Astrolab - Startup

Quando a sonda New Horizons se aproximou de Plutão em 2015, capturou imagens revelando que o planeta anão está coberto por uma névoa, deixando os astrônomos intrigados em relação à composição daquela atmosfera.

Agora, um novo estudo revela que essa névoa é composta por gelo e cianeto. Ali, se formam compostos simples como o cianeto de hidrogênio — molécula composta de um átomo de hidrogênio, um de carbono e um de nitrogênio. Essa molécula é capaz de congelar, produzindo partículas de gelo microscópicas que, então, são revestidas por outros gases em processo de condensação. Ou seja, a neblina é resultado de partículas semelhantes a uma noz: o fruto no interior são as moléculas congeladas de cianeto de hidrogênio, enquanto a casca são os gases que se condensaram ao redor delas.

A equipe deste novo estudo, publicado na revista Nature Astronomy, afirma que o papel da névoa no controle de temperatura atmosférica do planeta anão é menor, inclusive, do que se cogitava antes.
Fonte: Space.com

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A primeira sonda chinesa que irá estudar a atividade solar será lançada já em 2022. A informação foi anunciada pela mídia estatal chinesa Xinhua. A sonda Advanced Space-based Solar Observatory (ASO-S) irá acompanhar as atividades do Sol 24 horas por dia, durante quatro anos.

Como está pertinho de nós, o Sol é a única estrela que nos permite uma visão privilegiada para estudos detalhados — e, como grande parte da radiação solar é bloqueada pela atmosfera da Terra, a única forma de sabermos mais sobre nossa estrela é enviando sondas ao espaço.

Os ciclos solares duram 11 anos e, no final de 2019, o Sol iniciou seu 25º ciclo, apresentando redução nas manchas solares, mas é esperado que o pico do ciclo ocorra em 2025. Assim, a sonda poderá nos ajudar a conseguir detalhes da atividade solar e do aumento que ela apresentará até chegar, de fato, neste ápice.
Fonte: Canaltech

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A Starlink colocou mais 60 satélites em órbita nessa semana. Criada para fornecer internet de alta velocidade, a constelação de satélites conta, desde a última quarta-feira, com 950 equipamentos. A grande quantidade de satélites em órbita da Starlink tem causado algumas preocupações nos astrônomos. Alguns deles acreditam que os satélites são tão brilhantes que podem afetar as observações astronômicas. Em resposta a isso, a SpaceX começou a adicionar uma espécie de "guarda-sol" escuro a alguns dos satélites e se comprometeu a tornar os próprios satélites os mais escuros possível.
Fonte: Tilt - UOL

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Hoje é dia de observar Mercúrio. O planeta estará em máxima elongação leste, o que signif**a que ele estará visível no céu por mais tempo. Logo depois do por do sol, ali mesmo onde o sol se põe (oeste), olhe para cima e observe o espetáculo.

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Pesquisadores da Potsdam University, na Alemanha, e da Kazan Federal University, na Rússia, publicaram um artigo na revista Astronomy & Astrophysics, descrevendo uma estrela incomum. Se as evidências encontradas pela equipe estiverem corretas, a partir das observações pelo telescópio espacial XMM-Newton, pode ser que os astrônomos tenham encontrado um novo tipo de estrela jamais visto antes, escondida no centro de uma nebulosa.

Ela se chama J005311 e está localizada na nebulosa IRAS 00500+6713. A equipe concluiu que ela teria se formado através de uma colisão entre duas anãs brancas, o que não ocorre. Quando duas anãs brancas colidem, o resultado é a aniquilação de ambas em uma supernova. Além disso, a estrela em questão emite raios-X incomuns e mais brilhantes do que o esperado, e tem uma composição única, dominada por oxigênio e neon. Todas essas características sugerem que a estrela é de um tipo nunca visto antes, tão instável que deve durar apenas dez mil anos ou menos.

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Hoje tem fenômeno astronômico no céu. Marte estará pertinho da lua crescente nesta noite. Detalhe: logo acima vai dar pra ver também o planeta Urano! Essa conjunção incrível poderá ser observada no início da noite, próxima do Zênite (local mais alto do céu acima de quem está observando). Aproveite!

