Psicóloga Karyne Santiago

Escrevo esse texto como uma carta aberta às mulheres que me cercam, partindo das reflexões que tive, mas também dos tantos relatos que tenho ouvido ao longo desses 4 anos de atendimento clínico.

Em uma sociedade que exalta a mulher por padrões específicos é difícil ter que lidar com a subjetividade de quem somos. Ao contrário do que pensam, não é só a respeito da beleza que sofremos exigências. Para “eles”, precisamos ser fortes, inteligentes, competentes, corajosas, divertidas, ótimas mães, namoradas/esposas incríveis, profissionais extraordinárias, etc. É obrigação nossa não reclamar, não desanimar, não abaixar a cabeça, não colapsar. Vulnerabilidade é uma palavra que não pode existir no nosso vocabulário, pois somos as rainhas, leoas e guerreiras que tudo suportam.

Mas no meio disso, também somos compreendidas como o completo contrário. A profissional com menos competência, a pessoa mais chata da relação, a reclamona, a sensível e tantas outras coisas que não cabem em um texto de caracteres limitados.

E o que tudo isso tem a ver com solidão?

Tudo! Porque é esse o sentimento que nos encontra diariamente enquanto tentamos fazer as pessoas entenderem o quão assustador é ser quem somos.

É assustador precisar dar conta de tudo e às vezes não querer dar conta de nada. É assustador precisar ser forte para não ser engolida pelo mundo. É assustador não ter o direito de errar. É assustador se esforçar para ser a melhor e ainda assim não ser suficiente… É assustador sentir que não tem com quem compartilhar a angústia que nos assola pelo simples fato de ser mulher.

A solidão feminina, a meu ver, tem sido um dos aspectos que mais afeta a saúde mental e o bem-estar atualmente. É assunto diário nos consultórios de psicologia, mas ainda não é um assunto nas rodas de conversas entre amigas e familiares, até porque, nós mulheres aprendemos, ao longo da nossa existência, resolver as nossas questões individualmente, em segredo, no sigilo.

Não precisa mais ser assim! Como mulher e como profissional eu te estendo a minha mão e sei que terá outra mulher para estender a mão pra mim também.

Juntas podemos ser muito melhores!

Quando elaboradas e compreendidas, as emoções funcionam como um mapa que nos orienta pelas adversidades da vida.

Obviamente, não quero romantizar o incomodo e/ou sofrimento causado por algumas delas, afinal, nem sempre se emocionar é algo confortável e prazeroso. Contudo, é fundamental saber que nem sempre elas são completamente negativas, nem precisam viver trancafiadas a sete chaves dentro da mente (ou do coração).

A pior coisa que podemos fazer por nós mesmos é não nos permitir errar.

Não é romantizando o erro, mas é preciso compreender que eles nos proporcionam uma liberdade de vida que nunca encontraremos na perfeição.

Errar é expor uma parte sua que talvez nem você conhecia, é ter a possibilidade de abrir as portas do inconsciente, ser incoerente, ser você.

É no erro que podemos encarar nossos conflitos e decidir se queremos resolvê-los ou ignorá-los. A evolução, inclusive, é estabelecida através do processo de errar e acertar, afinal, se só houvesse acertos desde o início, como poderia haver mudanças e desenvolvimento?

Se permita errar e se encontrar no meio de seus atos falhos. Os erros fazem parte de quem você é, eles também te constituem.

Seja errado! Seja incoerente! Seja confuso! Seja livre! ✨

Idealizar faz parte da existência humana, mas quando isso acontece em excesso pode ser prejudicial para a saúde psíquica.

A idealização consiste em uma supervalorização de algo ou alguém, ou seja, a ideia de perfeição dentro das nossas próprias perspectivas. No campo psicanalítico, a idealização funciona como uma forma de negação, na qual o indivíduo busca evitar o confronto com aspectos dolorosos da realidade, substituindo-os por representações idealizadas que oferecem a sensação de conforto e segurança.

A grande questão de tudo isso é a proporção da frustração que ocorre quando se percebe que algo/alguém jamais alcançará aquilo que desejamos, bem como a ideia de felicidade plena apenas após a transformação da ideia em realidade.

Pense consigo mesmo, quantas vezes você imaginou que quando algo acontecesse você finalmente seria feliz e aproveitaria a vida. Pense também sobre quantos conflitos já vivenciou pela decepção que teve em relação a alguém que não agiu como você esperava…

Encarar esses fatos nos faz compreender que a ideia de perfeição pautada nas nossas próprias necessidades e expectativas tem um quê narcísico e fantasioso. Além disso, nos ajuda a desenvolver capacidade para tolerar as frustrações.

