Oficina de Sonhos - Ateliê de Manoel Soares Magalhães

Oficina de Sonhos - Ateliê de Manoel Soares Magalhães

Estúdio do artista plástico e escritor Manoel Soares Naïf Aceita-se encomendas. Contato via telefone e e-mail.

A técnica utilizada pelo artista é acrílica s/tela, em várias dimensões, nas fases "Leitores", "Recantos de Pelotas", "Aparições", "Campesina", "Pintando o Arco-íris", "Visitando os Mestres" e ""Na trilha de Proust".

13/07/2024

Na reta final da pintura de alguns fotogramas do curta-metragem "A Passagem", que será feito em Pedro Osório, produção Tokadokoelho Filmes, publico este que se configura o último e, talvez, o mais importante da narrativa visual, onde o poeta português aparece de surpresa nesse pequeno municipio gaúcho. Aqui o vemos na margem do Rio Piratini, cercado pela exuberância do local e por alguns personagens da obra. O que acontece? Veremos no filme. A tela estará na exposição, "No mundo de Ofélia", ainda sem data marcada. Venda antecipada. Contato inbox.

Entre dois mundos
Acrílica s/tela
52x58

Sem chassi

12/05/2024

Representar a tragédia que se abate sobre o Rio Grande do Sul foi um impulso que me moveu esses últimos dias, tomado pela afliçao. Através do estilo naïf aliviei um pouco o que me agitava interiormente, roubando-me o sono. Compõe a cena, entre outros elementos, dois patrimônios do nosso Estado: a Bandeira e o querido quero-quero, no alto do mastro, pássaro-símbolo do pampa. Aguardemos dias melhores.

No Rio Grande
Acrílica s/sobre papel Canson
29x19

28/04/2024

Desenvolvo (desde Pelotas-RS) conceito narrativo visual, registrando cenários representativos da cultura local, os quais, cada um à sua maneira, relatam histórias caras às pessoas da localidade representada. Foi assim na Princesa do Sul (Pelotas) e agora em Pedro Osório, destacando os cenários históricos da urbe. Através deste trabalho com temática campesina, visito antigo prédio que pertenceu à Rede Ferroviária, hoje espécie de casa cultural (Espaço Agro & Arte), que comercializa artesanatos e doces da região, propriedade do governo municipal. Como se constata, ofereço ao local outra característica, de acordo com a proposta do estilo narrativo naïf. Não poderia, evidentemente, faltar o comboio cruzando o céu da cidade, indo a demandas desconhecidas e mágicas – a critério, como não poderia ser diferente, da imaginação do apreciador do trabalho. Ademais, a tela estará compondo cenário do quarto da personagem do curta-metragem "A Passagem", cujo argumento trás o poeta português Fernando Pessoa a Pedro Osório. Espécie de um fotograma do filme.

No céu de Pedro Osório
Acrílica s/tela
27x35

25/02/2024

“Navegar é preciso... Viver não é preciso”. Fernando Pessoa, em genial poema, apossou-se desta sentença, originalmente formulada pelo general romano Pompeu (106–48 a.C). “Navigare necesse... Vivere non est necesse”, teria dito ele, frase que seria lembrada ao longo do tempo por outros historiadores e pensadores. Sendo a vida finita, há necessidade, portanto, de navegar, vencer obstáculos. “Viver”, então, não seria preciso diante de maiores desafios. Segundo a história, consta que o general romano Pompeu, que havia carregado trigo em seu navio nos portos da Sicilia, Sardenha e África, estava diante de grande tormenta, ameaçando a navegação. Foi quando teria dito a famosa frase, incitando seus comandados à enfrentar a fúria do mar. Consta que ele teve êxito na missão de levar o trigo a Roma, sendo saudado como herói. Esta tela, da série “Visitando os Clássicos”, interferência no universo do italiano Inos Corradin, pintor, cenógrafo, gravador e desenhista, o qual mudou-se para o Brasil em 1950, br**ca com a famosa frase, através dos pequenos barquinhos pintados da parte inferior do trabalho e no prendedor de cabelo. Percebe-se, portanto, que “viver é preciso... E “br**car” também!

