Renata Marvila

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A legislação que rege o Plano de Gestão define-o como o documento que traça o perfil da escola, conferindo-lhe identidade e intenções comuns de todos os envolvidos, norteia o gerenciamento das ações internamente ao estabelecimento e operacionaliza o Projeto Pedagógico.

Nosso plano de Gestão Pedagógico completo para ler baixar ou imprimir disponível no link abaixo.
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CARTA COMPROMISSO

Candidata a Gestora da UMEF Doutor Tuffy Nader

RENATA MARVILA - 01

O atual contexto político, econômico e social em que o nosso país atravessa, tem tirado das classes
trabalhadoras, inclusive os seus sonhos. Mesmo assim, não podemos deixar de acreditar que” dias melhores
virão”...
Tenho convicção de que poderemos dar um importante passo para isso em Vila Velha, tendo em vista o
cumprimento da exigência legal de assegurar a Gestão Democrática através das eleições para diretor
(inclusive). Sabemos que dessa maneira, deixaremos para trás práticas políticas que não contribuíam em nada
para o avanço do processo democrático.
Antes de mais nada, gostaria de compartilhar que a decisão de participar desse processo foi pelo fato de
acreditar que isso possa promover um avanço na educação do nosso município e também por ter sido um
propósito de um grupo, que desde já acreditou que eu poderia representá-los como categoria e também como
liderança de um grupo com objetivos comuns: melhorar as nossas condições de trabalho e por consequência o
processo ensino-aprendizagem desenvolvido no Tuffy. Ou seja, desde o princípio dessa caminhada não estava
só! Afirmo, com total convicção que “ sonho que se sonha junto pode virar realidade”... Por essa razão,
inclusive, que me sinto em condições de estar à frente do grupo, porque represento o grupo e não porque o
conduzo deliberadamente.
Essa representatividade é resultante de vários fatores. Um deles é ser professora dessa escola desde 2002, me
permitindo conhecer a comunidade escolar profundamente, viabilizando uma relação de diálogo e confiança.
Outro, foi ter sido representante do grupo (matutino e vespertino) em vários processos de Formação. Importante
mencionar os dois últimos como a construção do documento curricular de Vila Velha e o curso de Construção
de Círculos de Paz. Faz-se importante registrar também, que tais participações criaram canais de comunicação
valiosos com instituições que podem nos ajudar nessa caminhada, como é o caso do SAED e a própria VARA
DA INFÂNCIA E JUVENTUDE. Essa característica que possuo, de representatividade, não se fez sem
fundamento: deve-se a minha coragem e disposição de defender interesses coletivos diante das nossas
autoridades, sempre lutando por uma educação – verdadeiramente – de qualidade. Mesmo sabendo que se me
tornar gestora serei uma representante legal do Estado (e tenho plena consciência disso!), jamais deixarei de
me posicionar se for em prol de uma escola melhor. Costumo dizer que sou de bravura e também doçura...
Não acho que seja possível conviver com tantas crianças e adolescentes sem deixar se tocar diante de todas
as mazelas sociais que eles carregam dentro de si. Isso nos emociona, revolta e muitas vezes nos impulsiona a
acreditar ainda mais que a EDUCAÇÃO pode ser uma das únicas possibilidades de TRANSFORMAÇÃO
SOCIAL. Penso por esta razão que a educação não pode ser outra coisa senão LIBERTADORA!
Por tudo isso, que a minha primeira proposta é que estejamos juntos na construção dessa realidade. Acredito
que:
” TODOS OS SERES HUMANOS TÊM DONS; CADA UM É NECESSÁRIO PELO DOM QUE TRAZ! ”

Sei também que a caminhada não será fácil, mas

“MUITO DO QUE PRECISAMOS PARA FAZER MUDANÇAS POSITIVAS JÁ ESTÁ AQUI”

Parto desses dois pressupostos e assumo um outro:

O GESTOR É A PONTE ENTRE AQUILO QUE SE É E AQUILO QUE SE DESEJA SER...

Para isso, algumas propostas:

 Reconstruir as relações de trabalho em todos os setores, de forma que seja possível realizar todo o
restante da caminhada. Esse é, definitivamente o primeiro passo;
 Organizar reunião com todos os funcionários da escola, de modo que todos os grupos se apresentem e
mostrem a importância do seu trabalho para um funcionamento harmônico e respeitoso entre os setores;
 Promover condições de trabalho para o exercício das atividades docentes, como o funcionamento
efetivo da máquina copiadora, provimento de material de papelaria e audiovisual, por exemplo;
 Disponibilizar na sala dos professores pelo menos um computador com internet, de forma a garantir um
planejamento eficiente;
 Reestruturar o sistema de videomonitoramento, de maneira a melhorar a segurança de todos;
 Viabilizar mecanismos de “temposefazeres” para elaboração do nosso PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO, que é uma exigência legal e principalmente vital para a realização de uma educação de
qualidade;
 Garantir os planejamentos dos professores;
 Garantir que as informações circulem de maneira precisa e eficiente entre professores e demais
funcionários da escola, como também para a comunidade escolar;
 Organizar a equipe de coordenação de forma que garanta a rotina e a disciplina através do Regimento
Disciplinar Municipal e também a manutenção de práticas como o Projeto Recreio Monitorado é Legal,
de forma que a coordenação também seja “lugar” de promoção de mediação de conflitos, ao invés de
ser apenas o de punição;
 Criar um site/blog para divulgar todos os trabalhos desenvolvidos na escola de forma que evidencie o
trabalho de qualidade realizado, bem como a ideia “aqui se faz currículo”, nos dando empoderamento
como profissionais da educação;
 Promover ações/eventos celebrativos das atividades realizadas por professores e alunos;
 Viabilizar atividades pautadas no conceito de turismo pedagógico;
 Manter projetos esportivos e culturais que contribuam para a formação/manutenção da identidade da
escola;
 Promover mecanismos de parceria com a comunidade escolar, como por exemplo, Teatro da Barra,
Museu Vivo e Instituto Neymara Carvalho, a fim de desenvolver outras habilidades nos nossos alunos;
 Ser presente, acessível e atuante para garantir relações de trabalho pautadas nos princípios
democráticos;
 Ser transparente, prestando contas à comunidade escolar do uso dos recursos públicos, inclusive
através do Conselho de Escola;
 Criar mecanismos de fortalecimento do Conselho de Escola, de forma que se suas ações contribuam
efetivamente para a tomada de decisões que fortaleçam o fazer pedagógico e financeiro da escola.
 Aproximar família-escola, de maneira que se estreite a relação entre ambas e esta se transforme em
parceira.

“JUNTOS SOMOS MAIS FORTES”

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