SerafimPhotography

Uma seleção de algumas das minhas fotos preferidas em vários locais da minha aventura pela fotografia.
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A selection of some of my favorite shots from various locations from my photography adventure.
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PT:
O Cabo Espichel é promontório localizado em Portugal, a oeste da vila de Sesimbra. É delimitado a sul e oeste pelo oceano Atlântico e a norte pela Estrada Nacional 379 e Ribeira dos Caixeiros. Marca a extremidade sudoeste da península de Setúbal. No cabo vislumbra-se, vertiginosa e abissal, a Baía dos Lagosteiros.
No Cabo Espichel se encontra o arbusto paquicaule Euphorbia pedroi Molero & Rovira, 1997 (Euphorbiaceae), "trovisco-do-espichel", endemismo local. Mais informações sobre a flora local se encontram no verbete sobre o Parque Natural da Arrábida.
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EN:
Cabo Espichel is a headland located in Portugal, west of the village of Sesimbra. It is bounded to the south and west by the Atlantic Ocean and to the north by Estrada Nacional 379 and Ribeira dos Caixeiros. It marks the southwest end of the Setúbal peninsula. At the cape, you can see, dizzying and abyssal, the Bay of Lagosteiros.
In Cabo Espichel there is the paquicaule shrub Euphorbia pedroi Molero & Rovira, 1997 (Euphorbiaceae), "trovisco-do-espichel", local endemism. More information about the local flora can be found in the entry on the Arrábida Natural Park.

PT - Lagartixa-Verde - Podarcis virescens

Nome Científico: Podarcis virescens
Classe: Reptilia
Filo: Chordata

O Podarcis virescens, também conhecido pelo seu nome comum de lagartixa de Geniez, é uma espécie de lagarto da família Lacertidae. A Podarcis virescens é comummente encontrada na Península Ibérica, incluindo Espanha e Portugal. O nome da lagartixa deriva do latim devido ao facto de a sua cor passar do habitual castanho para verde durante a primavera. O Podarcis virescens é um lagarto de tamanho moderado e de constituição robusta. As cores variam durante as estações e variam entre indivíduos de branco, castanho, verde e preto. A Podarcis virescens tem sido encontrada em aldeias e outras áreas povoadas por humanos em Espanha e Portugal, a altitudes de cerca de 840 metros.

O Podarcis virescens é uma espécie de lagarto de tamanho moderado, embora possa ser significativamente maior do que outros lagartos do género Podarcis, como o Podarcis carbonelli. A cor do Podarcis virescens varia significativamente, com indivíduos que vão do branco ao castanho ou preto. Os indivíduos, especialmente os machos, podem mudar de cor para verde durante a primavera, que depois desaparece no verão. A parte inferior do lagarto é mais amarela do que as outras partes do corpo. O Podarcis virescens tem uma forma robusta e não é achatado em comparação com outras espécies de lagartos. Os machos e as fêmeas têm aproximadamente o mesmo tamanho, entre 40 mm e 63 mm.
O Podarcis virescens é considerado um lagarto robusto devido à sua constituição. Os lagartos Podarcis variam muito em cor e constituição, pelo que o Podarcis virescens não partilha completamente os traços de aparência com outras espécies do mesmo género. Isto foi provavelmente causado pelo aumento da diversificação na história dos lagartos Podarcis, especialmente durante o período de tempo que precedeu e em torno da inundação de Zanclean.

O Podarcis virescens foi utilizado em estudos sobre a temperatura corporal dos lagartos e para determinar métodos exactos de leitura da temperatura corporal dos lagartos utilizando técnicas não invasivas. Em geral, verificou-se que o Podarcis virescens tinha uma temperatura corporal mais baixa do que as outras duas espécies de lagartos, Lacerta schreiberi e Timon lepidus. Este facto pode dever-se ao tamanho mais pequeno da lagartixa Podarcis virescens em comparação com as outras duas espécies. Uma vez que o Podarcis virescens é mais pequeno do que os outros lagartos estudados, também varia mais de temperatura quando alterna entre condições de aquecimento e de arrefecimento. Devido à disponibilidade do lagarto Podarcis virescens, é possível utilizá-lo para estudos semelhantes.
Por volta de 20 Mya, os lagartos Podarcis, também conhecidos como lagartos de parede, começaram a surgir na região mediterrânica. De 20 Mya a 11 Mya, os lagartos Podarcis expandiram-se provavelmente para a Península Ibérica e outras partes da Europa. Aproximadamente 5,3 Mya, o Dilúvio de Zanclean pôs fim à crise de salinidade do Messinan, o que levou a uma maior diversificação das espécies de lagartos, incluindo os lagartos Podarcis. Estas alterações genéticas formaram as espécies de lagartos Podarcis existentes atualmente, uma das quais é o Podarcis virescens. Devido à imensa diversificação durante este período, tem sido difícil construir uma árvore genealógica exacta para os lagartos Podarcis. A taxonomia exacta do Podarcis virescens ainda está a ser investigada em 2020.

