Bem Nascido

Bem Nascido

Acompanhamento de parto domiciliar, pré hospitalar, apoio à amamentação e pós parto.

23/03/2019

Dia 2 teremos roda da Livre Maternagem! Quer saber mais sobre parto domiciliar? Vem conversar com a gente! As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por inbox!

Vem aí mais uma roda sobre PARTO DOMICILIAR!
Uma roda de conversa EXCLUSIVA para quem está em busca informações sobre como realizar um parto em casa.
Quem pode parir em casa?
Quais são os protocolos de segurança?
O que é preciso ter em minha casa?
Quais os materiais que a equipe leva?
E em caso de intercorrência?
Como elaborar um bom plano B de transferência?
Essas e muitas outras dúvidas serão respondidas por nossas enfermeiras obstétricas e neonatal.
A roda é aberta e gratuita! Basta entrar em contato via direct, para inscrição!

Timeline photos 09/02/2019

A gente continua fazendo o que ama, com a mesma dedicação ♥️ with
・・・
"Vamos deixar o bebê. E entregá-lo, por alguns momentos, à mãe, depois de ele ter provado as alegrias da solidão, da imobilidade. Deitado sobre o peito querido, orelha contra coração, o bebê reencontra o som e o ritmo familiar. Tudo está feito. Tudo é perfeito. Esses dois seres que lutaram corajosamente, transformam-se num só." Nascer Sorrindo - Frédérick Leboyer

Foto autorizada pela gestante Tatiana, atendida por nossas enfermeiras obstétricas Mônica Martins e Lara Monnerat em um belíssimo parto domiciliar. 💕

Timeline photos 03/01/2019

Nosso ano começa com roda! with
・・・
O que é necessário para ter um parto domiciliar? Quais os cuidados com o bebê? Que profissionais estão envolvidas na assistência? Como ter um parto seguro e respeitoso em casa? Parto domiciliar é pra você? Essas e muitas outras perguntas serão respondidas na primeira Roda para Gestantes da Livre Maternagem de 2019 com as nossas maravilhosas enfermeiras obstétricas Mônica Martins e Lara Monnerat! Será um prazer enorme ter você com a gente!
Quando?
Dia 12/01 de 9:30 às 11:30.
Onde?
No Espaço Livre Maternagem, na 707/907 sul.
Quero participar!
Então preencha o formulário que está na nossa bio e aguarde a confirmação da sua inscrição!
Gestantes atendidas pela Equipe Livre Maternagem são isentas de pagamento. Gestantes que não são atendidas pela Equipe Livre Maternagem são muito bem-vindas em nosso Espaço e investem um valor de R$25/gestante por roda ou R$40/gestante + acompanhante por roda.
Importante: só se inscreva se tiver certeza de sua presença. As rodas são um espaço muito precioso com outras mulheres que desejam estar conosco e que precisam deste espaço de troca.

28/12/2018

E enfim todos os bebês previstos para dezembro nasceram ♥️ Encerramos esse ano maravilhoso com um parto domiciliar!

Timeline photos 12/12/2018

with
・・・
from - A Casa Abrigo é uma instituição governamental que atende mulheres e crianças vítimas de violência ameaçadas de morte. Atualmente a casa abriga sete mulheres e dez crianças e adolescentes, mas esse número varia muito ao longo do ano. Este ano já teve época da casa abrigar 50 pessoas.
Nós da Livre Maternagem, como trabalhamos apoiando mulheres, abraçamos essa causa e pedimos a sua ajuda para melhorar a condição de vida das residentes do Abrigo. Qualquer doação é bem-vinda. Os principais itens agora são os relacionados à higiene pessoal (shampoo, hidratante, escova de dente, pasta de dente) sabão para lavar roupas, roupas e brinquedos para as crianças.

As doações devem ser entregues até o dia 20/12, em horário comercial, na sede da Livre Maternagem, na707/907 sul, Ed San Marino, Asa sul, em Brasília.
Mais informações via direct. -

29/11/2018

É muito comum as pessoas acharem loucura a ideia de uma mulher que escolhe parir em casa. Na maior parte das vezes isso ocorre por desconhecimento de como se dá essa assistência. Existem profissionais diferentes que atuam na área e isso influencia na segurança, é claro. Hoje vamos falar sobre o parto domiciliar assistido por enfermeiras obstetras e nosso cuidado para que seja um evento seguro:

⁃ Não é todo mundo que pode parir em casa: a gestante que deseja parir em casa, não pode ter nenhuma comorbidade na gestação ou problema de saúde prévio que interfira na gravidez ou no parto. É aquela gestante conhecida como “baixo risco” que pode escolher o domicílio, essa avaliação é constante durante todo pré natal.