Visitando os Clássicos
Navegar é preciso... E br**car também!
Acrílica s/tela
50x50

Disponível

08/02/2024

Acabo de ler a obra “Cartas de Amor de Ofélia a Fernando Pessoa”. O conteúdo da correspondência (mais de 100) dá conta da história de um relacionamento platônico entre Ofélia Queirós e o poeta português Fernando Pessoa. O texto revela-se ingênuo, doloroso e não raro patético, mostrando ao mesmo tempo a grandeza e a pequenez do ser humano nos assuntos do coração. Ofélia conheceu Pessoa em um escritório, na Lisboa dos anos 20, onde ele trabalhava como tradutor para assuntos comerciais. A moça confessa que ao ver o poeta viu seu mundo abrir-se sob os pés, engolindo-a. A partir de então começaram a estreitar a amizade, sendo que para Ofélia o assunto ficou mais sério, levando-a a querer namorar o ensimesmado poeta. Escrevia a ele todas as noites e, quando combinavam, encontravam-se. O amor de Ofélia não era correspondido. Percebe-se nas cartas que a jovem vai-se esgotando, levando-a ao desespero. Chega o dia, então, que Ofélia cansa de escrever. Há um hiato de três anos no relacionamento. Com a implantação da telefonia em Portugal, Ofélia redobra a intenção de conquistar Pessoa. Desejo malogrado mais uma vez. Agora tem como empecilho os heterônimos do poeta, principalmente Álvaro de Campos. Mais uma vez Ofélia desiste. Algum tempo depois casa-se com o teatrólogo Augusto Soares. Morre aos 91 anos. Esta tela, retrato de Ofélia, irá compor o cenário do curta-metragem “A Passagem”, em cuja narrativa o poeta português aparece de forma misteriosa em Pedro Osório, pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul.

Serie "Em Vermelho".
Retrato de Ofélia Queirós
Acrílica s/tela
40x40

04/01/2024

A minha intenção quando escolho um artista para interferir é, sempre, a br**cadeira. Quanto mais ousada melhor. Na maioria das vezes a obra escolhida não prima pela lógica; na interferência essa falta de coerência se amplia. O que seria visto de forma não linear, alterando os pressupostos da congruência, na visita ao universo proposto a falta de logicidade se amplia. É o que se vê neste trabalho inspirado em Tarsila do Amaral, o qual foi publicado inconcluso em meu último post, quando registrei que Tarsila amanhecera em meu quintal no primeiro dia do ano. Aqui, mercê da "br**cadeira", amplia-se o surrealismo através de detalhes, característica do meu estilo de pintar, dando à obra contornos ainda mais inusitados. "Amores equilibrados" é a primeira pintura do ano.

Visitando os Clássicos
"Amores equilibrados"
Acrilica s/tela
40x40

Disponível

18/12/2023

O artista vive de fases. Picasso teve a fase azul, rosa e os seus mais famosos, como os apreciadores de arte sabem, o período do cubismo analítico e sintético. Sem querer ser Picasso – querendo ser eu próprio! – parece que estou na fase do vermelho. Neste final de ano, tórrido por aqui, veio à luz outra personagem feminina cujo olhar, exatamente como o olhar da figura da tela anterior, inunda-se de mistério. Tem-se a impressão de haver nela uma serenidade (ou indiferença) que se apropria do observador, o qual deseja viajar neste olhar, no sentido de conhecer seu destino. Sabemos não ser possível isso, pois o próprio autor não saberia dizê-lo. Porém, deixar-se levar pela mirada é reconfortante, lenitivo, digamos, para o mundo que se nos apresenta, tão apressado, tão pragmático nas questões apresentadas e nas respostas. Nadar, portanto, no mistério deste olhar, sem pressa e sem anseios, torna-se prazerosa e necessária aventura.

Fase Vermelha
Um sonho em Vermelho – 2
Acrílica s/Tela
50x50




Disponível

31/07/2023

Muitas de minhas obras se originaram de sonhos. Não necessariamente de olhos fechados, mas abertos também. Penso que o artista vive a sonhar. Passa a maior parte de seu tempo em universos paralelos, de onde vêm, naturalmente, as criações. Esta obra, entretanto, originou-se de um sonho de olhos fechados. Acordei ouvindo em minha mente a frase: “Deixe-a vir!... Deixe-a vir!”. Acendi a luz, ainda vendo as feições da mulher sonhada. Era uma figura de Modigliani. Peguei um bloco de desenhos, que se encontra ao lado da cama, sobre uma pilha de livros, esboçando as feições da personagem. Penso tratar-se de sua modelo e amante Jeanne Hebuterne, a qual se suicidou um dia após a morte do artista, com tuberculose meningítica, aos 35 anos, em 1920. Estava grávida e tinha 21 anos. Esta não é a primeira vez que pinto Jeanne, que também foi pintora, mas ficou conhecida como musa do artista italiano. Foi a primeira vez, porém, que ela “achegou-se” através de um sonho. “Deixe-a vir!” é a quarta vez que interfiro na obra de Modigliani através desta trágica personagem.