O Podarcis virescens foi aceite como espécie pelo Comité Taxonómico da Societas Europaea Herpetologica em 2020, após uma série de estudos sobre o género de lagartos Podarcis. Anteriormente, Podarcis hispanicus incluía lagartos Podarcis semelhantes, incluindo Podarcis virescens e Podarcis guadarramae. Após estudos genéticos e morfológicos, verificou-se que havia diferenças moleculares e morfológicas suficientes para estabelecer o Podarcis virescens como espécie própria. Estas espécies são bastante semelhantes, uma vez que todas habitam regiões ligeiramente diferentes da Península Ibérica e partilham outros traços como a sua aparência e comportamento. O Podarcis virescens distingue-se parcialmente por habitar mais intensamente as partes central e sudoeste da Península Ibérica, em comparação com os outros lagartos Podarcis.
Os Podarcis virescens estão estreitamente relacionados com outras espécies de lagartos, especialmente com outros lagartos do género Podarcis. As oportunidades de interação entre Podarcis virescens e outros lagartos do género Podarcis são possíveis devido à sobreposição significativa de habitats e regiões habitadas. Além disso, a Podarcis virescens foi observada a interagir com outros lagartos do género Podarcis, como os lagartos "Podarcis carbonelli". Verificou-se definitivamente que o Podarcis virescens é uma espécie separada dos outros lagartos Podarcis, incluindo o Podarcis carbonelli, com um tempo de divergência de 3,9 Mya. No entanto, existe também alguma introgressão entre as espécies. Isto é visível nos genomas das duas espécies, que estão significativamente relacionados.

Podarcis virescens é uma espécie de lagarto do género Podarcis, que inclui muitas espécies de lagartos da região mediterrânica. Os lagartos Podarcis são vulgarmente conhecidos como lagartos de parede. Dois dos parentes mais próximos do Podarcis virescens são o Podarcis hispanicus e o Podarcis carbonelli, ambos também nativos da Península Ibérica. O Podarcis carbonelli é mais comummente encontrado perto de rios e é um pouco mais pequeno do que o Podarcis virescens. Estas espécies de Podarcis partilham dietas comuns e outras características. Foi citado um caso de Podarcis virescens a predar Podarcis carbonelli, embora não se saiba até que ponto esta prática é comum.
O Podarcis virescens é comum na Península Ibérica, incluindo Espanha e Portugal, mais frequentemente nas regiões Centro e Sul da Península Ibérica. No entanto, esta lagartixa não é comum nas zonas mais a sul e a leste de Espanha. O Podarcis virescens pode ser encontrado perto de cidades e aldeias como Santa Maria da Feira, em Portugal, e Villanueva de los Escuderos, em Espanha. O lagarto pode, por vezes, ser encontrado perto de rios ou montanhas, embora o habitat do lagarto possa variar muito e inclua áreas habitadas por humanos em redor das cidades. Exemplos de avistamentos de Podarcis virescens incluem planícies cultivadas e estradas humanas em redor de cidades espanholas e portuguesas.