⁃ O trabalho de parto precisa acontecer a partir de 37 semanas de gestação, quando o bebê deixa de ser prematuro até 42 semanas. Após 42 semanas a gestante é encaminhado para um parto hospitalar, devido ao aumento de alguns riscos em gestações prolongadas.

⁃ A fisiologia do parto deve ser respeitada. Não fazemos intervenções para acelerar o processo, como uso de ocitocina intra parto. Quando a equipe identif**a a necessidade de condução do parto, indicamos transferência hospitalar.

⁃ Durante o trabalho de parto o bem estar materno e fetal, através da ausculta dos batimentos cardíacos é monitorado periodicamente. Nós profissionais conseguimos identif**ar alterações iniciais e indicar transferência para ambiente hospitalar em caso de necessidade.

⁃ É necessário que tenhamos acesso a um hospital em no máximo 30 minutos.

⁃ A equipe leva todo material de suporte, tanto para os cuidados básicos como sutura de períneo e corte do cordão umbilical quanto para emergências, como hemorragia e reanimação neonatal. Em caso de intercorrência, fazemos os primeiros cuidados pra estabilizar o quadro e transferimos em segurança para o hospital.

⁃ Nossa equipe é especialista em obstetrícia e neonatologia e passa por atualizações e treinamento em emergência anualmente. Como as intercorrências são baixíssimas, essa é a forma que encontramos de ter o conhecimento “fresco” na cabeça para agir nas situações.

Respeitados esses pontos, parir em casa é muito seguro! Por seguro, não entenda risco zero. Mas através do cuidado próximo, do rastreamento de riscos no pré natal, as chances de intercorrências são minimizadas e na maior parte das vezes, nós somos apenas observadoras de todo processo. Estamos ali atentas para atuar se necessário, com todo respeito que esse momento exige.

-
Por Lara Monnerat, enfermeira obstetra e neonatal na Livre Maternagem

Timeline photos 24/11/2018

Temos uma novidade para compartilhar: agora a Bem Nascido faz parte da Livre Maternagem!
A Mônica já fazia parte das duas equipes. Eu (Lara) passei o ano todo por aqui e dando suporte à Livre Maternagem como parceira, fazendo os atendimentos de amamentação durante a licença maternidade da Lívia. A parceria deu tão certo e vimos que não precisamos nos dividir lá e cá! Continuaremos atendendo o parto domiciliar da mesma forma, com a mesma qualidade, só estaremos unidas a um time de que tem mais serviços a oferecer para as mulheres que desejarem encontrar tudo em um só lugar! A Bem Nascido será um programa de Parto Domiciliar. O atendimento pré hospitalar e as consultorias de amamentação também continuam via Livre Maternagem. Aos poucos a gente vai atualizando vocês sobre as novidades! Mudamos um pouquinho, pra melhor ♥️
Um abraço,
Lara e Mônica.

with
・・・
É com grande alegria que dividimos com vocês, nossas gestantes, puérperas e seguidoras do coração, essa novidade que deixa o nosso coração muito feliz: a Lara chegou e a equipe cresceu!

Graduada em Enfermagem, com larga experiência em neonatologia intensiva em UTIs e com pós graduação em obstetrícia, essa carioca-brasiliense já convivia conosco por meio de uma forte parceria ao longo dos últimos meses. Percebemos nela um potencial profissional enorme e trouxemos para o nosso time! Além de Enfermeira Obstetra, Lara também é consultora de amamentação e certif**ada para utilização de laserterapia em fissuras mamilares e perineais.

Com a expertise de Lara em conjunto com a nossa enfermeira Mônica Martins, temos alegria em oferecer às nossas gestantes o acompanhamento pré-hospitalar e também o acompanhamento de parto domiciliar planejado.

Uma alegria enorme tê-la conosco, Lara! Seja muito bem-vinda à Livre Maternagem! Te recebemos de braços abertos, sorriso no rosto e coração preenchido!

