Sobre Geologia
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Um projeto criado por estudantes técnicos de geologia para todos aqueles que também são fascinados por essa área e estão em busca de conhecimento: esse é o Sobre Geologia! Para todos aqueles que gostam da Geologia, estudantes do Instituto Federal da Bahia criaram em 2015, um blog voltado para a divulgação de conteúdos e artigos sobre a área, com o intuito de difundir conhecimentos básicos sobre o planeta no qual vivemos: esse é o "Sobre Geologia".
Compreender a dinâmica das bacias sedimentares do Brasil é um exercício fundamental tendo em vista a perspectiva de entendimento da história geológica do país e principalmente da perspectiva de exploração mineral e petrolífera. No artigo de hoje abordaremos acerca dos aspectos litoestratigráficos, geocronológicos e econômicos da Bacia do Recôncavo, que é uma das referências históricas na produção brasileira de petróleo on shore.
Clique no link e boa leitura!
http://www.sobregeologia.com.br/2019/12/a-bacia-do-reconcavo.html?m=1
A Bacia do Recôncavo O estudo das bacias sedimentares é de extrema importância para a compreensão da geologia, o que já foi abordado no Sobre Geologia no artigo “Bacias Sedimentares - Conceitos básicos e tipologia”. No Brasil, existe um grande número de bacias, cada uma apresentando suas características espec...
O Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais é uma das províncias minerais mais conhecidas e mais importantes do Brasil, causando impactos diretos na economia do Brasil e na produção mundial de minério. No artigo de hoje abordaremos os principais aspectos acerca da origem dos enormes depósitos de ouro e ferro no Quadrilátero Ferrífero, bem como os impactos ambientais decorrentes da exploração na região!
https://www.sobregeologia.com.br/2019/12/a-provincia-mineral-do-quadrilatero.html
A província mineral do Quadrilátero Ferrífero (MG) A região do Quadrilátero Ferrífero, no estado de Minas Gerais, é uma das áreas mais exploradas pela mineração no Brasil, tendo grande importância na economia do país em razão da sua riqueza em recursos como ouro e ferro. Essa província mineral faz parte da história da mineração no Bras...
A geologia estrutural é um ramo extremamente importante da geologia pois a partir dela é possível inferir diversas conclusões sobre o passado geológico de uma região. Contudo, o entendimento sobre essa área pode parecer um pouco complicado - Tensão, deformação, elipsoide de tensão, sigma, todos esses termos podem parecer um tanto complexos e assustadores para os que vão começar a estudar essa área. Portanto no artigo dessa semana, faremos um apanhado explicando acerca dos principais termos envolvendo os aspectos de tensão e deformação no estudo da geologia estrutural. Vale à pena dar uma conferida!
https://www.sobregeologia.com.br/2019/11/geologia-estrutural-um-guia-breve-de.html
Geologia Estrutural- Um guia breve de análise de tensão e deformação Ao se observar as tantas estruturas presentes nas rochas, como dobras e falhas, deduz-se que aquelas mudanças nas diagramações originais são formadas por esforços. Mas, dentro do universo da geologia estrutural (parte da geologia que estuda as diversas estruturas deformacionais da litosfera no ...
No artigo dessa semana abordaremos sobre as relações entre hidrogeologia e a geologia estrutural. Como as estruturas podem ser determinantes na instalação de poços e na própria gênese do aquífero.
http://www.sobregeologia.com.br/2019/11/geologia-estrutural-aplicada.html?m=1http://www.sobregeologia.com.br/2019/11/geologia-estrutural-aplicada.html?m=1
Geologia Estrutural Aplicada à Hidrogeologia Ao longo de toda sua jornada a humanidade buscou ocupar os mais diversos tipos de ambientes. Isso, é claro, exige, dentre outras coisas, técnicas para obtenção de recursos fundamentais. A água pode ser considerado o principal deles e, a depender do clima, dificilmente é encontrado em abundânc...
