Psicólogo João Felipe Oliveira

Psicólogo João Felipe Oliveira

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Psicólogo Clínico que atua na abordagem Fenomenologia Existencial, com experiência em ansiedade, depressão, problemas de autoestima, autoconfiança, autoconhecimento e angústia.

16/07/2024

Sobre a diferenciação do Ego Cogito frente ao Ego Habito.
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Trazendo uma perspectiva diferente de modo de enxergar o homem, podemos abrir nossa visão para a ideia de que:
eu Sou em um mundo, eu me encontro e me percebo em mundo, sendo o mundo.
O mundo se sobrepõe a mim, ele passa por mim, me cria, me transforma, me destrói, me torna o outro, me volta a mim e inaugura um novo eu.
Não é o pensar, logo existir. Não podemos continuar nos vendo como recipientes que servem de ponte entre o dentro e o fora, eu não penso e faço, eu já sou o próprio pensamento e o próprio fazer.
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14/07/2024

Para Byung-Chul Han, um dos maiores proliferadores de Heidegger, um dos grandes problemas da sociedade atual é o excesso de positividade, de adições. Estamos em um contexto em que o Indivíduo ou produz, ou nao existe.

Não nos deixamos demorar mais nas coisas, estamos numa hiperatividade de produção, de conseguir, de entregar resultados e metas, que, quando não alcançados, nos fazem duvidar de nós mesmos, sendo essa dúvida um combustível para retomar a atividade e dessa vez conseguir empenhar.
Quando na verdade, ao duvidarmos de nós mesmos, deveríamos enxergar a abertura para a reflexão se nossas ações são nossas ou se apenas são parte de um movimento desenfreado de um mundo doente de tanta positividade, em que todos conseguem, todos devem, todos podem, tudo é possível, exceto, pensar e sentir.

Hoje estamos em um movimento fitness-produtivo-hiperativo e a saúde é a primeira coisa a ser morta, justamente por ser ela o que mais transborda nas vitrines. O indivíduo Trabalha, chega em casa, faz seus afazeres domésticos e abre o celular para ver as novidades e o que ele encontra é o resultado do algoritmo digital que bombardeia com cursos de empreendedorismo, cortes de podcasts sobre fisiculturismo, propagandas de suplementos e por aí vai. Mais comum do que aparenta é o pensamento de “Eu poderia estar fazendo mais”. Esse é o movimento hiperativo da saúde doentia, a proibição TOTAL da ideia de que o que está sendo feito é o suficiente, o descanso, a satisfação consigo mesmo e com suas conquistas diárias.

Não.

Sempre há algo para fazer, algo para aprender, algo para melhorar, algo para produzir, algo para mostrar. O jogo entre o excesso de positividade, tudo é lindo, tudo é saudável, tudo é sem limites, tudo está sendo o máximo que pode ser e seu oposto, a negatividade, os limites, o feio, o doente, o mortal, o incapaz.
É negando a negatividade, substituindo ela por uma vida de positivdade total, que a perca de si acontece, que você se torna apenas mais uma peça nesse movimento sem rosto e sem identidade. É justamente tentando ser o “eu perfeito” que o seu “eu” morre.

Photos from Psicólogo João Felipe Oliveira's post 11/07/2024

A memória não é latente, a memória é presente, ela se perfaz no agora.
O que é latente é ter sentido e o que foi sentido de quando a memória ainda era o momento atual.

09/07/2024

- Sobre a incapacidade de não ser algo.

Tomar uma decisão é uma decisão, não tomar uma decisão TAMBÉM é uma decisão.
É com essa ideia que podemos partir para a compreensão do mundo e da sua posição no mundo, em que você está, do momento em que acorda, até o momento em que dorme e durante seu sono, sendo alguém.
A verdadeira questão é : O que você está sendo, é seu?

Por vezes sintonizamos situações e papéis que nunca foram desejados, mas sim colocados para serem cumpridos, de certa maneira “obrigando” que a postura, decisão, identidade e vida de tal maneira fosse tida como a verdadeira.