Timeline photos 13/11/2018

Consolar o bebê inconsolável

O choro é uma ferramenta inestimável de sobrevivência

Regra número 1: Bebês choram. Seja porque bolinhas de ar passeiam por suas diminutas barrigas, seja porque algo coça e eles não têm como aliviar a coceira. Choram porque dentro do útero era bem animado com os sons de gases, batimentos cardíacos, respiração e sacolejo da mãe e agora se vêm confinados ao silêncio de um quarto escuro num berço estático. Não é à toa que o som do secador de cabelo ou do rádio fora de sintonia é capaz de fazer bebês recém-nascidos pegarem no sono quase imediatamente. Choram porque ouvem outro bebê chorar e já não sabem quem começou primeiro, se eles ou o outro. Choram porque não conhecem outra forma de descarregar as intensidades vividas, mesmo as prazerosas. O choro de um bebê é o tipo de som que deixa adultos incomodados o suficiente para pararem tudo o que estão fazendo e tentarem dar um jeito. Para um ser tão minúsculo, o choro é uma ferramenta inestimável de sobrevivência. Conte com isso.

Regra número 2: Bebês têm choros inconsoláveis. O choro do bebê é puro enigma. Mesmo que ele tenha parado de chorar depois que você pegou no colo, alimentou e trocou a fralda, você nunca saberá com certeza qual era a queixa original. Não é difícil que o próprio movimento de pegar, alimentar e trocar o acalme, livrando-o do tédio de f**ar deitado. Tudo que lembrar a satisfação perdida pode servir de alento para alguém que não sabia o que é fome, frio, silêncio até algumas horas, dias ou meses.

Inúmeras vezes, tentamos tudo isso e simplesmente não conseguimos resolver o problema. É incrivelmente frustrante, embora tenha frequência diária, um tipo de choro inconsolável do bebê. Costuma ser no fim do dia, mas cada família contará sua versão original de como um cara de pouco menos de um metro consegue passar duas ou mais horas chorando sem parar.
Questões como "ele vai f**ar traumatizado?", "essa experiência vai marcá-lo para sempre?", "o quanto ele está sofrendo?" são formuladas por pais, eles sim, traumatizados e marcados a tal ponto que outros filhos só surgem depois de um processo de amnésia. [continua nos comentários do post original]

Photos from Bem Nascido's post 21/10/2018

É com imenso carinho que recebemos esse relato de parto e vamos dividir com vocês.