Em continuação à nossa série sobre Geologia Planetária, trataremos acerca da geologia e geomorfologia de Marte. Quer saber do que é feito o planeta vermelho? Então confere o artigo dessa semana no link! 👇👇
http://www.sobregeologia.com.br/2019/10/marte-as-formacoes-mais-antigas.html?m=1
Marte: As formações mais antigas Lunae Planum a norte dos Valles Marineris (fonte: Viking Orbiter 1's 663o revolução ao redor de Marte) Em geologia planetária, a cada passo que damos em direção ao espaço profundo, um nome nos surpreende, o de hoje é Areologia. A areologia - de nome dado em homenagem ao deus Áries, o equival...
No artigo dessa semana abordaremos sobre a dinâmicas dos ambientes glaciais e como as geleiras moldam o relevo por onde passam. Quer entender como os cientistas podem afirmar com certeza que houveram sim geleiras no Brasil? Então dá uma olhada no artigo dessa semana 👇
http://www.sobregeologia.com.br/2019/10/geomorfologia-glacial-dinamica-das.html?m=1
Geomorfologia Glacial — A dinâmica das geleiras A geomorfologia, como apresentado no artigo "Geomorfologia — Uma breve introdução", do Sobre Geologia, é o estudo das formas da superfície terrestre. Ou seja, é a área das geociências que busca entender o relevo e suas dinâmicas, bem como sua relação com o clima, vegetação, sociedade...
Os Parques Estaduais são áreas destinadas a preservação da fauna, flora, hidrografia e ambientes geológicos de uma região. O conhecimento e manutenção de parques estaduais é extremamente importante, portanto no artigo de hoje trataremos sobre o Parque Estadual Vila Velha, no Paraná. Esse parque é um dos mais importantes e visitados do Brasil devido as esculturas naturais em arenitos peculiares e furnas presentes em toda a região. Para conhecer sobre a geologia desse parque e suas formações vale muito a pena dar uma olhada no artigo do Sobre Geologia no link abaixo 👇👇
http://www.sobregeologia.com.br/2019/10/parque-estadual-vila-velha.html?m=1
Parque Estadual Vila Velha Existem diversos parques estaduais em toda a extensão do Brasil, eles são Unidades de Conservação (UC) de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC - Lei 9.985/2000), o que signif**a que são áreas que devem ser utilizadas de forma sustentável com o intuito de preservar ...
Você já ouviu falar da Geologia Forense?
Os estudos geológicos e seus conhecimentos, por sua grande importância em tudo o que envolve nosso “sistema fechado”, o Planeta Terra, acaba demonstrando uma enorme interdisciplinaridade e benefícios em diversas áreas da sociedade. Um perfeito exemplo, que pode não vir à mente de imediato, é a chamada geologia forense.
A ciência forense é uma área de envolvimento de diversas ciências como ferramenta de suporte para perícias criminais e a justiça civil. Com essas técnicas, a ciência forense pode apontar ou descartar o envolvimento de suspeitos em casos criminosos, por exemplo. Isso pode envolver desde impressões digitais até a coleta de DNA com até pequenas amostras.
Desse modo, a geologia forense nada mais é que a utilização dos princípios e estudos geológicos como ferramentas para a justiça civil e criminal. Isso pode ser feito até mesmo com, por exemplo, amostras de solo e sedimento numa sola de sapato num caso de homicídio. Ou, também, o uso de sensoriamento remoto e estudos topográficos para buscar resoluções em casos de crimes ambientais. Algumas universidades, como a Universidade do Porto, em Portugal, oferecem a matéria para os estudantes.
O conhecimento geológico, muito mais do que um estudo abstrato, é uma fonte transbordante para nossas perguntas sobre o planeta em que vivemos, e um suporte indispensável na sociedade moderna — uma vez que discutimos desde “como surgiu o planeta”, até a resolução de crimes contra a humanidade.