Desejar não é errado, mas saber enxergar a beleza da realidade é fundamental 😉💜

Na abordagem psicanalítica, a mentira é um fenômeno que revela muito sobre a complexidade da mente humana e dos mecanismos de defesa utilizados para lidar com os conflitos internos.

Na visão psicanalítica, as mentiras não são apenas declarações falsas, mas também expressões simbólicas de uma verdade inconsciente, afinal, para psicanálise existe verdade até mesmo na mentira.

Em alguns casos a mentira serve como uma defesa contra a dor emocional associada a medos profundos. No entanto, através da análise psicanalítica, essas mentiras podem ser desvendadas como manifestações de um conflito psíquico subjacente.

Além disso, a mentira pode ser vista como uma forma de autopreservação do ego. Quando confrontados com situações que ameaçam sua autoimagem ou identidade, as pessoas podem recorrer à mentira como uma tentativa desesperada de preservar uma imagem idealizada de si mesmas. Essa autoilusão é uma estratégia defensiva que protege o ego da dor e do confronto com verdades desconfortáveis sobre si mesmo.

Claro que existem várias outras implicações por trás da mentira, mas isso precisaria de muito mais que alguns parágrafos para esclarecer, então hoje, ficaremos por aqui 💜

Amar é... Se identificar fora de si, mas não “só” isso! Para se permitir amar é preciso saber lidar com a consciência do que falta em si e do que você tanto busca no outro.

Esse sentimento, tão vivenciado e difícil de ser descrito em palavras, é algo que está além do conhecimento, além do pensamento, além do querer, mas ao lado da necessidade de satisfação dos nossos desejos mais profundos (e, muitas vezes, ainda desconhecidos).

O amor é muito maior que ações, empatia, respeito e reciprocidade. Nós amamos, desejando encontrar no outro a solução dos nossos vazios. (é difícil ouvir isso, né?)

Quando se ama, só temos o controle do que podemos oferecer e nunca do que iremos receber, e eis a grande questão, afinal, todos amamos porque desejamos ser amados de volta, afinal, como diria a saudosa Marília Mendonça, “amar por dois só dá prejuízo”.

Termino essa reflexão com mais dúvidas do que respostas, mas esse é o propósito, até porque, amar é nunca ter certeza de nada e ter que aprender a lidar com isso…

Foi no setting terapêutico que me peguei questionando sobre o que é e, porque ele é constantemente confundido com o medo.

Talvez, para você, pode parecer óbvia a diferença entre esses dois conceitos, mas posso te garantir, que quanto mais conheço as pessoas, mais se torna claro a facilidade que elas possuem de interpretar suas vivências de maneira distorcida. E é exatamente isso que complica tudo nas relações!

Respeito é a capacidade de compreender as diversas perspectivas humanas, é aprender que não existe uma verdade absoluta, uma resposta exata, um único lado. Saber respeitar é conhecer o meu limite e aceitar que o outro também tem o dele, é saber que ninguém sente igual, pensa igual, ama igual, vive igual, etc.

Mas então, por que frequentemente nos colocamos numa posição de submissão nas relações? Por que eu aprisiono os meus desejos para viver o do outro? Por que é mais fácil desrespeitar a mim do que ao outro?

Esses questionamentos são delicados e suas respostas ainda mais! A propõe a reflexão de que isso muito tem a ver com a nossa visão sobre nós mesmo, sobre as nossas desconfianças a respeito de quem somos ou deixamos de ser, sobre a super valorização das nossas falhas e vulnerabilidades.

Tudo isso, nos gera medo de não ser amado, de não ser querido, de ficar sozinho. Medo de nos descobrir incompetentes, frágeis, descartáveis. E aí, nos colocamos em relações e lugares que nos obrigam a abaixar a cabeça e seguir aos comandos alheios, afinal, “o outro sempre será mais capaz de saber o que é melhor para mim, e sem ele eu não serei amado”.

Fique em silêncio e leia mentalmente essa frase novamente. Mais uma vez. E outra... E depois disso se questione: "quem eu quero que tenha o controle da minha vida? Quem eu quero que me ame? Como quero ser respeitado?"