Nascimento do Daniel, filho da Laura e do André

“Assim que soube que estava grávida comecei o que chamei de "gincana" da busca por medico/a obstetra e também comecei minha própria pesquisa sobre os tipos de parto e seus benefícios. No primeiro momento, confesso que não tinha tanta convicção em relação ao parto normal e achava que parto domiciliar era coisa de gente maluca. Muita coisa mudou na minha cabeça ao longo dos meses que se seguiram! Já no sétimo mês da gestação entendi que a opção mais segura e saudável para mim e para o meu bebê era o parto domiciliar planejado.
Frequentei durante seis meses uma clínica de fisioterapia para gestantes onde fazia pilates e fisioterapia pélvica. Esse trabalho de fisioterapia foi muito importante, não apenas para trabalhar meu corpo, mas também para aumentar minha confiança e preparo para o parto normal.
Conheci as enfermeiras da equipe Bem Nascido que me assistiram no parto domiciliar e logo me identifiquei com elas, Lara Monnerat (enfermeira neonatal) e Mônica Martins (enfermeira obstétrica). Elas fizeram consultas de pré-natal semanais comigo em casa, para também se familiarizarem com as pessoas que estariam presentes no dia do parto e conhecerem melhor o local. Havia uma lista de materiais que eu deveria providenciar para que tudo estivesse pronto a partir da 37a semana.
Nesse final de gestação li o livro da parteira norte-americana Ina May Gaskin, "Ina May's Guide to Childbirth". Quem me emprestou o livro foi minha amiga Vidya Moreira, que seria minha doula. Não sei se existe tradução para o português, mas o que é maravilhoso no livro, e que é possível encontrar em outros materiais e na internet, são os diversos e riquíssimos relatos de parto normal realizados por parteiras, enfermeiras, médicos, inclusive no hospital. Eu mergulhei nesses relatos e as histórias maravilhosas dessas mulheres me acompanharam durante meu próprio trabalho de parto.
No dia 11 de julho eu estava com 40 semanas e 3 dias de gestação. Eu já estava há duas semanas afastada do trabalho porque o inchaço do corpo e o peso da barriga estavam me cansando muito. Fiquei aliviada quando às 23:30 minha bolsa finalmente rompeu! O líquido saiu aos poucos, estava claro, um pouco rosado, e também havia uma parte do tampão mucoso. Como eu ainda não estava sentindo qualquer tipo de contração ou cólica, eu e meu esposo, André, resolvemos seguir a orientação das enfermeiras e tentar dormir. Eu dormi até por volta das 3h, quando comecei a sentir cólicas e tive que levantar para ir ao banheiro. Fiquei algumas horas andando pelo quarto, ou tentando f**ar deitada, mas o que me aliviava era f**ar no box do chuveiro com o chuveirinho de água morna na barriga. Durante a madrugada as cólicas eram leves e praticamente passavam com a água morna, que era bastante relaxante. Eu fui muitas vezes ao vaso sanitário com vontade fazer cocô. Passei horas indo do vaso para o chuveiro até o início do trabalho de parto (que efetivamente só aconteceu no período da tarde).
André acordou por volta das 5h e ficou me monitorando quando as primeiras contrações começaram por volta das 6h. Eu bebi muita água em função da bolsa ter rompido, mas me esqueci de comer. Esse foi um erro grave, porque por volta das 10h eu comecei a sentir náusea e vomitar, só água e bilis. Isso foi bastante desagradável e não precisava ter acontecido. A náusea foi o que mais me incomodou, mais do que as dores, e durou até as primeiras horas do TP. O André ficou me forçando a tomar pequenos goles de suco e comer castanhas, o que foi suficiente para eu me recuperar.
Também por volta das 10h começaram as contrações mais intensas, que o André monitorava com ajuda de um aplicativo no celular e passava para Lara e Mônica. Ele também fez alguns vídeos de como eu estava para passar para elas. Enquanto isso, minha amiga e doula fazia alguns exercícios de relaxamento com um pano e instruía o André sobre como me ajudar melhor.
Devo ter entrado em TP propriamente dito entre 12h e 13h, quando Lara e Mônica chegaram. A partir daí tudo começou a evoluir rapidamente. Eu comecei a f**ar em pé e me pendurar no André quando vinham as contrações. Vocalizar, emitir sons abertos (Ahh, Ohh), durante as contrações também me ajudou muito, a Vidya me acompanhava nessa espécie de cantoria. Procurei me entregar por completo e mentalizar que tudo daria certo, que eu era capaz e que eu estava pronta para receber o meu bebê. Nesse período, lembrava de fragmentos dos relatos de outras mulheres, as experiências delas me ajudaram a atravessar a minha.
A Lara e a Mônica perguntaram se eu queria avaliar a dilatação por meio do toque. Perguntei se era necessário e elas disseram que pelo aspecto externo era possível afirmar que eu estava dilatando bastante. Então resolvi que o toque não era necessário, seria apenas mais um incômodo. Durante todo o TP houve monitoramento dos batimentos cardíacos do bebê e o ecodoppler no baixo ventre já incomodava um pouco.
Continuei em pé até o final da fase de dilatação, quando tive alguns minutos de descanso, só respirei. Quando começou a fase expulsiva, resolvi sentar na banquetinha debaixo do chuveiro (eu já havia me familiarizado com ela na fisioterapia), o André ficou sentado atrás de mim me dando apoio e passando água morna nas minhas costas. Também me agachei algumas vezes, para depois me sentar novamente.
Foram aproximadamente duas horas de expulsivo que, para mim, pareceram muito menos. Eu havia percebido que o bebê não viria de uma vez só e resolvi deixar as contrações me guiarem. Eu sabia que se eu fizesse muita força fora das contrações as lacerações seriam maiores. A cabeça dele coroou e voltou algumas vezes antes de sair, senti bem a ardência desse momento. Depois de pouco mais de um minuto o corpinho dele saiu. Senti o esforço que ele fez para nascer, os bracinhos e pernas se debatendo dentro da minha pelve. Nessa hora resolvi conscientemente gritar, não apenas pela dor, mas uma espécie de grito de libertação (lembrei das mulheres que são constrangidas a parir em silêncio). E então a Lara colocou o Daniel no meu colo. Não havia mais dor, só aquele espanto, a sensação de ser completamente tomada de amor, de renascer para aquele "serzinho". O André nos abraçou e chorou no meu ombro. Meus pais entraram para conhecer o neto nos meus braços ainda com o cordão umbilical.
Daniel nasceu às 15h14 do dia 12 de julho, com 4,140 Kg e 52cm, conheceu meu peito ali mesmo na banquetinha. A placenta dequitou uma hora depois do nascimento dele, com a ajuda de ocitocina (segundo a Mônica, para evitar risco desnecessário de hemorragia pós parto), não senti quase nada.
Quis tomar um banho rápido antes de ir para a cama, Mônica me ajudou, enquanto a Lara limpava e pesava o meu bebê. Tive duas lacerações, uma não precisou de sutura e outra foi suturada pela Mônica com anestesia local.
Poucas horas depois do parto eu já estava andando pelo quarto e sentando à mesa para jantar. Adormeci de noite, com meu bebê e meu esposo, no nosso quarto, em casa.
Sou muito grata à equipe Bem Nascido por ter tornado esse momento possível para nós!
Depois do parto ainda recebi visitas periódicas da Mônica e da Lara para acompanhar o meu primeiro mês com o Daniel. Esse suporte no puerpério também foi muito importante para nós!
Foi realmente um privilégio vivenciar tudo isso com o apoio da Lara e da Mônica! Além de todo o profissionalismo, são pessoas muito amáveis, que me passaram muito carinho e confiança ao longo de todo nosso processo juntas.”

