Projeto GAP

Nesta madrugada, o céu ganhou mais uma estrelinha. O chimpanzé Nino, residente do Santuário de Grandes Primatas de Vargem Grande Paulista, nos deixou.

Chegou ao santuário em 2003, procedente do Circo di Nápoli, onde sempre trabalhou. Era muito inteligente e entendia tudo que os humanos falavam. Seus dentes foram arrancados no circo, quando ainda era novo, porém isso não lhe impedia de ser o maior comilão do Santuário.

Abaixo segue um relato de Sonia Mandruca, proprietária do Santuário:

"Descansou, nessa madrugada, o mais antigo membro da nossa família de peludinhos, o chimpanzé Nino. Nós o chamávamos de Ninão, pois o seu amor, o seu carinho e a sua alegria eram enormes como ele. Ele só não falava, mas sabia expressar exatamente o que queria e entendia tudo o que falávamos. Sempre aparecia numa das janelas, mostrando uma garrafinha, pedindo um suco ou chá, ou um pote pedindo uma guloseima, e quando ganhava saía gritando de felicidade. À tarde, mesmo depois de ganhar seu amendoim, ele já vinha com um biquinho para dar muitos beijos e conseguir um geladinho de frutas. Ele nos subornava todos os dias com seus beijos e seu olhar meigo. O Nino se foi dormindo, em paz, tranquilo, mas nós vamos sofrer ainda por muito tempo com a sua ausência. Adeus, nosso Gigante Gentil!”

Nosso maior conforto é Nino ter tido a chance de viver os últimos 20 anos de sua vida sem ser explorado, e sendo muito amado. Descanse em Paz, querido Nino.
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In the early hours of this morning, a new sparkling little star appeared in the sky. Chimpanzee Nino, a resident of the Great Apes Sanctuary of Vargem Grande Paulista, São Paulo, Brazil, has passed away.

He arrived at the sanctuary in 2003, coming from the Circo di Napoli, where he had always worked. He was very intelligent and understood everything humans said. His teeth were pulled out at the circus when he was still young, but that did not stop him from being the biggest eater at the Sanctuary.

He passed away while sleeping on June 26, 2024. Below is a statement from Sonia Mandruca, owner of the Great Apes Sanctuary of Vargem Grande Paulista.

"He rested this morning, the oldest member of our furry family, the chimpanzee Nino. We called him Ninão because his love, affection, and joy were as enormous as he was. He just didn't speak, but he knew how to express exactly what he wanted and understood everything we said. He always appeared at one of the windows, showing a little bottle, asking for juice or tea, or a pot asking for a treat, and when he got it, he would leave screaming with happiness. In the afternoon, even after getting his peanut, he would come with a little pout to give many kisses and get a fruit popsicle. He bribed us every day with his kisses and his sweet look. Nino left us while sleeping, in peace, calm, but we will suffer for a long time with his absence. Goodbye, our Gentle Giant!”

Our greatest comfort is that Nino had the chance to live the last 20 years of his life without being exploited and being very loved. Rest in Peace, dear Nino.

Você sabia?

Gorilas vivem um unidades familiares relativamente pequenas, podendo ir de 5 a 20 ou 30 indivíduos, excepcionalmente chegando a 50 ou 60 membros.

Tudo gira em torno do macho dominante, que é um costa prateada (silverback). Caso tenham outros costas prateadas, estes assumem funções abaixo na hierarquia. O líder tem um vínculo forte com várias fêmeas, sendo a base da organização social do grupo.

Outra característica marcante é a baixa taxa de natalidade dos gorilas. Depois que a fêmea começa a reproduzir, geralmente da à luz apenas um bebê, com intervalos entre 4 a 6 anos, aproximadamente o tempo em que os filhotes vivem com as mães. Isso faz com que a recuperação em situação de declínio populacional seja ainda mais difícil.

Mais infos sobre gorilas e as outras espécies de grandes primatas não humanos podem ser vistas em nosso site, na área ‘Grandes Primatas’. https://www.projetogap.org/br/grandes-primatas/
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Did you know?