Como o habitat nativo da Podarcis virescens na Península Ibérica se tornou mais urbanizado pelos humanos, esta espécie adaptou-se ao ambiente urbano e habita áreas onde os humanos estão presentes, como jardins humanos. Para além de viverem em terrenos naturais e zonas rochosas, os lagartos Podarcis virescens adaptaram-se a viver em estruturas artificiais, como estradas, pontes e edifícios. No entanto, quando introduzidos numa nova área, como um jardim, não é muito provável que se espalhem para longe do local onde foram introduzidos. Isto significa que a propagação da lagartixa Podarcis virescens para se adaptar a novos locais pode ser lenta.
Tal como a maioria dos lagartos semelhantes, o Podarcis virescens depende principalmente de pequenos artrópodes para se alimentar. Estes incluem artrópodes Coleoptera, Homoptera e Araneae. Nalguns casos, foi encontrado e documentado canibalismo ou predação de lagartos semelhantes. Foram observados vários casos de canibalismo com outros lagartos Podarcis, como Podarcis atrata, comendo ovos e juvenis. Foi observado em Portugal um caso de Podarcis virescens a predar Podarcis carbonelli. Prevê-se que estes casos envolvam áreas de alta densidade de lagartos com poucos recursos, resultando em canibalismo. No caso do Podarcis virescens, é possível que o Podarcis virescens fosse significativamente maior do que o lagarto Podarcis carbonelli, uma vez que os lagartos Podarcis virescens são geralmente maiores.
O Podarcis virescens está relacionado com lagartos Podarcis semelhantes que também se encontram na Península Ibérica. Devido à sobreposição de habitats, podem ocorrer interacções entre as espécies. Um caso é o dos lagartos Podarcis virescens e Podarcis carbonelli. Ambos se encontram na Península Ibérica, com uma sobreposição significativa, particularmente em partes de Portugal. Aqui, com outras espécies de lagartos Podarcis, verificou-se que os lagartos maiores se alimentam de espécies semelhantes de lagartos mais pequenos. Este facto deve-se à sobreposição dos recursos desejados pelas espécies e à competição quando os recursos são escassos ou a densidade populacional é elevada. No caso dos lagartos Podarcis virescens e Podarcis carbonelli, observou-se que um lagarto Podarcis virescens se alimentava de um lagarto Podarcis carbonelli mais pequeno.
O Podarcis virescens é nativo da Península Ibérica. No entanto, outros lagartos Podarcis foram considerados espécies invasoras nas áreas nativas do Podarcis virescens. É o caso da lagartixa Podarcis siculus, de Itália, que foi introduzida em Portugal, onde a Podarcis virescens é nativa, por volta do ano 2000. Isto resultou numa certa deslocação dos lagartos Podarcis virescens dos seus habitats nativos. No entanto, o método exato de competição entre as duas espécies de lagartos Podarcis era desconhecido na natureza. É possível que ocorra uma competição direta por interferência entre os lagartos Podarcis virescens e Podarcis siculus, em que a agressão e outros comportamentos desempenham um papel importante. É também possível que ocorra uma competição indireta por recursos semelhantes.
Uma vez que a deslocação dos lagartos Podarcis virescens na sua região natural da Península Ibérica está a ocorrer devido à invasão por outros lagartos Podarcis, como o Podarcis siculus, foram realizados estudos para investigar as interacções comportamentais entre as duas espécies de lagartos e a forma como competem. Em experiências controladas, verificou-se que os lagartos Podarcis siculus superam os seus congéneres Podarcis virescens através de métodos de competição indireta em vez de métodos de interferência direta. Verificou-se que os lagartos Podarcis siculus chegam mais cedo às estações de alimentação, consomem mais alimentos e ganham mais peso do que os lagartos Podarcis virescens, o que pode explicar a razão pela qual os Podarcis virescens estão a ser deslocados na natureza. Não foram encontradas provas para apoiar o método direto de competição, como a agressão entre as duas espécies de lagartos.
Como os lagartos Podarcis virescens são nativos da Península Ibérica, que está a mudar devido à presença de humanos, os lagartos adaptaram-se para se ajustarem à presença humana significativa nas suas regiões naturais. Os lagartos Podarcis virescens são frequentemente observados em estruturas humanas, como edifícios e estradas. Os lagartos Podarcis virescens são mesmo vistos em estabelecimentos humanos, como nas paredes de estruturas artificiais e castelos. Quando introduzidos num novo ambiente, como uma cidade, os lagartos Podarcis virescens adaptam-se bem a esse local e exploram os arredores próximos. No entanto, não se aventuram muito longe do local de introdução inicial e não se observou uma interação significativa com os humanos.