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Janeiro é um mês maravilhoso para se observar o céu. No entardecer desta quarta-feira (13), Júpiter, Saturno e Mercúrio estarão em conjunção com a Lua. O fenômeno poderá ser visto no horizonte, no sentido onde o Sol se põe (oeste). Não dá para perder! Detalhe: amanhã, dá para ver de novo os três planetas pertinho do nosso satélite natural!

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A Nasa anunciou seu mais novo projeto: o telescópio SPHEREx (Espectrofotômetro para a História do Universo, Época da Reionização e Explorador de Gelos, em tradução livre). Com o tamanho de um carro compacto, o equipamento está sendo desenvolvido para procurar evidências do que pode ter acontecido menos de um bilionésimo de um bilionésimo de segundo após o Big Bang, analisar a distribuição da matéria no cosmo após a explosão e mapear a posição de bilhões de galáxias no universo, criando padrões estatísticos que poderiam ajudar os cientistas a entender a física que impulsionou a expansão.

O telescópio também irá estudar a história da formação das galáxias, a partir do brilho gerado por todas as galáxias do universo. Ao fazer mapas em muitas cores, os cientistas do SPHEREx podem chegar à descoberta sobre como a luz foi produzida ao longo do tempo e começar a entender como as primeiras galáxias inicialmente produziram estrelas. Eles também usarão o mapa SPHEREx para procurar água em forma de gelo e moléculas orgânicas congeladas, em torno de estrelas recém-formadas em nossa galáxia. Com isso, querem compreender com que frequência materiais indispensáveis para a vida, como a água, são incorporados aos jovens sistemas planetários. Com investimentos de US$ 250 milhões, o projeto está previsto para ser lançado entre junho de 2024 e abril de 2025.
Fonte: Tilt-UOL

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Hoje tem fenômeno astronômico duplo no céu! Depois do entardecer, Mercúrio estará em máxima conjunção com o planeta Júpiter! Isso signif**a que os dois estarão juntinhos.

E, logo abaixo, vai dar pra ver Saturno. Essa rara conjunção planetária poderá ser observada no horizonte, no sentido onde o Sol se põe (oeste). E tem mais! No meio da madrugada, Vênus estará em conjunção com a Lua. Desta vez, no sentido onde o Sol nasce (leste). Aproveite!

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Hoje no Brasil comemoramos o Dia do Astronauta! A data foi criada em homenagem à Missão Centenário, realizada em 2006 pela Agência Espacial Brasileira (AEB). Na ocasião o astronauta Marcos Pontes foi o primeiro brasileiro no espaço, depois de uma preparação de oito anos. Seu destino foi a Estação Espacial Internacional (EEI).

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Janeiro traz oportunidades incríveis para observarmos o céu noturno. Sirius, a estrela mais brilhante do firmamento, domina o cenário. Ao redor dela, encontramos constelações imponentes: Orion, Cão Menor e Popa. Mais ao sul, está Canopus, a segunda estrela mais brilhante do céu, e Achernar, a alfa do Rio Erídano. Completando a visão, as Nuvens de Magalhães, galáxias satélites da Via Láctea, visíveis a olho nu em locais sem poluição luminosa. Então, prepare seu telescópio e aproveite!

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Duas novas missões aprovadas pela NASA, com colaboração internacional de vários parceiros, irão ampliar o estudo sobre o papel do Sol no clima espacial, fornecendo aos cientistas novas ferramentas para tentar prever as erupções solares e ejeção de massa coronal.

As missões utilizarão dois equipamentos principais: o Extreme Ultraviolet High-Throughput Spectroscopic Telescope Epsilon Mission (EUVST) e o Electrojet Zeeman Imaging Explorer (EZIE). O EUVST Epsilon irá estudar como a atmosfera do Sol libera o vento solar e impulsiona as erupções de material de nossa estrela. São esses fenômenos os responsáveis diretos pelo clima espacial, influenciando as alterações da radiação em todo o Sistema Solar.