Por: Laura Segal, mãe do Daniel

Timeline photos 03/10/2018

Visita de 30 dias, encerrando nosso acompanhamento do Joaquim, da Janaina e do Wesser ♥️

Timeline photos 26/09/2018

Um parto incrível que começou com um atendimento multidisciplinar pré hospitalar: enfermeira obstetra (🙋🏻‍♀️) e doulas da equipe Umama. Contrações irregulares, uma avaliação às 21h e sem evolução em 3h (3 cm). Aí a gente invoca as 3 irmãs da Gail, faz o Spinning Babies e apenas 2h depois: 8 cm. Chegamos no hospital às 23h com 9 cm e bebê nasceu às 00:17h direto pro colo. Gestante atendida pela obstetra do plantão que teve uma conduta impecável! Parto hands off total, da saída do bebê à dequitação da placenta. E a gente sai sorrindo de orelha à orelha, na esperança de que esse mundo pode mudar ♥️

19/09/2018

Dia 10/10 teremos nossa mini roda para conversarmos sobre parto domiciliar! Quem vem? Inscrição pelo e-mail: [email protected]
Marque aquela amiga gestante 😉

Timeline photos 18/09/2018

Rede de apoio. Doulas - amigas, equipe e parceiro. Todos para ela. Registro incrível da no parto da

Timeline photos 16/09/2018

with
・・・
14/09/18 - 2h07 da madrugada, Mikhael chegou, aparado pelas mãos de seu pai com seus 4,185 kg e 40+6 semanas de gestação.
A chegada dele foi um dos momentos mais intensos, felizes e lindos da minha vida, foi uma redenção para nossa pequena grande família, foi a realização de um sonho. Eu pari, mas não foi sozinha, foi rodeada de pessoas maravilhosas, de amor e com a presença das minhas filhas. O relato de mais um parto atípico que foge de qualquer teoria virá depois. Hoje, quero agradecer as pessoas que tornaram esse momento possível e sem as quais eu não teria conseguido. Renato, por me apoiar incondicionalmente nessa jornada, pelo amor, cuidado e carinho e pelos três filhos maravilhosos que temos. Às minhas sócias, parceiras e amigas e .yohanna que estiveram comigo em absolutamente todos os momentos, que cuidaram de mim, me apoiaram, sem elas eu não teria conseguido, foi um parto intenso, contrações que não davam trégua, evolução atípica e elas me seguraram literalmente física e emocionalmente durante o processo todo. Ao que me cuidou durante o pré Natal, sempre focado no que eu precisava individualmente e topou embarcar nessa aventura conosco, assistiu o parto com todo cuidado e carinho. À Mônica que desde que a conheci falei que se tivesse outro filho ela estaria junto e com muito amor ela esteve lá, cuidando de mim e do Mikhael, a presença dela era predestinada e tudo conspirou a favor. À minha sogra Rosângela que cuidou de todas as coisas do enxoval do Mikhael (eu não consegui parar um minuto durante a gravidez) sempre com muito amor. E agradecer a todas aquelas pessoas que torceram por esse momento e me enviaram energias e vibrações de puro amor, vocês também estavam lá. E por fim ao Universo que me permitiu viver essa magia única e incrível.

Photos from Bem Nascido's post 13/09/2018

Fechando o ciclo com essa família querida ♥️ Mariana, Marcel, a pequena Maria Flor e Zulmira, uma vovó parceira e presente!

