Prêmio Museu é Mundo
O prêmio tem como inspiração ações e reflexões artísticas que acreditam no poder de transformação da arte! Compartilhe #museuémundo
O grande compromisso do Prêmio Museu é Mundo é viabilizar ações artísticos de impacto social, algo que falamos por aqui desde o surgimento deste projeto. Mas, afinal, o que estamos entendendo por ação de impacto social? Decidimos explicar um pouco mais a nossa percepção. A seguir, listamos quatro critérios importantes e as questões que você pode se colocar para entender se o seu trabalho está alinhado.
1. Seu projeto estimula uma reflexão sobre uma questão importante do Brasil atual, ou mesmo de interesse social para além das fronteiras de nosso país?
2. Seu projeto resguarda uma produção ou patrimônio cultural de interesse do corpo social?
3. Seu projeto se propõe a confrontar problemas sociais a partir de uma perspectiva artística e apontar contradições e diversidade de opiniões na nossa sociedade?
4. Seu projeto mobiliza uma cadeia produtiva de cultura e gera renda para profissionais da arte e de outros setores?
&vida
"Não há dois lados definidos por um muro. Isto é uma só paisagem, dividida" - Ronald Rael
O arquiteto Ronald Rael e a designer Virginia San Fratello instalaram 29 gangorras na fronteira entre México e EUA para questionar o muro que divide os países. Os brinquedos foram colocados entre Sunland Park, na cidade do Novo México, nos EUA, e Anapra, no México.
Eles se aproveitaram da cerca metálica com vãos na fronteira e encaixaram as gangorras. O plano existe desde 2009, quando ambos pensaram em ações e propostas de design para reconsiderar a barreira.
Vocês conheciam ou já tinham visto essa obra antes? Quais outras obras vocês conhecem que rompem fronteiras?
🔅 Nesta última quinta-feira, a vídeo instalação do projeto Pejí, de Xukuru de Cimbres, foi lançado!
Inaugurado no Território Indígena Xukuru de Cimbres, na cidade de Pesqueira, pela artista e proponente Juliana Xukuru, o vídeo final foi uma proposta artística realizada de maneira coletiva dentro dos objetivos do projeto.
Confira, a seguir, as fotos desse dia tão especial! 🎬
Laboratórios da Terra é uma iniciativa do artista Beto
Shwafaty que visa colaborar, de formas ao mesmo tempo produtivas e críticas, com comunidades e iniciativas ligados aos contextos de assentamentos rurais e urbanos, visando participar do desenvolvimento de diversas inciativas de formação sociocultural aliadas a ações tecno-econômicas.
As iniciativas e ações consistem, inicialmente, em atividade de escuta/ formação/produção envolvendo linguagens da arte e campos correlatos que venham de encontro às necessidades, desejos e potências desses contextos e dos sujeitos ali envolvidos.
Confira as fotos do primeiro protótipo de "geladeira", cerâmica (resfriador) que não utiliza eletricidade.
Mais algumas fotos da oficina realizada pelo proponente Beto Shwafaty (Laboratórios da Terra) com a comunidade do assentamento 12 de Outubro, localizada no antigo horto Vergel em Mogi Mirim - SP.
As oficinas introduziram técnicas de utilização de cerâmica fria e variações de solo cimento para um público formado por adultos, idosos e crianças, apresentando possibilidades de emprego dessas técnicas na produção de objetos utilitários e também para fabricação de tijolos. Os primeiros te**es e experiências foram promissores e abriram diálogos sobre a continuidade dessas atividades com a comunidade como também abriram portas para muitas outras ideias!
Projeto Pejí.
Seguimos com a força da Natureza Sagrada, dos Encantados e com nossa equipe iluminada que vem contribuindo para a realização desse nosso sonho. Com a direção junto as cineastas Gabriela Passos (), Vitória Vasconcelos () e curadoria de Maria Emilia Sardelich () estamos chegando a fase mais aguardada. Contudo, isso não seria possível sem o trabalho muito especial do grande cinegrafista Pedro Andrade (.andrade____) e do incrível mestre dos sons (), e sobretudo, das professoras e professores da nossa escola indígena Maria do Carmo Leite junto às lideranças do nosso território.