Gorillas live in relatively small family units, ranging from 5 to 20 or 30 individuals, exceptionally reaching 50 or 60 members.

Everything revolves around the dominant male, who is a silverback. If there are other silverbacks, they assume roles lower in the hierarchy. The leader has a strong bond with several females, being the basis of the social organization of the group.

Another striking feature is the low birth rate of gorillas. After the female begins to reproduce, she usually gives birth to only one baby, with intervals between 4 to 6 years, approximately the time that the young live with their mothers. This makes recovery in a situation of population decline even more difficult.

More infos about gorillas and the other great apes species in our website, menu ‘Great Apes’. https://www.projetogap.org/en/great-apes/



Foto/Photo: Pexels/Mateusz Feliksik .feliksik

Chimpanzés se 'curam' com plantas medicinais, diz pesquisa

Notícias de grandes primatas, especialmente chimpanzés, usando plantas para tratamentos medicinais já foram divulgadas anteriormente. Recentemente pesquisadores identificaram, na Indonésia, um orangotango aplicando uma planta com o intuito de cicatrizar uma ferida.

Nesta última semana mais um estudo foi divulgado, desta vez na revista PLOS one: uma equipe que observa o comportamento de chimpanzés nas florestas da Uganda identificou a procura por plantas antibacterianas para fins de automedicação.

Confira em nosso site a matéria completa da BBC News sobre o estudo. https://www.projetogap.org/br/noticia/chimpanzes-se-curam-com-plantas-medicinais-diz-pesquisa/j
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Chimpanzees ‘self-medicate’ with healing plants

News about great apes, especially chimpanzees, using plants for medicinal treatments has been reported before. Recently, researchers in Indonesia identified an orangutan applying a plant to heal a wound.

This past week another study was published, this time in the journal PLOS one: a team observing the behavior of chimpanzees in the forests of Uganda identified the search for antibacterial plants for self-medication purposes.

Check in our website the full article by BBC News on the new study. https://www.projetogap.org/en/news/chimpanzees-self-medicate-with-healing-plants/



Foto/Photo: Elodie Freymann/BBC News

Publicamos em nosso site uma resenha do recém-lançado livro 'Traumas em Seres Sencientes’, de Antonina Anna Scarná .scarna e Robert Ingersoll , feita pela nossa colaboradora Alyson Baker .

Este livro complementa a obra anterior dos autores - 'Primatologia, Ética e Trauma (que também tem uma resenha de Baker), na qual é apresentada uma análise crítica dos fortes impactos psicológicos causados aos chimpanzés por conta das pesquisas linguísticas realizadas nas décadas de 1960 e 1970.

"Em 'Trauma em Seres Sencientes', os autores ampliam seu argumento de que a pesquisa linguística teve impactos traumáticos tanto nos chimpanzés quanto em seus pesquisadores-cuidadores humanos, e, além disso, que tais impactos se aplicam a todos os chimpanzés mantidos em cativeiro.

Para ler a resenha completa, visite o nosso site - https://www.projetogap.org/br/noticia/resenha-do-livro-primatologia-etica-e-trauma-por-robert-ingersoll-e-antonina-anna-scarna/

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New book review on our website - about the recently released 'Trauma in Sentient Beings', by Antonina Anna Scarná .scarna and Robert Ingersoll , written by our collaborator Alyson Baker .

This book complements the authors' previous work - 'Primatology, Ethics and Trauma' (it has also a review by Baker on the site), which presents a critical analysis of the strong psychological impacts caused to chimpanzees by linguistic research carried out in the 1960s and 1970s.

"In 'Trauma in Sentient Beings’, the authors expand on their argument that the language research had traumatic impacts on both the chimpanzees and their human researcher-carers, and moreover that such impacts apply to all chimpanzees held in captivity.

To read the full review, visit our website - https://www.projetogap.org/en/news/book-review-primatology-ethics-and-trauma-by-robert-ingersoll-and-antonina-anna-scarna/

A necessária reflexão e análise crítica sobre o papel dos zoológicos e da manutenção de animais selvagens em cativeiro.

