Observatório do Cidadão para Saúde
O OCS é uma instituição sem fins lucrativos que busca contribuir para a promoção de políticas pública
𝐎𝐂𝐒 𝐑𝐞𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚 𝐖𝐞𝐛𝐢𝐧𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐟𝐥𝐞𝐱𝐚̃𝐨 𝐒𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐨𝐬 𝐀𝐜𝐭𝐮𝐚𝐢𝐬 𝐃𝐞𝐬𝐚𝐟𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐒𝐞𝐜𝐭𝐨𝐫 𝐝𝐚 𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞 𝐞𝐦 𝐌𝐨𝐜̧𝐚𝐦𝐛𝐢𝐪𝐮𝐞
O Observatório Cidadão para Saúde (OCS), realiza amanhã, quarta-feira, um Webinar para reflectir em torno dos actuais desafios que o sector da saúde enfrenta, com enfoque nos impactos das greves que os vários grupos dos profissionais da saúde vem levando a cabo.
Pretende-se discutir, para além dos desafios, outras oportunidades de financiamento para a melhoria de prestação de serviços de saúde em Moçambique.
A iniciativa tem como objectivo principal contribuir para um debate público informado sobre o impacto da actual crise no sector de saúde em Moçambique, tendo como destaque, produzir uma compreensão melhor sobre as reivindicações apresentadas por diferentes grupos de interesse que actuam no sector, nomeadamente os profissionais de saúde, médicos e associação de usuários do Sistema Nacional de Saúde.
Esperam-se como resultados, ver identificados caminhos ou mecanismos de ultrapassar a actual crise que o sector da saúde enfrenta a diversos níveis; bem como fomentado o debate público sobre o acesso aos serviços de saúde em Moçambique, tendo em conta os actuais desafios e oportunidades que podem ser exploradas como alternativa para financiar este sector, considerado crucial para o desenvolvimento da sociedade.
Participe através do zoom:
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ID da reunião: 732 229 3249
Senha: Saude
Observatório do Cidadão para Saúde O OCS é uma instituição sem fins lucrativos que busca contribuir para a promoção de políticas pública
𝗚𝗿𝗲𝘃𝗲 𝗱𝗼𝘀 𝗠𝗲́𝗱𝗶𝗰𝗼𝘀 𝗔𝗻𝘂𝗻𝗰𝗶𝗮𝗱𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗦𝗲𝗴𝘂𝗻𝗱𝗮-𝗙𝗲𝗶𝗿𝗮: 𝗚𝗼𝘃𝗲𝗿𝗻𝗼 𝗣𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗮 𝗔𝗴𝗶𝗿 𝗽𝗼𝗿 𝗔𝗻𝘁𝗲𝗰𝗶𝗽𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗘𝘃𝗶𝘁𝗮𝗿 𝗖𝗼𝗹𝗮𝗽𝘀𝗼 𝗻𝗼 𝗦𝗶𝘀𝘁𝗲𝗺𝗮 𝗱𝗲 𝗦𝗮𝘂́𝗱𝗲
A Associação Médica de Moçambique (AMM) acaba de anunciar que vai iniciar, na próxima segunda-feira, 29 de Julho do ano em curso, a 3ª fase da greve nacional da classe, que poderá durar 21 dias prorrogáveis.
Numa comunicação feita na passada segunda-feira, os médicos denunciam que desde Fevereiro de 2024, não houve avanços no diálogo que vinha decorrendo, e que as negociações foram, na prática, unilateralmente paralisadas pelo Governo.
Diante desta situação, o Observatório Cidadão para Saúde (OCS), defende que o Governo deve procurar, de forma antecipada, responder as inquietações da classe médica e desta forma evitar uma crise ainda maior no Sistema Nacional de Saúde (SNS).
É de conhecimento comum que o sector da saúde em Moçambique já enfrenta enormes desafios, desde a falha na governação e no tipo de estratégia de financiamento a esse sector, bem como as falhas na questão de gestão hospitalar.
Leia mais: https://www.observatoriodesaude.org/greve-dos-medicos-anunciada-para-segunda-feira-governo-precisa-agir-por-antecipacao-para-evitar-colapso-no-sistema-de-saude/
𝗖𝗹𝗶́𝗻𝗶𝗰𝗮 𝗱𝗲 𝗠𝗲𝘁𝗮𝗱𝗼𝗻𝗮 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝘃𝗮𝗹𝗮𝗻𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗻𝘁𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗮𝗿 𝗲𝗺 𝗳𝘂𝗻𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼
O projecto de expansão de novas clínicas para o tratamento com metadona para pacientes que usam ou injectam dr**as está quase se tornando uma realidade. Conforme garantiu esta terça-feira a médica da Clínica Apto, Sara Silambo, uma das quatro clínicas previstas para sua abertura ainda este ano, já está pronta para iniciar com as actividades, sendo que para tal, se espera apenas pelo aval do Ministério da Saúde (MISAU).
Trata-se da Clínica a funcionar no Hospital Geral de Mavalane, na cidade de Maputo, cujas infraestruturas, os recursos humanos e a montagem de todo o equipamento já se encontram finalizados, segundo afirmou a médica.