Em breve mais informações sobre o primeiro lançamento na aldeia.
Mais algumas fotos dos ensaios para a gravação do disco “Ilê Axé Ojú Ofá Dana Dana - Cantos da Jurema Sagrada” dentro do projeto Na mata tem morador, contemplado no Prêmio Museu é Mundo nessa 2ª Edição!
alcosta
Com vocês, algumas fotos dos ensaios para a gravação do disco “Ilê Axé Ojú Ofá Dana Dana - Cantos da Jurema Sagrada” dentro do projeto Na mata tem morador, contemplado no Prêmio Museu é Mundo nessa 2ª Edição!
alcosta
Um dia repleto de arte, afeto, alegria e leveza.
O MASF - Museu de Arte de Simões Filho, em parceria com o Prêmio Museu é Mundo apresentou, no dia 13 de janeiro de 2024, a mostra "Histórias simõesfilhenses - O relicário das artes", da artista Carla do Relicário (), que ocupou as galerias do 1° e 2° pavilhão do museu.
Com curadoria de Augusto Leal (), proponente do projeto, a artista ocupou o MASF com proposições artísticas diversas que se relacionam, criando um ambiente composto por esculturas, objetos, pinturas, desenhos, palavras, fotografias, plantas e uma geloteca com livros disponíveis de forma gratuita para o público do museu.
Dessa vez, dois integrantes da equipe do Prêmio puderam comparecer e ver de pertinho esse grandioso projeto. Confiram as fotos e registros da terceira exposição do MASF!
📷:
Mais alguns dos momentos especiais do projeto "Pejí, de Xukuru de Cimbres", de Juliana Xukuru () ()
Agradecimento especial à equipe colaboradora do projeto:
Curadoria: Maria Emilia Sardelich ()
Direção: Gabriela Passos () e Vitória Vasconcellos ()
Cinegrafia: Pedro Andrade (.andrade____)
Som: Ícaro Muniz (icarosmm)
Alguns dos momentos especiais do projeto "Pejí, de Xukuru de Cimbres", de Juliana Xukuru () ()
Agradecimento especial à equipe colaboradora do projeto:
Curadoria: Maria Emilia Sardelich ()
Direção: Gabriela Passos () e Vitória Vasconcellos ()
Cinegrafia: Pedro Andrade (.andrade____)
Som: Ícaro Muniz ()
Nós, da equipe do Prêmio Museu é Mundo, desejamos um feliz ano novo para todos(as)! ✨
Para vocês, um pouco da abertura do Programa de Exposições do MASF 2023 com e !
"Realizar um sonho coletivo, coletivamente, talvez seja a experiência estética mais potente. Parece que abrimos um espaço no tempo e vivenciamos algo que nem tem nome ainda. Foi lindo, emocionante, sensível e verdadeiro. Quero agradecer a todos os sonhadores que acreditam. Aos artistas de Simões Filho, que mesmo diante de toda hostilidade e precariedade que nos é imposta, seguimos fazendo e sendo o que somos. Aos que fazem da arte força motriz dos desejos, dos sonhos e da vida. Aos que dedicam sua existência à criacao de uma desordem absoluta no modo de operação violento do mundo. Aos familiares, amigos e moradores, que lotaram o MASF nessa abertura. Aos amigos de todo o Brasil que não puderam estar aqui fisicamente mas estavam em espírito e afeto.
A e pela confiança e por estar junto nessa.
Ao Filipe Matos Junior e todos os demais pelo apoio fundamental para que tudo se realizasse."