Visitando os Clássicos

“Deixe-a vir!”
Acrilica s/tela
50x60

Disponível

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21/11/2022

Interferir em trabalhos consagrados não é copiar. Se esta fosse a idéia o projeto seria malogrado. Visito outros universos criativos, com suas leis próprias, com elementos gravitando em espaços perfeitamente equilibrados entre si, para, simplesmente, br**car. Sim, br**car! Como uma criança que, a partir de um jogo cujas peças já estão colocadas sobre a mesa, resolve - riso travesso nos olhos - mover as próprias peças para ver o que acontece. O que sucede é surpreendente! No início da br**cadeira criativa parece impossível que uma peça, oriunda de outro espaço-tempo, possa, de súbito, ajustar-se às peças que já estavam sobre a mesa, resultando num puzzle inesperado. O risco da diversão é não saber parar. Inúmeras vezes flagrei-me com uma peça na mão, tentado a colocá-la no jogo, mas, graças a um comando interno, deixei-a de fora. Portanto, saber quando o jogo terminou é fundamental.

Visitando os Clássicos
No tabuleiro de Tarsila do Amaral
Acrílica s/tela
40x50

Disponível

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31/03/2022

Interferir em Tarsila do Amaral é um sonho. Ícone da arte brasileira, a desenhista, pintora e tradutora brasileira é referência nas artes plásticas do Brasil. Foi uma das principais envolvidas no movimento modernista brasileiro. Pertencia ao grupo dos cinco, reunião de pintores e escritores que mudou a cara nosso País para sempre. Foi casada com o não menos revolucionário Oswald de Andrade, poeta, escritor, ensaista e dramaturgo. Faleceu em São Paulo em 1973. Esta é a terceira intervenção na obra de Tarsila. “Um sonho de Tarsila”, portanto, é um mergulho na brasilidade, cheia de cores e texturas. Um desafio, sim! Mas um desafio gratif**ante. Não Posso afirmar que não voltarei ao tema. Afinal, como resistir?

Visitando os Clássicos
Um sonho de Tarsila
Acrílica s/tela 40x50

Acervo Sheila Leite .

27/01/2022

Ano passado, em outubro, pensava em começar nova série. Acontecimento inesperado, entretanto (fratura do braço direito), adiou o projeto. Já recuperado, em vias de começar fisioterapia, dei início ao trabalho. Trata-se da Série “Manoel por Manoel”, onde mergulharei no universo do poeta mato-grossense Manoel de Barros. Nesta primeira tela vemos a casa onde o poeta nasceu, no interior de Cuiabá, onde o “criador de coisas inúteis” deu os primeiros passos e gestou sua espantosa poética. Deparamo-nos, aqui, com elementos de sua criação e com os de minha própria concepção. O embate pacífico de dois seres cujos olhos, ao estarem esgotados de tanta civilização, elaboram fantasias, sonhos, conceitos mirabolantes, tudo para enfatizar o que existe de mais precioso no mundo: as coisas inúteis!. Na busca das pré-coisas os clichês não existem, por mais sofisticados que pareçam. O que existe, sim, é a capacidade de criar, gestar singularidades, na esteira das miudezas, dos inuntesílios! Que seja o primeiro de inúmeros passos rumo ao rico mundo das insignificâncias!

Série Manoel por Manoel
No tempo das pré-coisas
Acrílica s/tela 40x30
Disponível.

