Max Martins

Max Martins

Max Martins, poeta, representou uma renovação da literatura no século XX, embora sua obra ainda s

Photos from Max Martins's post 09/02/2024

15 ANOS sem/(com)
•• MAX MARTINS ••
(1926 ~ 2009/2024)

Hoje, 09 de fevereiro de 2024, está fazendo 15 anos que Max Martins nos deixou(?). Max, grande poeta brasileiro renasce e f**a para sempre vivo em cada um que o lê, pois seus poemas extremamente belos jamais morrerão, jamais deixarão de estar presentes todas as vezes que se comentar sobre a grande poesia escrita em língua portuguesa na região amazônica, ao norte do País. Max, além da saudade entre os que o conheceram e puderam usufruir de suas palavras, é uma das grandes referências poéticas do século XX.

Max Martins nasceu em Belém do Pará, em 1926. Autodidata, dedicou sua vida a poesia. Exímio artífice da palavra, fez da construção poética sua vocação. Foi poeta por inteiro, influenciando um geração de novos poetas que aos poucos foram descobrindo sua obra. Recebeu o Prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras em 1992, por seu livro "Não para consolar. Poesia Completa".

LIVROS: "O Estranho". Belém, Revista de Veterinária, 1952; "Anti-Retrato". Belém, Falângola, 1960 — ambos de poesia. Tanto o primeiro como o segundo livro receberam respectivamente os prêmios da Academia Paraense de Letras e Secretaria de Educação do Estado do Pará; "H'era" (1971); "O Ovo Filosófico" (1975); "O Risco Subscrito". Belém, Mitografe, 1980; "A Fala entre Parênteses". Belém, Grapho/Grafisa, 1982. Parceria com o poeta Age de Carvalho; "Abracadabra" (1982); "Caminho de Marahu". Belém, Grapho/Grafisa, 1983; "60/35". Belém, Grapho/Grafisa, 1986; "Não para consolar". Poesia completa. Belém, CEJUP, 1992. Prémio Olavo Bilac da ABL, dividido com o poeta António Carlos Osório; "Marahu Poemas". Belém, CEJUP, 1992; "Para ter onde ir". SP, Massao Ohno/Augusto Massi, 1992; "Outrossim". Poema-cartaz. Belém, Casa da Linguagem, 1991 e "Poemas Reunidos", Editora da UFPA, 2001.

Ele teve todos os seus livros relançados pela Editora da UFPA, e o último foi um livro novo de poemas inéditos "Say it (over and over again) com organização e notas do poeta Age de Carvalho.

19/06/2022

MAX MARTINS · 96 Anos

Max Martins: a excepcionalidade paraense 18/12/2020

MAX MARTINS:
A EXCEPCIONALIDADE PARAENSE

Artigo publicado na Revista CULT!
pelo crítico literário e professor emérito
da PUC-RJ, Luiz Costa Lima. (24/06/2020)

"Data de 1952 sua estreia, com O estranho. Paraense de origem, ainda que se conheçam suas viagens para o exterior, havendo permanecido seis meses em Viena, acolhido por seu amigo Age de Carvalho, e nos Estados Unidos, por efeito dos laços estabelecidos com poetas americanos, abertos pela permanência durante anos em Belém do poeta Robert Stock. Fora essas escapadas, Martins por toda a vida residiu em Belém do Pará. Tal fato retrospectivamente importa para seu desconhecimento no restante do país. Ele só não é absoluto pela edição de seus poemas completos, pela Universidade Federal do Pará (UFPA), supervisionada pela diligência do amigo e também poeta Age de Carvalho. Aos fatores acima arrolados acerca da desinformação que cerca a produção poética nacional contemporânea, há de se acrescentar o caráter continental do país, que provoca a disparidade de divulgação do que nele se publica: salvo raras exceções para os que vivem em Porto Alegre, Belo Horizonte ou Recife, só encontram alguma publicidade os que estejam no eixo de São Paulo e Rio de Janeiro. Foi o também paraense Benedito Nunes quem assinalou sua proximidade com os dois primeiros livros de Carlos Drummond e o quanto a forma que molda O estranho revela a distância em que fora elaborado. Em artigo do mesmo ano de sua edição, “A estreia de um poeta”, o nosso Bené Nunes assinalava: “A primeira impressão que desperta a leitura desse livro de estreia é a ligação constante de seus versos com o que o movimento modernista teve de superável: o anedótico, a facilidade das soluções poéticas, e o desprezo formal pelo verso como unidade rítmica”.
Via Claudio Daniel

Para ter acesso ao ARTIGO COMPLETO,
basta clicar no link da imagem.
https://revistacult.uol.com.br/home/max-martins-luiz-costa-lima

Max Martins: a excepcionalidade paraense O crítico Luiz Costa Lima escreve sobre a produção poética do paraense Max Martins, cuja poesia completa é reeditada pela Universidade Federal do Pará

18/12/2020

| MAX MARTINS
— LABORATÓRIO DE ARTES E
HUMANIDADES MÉDICAS DA UEPA

Para esta quarta-feira, 02 de setembro de 2020, o programa de rádio do Laboratório de Artes e Humanidades Médicas da Uepa será dedicado ao grande poeta paraense Max Martins.
Com a produção musical de Daniel Kawage Silva, apresentação de Luciana Brandão Carreira e curadoria e locução coletiva da nossa equipe do Laboratório, esperamos contar com a presença de vocês ao longo das músicas e leituras escolhidas para hoje.
Acompanhem nas quartas-feiras, às 13h, sempre através da seguinte trilha:

https://s14.maxcast.com.br:8132/live

Rádio UEPA

A Campanha é um movimento em prol da integralidade da saúde. Ela é fruto do projeto de extensão Laboratório de Artes e Humanidades Médicas da Uepa.