📷 Fernando Barbosa, Thiago Emanuel, Filipe Matos, Mc Dyou
Beto Shwafaty compartilhou conosco um pouco das visitas que tem feito no desenvolvimento inicial do projeto Laboratórios da Terra. Em novembro, ele esteve na semana de extensão social promovida pelo grupo da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp. Lá, ele pode entrar em contato com algumas comunidades, assentamentos, cooperativas e acampamentos agrários, que participavam das atividades e também pôde visitar a feira agro-ecológica proposta pelo GESTO, que ocorre periodicamente na Universidade e permite que as comunidades comercializem algumas de suas produções e troquem informações com estudantes e com a comunidade Universitária.
Nas fotos que seguem:
• Carmem, lider da Comunidade Menino Chorão (Campinas)()
• Melissa e alguns produtos do pré-assentamento Elizabete Teixeira (Limeira)
• Ray, que integra o coletivo Marielles e tambem atua como uma das referências no acampamento (Valinhos)
• Eunice, do Assentamento Horto Vergel e integrante da AMA - Associação das Mulheres Agroecológicas (Mogi Mirim)
O MASF-Museu de Arte de Simões Filho, em parceria com o Prêmio Museu é o Mundo (), apresentou, a partir de 04 de novembro de 2023, a mostra 'Histórias simõesfilhenses -
As vozes da terra', do artista Luis Santos ( ), que ocupa as galerias do 1º e 2º pavilhão do museu.
Nesta exposição, o artista ocupa o MASF com seus gestos nas pedras, no chão e no concreto. Mas também, apresenta pinturas em aquarela, em que manchas coloridas ativam sua subjetividade se transformando em formas vivas, que parecem únicas.
Com curadoria de Augusto Leal () a exposição permanecey em cartaz até o dia 30/11/2023.
Exposição “Histórias simõesfilhenses - As vozes da terra” - Luis Santos
Abertura: 04/11 - 15h
Visitação: 04/11 a 30/11 - 24h/dia
Onde: Escada que liga a Av. Elmo Serejo Faria à rua Anísio Teixeira, Cia 1, Simões Filho-BA, em frente ao Material de Construção B Rodrigues.
Registros da transformação do Cinebicudo (), projeto de Karina Felipe ()!
Beto Shwafaty dividiu conosco um pouco sobre a sua obra "1% = 48% (1) [amarelo verde]", alinhada com o projeto selecionado "Laboratórios da Terra" nesta 2ª edição do Prêmio Museu É Mundo.
1% = 48% (1) [amarelo verde]
Tempera e acrílica sobre tecido sobre compensado
47,2 x 62,8 cm
2019/2023
- 2ª versão
A partir de um relatório de 2014 (emitido pela ONG OXFAM) no qual era demonstrado que 48% de toda riqueza mundial estava concentrada por 1% da população mundial, proponho uma “peça estética” que torna-se um veiculo para a realização um ato em pequena escala de redirecionamento de recursos: em todos os casos de comercialização e/ou revenda da referida obra, 48% referente ao valor final da operação (compra-venda) deve ser destinado pelo comprador à organizações sociais* que trabalhem pela conscientização, combate, solução e questionamento dos processo que aumentam as desigualdades econômicas, geradoras de infindáveis problemas sociais. Essa “pintura”, será reproduzida sem limite definido, porém sempre alterando a combinação de cores (entre fundo e frase) de forma a formar versões únicas. Essa é uma nova direção para novos projetos de arte, nos quais almejo criar dispositivos que possam também existir, e se possível impactar, outras esferas da vida em sociedade. Obviamente, e sem romantizar, a arte não irá mudar o mundo tal como o conhecemos. Mas ela pode – e talvez esse seja seu maior potencial – participar e potencializar processos que indicam novas possibilidades de ver e agir, que apontam novas maneiras de conviver. São pequenos gestos (os da “micropolítica” talvez), mas que quando colocados em movimento e em cadeia, podem gerar outros, em outras escalas. E esses podem ser, também, imprevisíveis.
*Como exemplos de organizações que poderão receber essa doação, cito organizações como a OXFAM, MST, Banco da Providencia (dentre outras que poderão ser indicadas e mapeadas).