Esta reação aos humanos é semelhante à de outros lagartos Podarcis, incluindo Podarcis muralis, que também se habituaram à presença de humanos nos seus ambientes e habitats naturais. Os humanos já não representam uma ameaça significativa como predadores para estes lagartos, pelo que se tornaram mais confortáveis na presença de humanos. A urbanização alterou os seus habitats naturais, mas estes lagartos estão a adaptar-se aos seus novos ambientes.

EN - Green lizard - Podarcis virescens

Scientific Name: Podarcis virescens
Class: Reptile
Phylum: Chordata

Podarcis virescens, also known by its common name as Geniez's wall lizard, is a lizard species of the Lacertidae family. Podarcis virescens is commonly found in the Iberian Peninsula, including Spain and Portugal. The lizard’s name is derived from Latin due to its color turning from a usual brown color to green during the spring. Podarcis virescens are a moderate sized lizard and robust in build. Colors vary during seasons and range between individuals from white, brown, green, and black. Podarcis virescens have been found in villages and other human-populated areas in Spain and Portugal at elevations of around 840 meters.

Podarcis virescens is a lizard species of a moderate size, although it can be significantly larger than other lizards in the Podarcis genus such as Podarcis carbonelli. Podarcis virescens vary significantly in color with individuals ranging from white to brown or black. Individuals, particularly males, may change color to green during the spring which then disappears in the summer. The underside of the lizard is more yellow in color than other parts of its body. Podarcis virescens are robust in shape and not flattened compared to other lizard species. Males and females are of around the same size between 40 mm and 63 mm.

Podarcis virescens is considered a robust lizard due to its build. Podarcis lizards vary greatly in color and build so Podarcis virescens does not completely share appearance traits with other species of the same genus. This was likely caused by increased diversification in the history of Podarcis lizards, especially during the time period preceding and around the Zanclean flood.

Podarcis virescens have been used in studies on lizard body temperatures and to determine accurate methods of reading lizard body temperatures using non-invasive techniques. Overall, Podarcis virescens were found to have a lower body temperature than other two lizard species which were Lacerta schreiberi and Timon lepidus. This may be due to the smaller size of the Podarcis virescens lizard compared to the other two species. Since Podarcis virescens are smaller than the other lizards studied, they also vary more in temperature when switching between heating and cooling conditions. Due to the availability of the Podarcis virescens lizard, it is possible to use them for similar studies.

Around 20 Mya, Podarcis lizards, also known as wall lizards, began to arise in the Mediterranean region. From 20 Mya to 11 Mya, Podarcis lizards likely expanded to the Iberian Peninsula and other parts of Europe. Approximately 5.3 Mya, the Zanclean Flood ended the Messinan salinity crisis which led to increased diversification in lizard species, including Podarcis lizards. These genetic changes formed the Podarcis lizard species found today, one of which is Podarcis virescens. Due to the immense diversification during this time, an accurate family tree for Podarcis lizards has been difficult to construct. The exact taxonomy of Podarcis virescens is still being investigated as of 2020.

Podarcis virescens was accepted as a species by the Taxonomic Committee of the Societas Europaea Herpetologica in 2020 after a series of studies on the Podarcis genus of lizards. Previously, Podarcis hispanicus included similar Podarcis lizards including Podarcis virescens and Podarcis guadarramae. After genetic and morphological studies, it was found that there was enough molecular and morphological difference to establish Podarcis virescens as its own species. These species are fairly similar as they all inhabit slightly different regions of the Iberian Peninsula and share other traits such as their appearance and behavior. Podarcis virescens is partially distinguished by more heavily inhabiting central and southwestern parts of the Iberian Peninsula compared to other Podarcis lizards.

Podarcis virescens are closely related to other lizard species, especially other lizards in the Podarcis genus. Opportunities for interaction between Podarcis virescens and other Podarcis lizards is possible due to significant overlap in habitat and inhabited regions. Additionally, Podarcis virescens have been seen interacting with other Podarcis lizards such as ''Podarcis carbonelli'' lizards. Podarcis virescens have definitively been found to be a separate species than other Podarcis lizards, including Podarcis carbonelli, with a divergence time of 3.9 Mya. However, there is some introgression between the species as well. This is seen through the genomes of the two species which are significantly related.