Fonte:
http://bit.ly/2nD6M4l
http://bit.ly/2m66B10
Propriedade dos minerais: Brilho 💎
O brilho é uma propriedade ótica muito útil na identif**ação de minerais. Essa propriedade caracteriza-se pela capacidade de reflexão da luz pela superfície de um mineral, e está vinculada a certos fatores como a taxa de absorção da luz, rugosidade e superfície. Pode ser definido segundo duas classes principais: metálicos e não metálicos. Os que apresentam brilho metálico, em geral, são minerais opacos, ao passo que minerais translúcidos e transparentes apresentaram brilho não metálico.
Os brilhos não metálicos podem ser subdivididos em: fosco (brilho mínimo ou nenhum brilho); sedoso (o mineral brilha como seda. Ex: Gipsita); nacarado/perolado (o mineral brilha como uma pérola); ceroso (brilha como cera); gorduroso (brilha como se estivesse sob uma camada de óleo); vítreo (brilha como vidro. Ex quartzo); resinoso (brilha como resina. Ex: âmbar); adamantino (brilha de maneira similar ao diamante. Ex: diamante e zircão).
O pleno domínio acerca da propriedade brilho é de suma importância na identif**ação de minerais já que este representa uma divisão importante dos minerais em metálicos e não metálicos e, além disso, uma série de minerais apresentam no brilho a propriedade que o caracteriza.
Na foto, uma amostra de hematita apresentando brilho metálico
Fontes: https://bit.ly/2kVIeCy
https://bit.ly/2lwIKaj
No artigo dessa semana traremos um estudo de caso acerca de imensas e perigosas crateras que podem se abrir devido a extração de salmoura em ambientes salinos, os chamados Sinkholes. O estudo de caso se refere ao sinkhole de Matarandiba, município de Vera Cruz, na Bahia.
http://www.sobregeologia.com.br/2019/09/extracao-de-salmoura-e-o-sinkhole-de_15.html?m=1
Extração de salmoura e o "sinkhole" de Matarandiba, Vera Cruz Em maio de 2018, próximo a uma vila de pescadoras (es) e marisqueiros (as), chamada Matarandiba, no município de Vera Cruz, localizado na Ilha de Itaparica, foi descoberta uma cratera de, atualmente, 89,5 m de comprimento e 40,9 m de largura, segundo a Dow Química, empresa que extrai salmoura n...
Os "Ovos de Dragão" Moeraki Boulders - Nova Zelândia🤔🌊
As Moeraki Boulders são rochas com formato esférico, localizadas ao longo de um trecho da praia de Koekohe em Otago na Nova Zelândia, que tiveram sua origem a mais de 60 milhões de anos atrás. As formações que pesam entre 2 e 3 toneladas e medem de 2 a 3 metros de diâmetro foram apelidadas, devido ao seu formato, de "ovos de dragão", apelidando assim a praia em que se encontram de "praia dos ovos de dragão". O nome na tradução literal signif**a "Pedregulhos de Moeraki", sendo Moeraki a vila de pescadores presente na praia.
As rochas são constituídas de lama, silte fino e argila (sedimentos do Paleoceno) cimentadas por calcita. Tratam-se de enormes concreções calcíferas com septárias que irradiam para fora de um núcleo oco coberto com cristais de calcita. As concreções formam-se a partir de um núcleo que pode ter sido um objeto orgânico como um fóssil. Durante seu crescimento é comum a formação de fissuras de contração, que geralmente são preenchidas por calcita ou dolomita, constituindo assim a septária.
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✅Fontes:
https://bit.ly/2LynckX
https://bit.ly/2JlB7hE
https://bit.ly/2xnAxqn
O Limite KT: Como uma fina camada de argila mudou para sempre nosso entendimento sobre a história da Terra!
O limite KT, como é conhecido, trata-se de uma fina camada de argila avermelhada que demarca a passagem no registro geológico do período cretáceo para o terciário cerca de 65 milhões de anos atrás. Essa fina camada espantosamente tem uma ocorrência mundial e está extremamente enriquecida com irídio (cerca de 300 vezes a mais que o normal), o que indica um evento rápido, de proporções mundiais e extremamente poderoso: especif**amente um meteoro de proporções colossais, responsável pela extinção dos dinossauros e mais da metade da vida na Terra!