Timeline photos 11/09/2018

Só pra avisar que depois de dias incríveis de muita labuta, cursos e palestras, já estamos de volta ao batente!

08/09/2018

Pausa pro momento coruja ♥️ Filho de parteira no vídeo da na palestra do SIAPARTO sobre avaliação do freio lingual

Timeline photos 05/09/2018

Um dia incrível de curso com Gail Tully e Jennifer Walker aprendendo sobre Spinning Babies. Recursos excelentes para facilitar o posicionamento do bebê na gestação e durante o trabalho de parto. Equipe atualizada para oferecer o melhor sempre ♥️

Timeline photos 02/09/2018

Semana que vem estaremos onde? No Simpósio Internacional de Assistência ao Parto, o maior evento no Brasil sobre obstetrícia baseada em evidências e humanização ♥️ Serão dias de muito aprendizado e reciclagem! with
・・・
Saiba mais sobre o SIAPARTO em buff.ly/2GTtOM7

Timeline photos 29/08/2018

Hoje foi dia de visita pós parto! Ajustes na amamentação e auxílio com o sling! Parece que o Joaquim gostou ♥️

Photos from Bem Nascido's post 28/08/2018

Para além da relação de cuidado, temos um carinho muito grande pelas gestantes e famílias que acompanhamos. A consulta de 30 dias é sempre uma despedida saudosa e os laços permanecem quando notamos que recebemos mês a mês uma foto do bebê e vamos acompanhando seu crescimento. Já faz tempo que queríamos oferecer uma lembrança como retribuição a todo carinho e confiança que depositam em nós. E pensando nisso, a San Dias, do , uma mãe empreendedora, desenvolveu nosso quadrinho que é só amor ♥️

Photos from Bem Nascido's post 27/08/2018

30 dias do Athos ♥️ Um nascimento que foi planejado em casa, que acompanhamos por longas horas até decidirmos que a melhor conduta era transferir para o hospital. Uma bolsa rota prolongada, contrações que perderam o ritmo. Havia tempo para tentar corrigir isso no hospital enquanto o bebê estava bem. Seguimos, continuamos apoiando a Mayara no hospital, até que esse menininho demonstrou que algo já não estava bem. Athos nasceu em uma cesárea bem indicada e respeitosa. Não foi em casa como planejado, mas foi cercado de amor ♥️ Mayara e Suami, foi um prazer acompanhar vocês. Registro no nosso último encontro feito pela

Timeline photos 25/08/2018

Edit:
Queridas, para ser doadora de leite no hospital Santa Lúcia os passos são: realizar cadastro por telefone, e-mail ou pessoalmente, enviar os exames solicitados com data de no máximo 3 meses de validade. Eles buscam em casa de segunda a sexta, em horário comercial e levam potes. Funcionam todos os dias de 7:00 as 19:00. O telefone é o 61 3445-0319 e o e-mail [email protected]

Puérperas que nos seguem, vocês podem ajudar muitos bebês ♥️ with
・・・
Queridas, pedimos muita atenção e carinho por essa solicitação: o filhinho de uma querida puérpera nossa foi internado e segue entubado na UTI, por causa de uma bronquiolite detectada nesta semana. Dessa maneira, ela não está podendo amamentá-lo diretamente no peito. Como ele já está há alguns dias internado, o estímulo natural está se perdendo (ela tem feito estímulo somente por bomba) e isso diminuiu bastante sua produção. Bebês de UTI têm preferência no leite materno do banco de leite humano, porém temos um grande entrave: não tem estoque de leite materno no hospital que ele está internado. Tanto ele como os outros bebês que estão na UTI seguem sendo alimentados em sua maioria por leite artificial. Todas nós sabemos da importância do leite materno, ainda mais em uma circunstância como essa. Sendo assim, pedimos com todo o nosso coração: doem leite. Se você é de Brasília, vá até o Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, e doe seu leite no banco de leite. Não precisa ser nominal, visto que todos os bebês da UTI serão agraciados pelos estoques. Façam os estoques subirem para que tanto o bebê que demos assistência para lindamente nascer com respeito e tantos outros bebês que estão com ele possam receber o melhor alimento neste momento. Doem leite. Doem leite. Doem leite. Marquem amigas lactantes de Brasília que são potenciais doadoras. E doem leite. DOEM LEITE.

Obrigada.