Sara Silambo deu esta garantia durante o Webinar de socialização, partilha de resultados e experiências das acções desenvolvidas com jornalistas e rádios comunitárias no âmbito da prevenção do HIV e redução de danos.
Disse, no encontro organizado pelo Observatório Cidadão para Saúde (OCS), que a abertura das chamadas novas portas de tratamento, irá aumentar os espaços para atender a actual demanda de pacientes que usam ou injectam dr**as a nível do país e que queiram deixar o vício.
Leia mais: https://www.observatoriodesaude.org/clinica-de-metadona-de-mavalane-pronta-para-entrar-em-funcionamento/
𝗖𝗿𝗶𝘀𝗲 𝗻𝗼 𝗦𝗶𝘀𝘁𝗲𝗺𝗮 𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗦𝗮𝘂́𝗱𝗲: 𝗦𝗶𝗹𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗼 𝗱𝗼 𝗚𝗼𝘃𝗲𝗿𝗻𝗼 𝗗𝗲𝗺𝗼𝘀𝘁𝗿𝗮 𝗳𝗮𝗹𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗜𝗻𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀𝘀𝗲 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝗩𝗶𝗱𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗠𝗼𝗰̧𝗮𝗺𝗯𝗶𝗰𝗮𝗻𝗼𝘀
O Sistema Nacional de Saúde (SNS) vem desde há muito enfrentando grandes desafios, incluindo o baixo acesso e qualidade dos serviços de saúde decorrente de infra-estruturas insuficientes, mal apetrechadas, escassez de equipamentos e materiais, falta de recursos humanos qualificados e deficiente gestão de finanças públicas.
Entretanto, nos últimos anos, a situação tem vindo a deteriorar-se cada vez mais, chegando a faltar insumos básicos que permitem o funcionamento normal das Unidades Sanitárias a nível do país.
É um problema que vem desembocando em outras crises, como as sucessivas paralisações de actividades levados a cabo por vários grupos de profissionais de saúde, os quais reivindicam, entre vários aspectos, a questão de pagamentos de horas extraordinárias, que não são pagas desde 2022.
Mais ainda, as associações dos profissionais de saúde reivindicam junto do Governo, concretamente do Ministério da Saúde (MISAU), a criação de condições básicas que permitam a prestação de serviços de qualidade e humanizados aos pacientes e usuários do Sistema Nacional de Saúde.
Leia mais: https://www.observatoriodesaude.org/crise-no-sistema-nacional-de-saude-silencio-do-governo-demostra-falta-de-interesse-com-a-vida-dos-mocambicanos/
𝐒𝐨𝐜𝐢𝐞𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐂𝐢𝐯𝐢𝐥 𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐞𝐧𝐯𝐨𝐥𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐚𝐬 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐞𝐦 𝐚𝐜𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐯𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐚𝐨 𝐇𝐈𝐕/𝐒𝐈𝐃𝐀
Algumas Organizações da Sociedade Civil (OSC) apelam para que haja mais envolvimento das autoridades governamentais nas acções que estas levam a cabo com vista a prevenir a propagação do HIV e SIDA em Moçambique.
Entendem as OSC que embora se verifica uma ligeira abertura do Governo em acolher as suas iniciativas, ainda falta um pouco de envolvimento e comprometimento destes em relação as politicas nacionais na área de saúde, dentre eles o roteiro nacional de prevenção e o próprio PEN V assumidos como parte da sua agenda de governação.
Este posicionamento foi manifestado semana passada durante um encontro de balanço da iniciativa UNITED FOR PREVENTION (U4P), que traduzido para português significa Juntos para a Prevenção. Trata-se de um iniciativa liderada por uma coligação de várias organizações da sociedade civil, com intuito de advocar para a implementação de novas terapias de prevenção ao HIV e SIDA em Moçambique.
Leia mais em: https://www.observatoriodesaude.org/sociedade-civil-quer-mais-envolvimento-das-autoridades-em-accoes-de-prevencao-ao-hiv-sida/
𝐎𝐂𝐒 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐬𝐮𝐚 𝐞𝐱𝐩𝐞𝐫𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐧𝐨 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐛𝐚𝐥𝐚𝐧𝐜̧𝐨 𝐝𝐚 𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚 𝐔𝐍𝐈𝐓𝐄𝐃 𝐅𝐎𝐑 𝐏𝐑𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐈𝐎𝐍
Fechou em Abril último, a primeira fase da implementação da iniciativa UNITED FOR PREVENTION, (U4P), que visa garantir que até 2025, a sociedade civil e as comunidades mais afectadas pelo HIV tenham ajudado a conseguir um aumento político e apoio financeiro para os principais marcos da prevenção do HIV em sete países, nomeadamente: Quénia, Malawi, Moçambique, Nigéria, Tanzânia, Uganda e Zimbabué.
Pretende-se igualmente com o projecto, aproximar cada vez mais os países, considerando-se os seus objectivos de prevenção do HIV e assegurar uma redução da incidência desta doença, especialmente entre os mais marginalizados.
