Erergdeh Curso de Pósgraduação UFMS
Curso de Pós-graduação lato-sensu oferecido pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
No *dia 9 de maio, quinta-feira, às 19h*, a Anpof promove um *diálogo sobre o PL 5.230/2023, proposta do governo para o Novo Ensino Médio*, debatida em audiência pública no Senado Federal no dia 16 de abril.
Na conversa serão abordados os sete pontos de aprimoramento no PL aprovado na Câmara, apresentados em nota técnica pelo Coletivo em Defesa do Ensino Médio de Qualidade. Dentre os pontos debatidos, destacam-se a explicitação dos componentes curriculares, como a Filosofia, na Formação Geral Básica e a garantia de 2400 horas vinculadas à parte obrigatória do currículo.
Estarão presentes na roda de conversa a profa. Dra. Rafaela Reis de Oliveira (UFJF/ABECS), a Dra. Andressa Pellanda (IRI/USP), ambas integrantes do Coletivo em Defesa do Ensino Médio de Qualidade, e também a profa. Dra. Maria Aparecida Lima dos Santos (UFMS), coordenadora da Campanha Nacional em Defesa das Ciências Humanas no currículo da Educação Básica (CNDCH). A mediação do encontro será realizada pela professora Dra. Ester Maria Dreher Heuser (Unioeste/Anpof).
▪️ Acompanhe ao vivo no YouTube da Anpof:
https://anpof.org.br/comunicacoes/noticias-anpof/dialogos-sobre-o-pl-523023-para-o-novo-ensino-medio
* :* o card apresenta as seguintes informações textuais sobre o evento: 09/05, às 19h, YouTube Anpof - Diálogos sobre o PL 5230/23 para o Novo Ensino Médio - mediação da professora Dra. Ester Maria Dreher Heuser (Unioeste/Anpof). Há fotos das três participantes da roda seguida pelos nomes: Profa. Dra. Rafaela Reis de Oliveira (UFJF/ABECS), Profa. Dra. Maria Aparecida dos Santos (UFMS), Dra. Andressa Pellanda (IRI/USP). No rodapé está indicado “Roda de conversa Anpof” e no canto superior direito da arte aparece o símbolo de uma coruja, marca da Anpof.
https://www.youtube.com/live/Uy_BB8cttAY?si=5vihQ6d361dmNJZ_
ANPOF - Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Colunas, entrevistas, notícias, fórum, agenda e publicações relacionadas à pós-graduação e investigação filosófica.
*RESULTADO FINAL* da seleção de cursistas para vagas remanescentes no *Curso de Aperfeiçoamento Equidade Racial na Educação Brasileira Formação para a Educação das Relações Étnico-Raciais*.
Conforme indicado no edital, a confirmação de vaga ocorrerá no período das 7:00 às 9:00, sendo que, das 7:30 às 9:00 será realizada orientação às(aos) ingressantes para que possam, a partir das 9:00, participar da OFICINA DE MANCALA (das 9 às 17 horas).
Acesse o edital aqui: https://drive.google.com/file/d/1V9F3M-ogP_Tz3PyUdWIPy4yyTD8kHFfC/view?usp=sharing
Perdeu a confirmação de vaga? Nova (e última chance!! Inscreva-se). LEIA O EDITAL COM ATENÇÃO!!!
LINK PARA O EDITAL: https://drive.google.com/file/d/1V9F3M-ogP_Tz3PyUdWIPy4yyTD8kHFfC/view?usp=sharingb
🚨🔊 É hoje, dia 11/04, às 10h, a ABECS participará da Audiência Pública sobre o ensino de Filosofia e Sociologia na Educação Básica na Câmara dos Deputados.
A Audiência Pública irá ocorrer no dia 11/04 às 10h no auditório 10 da Câmara dos Deputados. Estaremos representados pela nossa presidenta Rafaela Reis e pelo nosso tesoureiro Marcelo Cigales que defenderão as pautas históricas da ABECS.