Podarcis virescens is a lizard species in the Podarcis genus which includes many lizard species found in the Mediterranean region. Podarcis lizards are commonly known as wall lizards. Two of the closest relatives of Podarcis virescens are Podarcis hispanicus and Podarcis carbonelli, both of which are also native to the Iberian Peninsula. Podarcis carbonelli are more commonly found near rivers and are somewhat smaller in size than Podarcis virescens. These Podarcis species share common diets and other traits. There has been a cited case of Podarcis virescens preying on Podarcis carbonelli, although it is unknown how common this practice is.

Podarcis virescens is commonly found in the Iberian Peninsula, including Spain and Portugal, most commonly in the Central and Southern regions of the Iberian Peninsula. However, the lizard is not commonly found in the most southern and eastern portions of Spain. Podarcis virescens can be found near cities and villages including Santa Maria da Feira, in Portugal, and Villanueva de los Escuderos, in Spain. The lizard can sometimes be found near rivers or mountains, although the lizard’s habitat can vary greatly and includes human-inhabited areas around cities. Examples of Podarcis virescens sightings include cultivated plains and human roads surrounding Spanish and Portuguese cities.

As the native habitat of Podarcis virescens in the Iberian Peninsula has become more urbanized by humans, they have adapted to the urban environment and inhabit areas where humans are present such as human gardens. In addition to living on natural ground and rocky areas, Podarcis virescens lizards have adapted to live on artificial structures such as roads, bridges, and buildings. However, when introduced into a new area such as a garden, they are not very likely to spread out far from the location at which they were introduced. This means that the spread of the Podarcis virescens lizard to adapt to new locations may be slow.

Like most similar lizards, Podarcis virescens mainly rely on small arthropods for food. This includes Coleoptera, Homoptera, and Araneae arthropods. In some cases, cannibalism or preying on similar lizards has been found and documented in similar lizards. Several cases of cannibalism with other Podarcis lizards, like Podarcis atrata, eating eggs and juveniles has been observed. One case of Podarcis virescens preying on Podarcis carbonelli has been observed in Portugal. These cases are predicted to involve high density areas of lizards with low resources resulting in cannibalism. With the Podarcis virescens case, it is possible that the Podarcis virescens was significantly larger than the Podarcis carbonelli lizard as Podarcis virescens lizards are generally larger in size.

Podarcis virescens is related to similar Podarcis lizards which are also found in the Iberian Peninsula. Due to overlapping habitats, interactions can occur between the species. One case is with Podarcis virescens lizards and Podarcis carbonelli lizards. Both are found in the Iberian Peninsula, with significant overlap particularly in parts of Portugal. Here, with other Podarcis lizard species, larger lizards have been found to prey on similar smaller lizard species. This is due to overlap in the desired resources of the species and competition when resources are scarce or population density is high. In the case of Podarcis virescens and Podarcis carbonelli lizards, one Podarcis virescens lizard was observed to prey on a smaller Podarcis carbonelli lizard.

Podarcis virescens are native to the Iberian Peninsula. However, other Podarcis lizards have been found to be invasive species in the native areas of Podarcis virescens. This includes the Podarcis siculus lizard from Italy which was introduced to Portugal, where Podarcis virescens are native, around the year 2000. This has resulted in some displacement of Podarcis virescens lizards from their native habitats. However, the exact method of competition between the two Podarcis lizard species was unknown in nature. It is possible that direct interference competition occurs between the Podarcis virescens and Podarcis siculus lizards where aggression and other behaviors play a role. It is also possible that indirect competition for similar resources occurs.

Since displacement of Podarcis virescens lizards in their natural region of the Iberian Peninsula is occurring due to invasion by other Podarcis lizards like Podarcis siculus, studies have been conducted to investigate the behavioral interactions between the two lizards species and how they compete. It was found in controlled experiments that Podarcis siculus lizards outcompete Podarcis virescens counterparts through indirect competition methods rather than direct interference methods. Podarcis siculus lizards were found to arrive at food stations earlier, consume more food, and gain more weight than Podarcis virescens lizards which may explain why Podarcis virescens are being displaced in nature. Evidence was not found to support the direct method of competition, such as aggression between the two lizard species.