Na primeira fase do projecto, o Observatório Cidadão para Saúde (OCS) levou a cabo diversas acções com o objectivo de advogar para o alargamento da distribuição da metadona para mais zonas do país, uma vez que até então, em todo o país, a metadona só é distribuída em apenas um centro de saúde, concretamente no Centro de Saúde do Alto Maé, na cidade de Maputo. A metadona é considerada uma nova terapia no domínio da prevenção de HIV nas Pessoas que Usam Dr**as (PUD).
Leia Mais: https://www.observatoriodesaude.org/ocs-partilha-sua-experiencia-no-encontro-de-balanco-da-iniciativa-united-for-prevention/
O Observatório Cidadão para Saúde deseja a todos os moçambicanos um Feliz Dia da Independência!
𝗚𝗼𝘃𝗲𝗿𝗻𝗼 𝗱𝗲𝘃𝗲 𝗲𝘀𝗰𝗹𝗮𝗿𝗲𝗰𝗲𝗿 𝗮𝗼 𝗽𝗼𝘃𝗼 𝗽𝗼𝗿𝗾𝘂ê 𝗼𝘀 𝗳𝗮́𝗿𝗺𝗮𝗰𝗼𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗮𝗹𝗲𝗴𝗮 𝗲𝘅𝗶𝘀𝘁𝗶𝗿𝗲𝗺 𝗻𝗼𝘀 𝗮𝗿𝗺𝗮𝘇𝗲́𝗻𝘀 𝗻𝗮̃𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗮̃𝗼 𝗻𝗮𝘀 𝘂𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝘀𝗮𝗻𝗶𝘁𝗮́𝗿𝗶𝗮𝘀
Um dos grandes problemas que os utentes e usuários dos serviços de saúde enfrentam, tem a ver com a falta de medicamentos, até para tratar doenças mais comuns, nas unidades sanitárias do país.
Este, que foi um dos principais pontos apresentados no caderno reivindicativo da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) no decurso da greve que levou a cabo, constitui um dos principais calcanhares de Aquiles no Sistema Nacional de Saúde (SNS) em Moçambique.
Apesar do Governo, através do ministro da Saúde, Armindo Tiago, tentar minimizar a situação, fazendo acreditar a existência de fármacos suficientes no país a nível dois depósitos centrais, o cenário, nos hospitais, mostra o contrário.
O mais comum, é que em cada receita que o paciente recebe do técnico de saúde para adquirir os medicamentos, pelo menos há sempre falta de um fármaco nas farmácias internas das unidades sanitárias, conforme atestam algumas receitas de pacientes que foram interpelados pelo Observatório Cidadão para Saúde (OCS).
Leia mais em: https://www.observatoriodesaude.org/governo-deve-esclarecer-ao-povo-porque-os-farmacos-que-alega-existirem-nos-armazens-nao-estao-nas-unidades-sanitarias/
𝐆𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐃𝐞𝐯𝐞 𝐆𝐚𝐫𝐚𝐧𝐭𝐢𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐒𝐮𝐬𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐆𝐫𝐞𝐯𝐞 𝐒𝐞𝐣𝐚 𝐏𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐞𝐧𝐭𝐞
A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) anunciou na semana passado, a suspensão da greve que vinha levando a cabo em quase todas as unidades sanitárias do país e que durou cerca de um mês.
A suspensão, de 30 dias, surge como resultado de alguns consensos alcançados na mesa de negociação com o Governo, mas também, visa dar espeço as autoridades competentes de responder cabalmente a questão da melhoria das condições de trabalho que esta classe vem exigindo há aproximadamente um ano.
Entre os consensos alcançados destaca-se o pagamento total das horas extras referentes ao ano de 2022, havendo garantia de pagamento, de forma faseada, das horas extraordinárias de 2023, até Agosto de 2024 em curso.
Outro ganho conseguido na mesa de negociações tem que ver com o aumento de 15% referente ao subsidio de risco para todos os profissionais de saúde e todos os funcionários do Ministério da Saúde (MISAU).
Leia mais: https://www.observatoriodesaude.org/governo-deve-garantir-que-a-suspensao-da-greve-seja-permanente/
𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞 𝐀𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚 𝐁𝐚𝐢𝐱𝐚 𝐄𝐱𝐞𝐜𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐚 𝐃𝐞𝐬𝐩𝐞𝐬𝐚 𝐧𝐨𝐬 𝐏𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐓𝐫𝐞̂𝐬 𝐌𝐞𝐬𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐀𝐧𝐨
O Balanço do Plano Económico Social e Orçamento do Estado (BdPESOE) de Janeiro á Março 2024, reporta o desempenho do Governo na implementação do Plano Económico Social e Orçamento do Estado (PESOE) 2024 durante os primeiros três meses de 2024, constituindo, deste modo, um instrumento relevante para a definição de intervenções para a melhoria da acção governativa ao longo do ano de 2024.
A sua análise enquanto instrumento de monitoria que visa a materialização dos objectivos estratégicos definidos nas Prioridades do Programa Quinquenal do Governo (2020-2024) é de suma importância para a consolidação do processo de gestão orçamental no País.
