Diário do Fiscal Urbano

Agora a Horta Bons Frutos tem sua página ..acompanhe ...

[21/7 21:24] André Leandro: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScxDi3rA8MD8a-vyn03ksNNDXeyifRj_nQI7Tlg2sqxSmbrtA/viewform?vc=0&c=0&w=1&flr=0
[21/7 21:24] André Leandro: Boa noite peço licença para pedir a vossa participação na pesquisa da Horta Bons Bons no bairro São Manoel em Santos

CLUBE DA HORTA BONS FRUTOS SAO MANOEL CSA HORTA BONS FRUTOS SAO MANOEL -CSA é um modelo de um trabalho conjunto entre produtores de alimentos orgânicos e consumidores: um grupo fixo de consumidores se compromete por um ano (em geral) a cobrir o orçamento anual da produção agrícola. Em contrapartida os consumidores recebem os alime...

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Jornal Manhã RBA Litoral: 29.03.21 - Entrevista: André Leandro No Jornal Manhã RBA Litoral desta segunda-feira (29), o líder comunitário André Leandro Nascimento fala dos desafios das comunidades atingidas pelo incêndio da Ultracargo, que ocorreu em abril de 2015

Vamos conversar

Saneamento , Saude e Ambiente nas Periferia e Morros de Santos

BRASIL
Com 39 mortos e 41 desaparecidos, tragédia na Baixada Santista pode ser três vezes maior que Mariana

A tragédia que ocorreu no Brasil está dentro do Estado mais rico do Brasil. Entre as cidades afetadas, Guarujá destacou-se com o maior número de vítimas, 27 no total, e é lá que estão os 41 não localizados, todos moradores de comunidades em regiões populares da cidade que é um dos destinos mais desejados por turistas no litoral de São Paulo. Os números tornaram o desastre natural pior do que a tragédia na barragem de Mariana, em 2015, que vitimou 19 pessoas em Minas Gerais, e foi até agora o mais impactante do verão chuvoso do ano passado causando enchentes em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro.

Esta narrativa acima pertence a materia do jornalista Diogo Mogri do Jornal El País em 060320 e faço este resgate tragico para embasar minha reflexao do quanto e importante aprender com os fatos sejam eles positivos ou negativos . Sendo assim peço licença para opiniar sobre tema que esta praticamente alguns meses de completar aniversario do evento ocorridoa.
Algo que poderia ser minimizado caso os problemas que levaram a tragedia fossem mais valorizados como desmatamento , regularizacao fundiaria e ausencia de uma politica habitacional que promovem as invasoes e clama por uma uma secretaria de habitacao que contribua para discussao de fiscalizacao e licenciamento de area de mata atlantica ou nao . Levando para outra discusao que é ausencia de saneamento que impede de tornar sao estes lugares hoje com esgoto correndo por encostas ou misturados com rede pluvial , criando problemas da ausencia do direcionamento das aguas de chuva que nos leva a questionar . Quem realmente tem direito a cidade pois sao quase 100 mil de invisiveis na mao muitas vezes daqueles que menos desejam o bem real das comunidades.
No ano de 2020 saiu a Lei 10.026 de 15 de julho de 2020 que fala do Marco do Saneamento que amplia possibilidade da iniciativa privada investir neste serviços ..que torço que tambem apoiem projetos de educacao ambiental fundamentais para atingir outras problematicas como a melhora separacao e coleta do residuo seco ( reciclavel) umido ( compostavel ) e rejeito ( lixo ) e do oleo usado que por falta dela dificulta qualquer outra interveçao os municipios passaram por processos eleitorais recente que tal pensarmos na Secretaria de Municipal de Habitacao de Santos e um departamento de meio ambiente para os morros nao vejo momento mais propicios ...