22/05/2021

Gustav Klimt foi essencialmente um pintor de mulheres. Retratou-as de forma ousada, captando o olhar forte e inquisidor. Uma forma que encontrou para fazer frente o moralismo burguês de sua época - final do século XIX e início do século XX, nuançando o percurso da mulher rumo ao feminismo. Esta é a terceira interferência no universo deste criador ousado, que nadou à vontade nas águas do simbolismo, contrariando postulados da psicanálise da época, formulados, principalmente por Freud. Resultado: Klimt de um lado e Freud de outro. Nesta tela vemos a personagem feminina de rosto levemente erguido, voluntariosa, como a dizer: sou livre, faço o que quero! Ao seu redor esferas luminosas (criação minha) espécie de fogos de artificio, saudando a ousadia da mulher. E os gatos, evidentemente, que não podem faltar em meu trabalho.
Visitando os Clássicos
Interferência em Gustav Klimt
Sou o que sou
Acrílica s\tela
40x50
Disponível.
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11/04/2021

Visitando os Clássicos.
"O casamento de Chagal e Bella".
Acrílica s\tela
40x60

01/01/2021

As derradeiras pinceladas em "O discurso da maçã" ocorreram ontem e hoje, último dia do ano, deixo-a aqui para apreciação. Com certeza deverá ser o último trabalho deste que foi um período produtivo, apesar dos dissabores, apreensões e incertezas advindas da realidade que nos cerca. Aproveito para desejar aos amigos e clientes, admiradores de minha arte, um 2021 menos sofrido ao lado das pessoas queridas. Tirar lições tanto das sombras quanto das luzes é imperioso. Olhemos, pois, para o futuro com olhos esperançosos, acolhedores, amorosos e muito abertos, exatamente como faz a personagem desta obra. Abraço fraterno.
"O discurso da maça"
Acrílica s/tela
40x50
Disponível
Aceito encomenda.
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13/12/2020

Nesta manhã sombria de domingo em Pelotas (a cidade pela primeira vez enquadrada na bandeira preta – alto risco de contaminação pelo coronavírus – nada melhor do que começar o dia com muita cor. Não faz muito tempo que dei as últimas pinceladas neste trabalho, que irá somar-se à série “Leitoras”. Hábito, a propósito, altamente necessário nesta época sombria, quando temos de estar recolhidos, nos braços de nossa alma, cujos anseios são pela cor, leveza e espiritualidade, e, sempre, aderida aos voos da imaginação. Necessários, diga-se de passagem, pois não há outro jeito melhor de evasão. Nesta obra, como nas demais, a leitora é protagonista. Digamos que a leitura a tenha motivado a ver o mar invadir seu quarto pela janela e porta dos fundos, levando-a a desejar fazer rendas com as ondas. Todo é possível quando estamos à mercê da ideação. Querendo, também, navegar em barquinhos de papel em direção a universos distantes, mais aprazíveis, com certeza. A “tecelã”, portanto, vem para arrancar-nos do cotidiano sofrido, carregado de medos e apreensões. Um bom domingo a todos!
Séries Leitoras
Acrílica s\tela
40x50
Disponível






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14/11/2020

Com esta obra nasce a série "Mulheres Escritoras". A seleção de "modelos", digamos assim, não é aleatória. A razão de elas "renascerem" sob meu ponto de vista é devida ao impacto que suas respectivas obras literárias causaram em mim ao longo de minha existência como leitor. Descobri Adeline Virginia Woolf, escritora britânica, nascida em Kensington ( 25 de janeiro de 1882), ainda muito cedo. A obra de cunho introspectivo, convidando o leitor a conhecer sua alma através da alma dos personagens, era um convite à descoberta. Neste primeiro trabalho faço referência a uma de suas inesquecíveis obras, Ao Farol, onde a escritoras passava as férias de verão, até os treze anos, em St Ives, na Cornualha, numa baía de onde se avistava o farol da ilha de Godrevy. Esses verões à beira-mar f**aram para sempre na memória da escritora e, claro, na lembrança de seus leitores, entre os quais me incluo. Com certeza despertei à literatura memorialística graças a leitura desta obra sensível, transbordante de humanidade. Outra referência às suas predileções literárias é o relógio estilizado, cujas marcações de horas, minutos e segundos f**am prejudicadas pela falta dos números, indicando o quanto Virginia desconsiderava o tempo lógico, preferindo habitar universos paralelos, de onde jorravam as ondas de seu inigualável talento literário.
Série "Mulheres Escritoras"
Ao Farol
Acrílica s/tela 40x50
Disponível.
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05/11/2020