É dentro deste contexto que o Observatório Cidadão para Saúde (OCS) procedeu com a análise do BdPESOE para aferir o ponto de situação em relação a implementação das acções definidas no PESOE 2024.
Principais constatações
Para o exercício económico de 2024, foi inicialmente fixado no orçamento da despesa para o sector da saúde, cerca de 57,9 mil milhões de meticais e ao longo deste período foi feita uma actualização em alta destes recursos, conforme reporta o BdPESOE Janeiro-Março 2024, tendo o orçamento da despesa do sector da saúde passado de 57,9 para 59,3 mil milhões de meticais.
Do orçamento actualizado, apenas 8,8 mil milhões de meticais foram executados durante os primeiros 3 meses de 2024. Este volume de recursos equivale a um grau de execução na ordem de 15%, muito aquém do esperado, cenário este que evidencia grandes défices na capacidade de absorção de recursos no sector da saúde, considerando que o esperado ou ideal seria um grau de execução na ordem de 25% (cerca de 14,8 mil milhões de meticais) para o período em análise.
Leia a análise completa: https://www.observatoriodesaude.org/saude-apresenta-baixa-execucao-da-despesa-nos-primeiros-tres-meses-do-ano/
𝐎𝐂𝐒 𝐀𝐥𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐏𝐞𝐫𝐢𝐠𝐨 𝐝𝐨 𝐌𝐈𝐒𝐀𝐔 𝐀𝐥𝐨𝐜𝐚𝐫 𝐄𝐬𝐭𝐮𝐝𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐞 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐠𝐢𝐚́𝐫𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐄𝐧𝐟𝐞𝐫𝐦𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐚 𝐄𝐱𝐞𝐫𝐜𝐞𝐫𝐞𝐦 𝐅𝐮𝐧𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞 𝐞𝐦 𝐆𝐫𝐞𝐯𝐞
É de conhecimento comum que os serviços públicos de saúde estão a ser oferecidos a meio gás, por conta da greve dos Profissionais de Saúde que se observa em quase todas as unidades sanitárias do país, desde o dia 29 de Abril de 2024 corrente.
Anunciada pela Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), a greve, que consiste na paralisação de actividades, abrange, também, os serviços mínimos e visa, segundo este grupo, chamar atenção do Governo para a resolução dos problemas que apoquentam o sector em Moçambique.
Conforme vem anunciando a APSUSM, entre as várias exigências que constam no seu caderno reivindicativo, o destaque vai para a falta de material de trabalho, nomeadamente: luvas, máscaras, blocos operatórios adequados para realizar cirurgias, gesso, antibióticos, anti-maláricos, sedativos de vários tipos, paracetamol, hipertensivos, lâminas e corantes para preparar amostras para serem observadas ao microscópio, reagentes para medir o açúcar do sangue/glicémia, ureia, creatinina e ainda para fazer hemograma e exames de fezes para diagnosticar a causa das diarreias e urina para as infecções urinárias.
A estes problemas somam-se a falta de pagamentos de milhares de noites adicionais em claro passadas a cuidar do povo, concretamente as horas extraordinárias e turnos.
Diante destas reivindicações, o Governo, ao invés de procurar uma solução viável para o problema da greve dos profissionais de saúde que se regista a nível do país, está a optar por uma via de grande risco para os utentes e usuários do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
No lugar de dialogar com o grupo e responder as suas exigências, o Executivo, através do ministério da Saúde preferiu alocar, naquelas unidades sanitárias em que se regista a ausência de profissionais de saúde, estudantes estagiários para o atendimento dos pacientes.
Leia Mais: https://www.observatoriodesaude.org/ocs-alerta-para-o-perigo-do-misau-alocar-estudantes-e-estagiarios-de-enfermagem-a-exercerem-funcoes-dos-profissionais-de-saude-em-greve/
𝐏𝐨𝐬𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐎𝐟𝐢𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐎𝐛𝐬𝐞𝐫𝐯𝐚𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐨 𝐂𝐢𝐝𝐚𝐝𝐚̃𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐚 𝐆𝐫𝐞𝐯𝐞 𝐆𝐞𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞 𝐞𝐦 𝐌𝐨𝐜̧𝐚𝐦𝐛𝐢𝐪𝐮𝐞
Leia em: https://www.observatoriodesaude.org/posicao-oficial-observatorio-cidadao-para-a-saude/
Versão na língua inglesa: https://www.observatoriodesaude.org/en/position-paper-citizens-observatory-for-health/
𝐅𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐂𝐨𝐧𝐬𝐞𝐧𝐬𝐨𝐬 𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐆𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐞 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐂𝐨𝐦𝐩𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐨 𝐀𝐥𝐜𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐝𝐚𝐬 𝐌𝐞𝐭𝐚𝐬 𝐏𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐧𝐨 𝐏𝐄𝐒𝐎𝐄 𝟐𝟎𝟐𝟒
A greve dos profissionais de saúde iniciada a 29 de Abril do ano em curso continua, com o agravante de que agora, a classe suspendeu inclusive os serviços mínimos em todo o país. Esta situação, a prevalecer por muito tempo, certamente, irá comprometer o alcance de algumas metas previstas no Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE 2024), com destaque para os serviços de vacinação de crianças.