A virada de chave deve partir da percepção que: Aceitar um destino é uma escolha e toda escolha carrega dentro de si consequências.

A origem do sofrimento psíquico por vezes tem como chão a angústia de viver uma vida empenhando um papel que nunca havia sido o prioritário, isso se exprime em sonhos deixados de lado, passatempos esquecidos, novas experiências nunca tentadas, ideias nunca faladas...

A ideia da Clínica na lida com a existência do ser-aí, do indivíduo, é trazer a tona o confronto dos “Eus” que existem afim de descobrir,(des-cobrir o que um dia esteve coberto) e possibilitar a tomada de decisão, mas decisão essa que não é entre dois opostos como “Ser OU não ser” mas sim “como ser o que sou?”.

Photos from Psicólogo João Felipe Oliveira's post 08/07/2024

Um breve comentário sobre os sentimentos.

Ao pensarmos em sentir, já não podemos compreender o sentimento, pois sentimento é para ser sentido por aquele que sente, não compreendido. A compreensão, por parte daquele que sente, prende, pois a compreensão dele já é contaminada pelo sentimento.

Uma casa não é triste, um estádio não é alegre, as coisas não carregam sentimentos, elas nos causam o sentimento, pois estamos abertos para que ele nos afine.

É papel do psicólogo na Clínica Existencial compreender, através de uma escura terapêutica clínica e profissional, não a escuta "comum", quais afinações (sentimentos) estão guiando sua abertura para o mundo, tendo em vista que toda ação que tomamos, é tomada por algum sentimento, sendo ele o definidor, ou melhor, o afinador de como iremos experimentar aquela vivência.

Photos from Psicólogo João Felipe Oliveira's post 07/07/2024

Uma introdução a análise, compreensão e apreensão do Tédio na Clínica Existencial.

Na interpretação existencial, lidamos com três tipos de tédio:
1 - Ser-entediado por alguma coisa.
2 - Entediar-se junto a algo
3 - Tédio profundo

O tédio e a ansiedade são questões intrínsecas ao modo como experimentamos a temporalidade do ser humano.
Veja, quando estamos esperando por um compromisso mas chegamos muito adiantados, o modo como experimentamos o tempo do momento nos faz sentir que o tempo está “devagar”, quando, na verdade, o tempo é o mesmo que sempre foi, apenas minha experiência com o local, com o tempo e com a situação não é a mesma. Procuramos retomar o domínio do tempo, que se mostra devagar, ao buscarmos modos de distração, de acelerar o relógio, sendo esse o ponto chave para uma “viragem” de tédio para ansiedade e a total perca de si e de sentido nas atividades e pessoas ao seu redor.
O pensamento depressivo nem mesmo busca essa retomada do domínio, ele apenas experimenta o tédio eterno de um minuto que nunca acaba, de um dia que nunca se encerra.

As coisas e as pessoas não possuem uma propriedade entediante, não “são” entediantes, mas sim nos entendiam. Mas porque nos encontramos num estado em que o mundo em si nos entedia, ou como diria Heidegger “Porque é que precisamos sempre de um papel? Porque nos tornamos tão insignificantes para nós mesmos que não possuímos um papel?”

A saída que a terapia oferece para tais modos de experiência é identificar o que torna as situações, sejam elas pontuais ou gerais, tediosas e ansiosas para você, para que você possa retirar as amarras do ponteiro do relógio e construir a sua própria experiência temporal.
Para que você comece a agir sob o tempo, não apenas o veja passar, ou no caso, não passar.

Photos from Psicólogo João Felipe Oliveira's post 02/05/2024

O dia começou há quantas horas? O que você fez pra você até agora?
O tempo, muitas vezes associado ao passar das horas, dos dias, do clima, das estações, é uma medida de intensidade e experiência, não cronológica.
Não é quanto tempo você passa fazendo algo ou com alguém e sim qual o grau de intensidade e profundidade é essa experiência.
Quando você, de maneira inocente, diz "perdi meu tempo", você não está dizendo que gastou seus minutos, mas sim que a experiência vivida não significou o que você esperava.