Respeito só é respeito quando também sabemos NOS RESPEITAR, quando conhecemos nossos limites, quando respeitamos nossos desejos, quando entendemos o nosso lugar e o do outro.

Se você sente medo em uma relação, comece a refletir sobre como você tem se respeitado e como deve respeitar o outro. E se quiser conversar, conte comigo!

O famoso escritor e psicanalista Contardo Calligaris foi certeiro quando disse: “numa psicanálise descobre-se que a vida adulta é sempre menos adulta do que parece: ela é pilotada por restos e rastros da infância”.

Se tornar adulto é uma das coisas mais difíceis que temos que fazer ao longo da vida, afinal, a transição de um período com poucas ou nenhuma responsabilidade para outro com infinitas regras rígidas e nenhum manual de instrução é insano!

Foi pensando nisso, que Freud, por vezes em seus estudos teóricos, sinalizou que o amadurecimento é marcado por conflitos internos significativos, causados por um superego cruel que insiste em barrar os nossos desejos. Inclusive, é por isso, que costumeiramente “queremos nossas mães” ao enfrentarmos situações difíceis, afinal, foram elas que lá na infância geralmente se esforçavam para suprir nossas necessidades e desejos.

E também é por isso, que mesmo como adultos responsáveis, não sabemos lidar com as frustrações da vida… Quem nunca quis fazer birra ao receber um “não” ou ficar insatisfeito com alguma coisa que atire a primeira pedra! 😅

Nenhum de nós nunca esteve preparado para crescer, cuidar de si mesmo, ir em busca da realização dos próprios desejos. Somos eternas crianças assustadas se esforçando muito para compreender o que é amadurecer e quais as suas implicações, mas sem querer “efetivamente” concretizar isso.

Você concorda ou discorda dessa reflexão? 🤔

Como é para você lidar com suas próprias imperfeições?

Durante a construção do “eu”, ainda na infância, na maioria das vezes nós somos poupados pelos nossos pais sobre os nossos defeitos e falhas, nos tornamos “sua majestade, o bebê”, como pontuado por Freud em um de seus textos.

De certa maneira, a idealização do “eu” criada a partir disso é positiva, afinal, é ela que nos move para melhorar, evoluir, transformar… Contudo, quando descobrimos a frustração da imperfeição, as coisas desandam.

Ser imperfeito requer não ser “amado o suficiente”, não ter os desejos atendidos, não ter as necessidades supridas, não estar onde deseja. A imperfeição nos obriga a lidar com a insatisfação, com as falhas, com os buracos que dificilmente serão preenchidos. E é para negar todos esses incômodos que passamos a nos cobrar insanamente por um ideal inalcançável.

Quem nunca reproduziu a frase “quando eu conquistar/ter/fazer/ser X coisa tudo vai mudar”, que atire a primeira pedra! Mas será mesmo que precisamos que tudo seja/esteja perfeito para nos sentir satisfeitos?

Pergunta sincera, você já teve dificuldade de dizer “não” em alguma situação da sua vida?

Pois bem, se a sua resposta foi positiva, vamos juntos fazer uma reflexão. Como seres sociais temos dificuldade em nos impor de forma que sabemos que pode desagradar outras pessoas. A psicanálise aponta que todos os seres humanos DESEJAM ser queridos, afinal, todos temos um lado narcísico. Contudo, quando o desejo se torna uma NECESSIDADE, a angústia de não ser amado se torna o pior pesadelo e a consequência disso é viver a mercê dos outros.

Eis então o momento em que a dificuldade de impor limites aparece, afinal, dizer “não” sempre foi compreendido como falta de amor, compreensão e motivo de conflitos… E como podemos autorizar o desamor do outro através de uma simples palavra?

A reflexão que quero deixar em relação ao assunto, é justamente o quanto podemos estar autorizando o nosso próprio desamor quando nos entregamos às necessidades alheias e permitimos que as pessoas ultrapassem nossos limites.

Dizer “sim” constantemente pode até te trazer uma sensação externa de pacificação, porém nada disso vale quando estamos sucumbindo às angústias.

Entre outro e você, você sempre precisará vir em primeiro lugar. Lembre-se disso! ✨

Os traumas são cicatrizes emocionais de momentos que não conseguimos processar muito bem e por isso merecem atenção 💜

Tudo na vida é feito de ciclos. Os minutos, horas e dias seguem um roteiro, os meses e os anos também… A primavera vira verão que se torna outono, depois inverno, para só então o mundo voltar a florescer!