De acordo com o PESOE 2024, o Governo prevê aumentar a cobertura da criança completamente vacinada de 84% em 2022 para 96% em 2024, o que significa que espera abranger cerca de 1.093.139 petizes. Igualmente, pretende manter a cobertura de partos institucionais em 91% em 2024, correspondentes a 1.361.359 partos.
Ainda de acordo com o PESOE 2024, o Executivo tem como meta, aumentar o número de adultos em Tratamento Anti Retroviral (TARV) para 2.100.353; assim como elevar a notificação de Tuberculose todas as formas 110.674 em 2022 para 118.463 em 2024.
Com as sucessivas paralisações de actividades por falta de consensos na mesa de negociações entre a Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) e o Governo, estas metas poderão não ser alcançadas.
Leia mais: https://www.observatoriodesaude.org/falta-de-consensos-entre-governo-e-profissionais-de-saude-pode-comprometer-o-alcance-das-metas-previstas-no-pesoe-2024/
𝐒𝐨𝐜𝐢𝐞𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐂𝐢𝐯𝐢𝐥 𝐃𝐞𝐟𝐞𝐧𝐝𝐞 𝐂𝐮𝐦𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐀𝐜𝐨𝐫𝐝𝐨𝐬 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐛𝐞𝐥𝐞𝐜𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐧𝐚 𝐌𝐞𝐬𝐚 𝐝𝐞 𝐍𝐞𝐠𝐨𝐜𝐢𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐅𝐢𝐦 𝐝𝐚 𝐆𝐫𝐞𝐯𝐞 𝐧𝐚 𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞
Já lá vão cerca de dois anos que os profissionais de saúde vêm reivindicando, junto do Governo, por melhores condições de trabalho, levando a cabo sucessivas paralisações das actividades a nível do país. A classe exige, concretamente, o pagamento de horas extraordinárias em atraso, a disponibilização do material médico cirúrgico, medicamentos essenciais para administrar os pacientes, alimentação para doentes internados, entre outras questões que apoquentam a classe e não só.
Reivindica, também, a diminuição do desconto aos funcionários imputado quando pretendem aumentar as habilidades técnicas e científicas para melhor prestar os cuidados de saúde à população, actos administrativos e reenquadramento definitivo.
Com vista a encontrar-se soluções destes problemas que minam o sector da saúde, iniciou-se, na altura, um diálogo entre a Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), em representação da classe, e o Governo, representado pelo Ministério da Saúde (MISAU), processo este que vem conhecendo avanços e retrocessos, pois passado este tempo, as revindicações desta classe de profissionais ainda não foram cabalmente acomodados.
Leia mais em: https://www.observatoriodesaude.org/sociedade-civil-defende-cumprimento-dos-acordos-estabelecidos-na-mesa-de-negociacoes-para-fim-da-greve-na-saude/
𝐆𝐫𝐞𝐯𝐞 𝐧𝐚 𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞: 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐃𝐞𝐧𝐮𝐧𝐜𝐢𝐚𝐦 𝐈𝐧𝐭𝐢𝐦𝐢𝐝𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬
A greve dos profissionais de saúde, envolvendo enfermeiros, farmacêuticos, motoristas, serventes, pessoal administrativo, entre outros técnicos de saúde, arrancou esta segunda-feira (29.04.2024) em quase todo o país, com a classe a denunciar que está a sofrer intimidações por parte de seus superiores hierárquicos.
Na sequência da paralisação de actividades em algumas unidades sanitárias do país, profissionais de saúde que optaram em aderir ao anúncio da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), de reivindicar por melhores condições de trabalho, estão a sofrer ameaças e intimidações de diversas formas, por parte das autoridades e não só.
Uma das formas de intimidação ao grupo grevista, conforme disse ao Observatório Cidadão para Saúde (OCS), a porta-voz da APSUSM, Rosana Zunguze, é a informação do Comunicado de Imprensa que o Ministério da Saúde (MISAU) publicou dia antes da data indicada para o arranque da greve, a qual desvaloriza todos os pontos do caderno reivindicativo, e traz apenas um, que no entender da associação não é o principal.