Essa camada de argila recebe o nome de limite “KT” justamente por ser a divisão entre o período Cretáceo, K (de Kreta em grego, que, assim como a palavra Cretáceo, signif**a “giz”, visto que C já era usado para o período Cambriano) e o período Terciário, T.
Os primeiros estudos realizados no limite KT foram feitos por um geólogo chamado Walter Alvarez em conjunto com seu pai, Luis Alvarez e dois pesquisadores da Universidade de Berkeley chamados Frank Asaro e Hellen Michel, na década de 1970. Em conjunto eles analisaram quimicamente amostras de argila de mesmo período retiradas de Espanha, Itália, Dinamarca, Nova Zelândia, França e Antártida. Todas as amostras apontavam uma concentração anômala de irídio depositado em um período curtíssimo de tempo, o que indicava, em primeiro lugar, que todas as amostras haviam sido formadas no mesmo evento e, em segundo lugar, que este havia sido um evento abrupto e catastrófico. A partir desses resultados os pesquisadores concluíram que a explicação mais plausível para esse evento era que um enorme meteoro que haveria atingido a Terra 65 milhões de anos atrás. Além disso, tendo em consideração que não são mais encontrados dinossauros no registro fóssil pós limite KT, os pesquisadores, em 1980, apresentaram pela primeira vez, na Associação Americana Para o Progresso da Ciência, uma hipótese oficial de que a extinção dos dinossauros foi resultado direto do impacto de um asteroide com o nosso planeta. Apesar do rebuliço que essa hipótese causou à época, hoje essa é a hipótese mais aceita sobre a extinção dos dinossauros e os estudos no limite KT foram um marco fundamental tanto para o entendimento da história da Terra como um alerta para o quão devastador pode ser para a vida na Terra se futuros impactos de grande porte vierem a ocorrer.
Na foto vemos Luis Alvarez e Walter Alvarez em um afloramento do limite KT em Gubbio, Itália, onde ele foi originalmente descoberto.
Fonte: BRYSON, Bill. Breve História de Quase Tudo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 203-207.
Bacias sedimentares são um dos elementos mais importantes para a geologia de modo geral. É impossível pensar em estratigrafia, registro fóssil e reservas de petróleo sem antes pensar em bacias sedimentares. Justamente por isso no artigo dessa semana trataremos acerca dos principais conceitos associados a esse sistema bem como os tipos de bacia sedimentar tanto em ambiente continental quanto em ambiente marinho. Vale muito à pena conferir e compartilhar!! ✅
https://www.sobregeologia.com.br/2019/09/bacias-sedimentares-conceitos-basicos-e.html
Bacias Sedimentares - Conceitos básicos e tipologia A geologia continental se difere bastante da geologia oceânica, teorias-base da dinâmica interna Terrestre nos trazem o básico desse entendimento. No artigo de hoje iremos introduzir conceitos básicos e discutir um pouco sobre uma estrutura que ocorre em ambos os ambientes, abordando suas condi....
Você sabe o que é Halocinese?
Halocinese é um processo presente principalmente em ambientes marinhos. Consiste da ascensão de material salino devido à diferença de pressão em condições específ**as. Essa ascensão pressiona as rochas sobrejacentes, deformando-as e formando estruturas do tipo domo. Esses domos salinos, quando causados por halocinese também podem ser chamados de diápiros. Em alguns casos esse processo pode estar vinculado a esforços extensionais ou compressionais decorrentes da tectônica onde a bacia está inserida. O conhecimento de processos de halocinese e mapeamento de domos de sal é muito importante no ramo de extração de petróleo no mar (off shore).
Fontes: http://bit.ly/2lysu8o
http://bit.ly/2jW9iB8
No artigo dessa semana traremos um exemplo de como o sistema Terra, por meio de suas cadeias de eventos, relaciona a dinâmica interna com a formação do Petróleo.
http://www.sobregeologia.com.br/2019/09/dinamica-interna-e-sua-relacao-com-o.html?m=1
Dinâmica interna e sua relação com o petróleo Você sabia que a dinâmica interna da Terra pode influenciar no clima e na composição da atmosfera e, assim, ter propiciado o surgimento de grandes quantidades de um recurso muito utilizado atualmente? Sobre isso que o artigo de hoje fala: Influência da dinâmica interna na formação de petról...