Já o EZIE terá o papel de analisar as correntes elétricas na atmosfera da Terra, principalmente através do eletrojato auroral — uma corrente elétrica que viaja pela região da ionosfera da Terra. A missão tentará descobrir a origem e as mudanças do eletrojato auroral, entre outros eventos relacionados, como a interação da magnetosfera com o vento solar, que resulta em algo chamado "cauda magnética". É verdade que esses fenômenos resultam nas auroras boreal e austral, mas eles também podem causar interferência nos sinais de rádio, além de potencialmente prejudicar redes de serviços de comunicação.

Com as missões, os pesquisadores darão um passo à frente na tentativa de minimizar as consequências de uma eventual tempestade solar, que pode afetar nossa tecnologia atual e colocar em risco astronautas no espaço.
Com informações do Tilt (UOL)

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O telescópio Hubble registrou mais um fenômeno astrofísico teorizado por Albert Einstein há mais de cem anos. Chamado de anel de Einstein, o fenômeno, um dos maiores já registrados, foi divulgado pela Nasa e é resultado da distorção de luz de uma galáxia localizada a 4 bilhões de anos-luz da Terra. Apelidado pelos cientistas de "Anel Derretido" por conta de sua aparência, o GAL-CLUS-022058s, localizado no hemisfério sul da constelação da Fornalha, é o maior e um dos mais completos anéis de Einstein já registrados, segundo a Agência Espacial Europeia.
Fonte: Tilt/UOL

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O ano novo começa com espetáculo no céu! Os meteoros Quadrântidas vão produzir a primeira grande chuva de estrelas cadentes de 2021. O pico esperado será no final da madrugada deste domingo (3).

Os quadrantídeos são capazes de produzir bolas de fogo brilhantes no céu, cerca de 50 a 100 meteoros por hora, mas isso varia de ano para ano. Eles têm o nome de uma constelação que não existe mais: Quadrans Muralis, descoberta pelo astrônomo francês Jerôme Lalande em 1795. Para observar os Quadrantídeos, olhe para o norte, na direção da estrela Arcturus, no final da madrugada.

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Neste sábado (2), a Terra passará no ponto mais próximo do Sol, o periélio, a uma distância de 0,983257060 unidades astronómicas (UA), pouco menos de 150 milhões de quilômetros! Isso signif**a que vamos ver o Sol maior do que nunca. Aproveite! Será às 10h50 aqui no Brasil.

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A equipe da Astrolab deseja a todos os alunos, seguidores e familiares um 2021 com muita paz e saúde. Que a gente tenha esperança!

Afinal, um ano representa uma órbita completa da Terra ao redor do Sol, não é mesmo? E, para lembrar nossas aulas de ciência: o dia é uma rotação da Terra e o mês é uma órbita da Lua ao redor do nosso planeta. Esses eventos impactam diretamente no cotidiano humano desde sempre, com as estações do ano, as marés...

As estrelas também têm seus ciclos de vida e “morrem”, com explosões que jogam no Universo uma quantidade imensa de gás que se transformará em novas estrelas. Tudo se renova!

Aproveitemos, então, essa oportunidade para refletir, pensar em como podemos fazer essa renovação em 2021, com mais empatia, esperança, lutando sempre por dias melhores. Feliz novo ano!

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A GN-z11 é a galáxia mais distante e também mais antiga que conhecemos. Ela surgiu quando o Universo tinha apenas 400 milhões de anos. Uma equipe de astrônomos usou o Observatório Keck, no topo do vulcão Mauna Kea, no Havaí, para confirmar a distância até a galáxia - que havia sido descoberta em 2016. Ela f**a tão longe que define a fronteira do Universo observável: 13,4 bilhões de anos-luz, ou 134 nonilhões de quilômetros [134 seguido de 30 zeros] da Terra.

Para conseguir realizar a medição, os pesquisadores contaram com a ajuda do moderno espectrômetro Mosfire, instalado num dos telescópios do Observatório Keck. O Mosfire consegue enxergar através de nuvens de poeira e até de buracos negros. Descrita como "surpreendentemente brilhante", a galáxia, que é 25 vezes menor do que a Via Láctea em tamanho, f**a na direção da constelação da Ursa Maior. Mas está tão longe da Terra que só agora estamos vendo a luz que ela emitia há 13,4 bilhões de anos. Incrível, né?
Fonte: Tilt - UOL

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Astrônomos podem ter detectado, pela primeira vez, um sinal de rádio emitido por um exoplaneta (ou seja, um mundo que orbita uma estrela que não o Sol). Se a descoberta for confirmada, os pesquisadores podem procurar pelos sinais em outros lugares, e o rádio pode se tornar uma nova ferramenta para estudar mais a fundo a estrutura desses mundos além do nosso Sistema Solar.