Consumo de Internet : E a relação da expressão gato por lebre com Exclusão ?
No início da década de dois mil ainda morava na comunidade do São Manoel em Santos e dentre tantos problemas presenciei a implantação do cabeamento de fibra ótica na região para atender empresas do polo Industrial da Alemoa e adjacências mas percebi que a população novamente ficou de fora mesmo que a Organização das Nações Unidas (ONU) tenha manifestado e identif**ado que o acesso à internet é um direito humano e que desconectar a população da web viola o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos assegura a todos os seres humanos o direito à informação:
“Artigo 19: Todos os seres humanos têm direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.”.
Fato que levou na época provocar o MP Federal que não respaldou nossa reinvindicação , trazendo a tona a duvida sobre o modelo privatista que o Estado permite chegar na população sem nenhuma regulação de fato pois dizem ter uma empresa chamada Anatel responsável por isso mas deixar a desejar no papel . Sendo assim mais uma vez a palavra exclusão digital aparece em nosso cotidiano de diferentes formas (nas regiões de periferias da cidade Morros ,Zona Noroeste e área Continental e através da telefonia móvel onde me senti lesado ao ver os dançarinos de uma empresa famosa de telefonia dançando na minha frente pela eficiência do serviço enquanto a outra empresa que diz ter maior cobertura do Brasil nem dava sinal de vida muito menos de internet no bairro do Caruara na área Continental de Santos ou seja seria cômico se não fosse trágico ).
Situação que nos faz sentir lesado quando conseguimos comprar “os melhores serviços de telefonia nas área nobres da cidade “ .Resgatando a expressão comprei gato por lebre que provavelmente tem relação com uma lei do século 13 que fixava o preço de pele do gato ,além das peles de vitela ,cordeiro ,cabrito ,raposa ,lebre entre outros bichos . Nesta época ,o gato ainda não era considerado totalmente doméstico -servia para ser comido e para dar pele ao homem .
Hoje a expressão gato por lebre pode ter alguns signif**ados :
“ Comprar gato por lebre “ signif**a julgar que é alguma coisa boa e ser de má qualidade
E acredito que tudo ficou mais exposto neste período de pandemia onde muitas pessoas passaram a f**ar mais em casa e ser obrigado a utilizar mais o serviço para diversas situações como aulas online , reuniões de trabalho e lazer ,eu não diferente não só passei usar mais como a fiscalizar esta prestação de serviço, iniciando pela medição da velocidade de internet paga X oferecida o que só confirmou a minha desconfiança através do aplicativo de teste.
Portanto acionei a empresa contratada que analisou situação e deu varias desculpas dizendo que tudo ocasiona perdas seja por isso ou por aquilo mas pergunto : Isso está no contrato ou na propaganda ? Então qual e o pior ou melhor lado a f**ar ? Escolho aquele que não tem internet de qualidade porque não é o perfil economicamente e presente nas comunidades que podem fazer o famoso gato net segundo os prestadores de serviço ou porque não tenho celular mais sofisticado na área nobre para captar suposta internet oferecida de 70 a 240 mega que não chega se quer a 15mega ? Hoje empresas pequenas aproximam das periferias e tentam oferecer um serviço de qualidade mas estão ainda aquém das grandes empresas que oferecem até combo incluindo tv ,celular ,internet e telefonia fixa ,trazendo uma certa insatisfação independente da classe social poque o poder publico mais uma vez f**a de costa para situação que sai da esfera comercial e aprofunda na questão social escrachando nesta pandemia principalmente aqueles não podem pagar trazendo danos irreversíveis na área educacional que impediu milhares de alunos de estudar .E não vi ou lembro de um parlamentar se quer tentar negociar com as grandes empresas ou algo para amenizar, cerceando a população de um direito humano de aprender e dos professores de lecionar

Feliz ano velho , Rappa ,Injustiça Ambiental e Pandemia

Moço ,Peço licença
Eu sou novo aqui
Não tenho trabalho, nem passe, eu sou novo aqui
Não tenho trabalho, nem classe, eu sou novo aqui
Sou novo aqui
Sou novo aqui