Link para matéria completa - https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckrrlm44r5mo?utm_campaign=later-linkinbio-bbcbrasil&utm_content=later-43682820&utm_medium=social&utm_source=linkin.bio



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Afinal, os zoológicos têm motivos conservacionistas e educacionais para existirem ou são simplesmente depósitos de criaturas em condições insalubres que deveriam ser extintos? 🐘🐒⁠
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O zoológico mais antigo do mundo foi aberto ao público em 1778 e ficava em Viena, na Áustria. O espaço existe até hoje e conta com mais de 700 tipos de animais.⁠
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Com o crescimento das cidades, esses espaços começaram a se transformar em locais públicos, destinados a entreter as pessoas com a diversidade do reino animal. A exibição de animais raros e exóticos era feita, frequentemente, em condições inadequadas.⁠
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Com o passar dos anos, a função dos zoológicos evoluiu: o aumento da consciência ambiental e a crescente preocupação com a extinção de espécies levaram muitos zoológicos a se reinventarem como centros de conservação, pesquisa e educação dos visitantes, explica o biólogo Marco Massao Kato.⁠
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Esses órgãos exercem um papel fundamental na conservação de algumas espécies, principalmente as ameaçadas de extinção — a exemplo dos micos-leões-dourados e outros tipos de micos.⁠
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Mas ambientalistas e defensores dos direitos dos animais argumentam que a vida em cativeiro — por mais bem-intencionada que seja — não pode substituir a liberdade natural.⁠
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Um outro problema é que muitos zoológicos sofrem com falta de recursos, o que resulta em instalações antigas e a manutenção precária dos espaços.⁠
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Leia mais na reportagem completa. O link está na bio: ⁠
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📸: Getty Images⁠
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Pedro Pozas Terrados , Diretor Executivo do Projeto GAP Epanha, anuncia o lançamento, em breve, de um novo livro: "Hominídeos Não Humanos”.

Ele afirma: "Este livro não te deixará indiferente. É um apelo à sensatez humana, à justiça social entre espécies, a colocar nossos irmãos evolutivos no pedestal que lhes corresponde, com respeito e admiração, concedendo-lhes seus direitos básicos e ocupando o verdadeiro lugar na história da humanidade que merecem”.

Mais informações sobre o livro se encontram uma matéria em nosso site. https://www.projetogap.org/br/noticia/pgs-espanha-novo-livro-hominideos-nao-humanos/
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Pedro Pozas Terrados , Executive Director of GAP Project Spain, announces the forthcoming launch of a new book: "Non-Human Hominids".

He says: "This book will not leave you indifferent. It's a plea for human wisdom, for social justice between species, to put our evolutionary brothers and sisters on the pedestal that corresponds to them, with respect and admiration, granting them their basic rights and letting them take the true place in human history that they deserve."

More information about the book can be found in an article on our website. https://www.projetogap.org/en/news/pgs-spain-new-book-non-human-hominids/

Boa quarta-feira com o lindo chimp Martin, de 28 anos. Depois de ver sua infância trabalhando no Circo Garcia, foi transferido para o Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba, SP, em 2004.

Martin é muito inteligente, curioso e ativo e é de fácil relacionamento tanto com os tratadores como com outros chimpanzés. É louco por água de coco. Começa a gritar quando vê as frutas e rapidamente abre a casca para tomar a água.

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May everyone have a wonderful Wednesday! This is 28-year-old chimp Martin. After living his childhood working in a circus in Brazil, he was transferred to the Great Apes Sanctuary of Sorocaba, countryside of São Paulo, in 2004.

Martin is a smart chimp, very curious and gets on very well both with keepers and with other chimpanzees. He is crazy about coconut water - he yells every time he sees the fruit and quickly cracks the shell to drink the water.

Foto/Photo:

"Outra questão pouco abordada, mas não menos importante, é a redução da demanda por animais silvestres de origem ilegal e das suas partes (…) Este relatório buscou sensibilizar não só sobre os problemas associados ao tráfico de fauna silvestre, mas também sobre os riscos de ilegalidade, mesmo quando animais silvestres possuem documentação com aparência de legalidade. Cabe ao consumidor avaliar se ele está disposto a correr o risco de incentivar o esquentamento de fauna silvestre, assim como as práticas de fraude, corrupção e lavagem associadas."