Leia mais em: https://www.observatoriodesaude.org/greve-na-saude-profissionais-denunciam-intimidacoes/
𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐔𝐦𝐚 𝐕𝐞𝐳 𝐨 𝐆𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐅𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐂𝐨𝐦 𝐚 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚 𝐞 𝐎𝐛𝐫𝐢𝐠𝐚 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐚ú𝐝𝐞 𝐚 𝐑𝐞𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐫𝐞𝐦 𝐚 𝐆𝐫𝐞𝐯𝐞
- 𝘧𝘢𝘭𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘮𝘦𝘥𝘪𝘤𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘢𝘵é 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘵𝘢𝘳 𝘥𝘰𝘦𝘯ç𝘢𝘴 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘶𝘯𝘴, 𝘭𝘶𝘷𝘢𝘴, 𝘮á𝘴𝘤𝘢𝘳𝘢𝘴, 𝘴𝘦𝘳𝘪𝘯𝘨𝘢𝘴 𝘦 𝘢𝘨𝘶𝘭𝘩𝘢𝘴, 𝘤𝘢𝘵𝘦𝘵𝘦𝘳𝘦𝘴, 𝘤𝘰𝘮𝘣𝘶𝘴𝘵í𝘷𝘦𝘭 𝘯𝘢𝘴 𝘢𝘮𝘣𝘶𝘭â𝘯𝘤𝘪𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢𝘳 𝘰𝘴 𝘥𝘰𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴, 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘢𝘴 𝘳𝘦𝘪𝘷𝘪𝘯𝘥𝘪𝘤𝘢çõ𝘦𝘴 𝘥𝘢 𝘤𝘭𝘢𝘴𝘴𝘦…
A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), acaba de anunciar, mais uma vez, a retoma da greve, alegadamente porque o Governo não honrou com a sua palavra de melhorar as condições de trabalho desta classe e de atendimento dos utentes em todo o Sistema Nacional de Saúde (SNS).
A greve, a se materializar através da paralisação de actividades, vai iniciar no dia 29 de Abril do ano em curso, por 30 dias prorrogáveis e abrangerá todos os cerca de 70 mil associados à escala nacional, conforme anunciou a porta-voz, Rosana Zunguze, numa conferência de imprensa que visava dar o ponto de situação das negociações.
A APSUSM vem desde os princípios de 2023 a dialogar com o Governo com vista a solução das exigências constantes do seu caderno reivindicativo, processo este que culminou com uma trégua que ia até Novembro do mesmo ano, em que suspendeu a greve.
A associação diz que esperava que neste período as suas reivindicações fossem resolvidas, o que não aconteceu, tanto que o grupo resolveu anunciar uma outra data para a paralisação das actividades, que iniciaria no dia 28 de Março.
Leia mais aqui: https://www.observatoriodesaude.org/mais-uma-vez-o-governo-falta-com-a-palavra-e-obriga-profissionais-de-saude-a-recorrerem-a-greve/
𝑴𝒂𝒕𝒐𝒍𝒂 𝑮𝒂𝒓𝒆: 𝑺𝒆𝒓𝒗𝒊ç𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝑺𝒂ú𝒅𝒆 𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂𝒎 𝑪𝒐𝒏𝒅𝒊𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒑𝒐𝒓 𝑪𝒐𝒏𝒕𝒂 𝒅𝒂 𝑪𝒉𝒖𝒗𝒂
É sabido que o sector da saúde em Moçambique, à semelhança doutros sectores vitais para o desempenho do Estado, tem enfrentado diversas dificuldades para o seu funcionamento, com destaque para a falta de material médico-cirúrgico, medicamentos para os utentes e outros insumos essenciais para o funcionamento normal das unidades sanitárias. Nos últimos dois anos, as associações dos profissionais de saúde têm reivindicado a melhoria de condições de trabalho, o que inclui o melhoramento das infraestruturas e disponibilização de equipamento para que possam prestar melhores serviços aos utentes e usuários do Sistema Nacional de Saúde (SNS).
Para piorar, as chuvas que caíram nas últimas semanas na cidade e província de Maputo agudizaram aquilo que é o acesso aos serviços de saúde para vários moradores desta região do país.
A título de exemplo, na Matola Gare, na província de Maputo, a provisão dos serviços de saúde continua condicionada, pois o centro que garante o atendimento da comunidade daquele bairro e outros circunvizinhos, ainda se encontra encerrado porque estar totalmente inundado, não oferecendo condições para receber utentes.
Leia mais em: https://www.observatoriodesaude.org/matola-gare-servicos-de-saude-continuam-condicionados-por-conta-da-chuva/
𝗠𝗲𝘁𝗮𝗱𝗼𝗻𝗮: 𝗣𝗮𝗰𝗶𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗻𝗮 𝗙𝗶𝗹𝗮 𝗱𝗲 𝗘𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮 𝗘𝘅𝗽𝗲𝗰𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗣𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗜𝗻𝗶́𝗰𝗶𝗼 𝗱𝗼 𝗧𝗿𝗮𝘁𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼
Os relatos sobre os benefícios do tratamento com a metadona para as pessoas que usam/injectam dr**as, especificamente a he***na, já mexem com muitas pessoas. Vários consumidores que têm contacto com pacientes que estão a fazer o tratamento expressam a vontade de também se beneficiarem da medicação por acreditarem que esta seja a única forma de lhes fazer largar o vício do consumo.
Para além de deixar o vício, têm esperança de recuperar as suas vidas jogadas fora por causa do uso de dr**as. Contam que têm testemunhado, através dos pacientes que tomam a metadona, diversos ganhos, desde a recuperação em termos do aspecto físico, prestígio e confiança na sociedade e família, bem como a recuperação de bens perdidos no âmbito do consumo das dr**as.