Photos from Psicólogo João Felipe Oliveira's post 01/05/2024

Somos mais do que simplesmente indivíduos isolados - somos seres-no-mundo. Cada passo, cada escolha, cada interação reflete nossa essência imersa na teia complexa da existência. Descubra como essa perspectiva nos convida a explorar nossa conexão profunda com o mundo ao nosso redor e a compreender melhor nossa própria existência.

Photos from Psicólogo João Felipe Oliveira's post 30/04/2024

Em um mundo de possibilidades infinitas, a realidade é apenas uma entre muitas faces da existência. O trabalho de um psicólogo é te ajudar a libertar-se das amarras da realidade e mergulhar no oceano inexplorado das possibilidades. Cada escolha, cada sonho, molda o nosso ser em um constante movimento. Afinal, a vida é feita não só do que é, mas do que poderia ser.

04/12/2023

A proximidade sem lacunas é característica da época em que tudo tem que ser bom, presente, causar boas sensações e estar sob controle.
Mas é justamente nessa presença desenfreada que se perde o outro, pois ele já não possui mais a capacidade de estar longe, de causar a falta, a surpresa, ele já não é mais algo a me surpreender. A proximidade positiva é o controle que exclui do outro a capacidade de ser o outro, para se tornar meu.

02/12/2023

O poder possibilita ao ego que ele possa impor suas vontades e seus modos de ser e ver, no outro.
Para deixar isso claro, pense nos governos mundiais, que são direcionados por um líder e, líder esse, que impõe seu modo de existir em aos seus subordinados, que conseguem enxergar uma familiaridade com o modo de existir proposto pelo líder. O poder de faz pela liberdade de escolhe, os governadores, deputados e afins escolhem aqueles que convergem com seu modo de se impor e, futuramente, irão impor aos cidadãos.
Eles serão eles, em nós. Nós nos tornaremos apenas um campo de execução das vontades de nossos líderes políticos, religiosos e ideológicos.
A questão é: esse modelo de execução de poder não de limita somente ao campo da política, isso acontece no seu trabalho, nas suas amizades e nas suas relações sociais.
Estamos verdadeiramente sob o poder de algo quando enxergamos que somos livres para escolher.

01/12/2023

Não é através da coerção e do medo que se faz um império, é através da liberdade do outro.
O poder é forte quando o subordinado diz "sim" por concordar e confiar no que aquele com poder propõe. O poder com base na violência e na coerção é frágil, pois basta que o "sim" se torne um "talvez" para que ele se despedace.

Photos from Psicólogo João Felipe Oliveira's post 29/11/2023

O filósofo Sul Coreano Byung-Chul Han nos dá a perspectiva de quê os adoecimentos psíquicos se fazem a partir do excesso de positividade, de desempenhos e, principalmente, de uma ideia universal de que "tudo é possível".
A depressão, na sociedade do igual e do desempenho, é tratada como uma escolha por parte daquele que a possui, pois o excesso de positividade que existe nos dias de hoje enxerga que "tudo é uma questão de querer e tentar, pois nada é impossível".

Byung-Chul Han expande essa ideia para todos os outros sofrimentos psiquicos.
A alteridade, a diferença, o outro, o estranho e tudo aquilo que não é visto como igual, é necessário ser extinto, pois ameaça o império do desempenho em massa, levando a um adoecimento não mais pelo outro e sim pelo igual, pela falta de diferença.
Exemplos? Produção em massa, ensino integral robótico, redes sociais produtoras de padrões a serem seguidos.

Photos from Psicólogo João Felipe Oliveira's post 09/09/2022

Terapia é o primeiro passo para você se colocar em primeiro lugar.
Não deixe de viver, agende uma consulta e comece hoje.