O sinal vem do sistema Tau Boötes, que f**a a cerca de 51 anos-luz de distância, onde um planeta gigante gasoso orbita uma estrela binária bem de perto. Contudo, não há muito motivo para acreditar que os sinais sejam emitidos por alguma forma de vida alienígena. Além de fraco, a polarização do sinal e do campo magnético daquele mundo indica que deve ser uma emissão natural do próprio planeta.

A equipe fez a descoberta através do Low Frequency Array (LOFAR), um radiotelescópio localizado na Holanda. O estudo foi publicado pela revista Astronomy & Astrophysics.
Fonte: Tilt - UOL

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Conhecer em detalhes Marte e a Lua é possível, sem sair da frente da tela do computador. Para isso, basta você usar o Google Mars e o Google Moon, ferramentas do Google criadas em parceria com a Nasa. Você conhece?

Os dois mapas são ricos em informações e oferecem vários modos de visualização, lista de crateras, dunas, montanhas, cânions, variações de altitudes e profundidades da superfície e até mesmo lista das naves que já pousaram por lá.

O Google Mars é mais detalhado e oferece mais informações sobre o que o Planeta Vermelho passou em termos de acidentes geológicos ao longo dos milênios. Mas o Google Moon também é interessante e conta, por exemplo, uma série de histórias sobre as missões Apollo. Se eu fosse você, corria lá e daria uma volta pela Lua e depois lançaria a nave direto pra Marte. Boa viagem!
Fonte: Canaltech

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Neste dia tão especial, que tal reservar um tempinho da noite para olhar para o céu? Já estamos no verão, ótima época para observar a bela Constelação de Órion. Ela é super fácil de identif**ar pela presença das famosas Três Marias, que formam o cinturão de Órion. Suas estrelas de maior brilho são as gigantes azul Rígel e a vermelha Betelgeuse que, junto com Bellatrix e Saiph, compõem o quadrilátero principal. E, no meio desse quadrado, estão as Três Marias que, na verdade, se chamam Alnitak, Alnilam e Mintaka (sério, a gente também ficou besta com esses nomes! Rs). E não só de estrelas lindas e brilhantes vive essa constelação. Seus objetos de céu profundo são um show à parte. O mais incrível é a Nebulosa de Órion, visível a olho nu, apesar de estar a 1.500 anos luz daqui da Terra. A Constelação também abriga a Nebulosa Cabeça de Cavalo e a Nebulosa da Chama.

A constelação de Órion é uma das mais proeminentes da esfera celeste e suas estrelas foram associadas à figura de um caçador ou guerreiro por muitas civilizações antigas, porque lembram uma figura humana. No entanto, a descrição moderna da constelação vem da mitologia grega, em que Órion é um caçador que, após sua morte, foi eternizado pelos deuses como uma constelação.

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Depois de tentar pousar, sem sucesso, uma nave na Lua no passado, a empresa israelense SpaceIL anunciou o desenvolvimento da missão Beresheet 2, que deverá ocorrer em 2024.

Desta vez, a empreitada vai contar com três naves: uma sonda orbital e dois módulos de pouso com experimentos científicos, para chegar no satélite natural da Terra. O nome Beresheet signif**a “Gênesis” em hebraico. Na missão anterior, de 2019, o lançamento foi feito com sucesso, mas quando a nave estava a apenas 14 quilômetros da Lua, seu motor falhou e a nave se chocou contra a superfície lunar, sendo destruída.

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Nesta noite (21) tem conjunção de Júpiter e Saturno! O evento é imperdível e está sendo considerado pelos astrônomos um grande presente de Natal. Sabe por quê? Simplesmente porque é um fenômeno que não ocorria desde 1623. Os dois planetas gigantes estarão alinhados de tal maneira que parecerá que formam um planeta "duplo”.

