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Você sabe como o leite condensado foi inventado? E o nome “leite moça”, de onde vem?
"O leite condensado industrializado surgiu em 1856, quando o americano Gail Borden tentava desidratar o leite de vaca e percebeu que, antes de virar pó, o produto se tornava um creme delicioso.
Quatro anos depois, a receita se tornou famosa durante a Guerra Civil Americana, quando o produto passou a ser transportado pelas tropas e se tornou conhecido por todo o país.
Em 1857, surgiu a primeira indústria de produção do leite condensado, a Anglo Swiss Condensed Milk, na Suíça. A partir dali, o produto estourou por toda a Europa.
O leite condensado chegou ao Brasil apenas em 1890, pois passou a ser importado dos Estados Unidos. Era considerado como um alimento voltado para as crianças e as mães que não conseguiam amamentar os seus bebês e com isso, ofereciam o leite condensado na mamadeira.
Tornou-se um dos produtos mais populares entre os brasileiros quando o candidato a presidente Brigadeiro Eduardo Gomes distribuiu o doce brigadeiro entre a população durante as campanhas das eleições para arrecadar fundos, em 1945.
Passou a ser incorporado em outras muitas preparações doces nas mesas de milhares de brasileiros. Inclusive, muitos colecionavam as receitas que eram impressas nas latas dos primeiros produtos. E claro, sem chocolate, não tem brigadeiro.
E a doceira Heloisa Nabuco de Oliveira, que na época era eleitora do candidato a presidência fervorosamente, inventou um docinho feito de leite condensado, manteiga e chocolate para arrecadar fundos para a campanha eleitoral.
Quando a Nestlé abriu sua primeira fábrica no país, em 1921, não titubeou e adotou o nome que já corria na boca do povo: Leite Moça.
Inspirada no concorrente, a Nestlé criou a embalagem com a figura da jovem camponesa suíça em trajes típicos do século. Quando o leite foi exportado para outros países, foram criados nomes equivalentes em cada língua, sempre associados à figura da camponesa típica com seus baldes de leite. Em espanhol, por exemplo, ficou La Lechera."
Com a dificuldade de pronunciar o nome em inglês, os brasileiros passaram a chamar de “leite da moça”.
Feliz dia da independência á todos moçambicanos
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desejamos a todos um feliz dia 25 de Dezembro.
A INTERNET surgiu a partir de pesquisas militares no auge da Guerra Fria. Neste contexto, em que os dois blocos ideológicos e politicamente antagônicos exerciam enorme controle e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e pelos Estados Unidos: as duas superpotências compreendiam a eficácia e a necessidade absoluta dos meios de comunicação. Nessa perspectiva, o governo dos Estados Unidos temia um ataque russo às bases militares. Um ataque poderia trazer a público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Então foi idealizado um modelo de troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização das mesmas. Assim, se o Pentágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency. Em 1962, J. C. R. Licklider, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), já falava em termos da criação de uma Rede Intergaláctica de Computadores (Intergalactic Computer Network, em inglês).[carece de fontes] A Internet também teve outros importantes atores que influenciaram o seu surgimento, dentre eles: professores universitários (como Ken King), estudantes (como Vint Cerf), empresas de tecnologia (como a IBM) e alguns políticos norte-americanos (como Al Gore); caindo-se, portanto, a tese que vigorava anteriormente que enfatizava somente a vertente militar da sua criação.[1]
Começo
A ARPANET funcionava através de um sistema conhecido como chaveamento de pacotes, que é um sistema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as informações são divididas em pequenos pacotes, que por sua vez contém trecho dos dados, o endereço do destinatário e informações que permitiam a remontagem da mensagem original. O ataque inimigo nunca aconteceu, mas o que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não sabia era que dava início ao maior fenômeno midiático do século 20', único meio de comunicação que em apenas 4 anos conseguiria atingir cerca de 50 milhões de pessoas.
Em 29 de Outubro de 1969 ocorreu a transmissão do que pode ser considerado o primeiro E-mail da história.[2] O texto desse primeiro e-mail seria "LOGIN", conforme desejava o Professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), mas o computador no Stanford Research Institute, que recebia a mensagem, parou de funcionar após receber a letra "O".
Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui. As duas potências entram definitivamente naquilo em que a história se encarregou de chamar de Coexistência Pacífica. Não havendo mais a iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desenvolvessem, nas suas respectivas universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar na ARPANET. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema, devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela.
Dividiu-se então este sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía as localidades militares e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares. O desenvolvimento da rede, nesse ambiente mais livre, pôde então acontecer. Não só os pesquisadores como também os alunos e os amigos dos alunos, tiveram acesso aos estudos já empreendidos e somaram esforços para aperfeiçoá-los. Houve uma época nos Estados Unidos em que sequer se cogitava a possibilidade de comprar computadores prontos, já que a diversão estava em montá-los.
A mesma lógica se deu com a Internet. Jovens da contracultura, ideologicamente engajados em uma utopia de difusão da informação, contribuíram decisivamente para a formação da Internet como hoje é conhecida. A tal ponto que o sociólogo espanhol e estudioso da rede Manuel Castells afirmou no livro A Galáxia da Internet (2003) que A Internet é, acima de tudo, uma criação cultural.
Um sistema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet Protocol) permitia que o tráfego de informações fosse encaminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo endereço IP na Internet comunicam-se para que todas possam trocar mensagens. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones (que significa espinha dorsal, em português), que são poderosos computadores conectados por linhas que tem a capacidade de dar vazão a grandes fluxos de dados, como canais de fibra óptica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares. A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É basicamente isto que consiste a Internet, que não tem um dono específico.
O cientista Tim Berners-Lee, do CERN, criou a World Wide Web em 1992.
A empresa norte-americana Netscape criou o protocolo HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure), possibilitando o envio de dados criptografados para transações comercias pela internet.
Por fim, vale destacar que já em 1992, o então senador Al Gore, já falava na Superhighway of Information. Essa "superestrada da informação" tinha como unidade básica de funcionamento a troca, compartilhamento e fluxo contínuo de informações pelos quatro cantos do mundo através de uma rede mundial, a Internet. O que se pode notar é que o interesse mundial aliado ao interesse comercial, que evidentemente observava o potencial financeiro e rentável daquela "novidade", proporcionou o boom (explosão) e a popularização da Internet na década de 1990. Até 2003, cerca de mais de 600 milhões de pessoas estavam conectadas à rede. Segundo a Internet World Estatistics, em junho de 2007 este número se aproxima de 1 bilhão e 234 milhões de usuários.
Fonte
WIKIPÉDIA
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