04/07/2022

A depressão vista pelo ponto de vista ontológico quebra a visão de que só tem depressão quem "não aguentou" alguma situação ou a vida propriamente dita. A depressividade, isto é, o movimento de estar depressivo é tida aqui como um chamado que pede para ser ouvido, é como se você mesmo estivesse te dizendo "tem algo errado com o meu mundo e isso está me fazendo mal" e esse momento deve ser tratado com prioridade máxima, pois é o seu mundo que está em jogo, é você em jogo.

Agenda aberta, entre em contato e dê o primeiro passo.
📳(18)99667-3467

03/05/2022

O ser humano não é guiado por um guia mental que o faz fazer o que faz. O ser humano é de acordo com o mundo que ele habita.

28/04/2022

Estamos caminhando vagarosamente para o retorno aos modos de vida pré pandemia, algumas leis estão sendo afrouxadas e as vacinações estão caminhando bem na medida do possível, o que deixa a pergunta: como será a vida ao chegarmos ao inevitável fim desse modo de vida limitado que estamos vivenciando? As taxas de ansiedade, depressão e outras questões psicológicos que aumentaram ou começaram devido a todo esse estresse causado pela pandemia continuarão aí mesmo após o seu fim, deixando sequelas que não se recuperarão sozinhas. Há quem diga que desparendeu a se relacionar com outro após tanto tempo em reclusão ou limitação, há quem diga que simplesmente não quer mais voltar aos modos de existência pré pandemia e também há quem não vê a hora de poder simplesmente viver por aí novamente. Isso tudo só deixa explícito o quanto temos a nossa própria existência constituída a partir da existência do outro, nós somos o que somos com nossos amigos, famílias conhecidos, somos os nossos momentos de lazer, de tristeza e de reclusão, imagine situações em que você se encontra feliz, ansioso, triste, animado ou estressado e você sempre irá imaginar também alguém cujo qual esses sentimentos são dirigidos, mesmo que essa pessoa seja você, a sua opinião sobre si mesmo é construída a partir dos parâmetros do outro. Será inaugurado um novo modo de vida após tudo isso passar e por mais que não possamos saber qual modo será esse precisamos estar preparados, pois ele está vindo aí.

26/04/2022

É isso que podemos entender pela frase "o homem é histórico".
Entendemos que os modos de ser individuais ou sociais são sempre regidos pelos modos de ser de uma determinada época, que aprova ou reprova. Ansiedade, depressão, burnout, autoestima entre tantas outras enfermidades que acabam por atingir a todos nós nada mais são do que resultados de uma sociedade que vive em uma época onde o imediatismo, a comparação e o material são os modos de ser respeitáveis e úteis e tudo aquilo que não se encaixa está fora, está doente, quebrado ou abaixo dos demais.

Photos from Psicólogo João Felipe Oliveira's post 20/04/2022

Não é apenas a terapia que vai te colocar em harmonia novamente e muito menos a academia. Equilíbrio em todas as áreas é o que possibilita uma existência plena. 😉

Photos from Psicólogo João Felipe Oliveira's post 20/04/2022

Reflexão, pergunta, questionamento, inferência e a indagação são as ferramentas principais para um diálogo transformador no processo terapêutico. Saber perguntar e saber o que é que está sendo investigado ao perguntar é vital para que a ação do psicólogo não seja uma mera bateria de levantamento de dados sobre o paciente.
Quando seu psicólogo pergunta, ele está buscando a sua experiência daquilo que está sendo dito, ele quer saber como o seu mundo foi afetado pelo que você diz, é por isso que a confiança mútua entre paciente e psicólogo deve estar presente durante a terapia. Confiem nos seus psicólogos. Confiem nos seus pacientes.

20/04/2022

Olhar para trás pode resolver questões, mas para quê? Se o resultado que você busca não for o seu futuro então não há motivos para olhar o passado. Quem vasculha o passado possui o futuro como verdadeira intenção.

19/04/2022

Rogers nos apresentou essa pergunta que deve ser feita todos os dias ao levantar da cama e todos os dias ao ir para a cama.