Eu tenho fé

A letra e da música O mundo é Barro do grupo Rappa.. peço licença pois sou novo aqui neste lugar de fala ..
Na noite da virada em Santos f**amos em família , sem aglomerar seguindo os protocolos sugeridos pelos órgãos de saúde , relembrando a determinação do Governador que deveria ser acatada pois independente das opiniões e contradições a situação não foi amenizada mesmo que pois leitos ainda extrapolem o numero de vaga nas UTIs e a vacina não estivesse pronta legitimando o fato através de parentes e amigos internados ou sepultado por motivo relacionados a pandemia . Sendo assim e um importante momento para refletir sobre o ano de 2020 considerando os fatos positivos e negativos que ocorreram tipo as eleições municipais que pouco mudou nosso cenário politico e idéias que ampliam a polarização entre os grupos que defenderam" o fique em casa ou vai trabalhar e o atual bordao " vamos tomar vacina ou virar jacaré", omissão da segunda onda da pandemia ,fake news
Resumindo nada que amplia-se a esperança de que 2021 possa ser melhor condição provocada pelo descredito dos gestores da saúde que passam verniz em uma crise sanitária sem precedentes e atrelada a uma ausência de empatia de uns com outros , principalmente por parte do governo federal que considero ser responsável pela bussola condutora do caminho mas age de forma contraria pois além de pouco fazer ainda ridiculariza o vírus chamando de gripezinha e indica receitas prontas como especialistas fossem a exemplo da hidroxicloroquina que pouco contribuiu para redução dos danos que o Covid vem a causar seja no contexto sanitário ou econômico (quando corta um auxilio emergencial ou apenas aumenta o salario mínimo em aproximado R$40,00),aguçando a disputa eleitoral entre Bolsonaro e Dória, a guerra das vacinas, os diversos ministros da saúde, a falta de seringas .
Atitudes governamentais que interpreto como desconexas dos interesses coletivos mas sim do " cada um por si e Deus por todos " entendendo que o Deus que creio ja não fizesse o suficiente aos nos confiar o livre arbítrio que usamos apenas para e expor nosso Antropocentrismo condição filosóf**a que nos declara equivocadamente acima dos outros seres vivos que incomodados ao longo do tempo, atraves desmatamento , degelo que propiciando o desequilíbrio do nosso habitat natural que é responsável pela proliferação do corona vírus e outras enfermidades .
Trazendo a tona outras injustiças ambientais presentes em nosso contexto local que empurram a fila das demandas ou empreendimentos não debatidas mas que exigem urgência pois nosso modelo capitalista anuncia o fim acelerando o colapso do ecossistema que vivemos (melhor fundamentado no livro com mesmo título do autor Jared Diamond) e exemplifico expondo nosso meio de produção obsoletos que insistimos gerando ( Navio Bomba , Lixões , Termoelétricas ou Incinerador , Cavas Subaquáticas e Expansão do Retroporto ) representando no Racismo Ambiental (mecanismo pelo qual sociedades desiguais , do ponto de vista econômico e social , destinam a maior carga dos danos ambientais do desenvolvimento as populações de baixa renda , aos grupos sociais discriminados , aos povos étnicos tradicionais , aos bairros operários , populações marginalizadas e vulneráveis - Declaração da Rede Brasileira de Justiça Ambiental )
Situações estas que hoje já prejudicam direta e indiretamente a populações mais carentes da cidade de Santos e região .
Sendo assim resgato o fato e os questionamentos de que vivemos dentro de uma pandemia e não podemos fingir que estamos vivendo dias normais. Agir de forma demagógica nos cuidados referente aos ambientes de trabalho para manter o comercio aberto e arriscar demais enquanto a vacina não vem .. Porque não vemos órgãos como Agem convocando secretários de saúde e seus representantes para pensarmos ações inovadora em âmbito regional..? Não seria coerente acreditar que podemos buscar maneiras de voltarmos a nos unir ao invés de dividir ? Será que esta divisão não e pensada e alimentada para favorecer ou beneficiar algo ou alguém ? Um novo mundo e possível um pacto daqueles que mais lucraram neste período com os governos seria propicio e patriótico como alguns entendem melhor para salvar economia para discutir as possiblidade dentro de um momento de recuo e porque não chamar de decrescimento