Porém, apesar de ser algo "natural", nem sempre - ou quase nunca - é fácil encerrar algo, afinal, apesar de vivermos pensando no futuro, é no passado e no presente que nossas emoções mais verdadeiras então e é de ambos que temos medo de abrir mão.

É indiscutível pensar que o desconhecido apavora e que o novo requer uma adaptação que nem sempre estamos dispostos a vivenciar, mas viver a vida em espiral, sem entender seus começos, meios e fins nos aprisiona em um eterno "e se?", repleto de conflitos, dores e sofrimento.

Gosto de comparar os pontos finais que precisamos dar aos band-aids que precisamos arrancar de uma vez para não doer tanto - ou pelo menos não doer por tanto tempo.

Lembre-se: é necessário passar pelo rigor do inverno para ver a vida ganhar cor na primavera. Encerre o ciclo!

A busca pelo autoconhecimento é uma jornada que se estende por toda a vida. Assim como um artista esculpe uma obra-prima, moldamos constantemente a escultura do nosso "eu". 💜

Convido vocês a desbravar suas próprias profundezas, encarar seus desejos, medos, angústias e realizações e, assim, florescer em uma versão mais autêntica de si!🌻

Em um mundo onde o individualismo reina, parece absurdo pensar em ser a minha prioridade 🤔 E foi assim, analisando relatos, conversas com os amigos e até mesmo minhas leituras atuais, que percebi o quão confuso tem sido a perspectiva humana em relação aos próprios desejos e pensamentos.

A todo momento escutamos pessoas falando sobre a importância de pensar no coletivo, de ter empatia, de saber estender a mão para o outro, ter responsabilidade afetiva e emocional, etc e tal. Eu jamais irei discordar da necessidade desses aspectos em nossas relações, porém, me peguei pensando em qual o impacto disso para a saúde mental.

É impressionante que em uma sociedade tão egoísta, individualista e intolerante, temos cada vez mais pessoas deprimidas, ansiosas, com tendência ao isolamento e à comparação. O que acontece principalmente por colocar o outro em um patamar de relevância, por se importar demais com o outro, por não compreender os próprios limites e se permitir ser engolido pelo achismo de terceiros.

Quando nós, psicólogos, falamos sobre a importância do amor-próprio, do autoconhecimento, do autocuidado, estamos falando entre-linhas para que você se descubra, se permita, se veja de mais perspectivas e entenda qual o peso do outro na sua vida, na sua história, nas suas decisões.

Uma coisa que poucas pessoas compreendem é que é preciso saber o que é se amar e se cuidar para conseguir amar e cuidar dos outros... Eu preciso saber quais são as minhas necessidades e desejos para compreender que o outro também tem isso. Eu preciso entender que tenho falhas, que cometo erros, que sou imperfeito para poder ver enxergar isso no outro (e até mesmo aprender a ser mais tolerante com as diferenças). E mais do que tudo isso, eu preciso saber quem eu sou, o que me faz feliz, o que me agrada, o que me dói, o que me deixa angustiada, para entender que nem tudo que o outro me apontar, será a minha verdade.

Ame os outros, tenha empatia, seja solidário, mas reconheça os seus limites, se coloque em primeiro lugar e encontre o equilíbrio entre essas duas coisas! 💜

O primeiro mês do ano foi escolhido para a campanha do Janeiro Branco por representar o início de um ciclo, ou seja, um período em que muitas pessoas estão fazendo planos e estabelecendo metas para tudo o que está por vir. Já a cor branca, por sua vez, simboliza uma folha em branco e a oportunidade de escrevermos uma nova história.

Como sempre digo, é claro que não existe o momento certo para iniciar o processo terapêutico, mas por que não colocá-lo nos objetivos de 2024, não é mesmo? ✨

Aliás, se esse for o seu desejo, eu estou com alguns horários na agenda. É só agendar sua sessão clicando no link da bio 😉

Vi muitos memes essa semana falando sobre o recesso dos psicólogos no final do ano, e até fiz um reel sobre isso 😅

É claro que é engraçado a gente pensar sobre como iremos no sentir na ausência do nosso espaço de escuta e acolhimento, porém, mais do que isso, precisamos entender esse momento como a oportunidade que teremos de ter autonomia e colocar em prática tudo o que foi trabalhado até aqui.

