Beto Furquim
Compositor/cantor/poeta brasileiro
Parceria inédita com o grande músico Rodrigo Bragança
beto furquim e rodrigo bragança I nada é cedo nem tarda I in_ventos poéticos #18 Nada é cedo nem tarda (letra: Beto Furquim / música Rodrigo Bragança)Rodrigo Bragança I guitarra Beto Furquim I vozInventos PoéticosConcepção, curadoria, dir...
Peço desculpas pela profusão de mensagens sobre esse meu lançamento, que agora está disponível também no YouTube. A divulgação meio atabalhoada tem duas explicações. Fazia muito tempo que eu não fazia nenhum lançamento musical e esse foi na empolgação e na raça. A marchinha correu muito risco de não chegar a tempo de soar neste carnaval, mas chegou! O texto abaixo conta melhor essa história, que tem passagem decisiva por São Luiz do Paraitinga.
A TOQUE DE CAIXA
A marchinha "A banda vai tocar", lançamento do compositor Beto Furquim e da banda Na Banguela, celebra a alegria e a cultura brasileira. Além de expressar a euforia pela volta dos festejos de rua após anos de pandemia e tristeza, a letra e o arranjo homenageiam duas tradições bem brasileiras. Uma é a das bandinhas de coreto de praça, presente na formação musical de nomes hoje universalmente conhecidos, como Hermeto Paschoal. E outra é o próprio gênero da canção, muito cultivado na cidade de São Luiz do Paraitinga, no interior paulista, onde começou a história deste single.
A ponte
A parceria entre Beto Furquim e a banda Na Banguela foi fulminante. Conheceram-se em fins de janeiro de 2023 e em 15 de fevereiro já estavam lançando "A banda vai tocar".
Nesse meio tempo, aconteceu o evento que os reuniu: o 38º Festival de Marchinhas de São Luiz do Paraitinga (SP). Uma regra interessante do concurso fez a ponte. A mesma banda de apoio acompanharia os concorrentes de cada eliminatória. Em 29 de janeiro, a banda encarregada era a Na Banguela, e todos os dez arranjos foram escritos por Léo Couto, líder do grupo. Na plateia, Beto Furquim entusiasmou-se com a estreia da canção, interpretada no festival pelo cantor e ator Andô. Convidou Léo e a Na Banguela para gravar a marchinha, mas agora na voz do próprio compositor. Literalmente a toque de caixa, para ser lançada a tempo do Carnaval. Na semana seguinte, os dez músicos fizeram uma caravana até Taubaté e gravaram a base ao vivo. Beto colocou a voz e providenciou a mixagem em São Paulo. E, sim, essa banda saiu do coreto da praça de São Luiz do Paraitinga e vai tocar nas plataformas digitais.
Ficha técnica
Beto Furquim: compositor e intérprete.
Léo Couto: arranjos e sax-tenor
Anderson Santos e Lucas Augusto: trompetes
Guilherme Veloso: trombone
Lucas Colômbia: trombone-tenor
Buiú: bateria
Beto Guimarães: percussão
Lucas Portuga: baixo
Célio Tibúrcio: guitarra
Negão dos Santos: violão
A gravação da base, no estúdio Codimuc (Taubaté-SP) foi pilotada por Taian Cavalca e editada por Léo Couto.
A voz foi captada por Rogério Bastos e editada por Leandro Bomfim.
A mixagem leva a assinatura de Gabriel Spazziani.
A arte da capinha é de Célia Catunda.
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Meus ouvintes mensais no Spotify caberiam todos numa sala. Como o número varia, às vezes - raras - f**ariam um pouco mais aglomerados. Mas o mais importante é que seguem ouvindo minhas criações 14 anos após o lançamento do álbum. Ouçam!
Beto Furquim Artist · 31 monthly listeners.
Link para o álbum Muito Prazer no Spotify
Estrela da Manhã Beto Furquim · Song · 2008
É uma emoção ver uma música que saiu da sua cabeça ser acolhida por outras vozes. Ainda mais uma voz tão linda como a do cantor Renato Bellini! Neste vídeo, a interpretação foi feita durante uma live, o que valoriza ainda mais a qualidade da gravação, frequentemente prejudicada nessas situações.
https://youtu.be/7QupJGJTcr8
Maremoto
Maremoto Poesia
Em cima do meu poema"Canção amarela", o querido Rodrigo Bragança fez melodia e toda a segunda parte da letra, embaralhando os elementos. Os versos, com imaginário carioca e inevitável sotaque paulista, ganharam reforço no toque mineiro que também já tinham
beto furquim e rodrigo bragança I canção amarela I in_ventos poéticos #18 Canção Amarela (letra Beto Furquim / música Rodrigo Bragança)Rodrigo Bragança I violãoBeto Furquim I voz Inventos PoéticosConcepção, curadoria, direção artís...