SERVIÇO SOCIAL , EDUCAÇAO AMBIENTAL E INTERDISCIPLINARIEDADE
Inicio este texto para permitir-se pesquisar e refletir sobre minhas intervenções cotidianas e pragmáticas em espaços por mim nunca transitados então para fundamentar esta pequena jornada identifico-me com este paragrafo a seguir descrevendo visão da graduação . A formação profissional não se reduz a oferta de disciplinas que propiciem uma titulação ao Assistente Social para responder a uma condição para sua inserção no mercado de trabalho .Se este é um elemento presente ao processo de formação ele o extrapola : tratasse de preparar cientif**amente quadros profissionais capazes de responder as exigências de um projeto profissional que demarcado pelas condições efetivas que caracterizam o exercício profissional do Assistente Social diante da divisão social e técnica do trabalho ,seja capaz de responder as demandas atuais feitas as profissões a partir do mercado de trabalho e de reconhecer e conquistar novas e potenciais alternativas de atuação e expressão de exigências históricas que se apresentam a profissão pelo desenvolvimento da sociedade em um contexto conjuntural especifico .Refere-se a um projeto profissional com uma direção social definidas ,capaz de articular-se teórica e praticamente aos projetos sociais das classes subalternas em suas relações com as forças atualmente dominantes .Estas considerações remetem a formação de profissionais qualif**ados para investigar e produzir conhecimento sobre o campo que circunscreve sua pratica ,de reconhecer o seu espaço ocupacional no contexto mais amplo da realidade socio econômica e politica do país e no quadro geral das profissões .( Iamamoto-Renovaçao e Conservadorismo no Serviço Social pag162). E com esta reflexão que avanço apresentando-me como um profissional desta área de formação em busca de não perder sua identidade dentro contexto Ambiental e Comunitário que me encontro articulando e criando novas possiblidades de intervenção dentro de projetos que participo e elaboro ,dentre eles cito o Projeto Composta Santos da Prefeitura de Santos desenvolvido por uma equipe interdisciplinar que tem como objetivo de criar Centros de Aprendizagem e Compostagem Urbana e incentivar a compostagem domiciliar distribuindo composteiras entre instituições de diferentes segmentos onde desde 2019. Atuo contribuindo acompanhando o desenvolvimento de uma comunidade de aprendizagem e práticas de educação ambiental que segundo alguns autores aparece como uma função pedagógica na pratica do assistente social que na sociedade capitalista esta vinculada aos processos politico -culturais na luta pela hegemonia , objetiva-se a partir de estrategiais educativas ,aqui identif**adas como propostas subalternizastes ,envolvendo a pedagogia da “ajuda” e da “participação “ e propostas de construção de uma pedagogia emancipatória pelas classes subalternas (Abreu ,M Serviço Social e a Organização da Cultura : Cortez ,2002).Neste percurso a abertura para o dialogo interdisciplinar torna-se decisiva ,ao mesmo tempo em que desafiante ,posto que supõe uma interlocução com múltiplas habilidades e competências ,o que exige maior nitidez de princípios e respeito ao escopo jurídico -político que rege a profissão .E neste sentido “o trabalho coletivo não impõe a diluição de competências e atribuições profissionais .Ao contrario ,exige maior clareza no trato delas e o cultivo da identidade profissional ,como condição de potenciar o trabalho conjunto ( Iamamoto ,2002 p41)Embora não configure um campo de intervenção exclusivo dos assistentes sociais ,a educação ambiental -como foco dos programas voltados ao meio ambiente -ganha forma através de campanhas educativas ,da realização seminários ,oficinas ,reuniões e vem adquirindo visibilidade na agenda profissional seja no âmbito da pesquisa ,criando novos objetos de estudo ,seja intervenção cotidiana em projetos e programas socioambientais ( QUESTAO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUTENTAVEL PAG149)

ANDRÉ LEANDRO DA SILVA NASCIMENTO
ASSISTENTE SOCIAL COM ESPECIALIZAÇAO EM GESTAO E CONTROLE AMBIENTAL E MESTRADO EM SAUDE COLETIVA