No entanto, mesmo com esta vontade dos pacientes, continua o desafio de estes não poderem entrar no plano de tratamento por conta da insuficiência do medicamento e das clínicas a nível do país. Conforme o Observatório Cidadão para Saúde (OCS) escreveu nas anteriores publicações, a nível do país, só existe uma clínica de tratamento com Metadona, localizada no Centro de Saúde do Alto Maé, na cidade de Maputo. Esta, tem a capacidade instalada para tratar 200 pessoas, entretanto está a administrar a metadona, a 204 pessoas, superando a sua capacidade.
A clínica em funcionamento tem registados, mais de dois mil (2.000) pacientes na lista de interesse/espera. Estes poderão iniciar o tratamento ainda este ano, com a garantia de abertura de mais quatro clínicas, concretamente uma no Hospital Geral de Mavalane, na cidade de Maputo, outras na Matola, Beira e Nampula.
Leia mais: https://www.observatoriodesaude.org/metadona-pacientes-na-fila-de-espera-expectantes-para-o-inicio-do-tratamento/
𝑱𝒂́ 𝑬𝒔𝒕𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒏𝒂 𝑹𝒖𝒂 𝑳𝒂𝒈𝒐 𝒅𝒐𝒔 𝑯𝒆𝒓𝒐́𝒊𝒔, 𝒏.º 148, 𝒏𝒐 𝑩𝒂𝒊𝒓𝒓𝒐 𝒅𝒂 𝑪𝒐𝒐𝒑, 𝒏𝒂 𝑪𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝑴𝒂𝒑𝒖𝒕𝒐
𝐆𝐫𝐞𝐯𝐞 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞 𝐒𝐮𝐬𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐨 𝐈𝐧𝐝𝐞𝐭𝐞𝐫𝐦𝐢𝐧𝐚𝐝𝐨
A greve dos profissionais de saúde que tinha sido anunciada para retomar hoje (28 de Março) em todo o país foi suspensa por um tempo indeterminado, como resultado dos avanços alcançados nas conversações que este grupo vem tendo com o Governo, através do Ministério da Saúde (MISAU).
Numa conferência de imprensa que teve lugar na quarta-feira (27 de Março), a Associação dos Profissionais de Saúde (APSUSM) deu a conhecer alguns avanços conseguidos na lista das reivindicações que a classe apresenta no seu caderno, tendo como principal foco, a melhoria das condições de trabalho e tratamento dos pacientes.
Segundo informou o presidente da APSUSM, Anselmo Muchave, o Governo, no âmbito do diálogo em curso, garantiu a aquisição de 150 ambulâncias para serem alocadas a todo o país ao final do presente mandato.
O executivo promete, também, incrementar a compra e importação de medicamentos e artigos médicos como luvas, seringas, fios de sutura, gesso, máscaras, aventais de borracha, equipamento para as lavandarias dos hospitais centrais e gerais, mobiliário hospitalar, entre outros.
Leia mais: https://www.observatoriodesaude.org/greve-dos-profissionais-de-saude-suspensa-por-tempo-indeterminado/
𝑪𝒐𝒎𝒖𝒏𝒊𝒄𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒅𝒆 𝑴𝒖𝒅𝒂𝒏𝒄̧𝒂 𝒅𝒆 𝑬𝒏𝒅𝒆𝒓𝒆𝒄̧𝒐 𝑭𝒊́𝒔𝒊𝒄𝒐
O Observatório do Cidadão para Saúde informa aos seus estimados parceiros que a partir do dia 1 de Abril mudará de endereço para a 𝑅𝑢𝑎 𝐿𝑎𝑔𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝐻𝑒𝑟𝑜́𝑖𝑠, 𝑛.º 148, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑖𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑜𝑝, 𝑛𝑎 𝐶𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑝𝑢𝑡𝑜.
𝐏𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞 𝐄𝐧𝐠𝐚𝐧𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐆𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐀𝐧𝐮𝐧𝐜𝐢𝐚𝐦 𝐑𝐞𝐭𝐨𝐦𝐚 𝐝𝐚 𝐆𝐫𝐞𝐯𝐞 𝐧𝐨 𝐝𝐢𝐚 𝟐𝟖 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐫𝐜̧𝐨
A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) acaba de anunciar que vai retomar a greve na próxima quinta-feira, 28 de Março, uma vez que o Governo não cumpriu com a promessa feita de melhorar as condições de trabalho deste grupo, assim como de atendimento aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Numa comunicação feita à imprensa, esta segunda-feira, o Presidente da APSUSM, Anselmo Muchave, começou por explicar que desde Junho de 2023, a associação iniciou diálogo com o Governo com vista a obter solução das exigências constantes do seu caderno reivindicativo, tendo culminado com uma trégua que ia até ao dia 5 de Novembro de 2023, período em que o grupo suspendeu a greve.
“Esperávamos nós, conforme tínhamos entrado em acordo com o Governo, que este período serviria para a resolução daquilo que desde Junho de 2023 havia sido acordado entre a APSUSM e o Governo de Moçambique”, sublinhou.
No entanto, a associação diz que lamentavelmente este período só serviu para comprovar a falta de comprometimento do Governo, contrastando com a posição do grupo, na medida em que sensibilizados pelo apelo do Presidente da República, regressaram às suas actividades nas unidades sanitárias, expectantes de que o Governo cumpriria com os acordos celebrados.