Trecho da conclusão do relatório ‘A Lavanderia de Fauna Silvestre: como riscos de fraude, corrupção e lavagem viabilizam o tráfico de vida silvestre’, produzido e recém lançado pelo Transparência Internacional Brasil e Freeland Brasil .

A partir da análise de 18 casos e operações recentes de combate ao tráfico de fauna em diversas regiões do Brasil, o relatório identificou e mapeou 24 práticas de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro ao longo da cadeia deste crime e detalhou seus objetivos e principais atores envolvidos.

Além de levantar o problema, o documento faz uma série de recomendações para enfrentá-lo, que vão desde a criação de uma estratégia nacional de combate ao tráfico de fauna até a o aprimoramento da responsabilização dos traficantes.

Neste contexto, também vale a reflexão sobre o papel de um possível consumidor ou encorajador do comércio de fauna, que pode acabar contribuindo para a alimentação do sistema de ilegalidade.

Publicamos uma matéria sobre o relatório em nosso site, com o link direto para o download do estudo completo. https://www.projetogap.org/br/noticia/a-lavanderia-de-fauna-silvestre-corrupcao-e-trafico-de-animais/

A terceira espécie de orangotango conhecida, o Tapanuli (Pongo tapanuliensis), foi descrita oficialmente pelos cientistas muito recentemente, em 2017. E já nasceu, infelizmente, ameaçada.

Estima-se que existam menos de 800 indivíduos na natureza (dados de 2016) e a espécie está classificada como “Criticamente em Perigo” pela lista vermelha da União Internacional para a Natureza (IUCN). As principais causas para o declínio da população são a destruição de seu habitat, por diversos tipos de atividades econômicas, e alterações no ecossistema devido a mudanças climáticas e eventos extremos.

Os Tapanuli vivem apenas na região de Tapanuli do Sul, na ilha de Sumatra, Indonésia (mapa na segunda foto mostra a área onde são encontrados).

As primeiras observações deste orangotango na natureza foram feitas no final da década de 1930. Mas foram décadas de análise para concluir que se tratava de uma espécie distinta, com características únicas em relação à sua arcada dentária, tamanho da cabeça e face e tipo de pêlo.

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The third known species of orangutan, the Tapanuli (Pongo tapanuliensis), was officially described by scientists very recently, in 2017. And, unfortunately, it was born endangered.

It is estimated that there are fewer than 800 individuals in the wild (2016 data) and the species is classified as “Critically Endangered” by the International Union for Nature (IUCN) Red List. The main causes of the population's decline are the destruction of its habitat by various types of economic activity and changes in the ecosystem due to climate change and extreme events.

Tapanuli live only in the South Tapanuli region, on the island of Sumatra, Indonesia (the map in the second photo shows the area where they are found).

The first observations of this orangutan in the wild were made in the late 1930s. But it took decades of analysis to conclude that this was a distinct species, with unique characteristics in terms of its dental arch, the size of its head and face and the type of fur.

Imagens/Images: IUCN Red List

Proyecto Gran Simio pide tramitar la Ley de Grandes Simios, que el Gobierno se comprometió a presentar antes de 2024    El director ejecutivo del Proyecto Gran Simio y vicepresidente del Comité Internacional...

Seis anos sem o (1999 ~ 2018)🙏

Guga nasceu em um antigo criadouro comercial de chimpanzés que existia no sul do Brasil e foi adotado pela família Ynterian com meses de vida. A ideia de ter um chimpanzé como pet foi rapidamente descartada e acabou inspirando a criação de um santuário e de um projeto para divulgação dos direitos dos grandes primatas.

Guga “fundou" o Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba, no interior de SP, no ano 2000, e em paralelo o Projeto GAP Brasil/ Internacional se estabeleceu. O Santuário já abrigou mais de 70 chimpanzés e continua de portas abertas para receber outros indivíduos que precisem de reabilitação e cuidados de longa duração.