Ki..Novidade....
*Explosão no Líbano - Corremos o mesmo perigo na Baixada Santista*.
A destruição em Beirute causada pela explosão de 2.750 toneladas de nitrato de amônia destruiu boa parte da cidade, causando 137 mortes (até agora), 5 mil feridos e 300 mil desabrigados tem responsabilidades que é a negligência dos governantes.
A irresponsabilidade criminosa de condicionar essa enorme quantidade de material potencialmente explosivo em plena área urbana mostra a negligência com a vida da população. Sem contar que, segundo a imprensa, há 6 anos os técnicos têm alertado sobre o risco de ter esse material no porto.
*A Baixada Santista corre o mesmo perigo, pelos materiais depositados e pela mesma negligência.*
Em 2019 passaram pelo porto 874 mil toneladas, ou seja, 317 vezes mais nitrato do que causou a destruição de Beirute.
No caso de Beirute a devastação atingiu 3,2km, ou seja seria suficiente para atingir boa parte de Santos, São Vicente e Guarujá. No entanto passam por aqui, e com certeza f**am depositados por algum tempo, uma quantidade muito superior a que explodiu em Beirute.
Em matéria do G1 o engenheiro químico e secretário de Meio Ambiente de Santos, Márcio Gonçalves Paulo, disse que a combinação de produtos químicos resultou na explosão no Líbano e isso pode ocorrer no Porto de Santos. E disse mais _"Não quero ser alarmista, mas tudo é possível. Podemos ter um problema de uma hora para outra. Por uma falha de operação, tivemos um dos maiores sinistro da América Latina (incêndio na Ultracargo) e demorou 10 dias para ser finalizado. O que pode acontecer é complicado falar”_. *É impressionante que o próprio Secretário de Santos, responsável por fiscalizar essa situação, fala da possibilidade de ocorrer um acidente deste tipo aqui e não propõem nada.*
Ainda segundo o G1, “somente entre 2003 e 2020, foram registrados pelo menos 11 acidentes envolvendo produtos químicos na Baixada Santista. Um deles ocorreu também com nitrato de amônio, em 2017, em Cubatão, gerando uma enorme nuvem de fumaça colorida”.
O especialista em logística e gestão portuária, Júlio Cesar Raymundo, defende uma padronização e um controle maior dessas substâncias.
_“Tínhamos que controlar de quem compra e dar um período de armazenagem. A carga deveria ser rastreada. Ela chegou no porto e saiu para onde? Esse produto tem uma classif**ação internacional e deveriam ser observadas as características do produto”._
Segundo ele, o Porto de Santos tem um grande volume armazenado do nitrato de amônia. Um possível acidente, semelhante ao ocorrido em Beirute, poderia provocar impactos signif**ativos para o Porto e para a cidade de Santos. *Ele defende que sejam preparados armazéns mais específicos para esses produtos e que eles estejam afastados das grandes cidades, o que não ocorre no cais santista e nem em Beirute*
*Pela retirada destes depósitos de materiais perigosos das regiões urbanas.*
*Pela imediata divulgação, para conhecimento público, de todo material potencialmente explosivo nas cidades da baixada.*

Amigos e amigas do Sao Manoel atuais e antigos moradores participem e repliquem por favor ....

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeKzn8IuyVfsUaiWHnPSxAc7yTE0v0l2poFMH_AlbizYT6QLQ/viewform?vc=0&c=0&w=1

Regularização fundiária Sao Manoel faz falta ? Nossa comunidade devido expansão do retro porto e vários empreendimento de grande porte nos coloca em situação incomoda o que causa uma constante desvalorização socioambiental e habitacional

Reflexao para hoje e sempre
O CEO do Euro Exim Bank Ltd. fez os economistas pensarem quando disse:

"Um ciclista é um desastre para a economia do país: ele não compra um carro e não toma um empréstimo, não compra um seguro de carro, ele não compra combustível, ele não envia seu carro para serviços e reparos - ele não usa estacionamento pago. Não causa acidentes graves, não exige rodovias com várias faixas - não se torna obeso - sim ... e que droga! Pessoas saudáveis ​​não são necessárias para a economia Eles não compram remédios Eles não vão a hospitais e médicos Eles não adicionam nada ao PIB do país.