Sei também que, para algumas pessoas, esse momento pode ser delicado e por isso fiz esse post com algumas dicas de como se cuidar nesse período ✨

Confie em si mesma(o) e no seu processo. Duas semanas passam rapidinho e logo estaremos de voltar no nosso espaço e realizando a nossa troca 💜

Aos meus queridos pacientes, obrigada pelo ano incrível e de tantos aprendizados que vocês me proporcionaram. Encontro vocês em 2024 😉

Boas Festas!

"DivertidaMente" é uma obra cinematográfica que nos leva a uma jornada fascinante pelo intrincado mundo das emoções humanas. Ao explorar os corredores da mente da personagem Riley, somos cativados pelas representações visuais vibrantes e encantadoras das emoções fundamentais: Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojo.

Escolhi abordar esse tema nessa semana, pois sempre compreendi as emoções como "aquilo que nos faz sentir vivos", e os personagens desse filme demonstram isso de uma maneira simples e muito inteligente, nos fazendo compreender como todas as emoções são importantes. ✨

Reconhecer as emoções é como desvendar um código secreto que abre muitas portas no processo de autoconhecimento! 😉

Me conta, como estão suas emoções por aí? 😊😔😡😨🤢

Na visão da psicanálise, a depressão é uma paisagem complexa, composta por camadas de emoções profundas e intricadas, cujas raízes se estendem até o solo do inconsciente.

Ela se desenvolve como uma expressão do conflito emocional não resolvido, muitas vezes enraizado em experiências passadas. Nesse terreno fértil, a perda assume seu papel de protagonista, e o luto não elaborado é como uma semente que germina, colorindo o presente com matizes de melancolia.

A partir disso, é importante entender que a depressão não é apenas uma condição clínica; é uma narrativa interna que clama por atenção e compreensão. Ao mergulhar nas profundezas da mente, a psicoterapia oferece uma bússola que guia o caminho para além das sombras, rumo à possibilidade de uma ressignificação da vida.

O processo não é fácil, mas é recompensa(dor)! 💜

A síndrome do impostor não está relacionada à falta de habilidades reais; muitas vezes, pessoas altamente talentosas e realizadas podem sofrer com esse fenômeno. Além disso, ela pode ser especialmente prevalente em ambientes de trabalho competitivos ou em pessoas que são perfeccionistas, que estabelecem padrões extremamente altos para si mesmas.

A importância de reconhecê-la é poder trabalhar e elaborar essa autopercepção para impedir que ela continue afetando negativamente a autoestima, a motivação e o bem-estar emocional.

Se você se identifica com esse quadro ou conhece alguém que passa por isso, busque auxílio profissional. A psicoterapia auxilia muito na desconstrução dessa crença limitante! 💜

O final do ano é uma época de festas, celebrações e renovação. Mas também pode ser uma época de ansiedade, estresse e frustração. Muitas pessoas se sentem angustiadas por não terem cumprido suas metas, por terem que lidar com as expectativas dos outros, por enfrentarem os desafios e as mudanças que o novo ano traz...

Se você se identifica com essa situação, comenta aqui em baixo ou me chama no direct para que possamos conversar 💜

Você se cobra demais? Você se sente insatisfeita com o seu desempenho? Você se compara aos outros e se acha inferior? Se você respondeu "sim" a alguma dessas perguntas, você pode estar sofrendo com uma excessiva.

A autocobrança excessiva é uma forma de exigir muito de si mesmo, além do que é razoável ou possível. Ela pode ter origem em algum aprendizado do passado, como ter sido cobrado pelos pais, professores ou outras figuras importantes. Ou pode ser uma forma de tentar se adequar aos padrões impostos pela , como ser bem-sucedida, ter uma específica, ser inteligente, etc.

A entende que a autocobrança excessiva é uma manifestação do superego, que é a parte da nossa personalidade que representa as normas morais e os ideais internalizados. O superego é como um juiz severo que nos avalia constantemente e nos pune com sentimentos de culpa, vergonha e angústia quando não atendemos às suas exigências.

A autocobrança excessiva pode trazer consequências negativas para a nossa e física, como , depressão, estresse, baixa , insônia e dores, por exemplo. Por isso, é importante buscar formas de lidar com ela de maneira saudável e equilibrada.

Lembre-se: você não precisa ser perfeita para ser feliz. Você é humana e tem o direito de errar, aprender e crescer. Você é única e tem o seu valor, independentemente do que os outros pensam ou esperam de você.

A visão que temos de nós mesmos sempre será baseado em alguns fatores, sendo um deles as críticas e expectativas externas das pessoas com quem convivemos.