O QUE CAUSOU A EXPLOSÃO CAMBRIANA?
Há cerca de 530 milhões de anos, uma vasta variedade de animais apareceu repentinamente no cenário evolutivo em um evento denominado A Explosão Cambriana.
Os biólogos têm argumentado há décadas sobre o que acendeu esta explosão evolutiva. Alguns pensam que um aumento acentuado no oxigênio provocou a mudança, enquanto outros dizem que eles surgiram a partir do desenvolvimento de alguma inovação evolutiva chave, tais como visão. A causa precisa permaneceu uma incógnita, em parte porque pouco se sabia sobre o ambiente físico e químico naquele momento. Mas pesquisas recentes indicam que, na verdade, a explosão surgiu a partir de uma interação complexa entre pequenas mudanças ambientais que desencadeou grandes desenvolvimentos evolutivos, e agora, acreditam que um pequeno, talvez temporário, aumento do oxigênio cruzou um limite ecológico, permitindo o aparecimento de predadores. A ascensão dos carnívoros iria detonar uma corrida armamentista evolucionária que levou à explosão de tipos de corpo complexos e comportamentos que encheram os oceanos atuais.
Entre os organismos preservados em fósseis desse tempo há parentes de crustáceos e estrelas-do-mar, esponjas, moluscos, vermes, cordados e algas.
FONTES:
https://www.nature.com/news/what-sparked-the-cambrian-explosion-1.19379?WT.mc_id=FBK_NA_1602_CAMBRIANEXPLOSION_PORTFOLIO
https://netnature.wordpress.com/2017/08/06/o-que-provocou-a-explosao-cambriana/
http://www.ib.usp.br/evosite/evo101/VIIB1cCambrian.shtml
Dando prosseguimento à nossa série de artigos sobre geologia planetária, o desta semana não se trata exatamente de Geologia, mas de um novo ramo da ciência chamado Selenologia, ou seja, o estudo dos processos geológicos na Lua! Caso queira aprender sobre a estrutura interna, composição e origem do nosso corpo celeste mais familiar, dá uma olhada no artigo dessa semana!
http://www.sobregeologia.com.br/2019/08/geologia-planetaria-ii-lua.html?m=1
Geologia Planetária II: A lua É certo que a Lua, desde o alvorecer da humanidade, já nos rendeu a semana, o mês (do latim mensis, raiz compartilhada com o inglês moon, month), vários conceitos e numerosas divindades. Mas o que ninguém poderia imaginar até pouco tempo atrás é que ela nos renderia toda uma nova área na g...
QUAIS SÃO OS MATERIAIS MAIS RAROS NA TERRA? 🤔🌎
Quando pensamos em materiais raros é muito comum que venha à nossa cabeça materiais como ouro, prata ou até diamantes. Entretanto há dois elementos que em comparação fazem esses materiais parecerem abundantes como o ar que respiramos. São eles o Frâncio e o Ástato.
O Frâncio é o segundo elemento mais raro na Crosta Terrestre, é um elemento altamente radioativo e o mais pesado da série dos metais alcalinos. Ocorre naturalmente associado a minerais de urânio, contudo devido a sua instabilidade as análises de suas propriedades só podem ser feitas por métodos radioquímicos. A quantidade total desse elemento na crosta está na ordem de algumas dezenas de gramas.
Porém no ranking de raridade o Ástato é o grande campeão. Esse elemento faz parte da série dos halogênios e, assim como o Frâncio, é altamente instável e radioativo. Na verdade, o seu nome vem do grego Astatos que signif**a “instável”. Naturalmente, estima-se que exista pouco menos de 30 gramas desse material no planeta Terra. Em um comparativo, considerando somente a quantidade de ouro minerado na história (fora aquilo que ainda permanece no subsolo) podemos dizer que há aproximadamente 6800 toneladas de ouro para cada 1 grama de Ástato!! Ou seja, é estatisticamente mais provável haver uma mina de ouro no quintal da sua casa do que uma mísera quantidade de Ástato.