Com amor e carinho,

Equipe Livre Maternagem

Photos from Bem Nascido's post 21/08/2018

Encerrando o ciclo ♥️ Consulta domiciliar de 30 dias após o parto da Laura, do Daniel e do André!

Timeline photos 17/08/2018

Nos 30 dias após o parto, é dia de fazer aquela visita gostosa, que sentamos à mesa na casa de cada família, tomamos café (às vezes rodízio de tapioca e de picolé com coxinha também 😂👌🏼👍🏼) batemos um papo gostoso, tiramos foto, recebemos feedbacks, relembramos o parto e damos risadas do que foi bom e que irá deixar saudades. Cada família se torna um pedaço de nós! E hoje fechamos três ciclos muito especiais. Foi um dia cheio de amor que irá deixar saudades 🌿❤️

Photos from Bem Nascido's post 16/08/2018

Nossa papelaria está de cara nova e estamos apaixonadas ♥️ Caderneta de Saúde da Criança (agora com o miolo todinho do Ministério da Saúde) e o Cartão da Gestante. O design maravilhoso é da

Timeline photos 12/08/2018

Um Feliz dia dos Pais, especialmente para os pais que temos visto nascer por aqui ♥️

08/08/2018

Vocês já seguem nosso perfil no Instagram? É lá que a gente posta as novidades em primeira mão, conta através dos stories sobre os nascimentos, responde dúvidas e perguntas! Nosso perfil é

Timeline photos 04/08/2018

Estamos na semana Mundial de Aleitamento Materno. Ouvimos muito sobre “amamentar é um ato de amor ou amor líquido”. Eu diria que amamentar é um ato de persistência. Porque para maioria das mulheres amamentar não é simples e fácil ou a média nacional de amamentação não seria de 54 dias.
Falta de incentivo, fissuras causadas pela pega incorreta, dor, ingurgitamento, são as primeiras dificuldades. Precisamos falar sobre elas ainda no pré natal, para que as mulheres saibam o que fazer e onde buscar ajuda. Por vezes é um caminho árduo superar as dificuldades e prosseguir, algumas mulheres se esgotam e desistem e como se não bastasse todas as cobranças da maternidade, não amamentar traz um sofrimento imenso para a maioria. A gente também precisa acolher essas mulheres e dizer que está tudo bem e que isso não é menos amor ou qualquer outra coisa. Também está tudo bem para aquelas que não quiseram amamentar não importa o motivo. Mas para as que querem amamentar, essas precisam de apoio. Incentivo, relatos positivos, manejo adequado e uma boa dose de confiança. Que a gente não duvide nenhum minuto de que ela possa conseguir, que a gente não dirija olhares de reprovação quando amamentarem em público, que a gente não duvide que aquele leite é suficiente e prescreva fórmula na primeira pesagem em que o bebê não ganhou o peso esperado, que a gente esqueça os números por um momento e olhe pra aquele bebê e aquela mulher, que está dando tudo de si e fazendo o melhor que ela pode. E entenda isso. É o melhor que ela pode fazer, o possível para ela e não o que você profissional julga que seria ideal, não é você quem define o que é suficiente.
Mulheres que estão passando por esse processo: busquem ajuda! Nos Bancos de Leite há atendimento gratuito e de qualidade, além das consultoras em amamentação que atendem de forma particular. Sigamos juntas, com apoio f**a mais fácil!

Photos from Bem Nascido's post 01/08/2018

Sobre escolher um parto natural domiciliar: relato da Mariana, essa mulher forte e incrível que tivemos o prazer de acompanhar. Mariana, seu companheiro e sua mãe, formaram um time e tanto naquele pequeno apartamento e nós só assistimos tudo acontecer!

“Dentre as várias decisões que temos que tomar durante a gestação uma delas é como vamos vivenciar a chegada dos nossos bebês no mundo. Não é SÓ o parto, é tudo sobre como vamos viver e lembrar de um dos momentos mais especiais da nossa vida. Parece clichê, mas é. É o clichê e o amor maior da vida.

Algumas pessoas me perguntaram e pediram para relatar minha experiência e eu precisei de um tempo, para digerir e processar o que foi a experiência mais intensa da minha vida.