Convidamos nossas filiadas e nossos filiados, docentes da Educação Básica, do Magistério Superior, estudantes dos cursos de licenciatura e pesquisadores do campo do Ensino de Sociologia para comparecerem presencialmente ou assistir a transmissão no canal do YouTube da Câmara dos Deputados. Nosso engajamento e participação são fundamentais.
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A importância do ensino de Filosofia e Sociologia na Educação Básica - 11/04/24 Tema: Importância do ensino de Filosofia e Sociologia na Educação BásicaLocal: Anexo II, Plenário 10Início: 11/04/2024 às 10:28Informações1) CARLOS GIANNAZI ...
Pessoal, divulgando a pedido da colega Luana (UFPB)
Edital PRPG 03/2024 UFMG
Chamada Professor Visitante (2 vagas)
Inscrições até 28 de abril de 2024
Proposta_de_edital_Capes_Solidariedade_2024_26-03-2024_Final_assinado.pdf
PESSOAL, POR FAVOR, AJUDEM A DIVULGAR. Estamos com problemas técnicos no site da FAED. Agradeço a ajuda!!
🚨🚨*ATENÇÃO*
*RESULTADO FINAL – INSCRIÇÕES APROVADAS*
Curso de Aperfeiçoamento Equidade Racial na Educação Brasileira Formação para a Educação das Relações Étnico-Raciais
https://drive.google.com/file/d/1JQ1M7yJndohI8AhBdKFJVU2K4bT4HEsd/view?usp=sharing
IMPORTANTE: *As inscrições deverão SER CONFIRMADAS OBRIGATORIAMENTE no dia 06.04.24, PRESENCIALMENTE*!
O curso terá início no dia 06.04.24.
A não confirmação implicará na perda da vaga e convocação de inscrito aprovado e em lista de espera publicada no edital FAED 09/2024.
SOLICITAMOS AJUDA NA DIVULGAÇÃO, POIS ESTAMOS COM PROBLEMAS TÉCNICOS QUE ESTÃO IMPEDINDO A PUBLICAÇÃO NO SITE DA FAED.
Obrigada!
RESULTADO INSCRIÇÕES (FINAL) EDITAL (FAED) n 9, de 26-03-2024..pdf
Olá, bom dia.
SOLICITAMOS AMPLA DIVULGAÇÃO, POIS POR PROBLEMAS TÉCNICOS, NÃO TEMOS COMO DIVULGAR OS RESULTADOS NO SITE DA FAED.
Obrigada!
EDITAL DE HOMOLOGAÇÃO (INSCRIÇÕES DEFERIDAS E INDEFERIDAS) do Curso “EQUIDADE RACIAL NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA FORMAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS"
VEJA AQUI: https://drive.google.com/file/d/1V-UHDPB3dm_YbDl6v8w0d5M7Wqjpnvdk/view?usp=sharing
Atenção para as datas dos recursos, publicadas no EDITAL DE RETIFICAÇÃO DE CRONOGRAMA.
CRONOGRAMA RETIFICADO – ACESSE AQUI : https://drive.google.com/file/d/1GxCE97gYJkfYG7G7hjFhLR_HdRSciDrX/view?usp=sharing
Republicação retificação CRONOGRAMA EDITAL (FAED) n 5, de 19-03-2024..pdf
🚨🚨 CRONOGRAMA DOS EDITAIS DE INSCRIÇÕES para o Curso de aperfeiçoamento Equidade Racial na Educação Brasileira: formação para a Educação das Relações Étnico-Raciais.
Acesse o edital de retificação do cronograma no link:
https://drive.google.com/file/d/1GxCE97gYJkfYG7G7hjFhLR_HdRSciDrX/view?usp=sharing
SE QUEREMOS UMA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE, PRECISAMOS REVOGAR O NOVO ENSINO MÉDIO (NEM) | Dia da Escola | 15/03
O Projeto de Lei 5.230/2023, que prevê mudanças no Ensino Médio e foi enviado pelo governo federal, deve ser votado nas próximas semanas na Câmara dos Deputados.