Há um ano, começava esta Chuva nas plataformas digitais, fruto de um poema da Beatriz Di Giorgi que musiquei e mostrei pra talentosíssima Dora Cestari, minha sobrinha. Ela gostou e, em apenas dois takes, já saiu essa interpretação cheia de presença e fluência. Produção e bateria: Rogério Bastos. Contrabaixo: Henrique Alves. Teclado: Rogério Rochlitz. Violão: Zeca Loureiro. Vocal: Helô Ribeiro. Chuva!
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Para lembrar os dois anos do lançamento na Flip do livro de poemas Banhei minha mãe, em parceria com Alex Červený, compartilho esta playlist Em que é possível ouvir vários dos poemas do livro e outros novos, incluindo Mascavo, publicado na novíssima edição da revista Laranja Original, e o inédito A espreita.
Os poetas
São sociedades secretas
Hermeticamente
Abertas
Poeta é o inseto clandestino
que ninguém vê
Nem ele
Leva na mão até o escuro
e a solta lá
num veleiro sem leme no nevoeiro.
O poeta é arrogante e irrita
É bem raro você querer
Acompanhar aquele fio
Estilhaçado
De palavras em espelho.
Mas o poeta só existe
Porque você tem fome.
O tempo
De repente eu vi
Que já era tempo
De afiar o dente
De jogar a louça
De pagar a falta
De lavar o choro
De virar a planta
De regar o disco
De trocar a barba
De sentir a conta
De lembrar a roupa
De comprar o corte
De mudar a data
De escovar o lixo
De secar a vida
De fazer a faca
De levar cebola
Enquanto não chega o single Chuva, que vai apresentar a bela voz de minha sobrinha Dora Cestari, relembro esta deliciosa gravação da minha canção Saudade (parceria com Maria Sylvia Corrêa), cantada pela Lu Cestari. O sobrenome não é coincidência: Lu é mãe da Dora. Musicalidade desde o berço, ou antes.
Saudade COMPOSED BY BETO FURQUIM AND MARIA SYLVIA CORRÊA. PLAYED BY DU MOREIRA (BASS, ELETRIC PIANO AND EFFECTS) AND MARCELO EFFORI (DRUM) WITH VOCALS BY LU HORTA.
Que delícia essa matéria que acabou de sair na página 30 da revista Músicas do Brasil e mais (em espanhol): https://www.musicasdobrasil.net/revista/Revista4/Revista4_MdBem_flip.html
A excelente revista espanhola Músicas do Brasil e mais antecipa na p30 (folheiem! Ela se abre como se fosse impressa) o lançamento do meu single Chuva. Meu, nada! A canção nasceu de um poema da Beatriz Di Giorgi, quem arrasa na interpretação é minha sobrinha Dora Cestari e os outros nomes estão na página 30. Acrescento apenas um agradecimento especial ao Felipe Moreau!
Revista de musica brasileña y musicas del mundo Revista de musica brasileña y musicas del mundo
Juazeiro (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira) / Mateus Embaixador (Antônio Nóbrega) Em homenagem ao centenário do Rei do Baião, essa versão ao vivo de Juazeiro, em gravação tosca (recuperada de fita cassette) de um show do Teatro Hall (Bixiga, São Paulo) em Julho de 1996. Beto Furqui
Longilogismos 11: poema vertical de múltipla segmentação para Caio Fernando Abreu
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Longilogismos 10: microconto embutido
Teatropeleitornozelogioutroqueixodoravantecipareia
A Casa Triângulo está abrigando uma incrível exposição do amigo Alex Cerveny, parceiro no livro Banhei minha mãe. Entre os muitos trabalhos expostos, dois são desenhos publicados nesse livro. Segue aqui então, como trilha sonora para a apreciação do desenho reproduzido, minha leitura do poema que o inspirou.
https://soundcloud.com/betofurquim-1/tudo-pode?in=betofurquim-1/sets/audiopoemas-do-livro-banhei-minha-mae
Uma honra e uma delícia participar, com o parceiro de longa data Alex Červený, do projeto In-ventos poéticos, ideia incrível do Rodrigo Bragança, agora também oficialmente parceiro (em três canções, de uma talagada só!). Digo “participar” e não “ter participado” porque a participação f**a. Nos belos vídeos reunidos nessa playlist, com clipes, canções inéditas e conversa boa. Mas não só. F**a uma sensação quente de pertencimento ao movimento vislumbrado e empreendido pelo Rodrigo: artistas e criações ao encontro dos ventos, a poesia desse encontro. Só posso estar muito feliz por isso.
in_ventos poéticos #18 I beto furquim e alex cerverny - YouTube
Belo post do Instituto Paulista de Arqueologia sobre um achado comovente que inspirou muitas criações, entre elas o poema abaixo, do livro Banhei minha mãe (meu e do Alex Cerveny), reproduzido abaixo:
sob mântua - poema sobre uma foto no jornal
esse amor dobra a morte
dá a volta
por dentro
dois corpos no centro
em curto
circuito
não há outro intuito:
um gesto
eterno
nem céu nem inferno
a farra
na terra
quem ama se aferra
encosta
seu prumo
é esse o resumo
dos seres
humanos
nem cinco mil anos
exaurem
a sorte
TBT (atualizado com títulos) de alguns palíndromos que publiquei na revista Laranja Original 2. Para lembrar que vem aí o terceiro número.