Leia mais: https://www.observatoriodesaude.org/profissionais-de-saude-enganados-pelo-governo-anunciam-retoma-da-greve-no-dia-28-de-marco/
𝐄𝐱 𝐔𝐬𝐮𝐚́𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐃𝐫𝐨𝐠𝐚 𝐅𝐚𝐥𝐚 𝐒𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐚 𝐌𝐞𝐭𝐚𝐝𝐨𝐧𝐚 𝐓𝐫𝐚𝐧𝐬𝐟𝐨𝐫𝐦𝐨𝐮 𝐒𝐮𝐚 𝐕𝐢𝐝𝐚
Chama-se Fernando Elias Mangujo, natural da cidade de Maputo, tem 44 anos de idade e é pai de uma menina de 14. Aos 21 anos começou a consumir dr**as, acto que lhe custou o seu emprego como motorista e depois disso começou a roubar para sustentar o vício. Dentro da família já era mal visto, chegou a ser espancado na rua por causa de roubar e a sua aparência física parecia mais de uma pessoa com uma doença terminal.
Mas então, a sua salvação veio quando foi instalada a Clínica Apto, que funciona no Centro de Saúde do Alto Maé, na capital do país, para o tratamento com a metadona para as pessoas que usam dr**as. Soube deste medicamento com um membro da UNIDOS, organização que trabalha com Pessoas que Usam Droga (PUD).
Em entrevista ao Observatório Cidadão para Saúde, Mangujo afirmou que o tratamento com metadona transformou, por completo, a sua vida, pois já esteve no fundo do poço devido ao vício da droga, concretamente do consumo da he***na.
Acompanha, a seguir, a entrevista na íntegra.
https://www.observatoriodesaude.org/ex-usuario-de-droga-fala-sobre-como-a-metadona-transformou-a-sua-vida/
𝐉𝐨𝐫𝐧𝐚𝐥𝐢𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐂𝐚𝐩𝐚𝐜𝐢𝐭𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐭𝐞́𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐍𝐨𝐯𝐚𝐬 𝐓𝐞𝐫𝐚𝐩𝐢𝐚𝐬 𝐧𝐨 𝐃𝐨𝐦𝐢́𝐧𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐏𝐫𝐞𝐯𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐇𝐈𝐕 𝐜𝐨𝐦 𝐅𝐨𝐜𝐨 𝐧𝐨 𝐓𝐫𝐚𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐧𝐮𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐌𝐞𝐭𝐚𝐝𝐨𝐧𝐚
Cerca de 40 jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social, incluindo as Rádios Comunitárias a nível nacional representada pelo Fórum de Rádios Comunitárias de Moçambique - FORCOM, beneficiaram, na última quarta-feira, 13 de Março, de uma formação em matéria de novas terapias no domínio da prevenção de HIV em Moçambique, com foco no tratamento de manutenção com Metadona para Pessoas que Usam Dr**as (PUD).
Organizada e liderada pelo Observatório Cidadão para Saúde (OCS), a capacitação tinha como objectivos abordar sobre a importância do tratamento com metadona para pessoas que usam/injetam dr**as e garantir que a comunicação social promova mensagens informativas com impacto positivo sobre os desafios que este grupo de população-chave enfrenta no acesso aos serviços de saúde em Moçambique.
Conforme explicou o coordenador do pilar de Participação Pública no OCS, António Mathe, este exercício de formação constitui uma mais valia, principalmente porque aborda uma temática ainda controversa na sociedade, mas com grande utilidade pública, daí a relevância de envolver e engajar os órgãos de comunicação social que tem um papel importante e forte capacidade de influenciar a opinião pública e a partir daqui dar voz a grupos vulneráveis como é o caso das PUD.
“Como organização que trabalha na área de governação do sector de saúde pretendemos, também, com este evento, influenciar os tomadores de decisão para que sejam mais sensíveis a esta problemática de saúde pública que tem impacto nas comunidades, famílias e na economia, visto que é mais caro para o Governo manter o controlo e/ou gestão das Pessoas que estão usando dr**as do que a possibilidade de estarem administrar a metadona, que é gratuita, e no estado de saúde deste grupo”.
Leia Mais: https://www.observatoriodesaude.org/jornalistas-capacitados-em-materia-de-novas-terapias-no-dominio-da-prevencao-de-hiv-com-foco-no-tratamento-de-manutencao-com-metadona/
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N’weti, ONG Moçambicana, que contribui para a melhoria da condição de saúde da população Moçambicana
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A Rede Moçambicana dos Defensores dos Direitos Humanos (RMDDH) tem por objecto a promoção e defesa dos Direitos Humanos, incluindo os Direitos dos Defensores dos Direitos Humanos...
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A Kutenga é uma Organização da Sociedade Civil baseada no voluntariado vocacionada para a promoção de saúde, educação da comunidade.
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A SANTAC é uma organização não governamental para a África Austral que tem como missão erradicar o tráfico e abuso de menores.