O Coletivo em Defesa do Ensino Médio de Qualidade, ao lado de centenas de entidades científicas e educacionais, defende o , isto é, a revogação do Novo Ensino Médio (Lei n. 13.415/17).
Saiba nos cards e no texto que os acompanham o que nós queremos como política nacional de ensino médio. Nossa defesa é pelo disposto no Documento Final da Conae e no PL n. 2.601/23. Veja o que ele prevê:
- Retomar das 2.400 horas de Formação Geral Básica (FGB), garantindo ao menos quatro horas diárias de formação científica, artística, cultural e humana aos/às estudantes da etapa terminativa da educação básica.
* Extinguir por completo a lógica dos itinerários formativos, pois foi demonstrado que ampliam desigualdades educacionais.
* Retomar as 2.400 horas letivas totais de FGB, sem reduzi-las com a oferta de cursos técnicos de tempo parcial.
* Extinguir qualquer possibilidade de financiamento público de oferta privada de parte da carga horária.
- Prever componentes curriculares obrigatórios, nas respectivas áreas do conhecimento: I – Linguagens: a) Língua Portuguesa; b) Língua Materna, para populações indígenas; c) Línguas Estrangeiras Modernas; d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e a musical; e) Educação Física. II – Matemática: a) Matemática; III – Ciências da Natureza: a) Biologia; b) Física; c) Química. IV – Ciências Humanas: a) História; b) Geografia; c) Filosofia; d) Sociologia.
- Prever maior equilíbrio entre disciplinas e áreas do conhecimento, assegurando, inclusive, sua presença ao longo de todos os anos do Ensino Médio.
- Desvincular a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do currículo. Como todo documento de currículo, que necessita de revisão e atualização regulares, a BNCC é objeto provisório e distinto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, cujos dispositivos (de alteração mais difícil) conferem segurança normativa às reformas educacionais.
- Incluir a oferta de Língua Espanhola, sem condicioná-la à aprovação no Conselho Nacional de Educação e/ou homologação do Ministério da Educação.
* Prever que a oferta da carga horária destinada à FGB seja feita na modalidade presencial, sem nenhuma ressalva. Isso já se mostrou deletério na Reforma da Lei n. 13.415/17, que autorizou e estimulou a precarização (frequentemente em arranjos público-privados) da oferta educativa direta para os/as estudantes mais vulnerabilizados/as das redes estaduais, especialmente no Ensino Médio noturno.
- Não abrir possibilidade alguma para permitir o notório saber para o exercício da docência. A medida, se aprovada, autoriza que profissionais sem formação adequada atuem na docência.
* Garantir um Ensino Médio articulado, preferencialmente na forma integrada, com a educação profissional técnica de nível médio conforme o catálogo nacional de cursos dessa modalidade, sem a necessidade da criação do chamado itinerário de formação técnica profissional. O referido itinerário mostrou-se uma forma precária de profissionalização, na medida em que pode ser oferecido por meio de cursos de curta duração (cursos FIC ou de qualificação) que sequer asseguram uma habilitação profissional.
➡️ Conheça a atuação do Coletivo em Defesa do Ensino Médio de Qualidade:
Documentos técnicos Com mais de 20 anos de atuação, a Campanha é considerada a articulação mais ampla e plural no campo da educação no Brasil. Atuamos pela garantia do direito à educação para todos como base para a democracia e para a justiça social.