No dia 27 de maio de 2018, Guga nos deixou repentinamente, depois de lutar contra um câncer avassalador. Temos uma página dedicada a ele em nosso site, com mais detalhes de sua história, além de imagens. O link direto da página é https://www.projetogap.org/br/residente/guga/

Descanse em Paz, querido Guga! ❤️

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Six years without (1999 ~ 2018) 🙏

Guga was born in a former commercial chimpanzee breeding facility in southern Brazil and was adopted by the Ynterian family when he was just a few months old. The idea of having a chimpanzee as a pet was quickly discarded and ended up inspiring the creation of a sanctuary and a project to promote the rights of great apes.

Guga “founded” the Great Apes Sanctuary of Sorocaba, in the countryside of São Paulo,Brazil, in 2000, and GAP Brazil/International Project was established in parallel. The sanctuary has already housed more than 70 chimpanzees and its doors are still open to receive other individuals in need of rehabilitation and long-term care.

On May 27, 2018, Guga left us suddenly after fighting an overwhelming cancer. We have a page dedicated to him on our website, with more details of his story, as well as pictures. The direct link to the page is https://www.projetogap.org/en/resident/guga/

Rest in peace, dear Guga! ❤️

Pweeke, Punai e Zuri chegaram ao Santuário de Grandes Primatas do Paraná - Instituto Conservacionista Anami em janeiro de 2018. Formam uma das famílias do santuário (pai, mãe e filha).

O macho Pweeke e a fêmea Punia têm 32 anos e foram chimpanzés de zoológico. Pweeke nasceu em um zoológico na cidade de Basilea, na Suíça, e Punia, em um zoológico na Argentina. Em. 2002, Pweeke acabou sendo transferido para o zoo argentino, onde passou a conviver com Punia. Dois anos depois, desta união acabou nascendo a fêmea Zuri, que no final de 2024 completará 20 anos.

A transferência para o santuário brasileiro foi negociada por conta de limitação de estrutura no zoológico onde viviam (eles dividiam um recinto com outros chimpanzés com os quais a integração não foi possível).

A adaptação da família ao novo lar foi muito boa e os três vivem em harmonia até hoje. Pweeke é um macho protetor, respeita muito sua companheira e adora brincar com Zuri. Punia é uma mãe presente, protetiva e serena. Zuri adora subir nas torres e ficar de pernas para o ar sentindo o sol e o vento que tanto lhe agradam. É muito ativa e brincalhona.

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Pweeke, Punai and Zuri arrived at the Great Apes Sanctuary of Paraná - Anami Conservationist Institute in January 2018. They form one of the sanctuary's families (father, mother and daughter).

The male Pweeke and the female Punia are 32 years old and were zoo chimpanzees. Pweeke was born in a zoo in Basel, Switzerland, and Punia in a zoo in Argentina. In 2002, Pweeke was transferred to the Argentinian zoo, where he lived with Punia. Two years later, this union resulted in the birth of the female Zuri, who will turn 20 years old at the end of 2024.

The transfer to the Brazilian sanctuary was negotiated due to structural limitations at the zoo where they lived (they shared an enclosure with other chimpanzees with whom integration was not possible).

The family adapted very well to their new home and the three live in harmony to this day. Pweeke is a protective male, very respectful of his mate and loves to play with Zuri. Punia is a present, protective and serene mother. Zuri loves to climb the towers and sit upside down in the sun and wind, which she loves so much. She is very active and playful.

Um grande número de chimpanzés foi usado em pesquisas médicas/laboratórios nos Estados Unidos de 1930 até 2015, quando a agência norte-americana FDA finalmente anunciou o fim da prática no país.

Apesar do grande passo dado, um outro grande desafio se iniciava. O que fazer com os chimpanzés sobreviventes? A resposta mais sensata era relocá-los para santuários, onde poderiam ter uma vida mais digna e tentar se recuperar de seus traumas.

Desde então várias organizações têm se dedicado a conduzir estas relocações, e várias já foram feitas com sucesso. No entanto, algumas ainda esbarram em limitações burocráticas, jurídicas ou políticas, como este caso de 26 chimpanzés que ainda estão presos nas instalações de um laboratório no Novo México.