Por outro lado, cada nova loja do McDonald's cria pelo menos 30 empregos: 10 cardiologistas, 10 dentistas, 10 especialistas em perda de peso, além das pessoas que trabalham no McDonald's. Escolha sabiamente: um ciclista ou um McDonald? Vale a pena pensar hein...”

PS: caminhar é ainda pior. Quem caminha, nem bicicleta compra...

E o povo! E o povo?

Nascido e criado na comunidade do São Manoel em Santos, formado na escola pública local anônima UME Jose Carlos de Azevedo Jr., tornei-me um observador atento desta realidade, mas também um ativista socioambiental que entendeu que ao longo do processo deveria ter além de um ativismo pragmático, também um olhar científico acadêmico.

Sendo assim após acidente Ultracargo em 2015 compreendi que não só deveria documentar, mas também organizar-se coletivamente por via de uma coalizão das lideranças dos bairros que cercam a região da Alemoa Industrial, que resultou no documentário Toneis de Fogo que relata o desespero e indignação de quem viveu a experiencia dos nove dias do incêndio.

Retornando a importância de melhorar a estratégia de intervenções politicas busquei capacitação acadêmica (graduação e mestrado) algo que acredito ter sido escolhas acertadas, pois entendi através de estudos que as decisões para vinda de grandes empreendimentos poluidores para o Brasil e região da Baixada Santista não são tomadas aqui, vide o documento Summer homenagem ao Economista do Banco Mundial que trouxe a ideia de trazer tecnologia suja do primeiro mundo para os países em desenvolvimento.

Abrindo exceção para os agentes locais apenas para agir de forma perversa na mudança do plano diretor que permite expansão do retroporto que invade os bairros desvalorizando casas jogando trabalhador contra trabalhados (caminhoneiros sem área para estacionar, donos de oficinas). Fato que possibilita compreender por que o nosso polo industrial da Alemoa e quase todo e origem holandesa (sem plano de evacuação, hospital de campanha, simulados ou até uma licença atrelada a estas questões.

Situação que nos traz a memória discussões de pouca visibilidade como vulnerabilidade igual risco dos empreendimentos com potencial de provocar mortes em massa e temáticas como Racismo Ambiental que escracha o perfil das pessoas que estão vivendo ou sobrevivendo em maioria nestas localidades de extrema falta de infraestrutura social.

Realidades como Dique da Vila Gilda (maior favela de palafitas na América latina), Vila dos Criadores, Capadócia que crescem em cima do antigo lixão da cidade de Santos onde chorume também corre de forma descontrolada em direção ao Rio Cubatão e para o Estuário onde diariamente cumpre o papel da grande privada, figurativamente representada pela Cava Subaquática (cava tóxica) que recebe resíduo de empreendimentos poluidores do complexo industrial que não promove sua recuperação e não gerando empregos ou capacitação, proferem bravatas sempre vendidas ou anunciadas no início de suas implantações e operações.

Então dentro deste cenário de medo para completar o show de horrores estão anunciando um empreendimento via um navio de gás natural com potencial bélico de explosão, um “navio-bomba” com a capacidade de destruição de 55 bombas de Hiroshima. Porque ao invés do risco e da poluição, considerando a política global expressas nos objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU, não ajudam estas comunidades sofridas discutirem sua necessária regularização fundiária e o fim de décadas de poluição presente nesta região, local onde se mais adoece por problemas respiratórios.

Obras melhoram o fluxo e embelezam as estradas, sem contrapartida as comunidades continuam prejudicadas com todo transtorno sem pingar nada, apenas enchentes e poluição sem solução ? Até quando se sofrerá o racismo ambiental governamental? Então como f**a a situação? Momento Covid-19 não ensina nos nada ...? E o povo! E povo?

http://semanalixozero.com.br/santos/coleta-oleo-noel/

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