É com grande satisfação que divulgo o lançamento do livro "Os presentes do ensino de História: (re)construção em novas bases", parao qual contribuí com o capítulo intitulado "O ensino de História no Ensino Médio: a pedagogia das competências e a flutuação de sentidos de conhecimento na BNCC". O texto é fruto da palestra que ministrei no XIII Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História (ENPEH) e traz considerações tecidas a partir de pesquisas realizadas pela equipe do Grupo de Pesquisas Currículo, Cultura e História - Gepeh/Ufms . Agradeço especialmente a Juliana Alves de Andrade e Luis Cerri , organizadores, que se dedicaram a essa árdua tarefa. Parabéns, colegas! O livro ficou lindo 😍😍😍
https://www.abeh.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=437
O Grupo de Pesquisas Currículo, Cultura e História - Gepeh/Ufms recomenda!
INSCRIÇÕES ATÉ DIA 15 DE MARÇO!!
*Curso de aperfeiçoamento Equidade Racial na Educação Brasileira: formação para a Educação das Relações Étnico-Raciais*
Modalidade semipresencial [Atenção: *haverá aulas PRESENCIAIS em Campo Grande* - PRESENÇA OBRIGATÓRIA]
Curso e inscrições totalmente *gratuitos*
Carga horária: 180 (cento e oitenta) horas.
🚨🚨Início: *06 de abril de 2024 (sábado)*
*Público alvo*: profissionais que atuam como Coordenador/a Pedagógico/a na rede pública de ensino de Mato Grosso do Sul.
[Professoras(es), diretoras(es), técnicas(os) da secretaria de Educação poderão se inscrever e preencher vagas remanescentes]
Haverá lista de espera
*⚠️⚠️⚠️INSCRIÇÕES ATÉ 15 DE MARÇO DE 2024 ⚠️⚠️⚠️*
ATENTE-SE AO EDITAL, que está disponível para download no link abaixo.
Acesse o edital aqui: https://faed.ufms.br/edital-processo-de-selecao-de-alunos-para-a-acao-de-extensao-intitulada-equidade-racial-na-educacao-brasileira-formacao-para-a-educacao-das-relacoes-etnico-raciais/
Hoje vou falar sobre o ensino de História na BNCC e no Currículo Referência de Mato Grosso do Sul (CRMS). F**a o convite 😉
horário: 19 horas em MS (20 horas horário de Brasília)
Caso tenha interesse, me procure no privado para eu passar o link da sala.
Divulgo o livro organizado pela profa. Carla Zandavalli M. Araujo e por mim, intitulado " .
Neste livro, apresentamos reflexões produzidas a partir de pesquisas realizadas sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Destaco os artigos produzidos em parceria com minhas orientandas Ana Karolinna Moraes e Danielle Navarro (profe. Profe Dani Navarro), componentes do Grupo de Pesquisas Currículo, Cultura e História - Gepeh/Ufms.
Ana escreveu sobre a Base Nacional Comum de Formação de Professores (BNC-FP).
Profe Dani Navarro escreveu sobre o ensino de História na Educação Infantil.
Convido à leitura!
(PDF) Formação docente e currículos em tempos de BNCC: competências e habilidades para qual qualidade? PDF | On Jan 29, 2024, Carla Buzato Zandavalli and others published Formação docente e currículos em tempos de BNCC: competências e habilidades para qual qualidade? | Find, read and cite all the research you need on ResearchGate
Curso de aperfeiçoamento Equidade Racial na Educação Brasileira: formação para a Educação das Relações Étnico-Raciais
Modalidade semipresencial
Curso e inscrições totalmente gratuitos
Público alvo: *Vagas remanescentes poderão ser preenchidas por outras funções*, conforme edital e mediante inscrição.
Carga horária: 180 (cento e oitenta) horas.
Início previsto: 30 de março de 2023
*Período das Inscrições: de 09/11/2023 até 15/03/2024*
ATENTE-SE AO EDITAL, que está disponível para download no link abaixo.
Acesse o edital aqui: https://faed.ufms.br/edital-processo-de-selecao-de.../
Curso de aperfeiçoamento Equidade Racial na Educação Brasileira: formação para a Educação das Relações Étnico-Raciais
Modalidade semipresencial
Curso e inscrições totalmente gratuitos
Público alvo: *Vagas remanescentes poderão ser preenchidas por outras funções*, conforme edital e mediante inscrição.