As Podarcis virescens lizards are native to the Iberian Peninsula which is changing due to the presence of humans, lizards have adapted to adjust to the significant human presence in their natural regions. Podarcis virescens lizards are often seen on human structures such as buildings and roads. Podarcis virescens are even seen in human establishments like in the walls of man-made structures and castles. When introduced to a new environment such as a city, Podarcis virescens lizards are comfortable adjusting to such a location and exploring in their nearby surroundings. However, they do not venture far from their initial location of introduction and have not been observed to interact with humans significantly.

This response to humans is similar to that of other Podarcis lizards including Podarcis muralis which have also become accustomed to humans being in their environments and natural habitats. Humans no longer represent a significant threat as predators toward these lizards so they have become more comfortable in the presence of humans. Urbanization has changed their natural habitats but these lizards are adjusting to their new environments.

PT - Nossa Senhora da Boa Estrela.

Quem já foi à Serra da Estrela e sobe à Torre, já viu certamente uma imagem grandiosa esculpida na pedra do lado direito. Todos apreciam a imagem, todos comentam a sua grandiosidade e todos perguntam como apareceu ali… É uma pergunta que todos fazem e, se algum dia quis saber a explicação para a origem deste magnífico santuário, aqui a tem!

Não são muitas as informações disponíveis, mas falamos nem mais nem menos do Altar de Nossa Senhora da Boa Estrela. Esta Santa é a guia e protectora dos pastores

Situada no Covão do Boi, em plena Serra da Estrela, encontra-se esculpida em baixo relevo, na rocha, a Senhora da Boa Estrela, padroeira dos Pastores, inaugurada em 1946. O autor desta escultura foi o padre António Duarte, mas porque um pároco haveria de ter a ideia de esculpir uma santa num ponto tão alto?

A ideia é de facto bem pensada ou seja, este pároco começou a reparar que haviam imensas pessoas que se deslocavam à Serra em passeio sem nunca faltar, claro, a subida ao ponto mais alto, a Torre.

Então o pároco achou que de facto não havia melhor local para esculpir a Nossa Senhora da Boa Estrela. Para lhe fazer a devida homenagem porque um Santuário neste local seria visto por muita gente todos os anos. E não se enganou…

Conta-se que Nossa Senhora da Boa Estrela apareceu na serra a um pastor sendo por isso a protectora dos pastores que, como é sabido, há centenas de anos que enfrentam o tempo agreste vivido no Inverno nesta região.

A Senhora da Boa Estrela tem a sua festa… Realiza-se no segundo Domingo de Agosto e atrai sempre muitos visitantes. Os fiéis deslocam-se a este altar para ouvir a missa e, sabe-se que um senhor de nome Manuel Figueiredo fez a cruz em pedra onde as pessoas depositam as suas flores. Agora que já sabe a verdadeira história, visite a Senhora da Boa Estrela: estará lá sempre para si e todos os visitantes!

Lenda do Pastor da Serra da Estrela
Era uma vez um pastor que vivia com o seu rebanho numa alta serra do centro de Portugal. Como todos os pastores, fazia da solidão uma amiga. A companhia da natureza e dos animais bastavam-lhe. Há muito tempo que tinha trocado a aldeia pelos altos e grandes prados, onde sempre se tinha sentido melhor.

De dia, corria e brincava com os animais e, quando já estava cansado, então via apenas. Observava a vastidão e o colorido de uma paisagem sempre a mudar.

Já lhe conhecia bem as maneiras, os sons e os cheiros. E à noite, recolhido o rebanho ainda lhe sobrava tempo para falar de tudo o que lhe apetecia com a sua grande amiga. Era mesmo grande aquela estrela que se erguia imponente e luminosa bem acima do alto da serra, rodeada por milhares de outras mais pequenas.

Era a sua confidente de todas as noites. Ouvia-o sem nunca se aborrecer. E ele voltava sempre à procura daqueles momentos mágicos em que encontrava paz e entusiasmo para recomeçar um novo dia.

Certa vez, chegou aos ouvidos do Rei que nas suas terras havia um pastor que falava com as estrelas e logo, por curiosidade ou inveja, o mandou chamar à sua presença, propondo-lhe que trocasse a estrela falante por uma grande riqueza. Afinal de contas, não era qualquer rei que se podia gabar de falar com uma estrela.