19/04/2022

Por estarmos diariamente em contato com o outro estamos também em contato com novas experiências, graças ao fato de que o ser humano é incapaz de se manter o mesmo para sempre. Mudar é natural da nossa espécie, é o que a faz ser única, seja mudando de estilo, opinião ou perspectiva, mudar é o ato de dar uma chance para a possibilidade de uma nova vida.

19/04/2022

Seja no Heidegger pré virada ou pós, a compreensão sempre teve holofote na questão da existência. É compreendendo o sentido que se realiza a ação que se faz possivel.

19/04/2022

Podemos encarar essa interpretação de Bruce Wayne de duas maneiras, ambas tendo o que Heidegger chamou de “Tema (Thematisch)” como nosso prisma. A primeira maneira temos aquilo que é temático, ou seja, aquilo em que Bruce está consciente da existência e está focado nisso e aqui podemos encaixar: Gotham e sua atmosfera corrupta, vingar seus pais, derrotar o Charada...são vários os temas dos quais Bruce empenha todo seu foco consciente, porém, o mais importante de todos não poderia ser outro a não ser a “figura difícil”. O Batman não é apenas um tema, o Batman é um modo de ser de Bruce. Há momentos em que nos perguntamos quem é o disfarce de quem, seria Bruce um disfarce do Batman? Enfim, voltando ao assunto... Todas as suas vontades, seus desejos, seus impulsos, suas possibilidades de existir são concentradas em uma figura que consegue expurgar seus próprios demônios através de um “bem maior”, e com isso podemos chegar a uma característica primária e originária de todo ser humano: O ser-com. O ser-com é o caráter de sempre que somos algo, somos com alguém e, dentro disso, podemos lidar com alguém de maneira verdadeiramente humana através de nossos humores e compreensões (Stimmung e Verstehen) ou podemos usufruir da relação de manuabilidade(Zuhandenheit), ou seja, do caráter útil de cada um, quase como que fossem ferramentas. Quem não ficou desconfortável vendo como Bruce trata Alfred ou até mesmo a Selina? Ríspido, sem uma preocupação (isso é desenvolvido no decorrer do filme), quase como se eles não tivessem uma existência “Você não é meu pai”, “Você não é um Wayne” são modos na lida com o outro que denunciam uma dificuldade de Bruce em lidar com o hoje, retornando ao passado sempre que possível com o intuito deste o permitir sentir toda a raiva que sente, dando motivos para colocar a máscara e ir viver sua melhor versão.
Indo para a segunda característica do Tema de Bruce Wayne/Batman temos aquilo que não é temático, ou seja, aquilo que se foca mas que não se está consciente.
Trauma.
Temos durante todo o filme um testemunho do que um trauma não resolvido faz com uma existência, a torna deturpada, incapaz de convivência e necessitada de canalizações da dor e no filme temos o Batman como canalização. Bruce precisa quebrar a imagem de pais perfeitos para poder finalmente se confrontar com sua angústia e voltar a realidade, voltar a si e encontrar a verdadeira existência do Batman. Descobrindo que suas percepções da realidade em volta de seus pais não eram concretas, Bruce se vê de frente para suas próprias percepções de bem e mal, afinal, o que diferencia seus pais e os bandidos que ele abordou? O Charada carrega o papel da angústia, pois é ele quem traz o confronto até Bruce e o obriga, através da revelação da verdade, a ver o que antes se mostrava velado. O papel do Batman carrasco, que faz o que ninguém tem coragem de fazer se mantém, mas muda da escuridão para a luz, ao invés de ser a violência necessária ele se torna o bem necessário, um modelo, uma intenção personificada da possibilidade de todos serem melhores e isso inclui Bruce, que consegue se conectar com Selina e Alfred de maneira mais honesta, humana, afetiva. O filme é bom não somente por seus enredos, fotografias e trilha sonora mas sim por nos proporcionar a visão de mudança, de possibilidades, de ressignificação.

Telephone