Carga horária: 180 (cento e oitenta) horas.
Início previsto: 30 de março de 2023
*Período das Inscrições: de 09/11/2023 até 15/03/2024*
ATENTE-SE AO EDITAL, que está disponível para download no link abaixo.
Acesse o edital aqui: https://faed.ufms.br/edital-processo-de-selecao-de-alunos-para-a-acao-de-extensao-intitulada-equidade-racial-na-educacao-brasileira-formacao-para-a-educacao-das-relacoes-etnico-raciais/
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Ensino de história e história oral: memória, patrimônio educativo e usos do passado
v. 19, n. 2 (julho a dezembro de 2023)
Prazo final para submissão de artigos ao dossiê 2-2023: 31 de outubro de 2023.
Organizadores: Maria Aparecida Lima dos Santos (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) e Suzana Lopes Salgado Ribeiro (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul / Universidade de Taubaté)
Disputas sobre o passado marcam a experiência dos dias atuais. Tal embate tem palco em pesquisas e nas salas de aula, que apontam conflitos e discussões sobre memória, lugares de memória e patrimônio como elementos que convergem para a construção de uma história do tempo presente. Temas relacionados ao patrimônio no contexto das reflexões sobre os lugares de memória têm permeado a construção da narrativa histórica, povoando as reflexões sobre a história oral e o ensino de história.
Além disso, apontam entrelaçamentos entre esses campos de conhecimento, que justificam a realização deste dossiê.
Frente a demandas do patrimônio e da memória estabelecidas pelo presente, muitos pesquisadores têm se preocupado em conhecer os sentidos e significados que os diferentes sujeitos que atuam no espaço escolar atribuem ao passado em suas vidas cotidianas, considerando a originalidade e a especificidade epistemológica do processo de produção dos saberes ensinados. Nesse contexto, a história oral tem se mostrado ferramenta potente, seja como instrumental teórico-metodológico para aceder a estes processos, seja como recurso didático para promover um ensino de história mais plural e democrático. Assim, pode ser associada ao ensino de história nas pesquisas como possibilidade da construção de narrativas sobre um passado presente, sobre experiências de professores, seus fazeres e saberes, e sobre estudantes e as perspectivas do ensino e da aprendizagem. Pode ainda ser pensada como recurso para o trabalho em sala de aula, tendo em vista seu potencial enquanto recurso didático para o Ensino de História, ampliando possibilidades de reflexão acerca das relações estabelecidas com diferentes sujeitos no âmbito da comunidade escolar.
A potência desse encontro exacerba-se ao compreendermos o ensino de História e a história oral como História do Tempo Presente, concepção historiográfica que resultou da ampliação do conceito de “tempo presente”, não mais considerado como um simples período adicional mais próximo, mas como conceito que “remete em sua acepção extensiva ao que é do passado e nos é ainda contemporâneo, ou ainda, apresenta um sentido para nós do contemporâneo não contemporâneo” (DOSSE, 2011, p. 11).
Assim, este dossiê pretende reunir trabalhos sobre a questão dos usos do passado enfatizando dois campos de estudo, o ensino de história e a história oral, acreditando que “uma História do tempo presente abriria, então, seus extremos a todo o espaço da experiência, em nome do futuro de um passado tornado fonte de um agir” (DOSSE, 2011, p. 18/19).
Referências:
DOSSE, François. História do tempo presente e historiografia. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 4, n.1, p. 5-22, 2011.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Memória, história oral e história. Oralidades: Revista de História Oral, ano 4, n. 8, p.179-191, 2010.
MONTEIRO, Ana Maria Ferreira da Costa. Aulas de História: questões do/no tempo presente. Educação em Revista, n. 58, p. 165-182, 2015.