Embora o alinhamento ocorra aproximadamente a cada 20 anos, os dois gigantes só estiveram tão próximos assim há quase quatro séculos e só estarão novamente na mesma situação em 2080 e, depois, só em 2400.

Detalhe: vai dar pra ver o espetáculo a olho nu! Realmente não pra perder, né? Ah, e o nome não poderia ser mais apropriado para a época do ano: o alinhamento entre Júpiter e Saturno está sendo chamado de “Estrela de Belém”.

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A agência espacial russa anunciou que planeja oferecer a vacina contra o novo coronavírus, a Sputnik V, para os seus cosmonautas. A intenção de vacinar os cosmonautas é para se evitar um eventual contágio da COVID-19 entre a equipe da agência espacial. No entanto, a vacinação da próxima tripulação que embarcará para a Estação Espacial Internacional (ISS) "ainda não foi decidida", segundo as autoridades do país. Essa decisão será tomada pela Agência Médico-Biológica Federal Russa. De acordo com o cronograma da agência espacial, os próximos cosmonautas que embarcarão rumo à ISS — Oleg Novitsky, Pyotr Dubrov e Sergei Korsakov — o farão apenas em abril de 2021.

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Os 18 astronautas – 9 homens e 9 mulheres – que farão parte do projeto Artemis, da Nasa, foram revelados pela agência norte-americana. A missão pretende instalar uma base na Lua a partir de 2024 e será a primeira vez que um humano pisará no satélite natural da Terra desde 1972. Desta vez, no entanto, quem pisará primeiro sobre o solo lunar será uma mulher.

Entre os 18 escolhidos, dois estão no espaço neste momento: o piloto Victor Glover, 44, e a microbiologista Kate Rubins, 42, que estão na Estação Espacial Internacional (ISS).

Entre as mulheres selecionadas, outras quatro são reconhecidas por seu trabalho na ISS: Jessica Meir, 43, bióloga marinha e filósofa, e Christina Koch, 41, engenheira elétrica e física, que protagonizaram as primeiras caminhadas por fora da estação totalmente femininas, no ano passado. Anne McClain, 41, engenheira aeroespacial e tenente-coronel do exército, e Stephanie Wilson, 54, engenheira, também já viveram na Estação Espacial. Quatro das nove mulheres escolhidas nunca estiveram no espaço: Jasmin Moghbeli, 37, piloto de helicópteros da Marinha; Jessica Watkins, 32, geóloga, aquanauta e jogadora de rúgbi; Kayla Barron, 33, oficial da Marinha e pesquisadora de reatores nucleares; e Nicole Mann, 43, piloto de aviões militares, que atuou no Iraque e Afeganistão.

Os outro oito homens selecionados são: Frank Rubio, 44; Joe Acaba ,53; Jonny Kim, 36; Kjell Lindgren, 47; Matthew Dominick, 39; Raja Chari, 43; Scott Tingle, 55; e Woody Hoburg, 35.

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O módulo de retorno da sonda espacial Chang'e-5 pousou, nesta quinta-feira, na região da Mongólia Interior (norte), trazendo à Terra amostras da Lua. É a primeira missão desse tipo em mais de 40 anos.

Chang'e 5, que recebeu o nome em homenagem a uma deusa da Lua na mitologia chinesa, foi lançada em 24 de novembro da ilha tropical de Hainan (sul da China). O módulo pousou na Lua no dia 1º de dezembro, perto de Mons Rümker, em uma zona montanhosa nunca antes explorada.

O objetivo da missão era recolher dois quilos de material. As amostras serão utilizadas principalmente para que os cientistas consigam ampliar os conhecimentos sobre as origens da Lua e a atividade vulcânica.

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A startup estadunidense Space Perspective marcou a data do primeiro voo de teste para o voo ao espaço a bordo de um balão: será em março de 2021. O protótipo da cápsula de cinco metros de largura se chama Neptune e será o protagonista do voo de te**es do balão de hidrogênio.