Fontes:
https://bit.ly/2MyPWPp
https://bit.ly/2zkvgC4
https://bit.ly/2Blwsa8
Vista aérea das Montanhas Rochosas, EUA.
As Montanhas Rochosas são uma cordilheira de montanhas localizadas na América do Norte que se estendem por uma faixa que vai da província de Alberta no Canadá até o Novo México, nos Estados Unidos - atravessando quase todo o território dos estadunidense, portanto. Essa cadeia de montanhas tem origem em processos orogênicos que se iniciaram há 70 milhões de anos, configurando as Montanhas Rochosas como Dobramentos Modernos. Essa cadeia passou por processos erosivos devido principalmente a glaciações as quais resultaram no nivelamento de certas partes e formação de vales em forma de U. Atualmente as Rochosas estão na maior parte inseridas em um grande parque nacional de mesmo nome que recebe em média 3 milhões de visitantes por ano.
Foto tirada por John R. Foster em um vôo a 32 mil pés de altura.
Fontes: https://on.doi.gov/2ZeCPcC
Porque a Floresta Amazônica está sendo queimada e porque isso pode ser desastroso para todo mundo (inclusive o setor do agronegócio) ❗️❗️🚫🌳🔥
Nos últimos dias, o crescimento súbito de queimadas no território amazônico tem sido uma grande preocupação — tanto no cenário nacional, como internacional. A explicação para esse evento se deve, em parte, à seca na região e, mais ainda, devido à ação de latifundiários, que queimaram de maneira indevida grandes porções de floresta nativa. Contudo, é bastante comum que muitas pessoas se perguntem o motivo pelo qual a queima foi o método adotado por esses latifundiários.
Acontece que o solo amazônico é predominantemente composto por latossolos ácidos e argilosolos, inapropriados para a prática agrícola. Entretanto, ao realizar a queima da vegetação, há deposição de cinza com grande porte de material orgânico, que temporariamente enriquecesse esse solo com nutrientes, permitindo, assim, a produção agrícola em solo amazônico durante um período de 3 a 5 anos.
Por essa razão, a prática de queima tem sido empregada em larga escala no território amazônico. Entretanto, mesmo desconsiderando os impactos imediatos desse processo criminoso (como a destruição de ecossistemas, perda de biodiversidade, emissão de carbono, formação de nuvens de fumaça que se alastram pelo continente, etc), os efeitos de longo prazo podem ser ainda mais devastadores. Como mencionado anteriormente, a fertilidade desses solos dura um curto período de tempo e, após esse período, a resistência do solo aos processos erosivos f**a comprometida de maneira permanente, tendendo a processos erosivos rápidos e completa destruição do solo. Caso não haja fiscalização, é possível que outras porções de floresta amazônica sejam novamente queimadas para substituir as áreas que se tornaram improdutivas.
Outro efeito de médio e longo prazo extremamente preocupante é a alteração na dinâmica climática amazônica: diversos estudos têm apresentado uma relação direta entre o desmatamento em certas regiões da floresta e a intensif**ação das secas nessa região. Além disso, vale ressaltar que a floresta amazônica é um dos principais responsáveis por gerar correntes de ar que irrigam as regiões centro-oeste e sudeste, principais responsáveis pela produção agropecuária do país. Por esse prisma, um eventual regime de seca mais intenso em virtude do desmatamento signif**aria um impacto devastador para a população brasileira de maneira geral e, especialmente, para o setor do agronegócio, atualmente um dos setores que mais tem avançado de maneira predatória sobre a Floresta Amazônica.