Nesse ponto, é impossível não ressaltar sobre os padrões sociais que ao longo dos anos foram construídos para as mulheres, e que por sua vez, irá impactar significativamente na autoimagem e na autoestima feminina.

Reflita sobre isso, e se quiser conversar, fique à vontade para me chamar 💜

Amanhã, nacionalmente, é o Dia de Finados, uma data que sempre nos faz entrar em contato novamente com a dor da perda.

A perda e o luto são experiências universais que moldam a vida de todas as pessoas em algum momento. Sob a perspectiva da psicanálise, esses processos emocionais complexos revelam-se ainda mais relevantes para a compreensão da mente e seus conflitos.

Cito a psicanálise aqui, pois relaciono a ela o alívio emocional através da fala que é tão importante no processo da elaboração do luto, permitindo assim desvendar as camadas mais profundas da dor, da saudade e da resiliência humana.

A falta e a dor fazem parte da experiência de estar vivo, o que irá determinar algumas coisas é a forma como aprendemos a lidar com elas...

Se precisar de ajuda, entre em contato 💜

Em um mundo cada vez mais acelerado e repleto de desafios, a busca pelo e bem-estar se tornou um objetivo essencial para muitos de nós.

Nesse cenário, o processo terapêutico emerge como uma bússola que nos orienta nas águas complexas de nossas próprias emoções, pensamentos e experiências.

Longe de ser um território exclusivo para problemas graves, a terapia é um caminho para o , autodesenvolvimento e melhoria da .

Nesse post esclareci alguns pontos de como o processo da acontece! Sinta-se à vontade para questionar, comentar e explorar esse universo, onde as palavras se tornam ferramentas de cura e a escuta atenta é o farol que guia nossa jornada em direção ao bem-estar emocional. 💜

✨Deixa eu me apresentar...

Como uma pessoa tímida e introvertida, eu não gosto muito de aparecer por aqui. Sempre gostei de ser reconhecida pelo meu trabalho, pela minha entrega e meu conhecimento, mas, ao longo dos anos, como psicóloga, descobri o quanto é importante gerar conexões.

A neutralidade do terapeuta em sessão é importante e faz parte da ética profissional, mas compreendo que em algum nível é necessário demonstrar a nossa humanidade por trás do cenário do setting. E, aqui estou!

Além do papel de "psi" de alguns de vocês, eu também tenho outras facetas e uma bagagem de 29 anos de qualidades, defeitos e muita história pra contar!

Muito prazer, sou a Karyne Santiago! 💜

Você sabia que hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental?

Pois é, nossa saúde mental merece tanto cuidado quanto nossa saúde física, e este dia é um lembrete importante de que todos nós enfrentamos desafios e emoções, e que não estamos sozinhos.

✨Lembre-se de que está tudo bem pedir ajuda quando precisar e de que a saúde mental precisa de atenção, cuidado e manutenção, assim como a saúde física!

Vamos usar este dia para refletir sobre o autocuidado e a importância de promover o bem-estar emocional 💚

Como psicóloga, eu gostaria que você soubesse que você não está sozinha em sua jornada. Estou aqui para ouvir, acolher, apoiar e segurar sua mão em meio as tempestades e transformações💜

Eu estou ali... Sentada acompanhando cada história, cada relato, cada ato falho e cada lágrima da tempestade que existe dentro de alguém.

Eu estou ali... Me solidarizando com a perda de uma mãe, estendendo a mão em uma crise de ansiedade ou em um episódio depressivo, levantando reflexões em meio ao caos de dúvidas, fortalecendo inícios e términos de relacionamento, vivenciando o luto, conhecendo uma dor que não é minha.

Eu estou ali... Em cada abrir e fechar de ciclo, em cada soluço de tristeza, em cada gargalhada de alegria, em cada passo de evolução e cada tropeço no meio do caminho.

Eu estou ali... Algumas vezes com os lábios selados, mas com o coração aberto para ouvir, acolher, ajudar a se reerguer.

Eu estou ali, até quando não estou, reverberando nas vivências, no dia a dia, nas relações, nas conversas com os amigos, na frase que começa com "minha psicóloga disse..."

Eu estou ali, mesmo quando estou frágil para estar, porque estar ali, mesmo em silêncio, mesmo neutra, mesmo com mais questões do que respostas, é necessário para alguém e mais necessário ainda para mim.

Feliz Dia do Psicólogo 💜

- Karyne Santiago