O lançamento acontecerá em uma antiga pista de pouso, usada na época dos ônibus espaciais, que f**a no Kennedy Space Center. Estima-se que a subida levará uma hora para acontecer, até que o balão chegue a uma altitude de mais ou menos 32 quilômetros. Esse primeiro voo não será tripulado.

As primeiras viagens tripuladas só devem começar a acontecer entre 2023 e 2024 e irão custar US$ 125 mil. Quando o protótipo Neptune estiver finalizado, ele será capaz de transportar até nove pessoas, contando com janelas amplas, um bar e até um banheiro. A altitude planejada para os voos pode não atingir o ambiente espacial propriamente dito, mas os passageiros poderão ver a escuridão do espaço acima de suas cabeças, bem como observar a curvatura da Terra ao olharem para baixo.
Fonte: Canal Tech

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Um dos principais eventos do ano, hoje tem eclipse total do Sol! Mas ele será visto apenas em uma estreita faixa que compreende o Sul da América do Sul (na Patagônia), e irá se estender pelo Atlântico Sul até chegar à costa da Namíbia, na África. Por aqui, a gente vai f**ar só na vontade... Quem sabe no próximo?

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A chuva de meteoros Geminídeos ocorre quando a Terra passa pelo rastro de fragmentos deixados pelo asteroide 3200 Phaethon. É uma das mais importantes do ano e ocorre entre os dias 7 e 17 de dezembro, com pico nos dias 13 e 14. Pode ser vista na direção da constelação de Gêmeos. Aponte seu telescópio e aproveite!

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A Netflix acaba de lançar uma série documental que vai deixar os amantes da astronomia empolgadíssimos. Misturando ciência e ficção, “A Vida em Outros Planetas” (Alien Worlds) é um documentário britânico em quatro episódios, que explora como a vida poderia se adaptar em ambientes diferentes do que o encontrado na Terra. Vale muito a pena!

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Neste sábado (12) tem conjunção entre a Lua e Vênus, vista a partir das 4h e por pouco tempo. O planeta f**ará situado abaixo e à direita da Lua.

Será possível observar a olho nu ou por binóculos. Aproveite!

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Enquanto os humanos podem voltar para a Lua em 2024 com a Nasa, as missões tripuladas com destino a Marte podem não estar tão distantes quanto se pensava: Elon Musk, CEO da SpaceX, declarou, durante uma entrevista, que está “altamente confiante” de que a SpaceX vai poder levar pessoas com destino ao Planeta Vermelho em 2026. Ele também levantou a possibilidade de lançar um veículo não tripulado para Marte em apenas dois anos, se referindo ao momento de maior proximidade entre a Terra e Marte, que ocorre uma vez a cada 26 meses.

Essas viagens para Marte serão feitas com o veículo Starship, lançado com o poderoso foguete Super Heavy. As duas naves são reutilizáveis: o Super Heavy será capaz de voltar para a Terra e irá pousar verticalmente após o lançamento. Já o Starship poderá realizar viagens de ida e volta da órbita da Terra para Marte diversas vezes, transportando uma grande quantidade de cargas e até 100 pessoas para o espaço.
Fonte: Canal Tech

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A missão Hayabusa-2, do Japão, foi lançada ao espaço seis anos atrás, e pousou no asteroide Ryugu em junho de 2018. Desde então investigou o objeto antes de voltar para fazer a "entrega". Na madrugada de sábado para domingo, uma cápsula lançada por ela, contendo o material retirado do asteroide, entrou na atmosfera terrestre. O artefato de 16 quilos pousou no complexo de Woomera Range, um centro de lançamento de foguetes da Força Aérea australiana no meio do deserto.

Agora o material será levado para o Japão, onde será analisado numa instalação da agência espacial japonesa (Jaxa),na cidade de Sagamihara. É a primeira vez, na história da humanidade, que uma quantidade signif**ativa de material coletado de um asteroide chega à Terra. As análises dos materiais retirados do asteroide podem ajudar a esclarecer como a água e outras substâncias fundamentais à existência da vida chegaram ao nosso planeta. A sonda japonesa Hayabusa-2 segue trabalhando, agora em direção ao seu próximo destino: o asteroide 1998KY26.

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