Sendo assim, percebe-se que seja a curto, médio ou longo prazo as queimadas na Amazônia trazem prejuízos em todos os setores da sociedade e se faz necessário uma aparelhagem que permita a fiscalização desse tipo de crime, bem como uma mudança de mentalidade dos produtores e gestores em relação à importância do sistema amazônico para a manutenção do equilíbrio ambiental e produtivo no país.
Fontes:
https://bit.ly/2KZIU2P
https://bit.ly/2NkrlgJ
https://bit.ly/2Zk12NY
https://bit.ly/2zdnFVJ
https://www.google.com/amp/s/brasil.elpais.com/brasil/2019/08/19/politica/1566248656_245830.amp.html
Incêndios se alastram pelas matas do Norte e Centro-Oeste e já podem ser sentidos até no céu de São Paulo Maior onda de queimadas dos últimos cinco anos afeta a Amazônia, Pantanal e a Tríplice Fronteira. Aliada ao mau tempo, fumaça ajuda a escurecer a capital paulista em plena tarde
Você muito provavelmente já ouviu falar das Ilhas de Galápagos devido à sua biodiversidade e importância para o desenvolvimento da Teoria da Evolução das Espécies, por Charles Darwin. Contudo, além disso, no artigo de hoje traremos como a geologia do arquipélago de Galápagos foi um elemento fundamental para essa exuberante diversidade ecológica, e a própria formação das ilhas.
http://www.sobregeologia.com.br/2019/08/as-ilhas-galapagos-geologia.html?m=1
As Ilhas Galápagos — Geologia As Ilhas Galápagos são um arquipélago pertencente ao Equador, há aproximadamente 1.000 km de sua costa, no Oceano Pacífico, de extrema riqueza em fauna e flora. Devido à essa diversidade, foi foco de estudos muito relevantes para a ciência, sendo centro das pesquisas de Charles Darwin, respon...
O litoral brasileiro é uma das áreas de maior concentração econômica e populacional do país, além disso, apresenta uma enorme riqueza ambiental, de biodiversidade e paisagística. Contudo, também vale destaque para a diversidade de feições geomorfológicas que podem se encontradas na costa brasileira! No artigo dessa semana traremos uma abordagem acerca da geomorfologia costeira, principais conceitos e principais macrocompartimentos geomorfológicos do litoral brasileiro.
http://www.sobregeologia.com.br/2019/08/geomorfologia-do-litoral-brasileiro_11.html?m=1
Geomorfologia do litoral brasileiro Segundo o censo de 2010 do IBGE, 26,6% dos brasileiros vivem na costa do país. Esse fenômeno pode ser explicado a partir da colonização, já que a ocupação se iniciou no litoral e somente depois foi iniciada a ocupação da porção interiorana. Além disso, o litoral brasileiro é 16° maior ...
Ao ao estudar o passado geológico do nosso planeta é possível identif**ar uma série de supercontinentes como Rodínia e Pangeia. Contudo, há um supercontinente essencial para a compreensão geotectônica atual: o Gondwana. No artigo de hoje trataremos como o supercontinente Gondwana é uma chave para a conformação geotectônica atual e como os modelos geológicos foram fundamentais para o seu entendimento
http://www.sobregeologia.com.br/2019/08/a-separacao-brasil-africa-dinamica.html?m=1
A separação Brasil-África: dinâmica terrestre e a ruptura do Gondwana Quando estudamos o mapa-mundi em geografia, é comum entender o planeta terra como um gigantesco quebra-cabeças, onde os continentes executam o papel de das peças. E, neste jogo, podemos perceber como a América do Sul se encaixa com o Oeste Africano. A Geologia nos permite entender como se deu o ...
Salvador foi a primeira capital do Brasil e um dos lugares mais importantes na história colonial. Contudo, você sabia que a geologia de recursos hídricos pode ter sido um dos elementos chaves na fundação dessa cidade? Entenda no artigo de hoje como as antigas fontes de água da cidade de Salvador podem ser um dos marcos para o entendimento da história da cidade.
http://www.sobregeologia.com.br/2019/07/as-fontes-de-agua-da-cidade-de-salvador.html?m=1
As fontes de água da cidade de Salvador - a geologia que fez a cidade nascer capital No abrir e fechar de torneiras para lavagem de roupas, louças e escovação de dentes; no abrir e fechar de chuveiros para os banhos; no uso da mangueira para regar as plantas… Para tudo se usa a água canalizada! Com o advento das estações de tratamento de água e a facilidade, nos grandes cen...
