascularizada e rica em alvéolos. Portando, a mais importante para a absorção de oxigênio e expulsão de gás carbônico.
A “morte” do diafragma paralisa a musculatura da parede abdominal. Esta definha, não conseguindo sustentar as vísceras em seus devidos lugares. Elas, por sua vez, se dilatam e caem sob ação da gravidade. A visceroptose (deslocamento das vísceras) é corrigida pela simples respiração diafragmática.
A respiração diafragmática é utilizada até no tratamento de moléstias cardíacas, pois massageia o coração! Como exemplo, o Presidente Eisenhower, que restabeleceu seu coração com a respiração basicamente.
Tal massagem é oferecida a todas as vísceras. No caso dos intestinos, pode curar a prisão de ventre! É frequentemente usada para o rejuvenescimento progressivo e também emagrecimento, pois atua diretamente nas causas da obesidade.
Depois de saber tudo isso, você pode estar ansioso para mudar a forma como respira. Vamos aprender essa técnica nos próximos posts! Mas antes de qualquer coisa, é preciso restaurar os movimentos naturais do diafragma. Sem tal exercício preliminar, não se deve tentar nada!
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
A respiração é um dos atos mais importantes da vida. É por ela que que temos acesso aos planos fisiológico, físico e prânico. Ainda é um dos únicos processos fisiológicos duplamente voluntário e involuntário. Podemos moldá-la, mas quase todo o tempo nos esquecemos dela. Através do seu controle podemos controlar também o sistema nervoso vagossimpático, sendo possível manobrar processos fisiológicos até então improváveis de se controlar.
Para evidenciar a natureza psíquica da respiração, é só considerar as alterações que ocorrem com as alterações psíquicas. Na inquietude mental e emocional, a respiração é acelerada. Nos estados de tranquilidade física, mental e emocional, é lenta. Em situações de conflito de desejos antagônicos, torna-se irregular. Livres de contradições psíquicas, respiramos equilibradamente. Do mesmo modo, quando a controlamos voluntariamente nos exercícios respiratórios, induzimo-nos a um determinado estado.
Qual é a boa respiração? É a nasal. Os inconvenientes da respiração bucal são físicos, como insuficiência respiratória, asfixia parcial, maiores chances de infecções, e também prânicos. A ciência do tatwas ensina que na pessoa sadia a respiração acontece mais fortemente por uma narina do que pela outra, variando de lado durante o dia. Isso implica em saúde e harmonia com o cosmos.
Então como corrigir a respiração deficiente? Primeiro é preciso deixar as fossas nasais desimpedidas. Há certas práticas de vibração das paredes das vias respiratórias, que purif**am e removem o excesso de muco, tonif**ando e imunizando-as.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
As pesquisas sobre a bioluminescência (efeito Kirlian) são verdadeiros ensinamentos do Yoga sobre o prananamayakosha (corpo feito de prana). O organismo energético vive em permanente interação com o campo energético universal (prana cósmico), do qual faz parte; assimila e acumula energia nos chakras; é influenciado por estados mentais (pensamentos e emoções) e reflete tudo no corpo físico. É principalmente pela respiração que captamos o prana cósmico, fazendo-o circular pelos naddis e carregando os chakras. Quando inspiramos absorvemos o prana, e quando expiramos o distribuímos para os vários órgãos do corpo.
Pela narina direita, terminal do naddi píngala, penetra corrente positiva, que depois de movimentar e alimentar os chakras sai pala narina esquerda, no naddi ida. A corrente negativa faz exatamente o oposto. Ambos os naddis – ida e píngala – começam nas narinas e se fundem no primeiro chakra, muladhara ou chakra raiz, onde reside a potente energia kundalini. No homem normal kundalini está adormecida. É uma espécie de energia nuclear que reside no corpo, por isso é bom que permaneça adormecida em quem não tem preparo para lidar com ela.
Partindo da raiz, os dois naddis se cruzam quatro vezes sobre um terceiro, o central e mais importante, chamado sushumna. É curiosíssimo que figura formada por esse cruzamento se assemelhe ao símbolo universal da medicina e da luz da ciência! Há milhares de naddis no corpo humano, mas os principais são os três citados.
Assim também são os chakras, que entre os sete destacados, existem milhares. Situados ao longo da coluna vertebral, e da cabeça, correspondem às principais glândulas e plexos nervosos do sistema nervoso vagossimpático. Nossa saúde, disposição para a vida, entusiasmo capacidade de trabalho, resistência à fadiga, força nervosa, física e espiritual dependem do suprimento de prana e do correto funcionamento dos chakras.
José Hermógenes. Autoperfeição Com Hatha Yoga. Editora Nova Era. 2006.
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