O ONG Humane Society é uma das organizações atuantes nestas relocações e está denunciando o fato do NIH (sigla em inglês de Instituto Nacional da Saúde) estar se recusando a transferir estes chimpanzés para o santuário Chimp Haven, na Luisiana, mesmo já tendo determinação Judicial para que isso aconteça.

No link na bio da Humane Society é possível escrever uma mensagem para o diretor do NIH, para reforçar a campanha para liberação destes chimpanzés para o santuário.



We sued the National Institutes of Health (NIH). We won. But the still refuses to move the 26 chimps used in harmful experiments at a New Mexico laboratory to Chimp Haven sanctuary.

Don't let these innocent animals spend their last days in a lab. Tell to follow the law and transfer these chimps to sanctuary as soon as possible! ACT NOW using the link in our bio.

Boa quarta-feira com este close da chimpanzé Jully, residente, desde 2002, do Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba, SP.

Jully tem 34 anos e passou por um circo e um zoológico antes de ir para o Santuário. Hoje é a companheira fiel do chimnpanzé Caco.

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Nice Wednesday to everyone with this close up photo of chimpanzee Jully, resident, since 2002, of the Great Apes Sanctuary of Sorocaba, São Paulo, Brazil.

Jully is 34 years old and lived in a circus and in a zoo before being relocated to the Sanctuary.. Today she the loyal partner of chimpanzee Caco.

Foto/Photo:

“...gorilas, orangotangos, bonobo, chimpanzés e humanos fazem parte do mesmo grupo por terem características genéticas semelhantes. Segundo a The Gorilla Organization, do Reino Unido, os gorilas – maiores primatas do planeta – compartilham 98% de seu código genético com os humanos, então não é surpresa quando são vistos tendo muitas emoções como riso e tristeza, assim como chimpanzés e bonobos também.”

Trecho de matéria da National Geographic Brasil explicando que o grupo de animais popularmente conhecido como primatas engloba várias espécies. Estas são classificadas em grupos específicos, de acordo com suas características. Macacos, por exemplo, é um desses grupos. Grandes primatas é outro.

Leia a matéria completa em https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2024/05/macacos-e-primatas-nao-sao-sinonimos-saiba-como-os-grupos-de-primatas-sao-classificados

Foto: Gorila (Pexels - Francesco Ungaro )

Você sabia?

Os gorilas são classificados no gênero Gorilla e há duas espécies identificadas: o Gorila-do-Ocidente (Gorilla gorilla) e o Gorila-do-Oriente (Gorilla beringei). Cada uma delas têm duas subespécies, conhecidas como Gorila-ocidental-das-terras-baixas e Gorila-do-rio-Cross (ocidental, terras baixas) e Gorila da montanha e Gorila-de-grauer (ou gorila-oriental-das-terras-baixas) (oriental).

Uma curiosidade: gorilas da montanha não sobrevivem por muito tempo em cativeiro e atualmente não há registro de nenhum vivendo em zoológico, por exemplo. De acordo com o Programa Internacional de Conservação de Gorilas, não se sabe ao certo o motivo pelo qual eles não conseguem sobreviver fora de seu ambiente natural. Talvez suas necessidades alimentares sejam mais específicas, ou eles sejam muito afetados pelo estresse, sucumbindo a doenças mais rapidamente. Até o momento, não se tem conhecimento da existência de gorilas das montanhas em nenhuma instalação em cativeiro.

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Did you know?

Gorillas are classified in the genus Gorilla and there are two identified species: the Western Gorilla (Gorilla gorilla) and the Eastern Gorilla (Gorilla beringei). They each have two subspecies, known as Western Lowland Gorilla and Cross River Gorilla (Western, Lowland) and Mountain Gorilla and Grauer’s Gorilla (or Eastern Lowland Gorilla) (Eastern).

A curiosity: mountain gorillas don't survive long in captivity and there are currently no records of any living in zoos, for example. According to the International Gorilla Conservation Program, the reason why they failed to survive is unclear. Perhaps their dietary needs are more specific, or they were affected by stress and therefore succumbed to disease more rapidly. To date, no mountain gorillas are known to exist in any captive facility.

Fotos/Photos: The Gorilla Organization