Você sabia que o Pólo Norte Magnético nem sempre foi onde é hoje? Na verdade ele já foi onde hoje é o Pólo Sul. Como os cientistas sabem disso? No artigo de hoje trataremos como os minerais deixam impressões magnéticas nas rochas e como esses dados são interpretados pela área de estudo conhecida como paleomagnetismo
http://www.sobregeologia.com.br/2019/07/fossilizacao-e-importancia-do-campo.html?m=1
"Fossilização" e importância do Campo Magnético Você possivelmente já sabe que a Terra possui um campo magnético, que funciona como um ímã e possibilita que as bússolas apontem para o Norte, o qual chamamos de Norte Magnético. Mas e se eu te disser que este Norte magnético está sempre em movimento e em determinados momentos da Terra já ...
Sabe aquela casa na vizinhança que parece bem legal, mas você conhece o dono só de vista? Se as ciências vivessem num bairro, bem no finalzinho da rua das geociências estaria ela: a exogeologia ou geologia planetária. No artigo de hoje trataremos sobre os principais conceitos acerca dessa fascinante área das geociências!
http://www.sobregeologia.com.br/2019/07/geologia-planetaria-i-ciencia-da-terra.html?m=1
Geologia Planetária I — Ciência da Terra fora da Terra? Sabe aquela casa na vizinhança que parece bem legal, mas você conhece o dono só de vista? Se as ciências vivessem num bairro, bem no finalzinho da rua das geociências estaria ela: a exogeologia. Também conhecida como geologia planetária. E Já que estamos de geociências (Gaeos/Γάιος sig...
Atualmente os aquiferos despontam como alguns dos mais promissores fontes de recursos hídricos. Contudo, a viabilidade de um aquifero não depende somente na quantidade de água explorável, mas também da qualidade dessa água. Dessa forma, o artigo dessa semana trataremos acerca da qualidade, uso e gestão das Águas Subterrâneas.
http://www.sobregeologia.com.br/2019/07/qualidade-das-aguas-subterraneas-uso-e.html?m=1
Qualidade das águas subterrâneas — uso e gestão Águas subterrâneas representam uma grande parte da água doce que há disponível no planeta, e sua explotação é de grande importância para o comércio da água mineral e para a dessedentação de áreas onde a água superficial é reduzida. No artigo "Aquíferos e águas subterrâneas", falam...
No artigo dessa semana daremos continuidade à série História da Geologia, delineando o final do século XVIII e chegando ao século XIX, conhecido como a idade de ouro da geologia. Vale muito à pena conferir!
http://www.sobregeologia.com.br/2019/06/historia-da-geologia-sec-xviii-e-xix.html?m=1
História da Geologia: Séc. XVIII e XIX Neste artigo daremos continuidade à série História da Geologia, delineando o final do século XVIII e chegando ao século XIX, conhecido como a idade de ouro da geologia, como veremos a seguir. É de suma importância que a leitura desta série ocorra de forma linear, obedecendo-se a sequência d...
No artigo dessa semana daremos continuidade a série trazendo uma abordagem acerca de uma das principais estruturas relacionadas a esse ambiente: os leques deltáicos e aluviais
http://www.sobregeologia.com.br/2019/06/rios-parte-2-leques-aluviais-e-deltaicos.html?m=1
Rios (parte 2): Leques Aluviais e Deltaicos Na belíssima canção junina “Riacho do Navio”, o pernambucano Luiz Gonzaga canta “E o Rio São Francisco vai bater no meio do mar”. Podemos conectar esse trecho a geologia já que, os rios que desembocam em oceanos, como é o caso do Rio São Francisco, formam um depósito sedimentar muito...