Pois bem... Para começo de história, existem várias coisas que avaliamos quando tomamos tal decisão: dinheiro, medo, saúde, se vamos ter o apoio necessário, espaço e etc. E tomar essa decisão pra mim não foi diferente, também passou por todos esses questionamentos: o investimento financeiro, a questão estrutural de fazer (dá pra fazer um parto em uma kitnet?), o que é mais natural, medo da dor, medo de não conseguir, medo de dar alguma coisa errada, quem estaria lá pra segurar minha mão, as pessoas também estariam preparadas para estar ali, eu entendia tudo sobre o parto... E no fim, tudo isso me levou aos poucos a perceber que o parto é sobre nós. Sim, exatamente. Não é sobre o médico, a estrutura hospitalar, o suporte técnico, o orçamento (ainda que o dinheiro ainda seja um possível impedimento para algumas mulheres, infelizmente). É sobre quem somos, o que queremos e como nos sentimos e nos preparamos.

E porque isso? Porque é sobre a nossa trajetória, nosso corpo, nosso afetos, nossas relações e principalmente sobre as nossas memórias. E tudo isso tem um potencial revolucionário na nossa vida imensurável. É inefável.

Pois bem, minha decisão foi por um parto natural e domiciliar. E foi a melhor decisão que eu já tomei na minha vida.

No dia 26 de Julho no começo da noite eu sem ter tido nenhum "sinal" de que eu e Maria Flor estavamos prontas para nossa longa aventura (ainda que estivéssemos totalmente preparadas para isso), desci com meu parceiro para fazer os exercícios que vinha fazendo para estimular o parto na piscina, foi quando desavisadamente comecei a sentir algumas contrações, ainda sem entender, achei que eram os pródromos, ou contrações de teste. Mas com o incômodo voltamos para o apartamento, quando no banho, achei ter perdido o tal "tampão". Mas em meio a sabão e agua, e ainda sem muitas pistas, fiquei tranquila sem saber que estava entrando em trabalho de parto. E foi o tempo exato de me vestir. E aprender a primeira grande lição, tudo que lemos nos prepara, mas não define nossa experiência. E é importante termos isso em mente.

Porque dizer isso? Porque novamente, lembrem-se disso, é sobre o seu corpo e sua intuição, confie. Essa foi a coisa mais importante que eu aprendi. Eu não tive as quatro fases do parto, eu não vi o tampão ou a bolsa romper. Ei fui direto para a "fase ativa" do parto. Para surpresa de todos os envolvidos, inclusive eu (rs). E não ter acreditado nos meus sinais desde o começo, por esperar um padrão tornou o começo de tudo um pouco nebuloso. É importante contar essa parte, porque desesperei achando que estava na primeira fase e esperando que fosse durar o tal tempo médio do parto, quando na verdade cada parto é um parto e o meu foi um ponto fora da curva. Intenso, curto e rápido. Mas foi o meu parto. E vai sempre ser assim, no ritmo que o seu corpo, sua mente e espírito conseguem.
E o desespero foi resultado de eu não entender o meu parto. Porque no meu caso era esse o "plano" e algumas pouquíssimas horas depois eu já estaria com a minha bebê no colo.

Aquela curiosidade de todo mundo: dói? Dói. Dói muito e não é uma dor que eu consiga descrever ou racionalizar. Porque na hora estamos encharcadas de hormônio e minutos depois de ter o seu bebê no colo a memória da dor se perde quase completamente dessa narrativa. E se tem uma coisa que eu diria ser importante é: não foque na dor, porque ela é só o caminho, é a trilha para chegar na cachoeira. A dor no meu caso foi o que me conectou com o meu parto, com a minha mãe, com a Maria Flor e rompeu com qualquer outra coisa que pudesse querer concorrer com aquela experiência única.

Tá, mas tudo isso poderia ser em um hospital. Algumas pessoas devem estar pensando. E não, porque no fim de tudo após tomar um banho quente sozinha eu sentei na minha cama carinhosamente arrumada, naquele ambiente aconchegante tão meu e a minha pequena kit pareceu um mundo, meu mundo. E nós estavamos rodeadas por pessoas tão queridas - foi o ápice daquilo que conheci como carinho. Um mergulho de oxitocina e de amor do mais puro e sincero. E essa é a memória que eu vou ter sobre o fim desse ciclo tão incrível da minha vida. Essa delícia de amor e dor 🖤”

Videos (show all)

E enfim todos os bebês previstos para dezembro nasceram ♥️ Encerramos esse ano maravilhoso com um parto domiciliar!
Pausa pro momento coruja ♥️ Filho de parteira no vídeo da @kelycarvalhot na palestra do SIAPARTO sobre avaliação do frei...
Mensagens de incentivo no parto de hoje ♥️ #partodomiciliar #bemnascido