Reviver
Raul e Íris: após sopapos, sopa, siri e luar.
2 + 2
Liga: se sobes sebos, és ágil.
Ara
Sítio. Só, arfas a arar solos; rara, a safra: os oitis.
Eu, ué
Oval, em mim me lavo
TBT: Achei por acaso este exercício do que chamei poEsia: uma composição que começa com uma palavra escolhida pelo humano e depois segue com uma das três palavras sugeridas pela máquina. O poEma é transparente: revela também os dois outros caminhos que o sintagma poderia ter tomado, palavra por palavra. Tratei disso em artigo publicado na revista Laranja Original 1. Mas vamos ao poEma em que tropecei hoje:
Luar
e que de
Luar que
o eu não
Luar que não
vou é tem
Luar que não vou
ter ver te
Luar que não vou te
amo dar ligar
Luar que não vou te dar
Neste clipe, a leitura a três linguagens do poema Rastro, do livro Banhei minha mãe (editora Laranja Original)
beto furquim, alex cerveny e rodrigo bragança I rastro I in_ventos poéticos #18 Improvisação sobre poema Rastro de Beto Furquim Rodrigo Bragança I guitarra Beto Furquim I voz Alex Cerveny I Desenhos Inventos Poéticos Concepção, curadoria...
Parceria inédita. Musiquei o poema “Luneta”, do Rodrigo Bragança. E, nesta jam session do programa In-ventos poéticos, rolou mais um improviso arrasador do Alex Červený.
beto furquim, rodrigo bragança e alex cerveny I luneta I in_ventos poéticos #18 Luneta (poema: Rodrigo Bragança / música: Beto Furquim) Rodrigo Bragança I guitarra Beto Furquim I voz e violão Alex Cerveny I desenho Inventos Poéticos Conc...
Que honra ter um poema interpretado pela voz barítona de Alex Červený e a guitarra metafísica de Rodrigo Bragança! Esses versos, inéditos, estarão no próximo número da revista da Laranja Original
beto furquim, rodrigo bragança e alex cerveny I la nave va I in_ventos poéticos #18 La nave va (Beto Furquim) Rodrigo Bragança I guitarra Alex Cerveny I desenho Inventos Poéticos Concepção, curadoria, direção artística, gravação, mixagem, fi...
O encontro que eu e o Alex Cerveny tivemos com o Rodrigo Bragança no projeto In-ventos poéticos rendeu alguns vídeos, que vou colocando nessa playlist conforme vão sendo publicados.
https://www.youtube.com/playlist?list=PLemzReS9WfQ7CAIr2xFnKwERwCuU5gdQF&fbclid=IwAR2detZUI3MC2Fhr8aY7m7AKbH6m5LRRa5wVSSDE4kVSKbqJPJGF1gNByks
Ao musicar um poema da amiga Christiana Nóvoa, percebi que as parcerias já formariam um álbum. Além desta e de três recentes com o sensível músico e poeta Rodrigo Bragança, tenho uma parceria com meu amor Sandra Pyrus Communis e mais antigas com as queridas Beatriz Di Giorgi (3), Maria Sylvia Correa (2), Esther Alcântara (2) e Natalia Viana. Sem falar do poema do Manuel Bandeira que musiquei e nas versões, que são um tipo de parceria, não são?
Poemão refornado:
O poema não sai
A padaria acende
no primeiro galo
ou no último bêbado.
O poeta ouve cada rumor.
O v***r escoa das tramas,
molda reentrâncias
e paredes firmes
mas suaves
dentro do que não era nada
além de farinha úmida.
O poeta completa o que não ouve.
O pão estala por fora
à menor indelicadeza.
Está pronto.
O poema borbulha demais,
esturrica, embatuma.
Os pães vão saindo
ao batuque das vozes.
O poeta amarrota,
esmigalha o poema.
O padeiro torce as bordas
do papel
e confina o pão quente
e seu aroma
num balão
branco.
O poeta remastiga
o poema amanhecido.
O pão,
coração do pacote,
lateja na rua.
O poeta arquiteta,
faz, destrói e refaz
até f**ar exausto
as galerias,
as entrecâmaras
do poema.
O organismo do poeta
Arranca do pão
137 calorias.
Saboreando a reimpressão (aperfeiçoada) de Banhei minha mãe, livro de poemas meus e de desenhos de Alex Červený, lançado há um ano pela Laranja Original.
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