Quem conhece o meu trabalho sabe que eu gosto de releituras. Sinto-as como desafio. Não diria que dentre as séries que desenvolvo a revisão seja a que mais me dá prazer. Consta, porém, entre as que me satisfazem muito. Há anos tinha guardada imagem de mulher segurando um filhote de tigre. Não sei quem pintou a tela. Dias atrás mexendo em coisas antigas deparei-me com a imagem. Avaliei-a detidamente e conclui que chegara o momento de interferir. O trabalho original é bastante clássico. Nesta releitura, entretanto, procurei infundir meu estilo naif, reforçando as cores e transformei o filhote de tigre em um gato. Afinal, os gatos são recorrentes em meu trabalho. Assim nasceu a "Dama e o gato Mingau", aconchegadamente felizes, ao lado de dois pássaros não menos felizes.
Visitando os Clássicos
"A Dama e o gato Mingau".
Acrílica s/tela
50x40
Disponivel






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19/10/2020

Sempre quis interferir na obra do artista figuratifista italiano Inos Corradin. Artista, aliás, ainda vivo, aos noventa anos. Já considero-o, entretanto, um clássico. Passou a infância e adolescência em Castelbaldo, província de Padova, onde teve aulas de pintura com Tardivello. Muda-se para o Brasil em 1950, fixando-se em Judiaí, São Paulo. No Brasil desenvolveu seu estilo, pintando paisagens, naturezas-mortas e figuras, tratadas estilizadamente, com cores e tons iluminados. "Jogadora de cartas", de 1998, é uma de suas mais belas obras, que foi escolhida, portanto, para sofrer intervenção.
Visitando os Clássicos
"Menina jogando cartas"
Acrílica s/tela
40x60
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04/10/2020

Você já imaginou aquele amanhecer perfeito? Eu já. Ei-lo aqui, no trapiche que se localiza na praia do Valverde, no Laranjal. Magia pura! Encantamento! E quando essa utopia acontece nos dias sombrios, como hoje, aliás, é perfeito. Por esses dias estive a serviço da prestidigitação, atendendo a duas encomendas para pintar este lugar mágico. Não resisti a tentação e pintei um terceiro, para o caso de mais alguém se interesssar por este universo a serviço da utopia. Bendito sejas tu, sol, que nasce todos os dias, ainda que escondido atrás de pesadas nuvens negras, ameaçadoras. Um cortinado a serviço da distopia, que tenta nos desanimar. Tenhamos coragem, fé. Dias melhores virão, com certeza. Bom dias a todos!
Recantos de Pelotas.
Bendito sol!
Acrílica s/tela
41x56

Disponível.

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04/10/2020

O trapiche, que se localiza no Laranjal, mais exatamente na praia do Valverde, exerce sobre os pelotenses, especialmente para quem mora neste balneário ( dos maiores de água doce existente) grande fascínio. Desde guri visito regularmente este aprazível lugar, fábrica, por assim dizer, de imagens as quais materializo. Esta tela, fruto de encomenda, é exemplo deste exercício de criatividade. "Bem-vindo, sol!", portanto, trás consigo lembranças de fantasia e realidade. É a quarta ou quinta incursão a este mágico lugar. Já tenho outra tela em andamento, tendo o trapiche como protagonista.
Recantos de Pelotas.
"Bem-vindo, sol!"
Acrílica s/tela
50x70

Acervo Rosemary Azario.

04/10/2020

Dias atrás publiquei texto em um trabalho de nome "A sagração da primavera". Pois ela chegou com todo seu encantamento. As flores e as árvores irrompem com sua beleza, dizendo-nos que o processo de vida se mantém, apesar de que o ser humano, com sua imensa e inesgotável vocação pelo aniquilamento, empreenda esforços para interromper este preceito encantatório que abarca a todos os seres vivos, inclusive o maior predador da natureza. Basta olhar em derredor para constatar que neste dia 22 de setembro temos a chegada da primavera, esta "moça" de pendores pela magia da cor que vem ocupar o lugar de um senhor muito velho, que se afasta carregando sobre seus curvados ombros o peso das sombras, do frio e da humidade - ao menos para nós aqui do sul do Brasil. Esta tela, fruto de uma encomenda, nasceu para coroar, digamos assim, a mudança de estação. "Noite branca 2" reinventa um cenário conhecido por todos os pelotenses, o belo e poético trapiche da praia do Valverde, no Laranjal. Neste local, quando menino, ocorriam iluminados processos visuais que agora desvelo através da arte naïf, veículo perfeito para materializar essas visões oníricas.