O pastor disse-lhe então que não trocaria a sua amiga por riqueza alguma deste mundo. Antes ser pobre e continuar feliz. Desapontado, mas compreendendo as suas razões, o rei, mandou-o em paz. Quando chegou à cabana no alto da serra, mal anoiteceu, foi ter com a sua amiga estrela e, dessa vez, foi ela a confessar-lhe os seus receios.

Entoando uma doce melodia, disse-lhe que, por momentos, chegou a pensar que ele a tivesse trocado pelo dinheiro do poderoso rei.

Foi a vez do pastor a sossegar, dizendo-lhe que a sua amizade era para ele a mais preciosa das coisas e, em alta e profética voz, deu o seu nome àquela que era também a sua serra: Serra da Estrela. Ainda hoje se diz que na Serra, uma estrela diferente das outras brilha à procura do seu pastor.
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EN - Our Lady of Good Star.

Anyone who has ever been to the Serra da Estrela and climbed the Tower has certainly seen a grandiose image carved into the stone on the right-hand side. Everyone appreciates the image, everyone comments on its grandeur and everyone asks how it got there... It's a question that everyone asks and, if you've ever wanted to know the explanation for the origin of this magnificent sanctuary, here it is!

There isn't much information available, but we're talking about the Altar of Our Lady of the Good Star. This saint is the guide and protector of shepherds

Located in Covão do Boi, in the heart of Serra da Estrela, there is a bas-relief sculpture in the rock of Our Lady of Good Star, patron saint of shepherds, inaugurated in 1946. The author of this sculpture was Father António Duarte, but why would a parish priest have the idea of carving a saint on such a high point?

The idea was actually well thought out, in other words, this parish priest began to notice that there were lots of people who went hiking in the Serra, without ever missing, of course, the climb to the highest point, the Tower.

So the parish priest thought that there really was no better place to sculpt Our Lady of the Good Star. To pay tribute to her because a shrine in this location would be seen by many people every year. And he wasn't wrong...

It is said that Our Lady of the Good Star appeared in the mountains to a shepherd and is therefore the protector of shepherds who, as is well known, have been facing the harsh winter weather in this region for hundreds of years.

Our Lady of the Good Star has her feast day... It takes place on the second Sunday in August and always attracts many visitors. The faithful come to this altar to hear mass and it is known that a man named Manuel Figueiredo made the stone cross where people lay their flowers. Now that you know the real story, visit Senhora da Boa Estrela: it will always be there for you and all visitors!

Legend of the Shepherd of Serra da Estrela
Once upon a time there was a shepherd who lived with his flock in a high mountain range in central Portugal. Like all shepherds, he made solitude his friend. The company of nature and the animals was enough for him. He had long since left the village for the high and wide meadows, where he had always felt better.

During the day, he would run and play with the animals and, when he was tired, he would just watch. He watched the vastness and color of an ever-changing landscape.

I was already familiar with its ways, sounds and smells. And in the evenings, when the flock was gathered, he still had time to talk about everything he wanted to with his great friend. That star that rose imposingly and brightly high above the mountains, surrounded by thousands of smaller ones, was really big.

She was his confidante every night. She listened to him without ever getting bored. And he always came back looking for those magical moments when he found peace and enthusiasm to start a new day.

Once, it came to the King's attention that there was a shepherd in his lands who spoke to the stars and so, out of curiosity or envy, he sent for him, proposing that he exchange the talking star for great wealth. After all, not just any king could boast of talking to a star.

The shepherd then told him that he wouldn't trade his friend for any wealth in this world. He would rather be poor and still be happy. Disappointed, but understanding his reasons, the king sent him on his way. When he arrived at the hut at the top of the mountain, as soon as it was dark, he went to see his star friend and, this time, it was she who confessed her fears to him.

Singing a sweet melody, she told him that for a moment she thought he had exchanged her for the powerful king's money.

It was the shepherd's turn to reassure her, telling her that her friendship was the most precious thing to him and, in a loud, prophetic voice, he gave his name to what was also his mountain range: Serra da Estrela. Even today it is said that in the Serra, a star unlike any other shines in search of its shepherd.