Série Recantos de Pelotas
"Noites Brancas 2"
Trapiche da praia do Valverde
60x40

Acervo Amélia Mirapalheta






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04/10/2020

Aqui no Rio Grande do Sul - e acredito que na maioria dos estados desta região - temos a sensação de que o inverno é eterno. Frio, chuva, ausência do sol afetando o humor dos sulinos. Tudo f**a mais triste, pois os dias são pequenos; o cortinado da noite se fecha, prendendo-nos às sombras. No inicio de setembro vislumbramos no ar algo diferente. Os dias são maiores e o frio já não é tão intenso. São as sementes primaveris que se materializam, ensejando um novo tempo com a diminuição das sombras. É com alegria que recepcionamos a estação das flores! Esta tela, que visita mais uma vez o universo da artista Carmen Garrez, testemunha esse fenômeno natural, melhorando nosso humor, levando-nos a respirar aliviado. Que seja bem-vinda a primavera em 23 de setembro!
No Universo de Carmen Garrez
"A sagração da primavera"
46x61
Disponível

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16/07/2020

A série "No universo de João Simões Lopes Neto" permite variações sobre o mesmo tema. Por exemplo: Blau, de tanto passar diante de seu criador, que esta sentado em um banco na praça Coronel Pedro Osório, em forma de estátua, resolveu também transformar-se em bronze, enquanto seu zaino pasta sossegadamente. Coisas do mundo da ficção. E lá esta Blau agora no alto de um pedestal, dialogando com Simões. O que conversam não sabemos, mas temos ideia do conteúdo da conversa. Blau, como sabemos, é o principal narrador de Simões, considerado um dos grandes mestres do conto, cuja grande força esta em sua característica oral. Como se estivéssemos ao redor de um fogo de chão, ouvidos atentos à voz que narra situações inusitadas e fascinantes.

No Universo de João Simões Lopes Neto.

Blau virou estátua!

Acrílica s/tela

40x40

Acervo Vagner Vargas.

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11/03/2020

Recebi encomenda de pintar uma mulher rodeada de gatos. Pensei nas possibilidades, considerando a ideia de interferir pela primeira vez na obra da pintora grega Ira Tsantekidou, eximia pintora do gênero Art Decó, cujas modelos são mulheres sensuais, misteriosas e ousadas. Atirei-me à tarefa com energia, procurando captar esse universo que de alguma forma lembra - e muito - o estilo de Tamara de Lempicka, em cujas obras interferi mais de uma vez. O resultado é esse que vocês veem, colorido, sensual e esfíngico. Embora viva, considero o trabalho de Ira um clássico do gênero, cuja pincelada é reconhecida de longe.

Visitando os Clássicos
Ira Tsantekidou
Acrílica s/tela
40x50
Aceito encomenda. Contato inbox

13/02/2020

Álbum Preços Especiais. Confira!

Manoel Soares Naïf no Mercado Livre Brasil 16/01/2020

Obras no Mercado Livre, em 12 vezes sem juros no cartão.

Manoel Soares Naïf no Mercado Livre Brasil

31/12/2019

Um artista radical? Sim, radical. Henri-Émile-Benoît Matisse, desenhista, gravurista e escultor francês é conhecido como fauvista (uso de cores puras, sem misturar com outras). Junto com Picasso e Marcel Duchamp o artista foi considerado um criador seminal, revolucionando a pintura e a escultura. Há muito tempo estava na fila para integrar-se à série “Visitando os Clássicos”. Nesta última semana, portanto, de temperaturas altíssimas em Pelotas, resolvi encarar o desafio e para tanto escolhi um de seus mais signif**ativos (e desafiadores!) trabalhos. Trata-se de “A Mesa de Jantar (Harmonia em Vermelho)”, tela de 1908, onde o vermelho puro vibra intensamente. A razão desta interferência (assim como todas as demais que compõem a série) não é analisar a obra do artista, gráf**a ou textualmente, mas homenagear o criador. Assim, pois, nasceu “Num dia de calor – sonho em vermelho”, onde, diferentemente da obra original, a janela, à esquerda da tela, ajuda-nos a respirar neste oceano vermelho. Apesar do grau de dificuldade encontrado, revelo o imenso prazer que me dominou durante a execução do trabalho. O último deste produtivo 2019. Que venham outros! Que 2020 seja de muita cor, liberdade, saúde e prosperidade. Desejo o mesmo para todos os meus amigos e admiradores. Abraço fraterno.

Série Visitando os Clássicos
"Num dia de Calor - Um sonho em Vermelho".
Acrílica s/tela
30x30

DISPONÍVEL

Esta e outras obras você encontra à venda no Mercado Livre, em 12 vezes sem juros. Busca: Manoel Soares Naïf
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