André Coelho Lima
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Novas regras de imigração.
SIC-Notícias
Voto AD - Aliança Democrática.
Voto Sebastião Bugalho.
A semana passada teve lugar a cerimónia de comemoração do 10° Aniversário da United Nations University - EGOV (Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas), trazida para Portugal em 2014 pelo XIX Governo Constitucional, liderado por Pedro Passos Coelho e sediada em Guimarães.
Pedro Passos Coelho que, refira-se, juntamente com o então Ministro Miguel Poiares Maduro, teve um envolvimento determinante para que Portugal pudesse ter conquistado esta importante unidade.
A única instituição das United Nations 🇺🇳 existente na Península Ibérica, com que o governo de então quis dar um exemplo de descentralização.
Tudo razões para que o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, tivesse querido também marcar presença assinalando a importância do momento e desta unidade da UNU para Portugal. Bem como o Reitor da United Nations University e Sub-Secretário Geral das Nações Unidas, Tshilidzi Marwala.
Eu tive ocasião de partilhar painel com Xianhong Hu (Programme Specialist of Information For All Programme, UNESCO), com Morten Meyerhoff Nielsen (Senior Advisor at UNU-EGOV) Soumaya Ben Dhaou (Research Specialist at UNU-EGOV), num painel brilhantemente moderado pela Elsa Estevez (Holder of the UNESCO Chair on Knowledge Societies and Digital Governance at Universidad Nacional del Sur).
A comemoração do 10° Aniversário representa consolidação do projeto, que tem sido brilhantemente liderado pela Prof.Delfina Soares, voltando-se agora para o seu futuro.
Debate SIC-Notícias
Acerca da existência ou não de limites à liberdade de expressão no panorama parlamentar.
Debate na SIC-Notícias.
Aqui relativamente às condições da saída do Diretor Executivo do SNS.
Esta sexta-feira, em Guimarães, foi com muito gosto que estive presente numa iniciativa no âmbito dos 40 anos dos "Amigos de Urgeses", um clube-família que há cinco anos acolhe o meu filho Lourenço.
Estive por essa razão mas também pelo apoio que merece este projeto desportivo e comunitário.
Um debate sobre "Formação Humana Desportiva e Identidade Comunitária", que foi na verdade uma agradável conversa em que partilhei painel com o Moreno, o Diogo Leite e o Tazo.
Os meus parabéns à organização na pessoa da Vania Almeida, e sobretudo os parabéns aos Amigos de Urgeses pelo seu 40° Aniversário.
Ontem, no jornal Público.
➡️ https://www.publico.pt/2024/05/19/opiniao/opiniao/liberdade-expressao-parlamentar-2091026
A Turquia, herdeira do Império Otomano, é uma das grandes nações da Humanidade. Istambul, outrora Constantinopla, outrora Bizâncio, uma das cidades mais importantes da História, ponto de ligação da Eurásia que serviu de principal ponto passagem durante milénios. Uma cidade onde se sente Mundo, cruzamento de culturas, multiculturalismo.
Tudo isto é precisamente o que André Ventura não sabe. Não tem Mundo, exibe uma ignorância atrevida, própria de quem se sente o maior do seu próprio mundo, ainda que não se apercebendo da pequenez que o rodeia e modela.
As declarações de André Ventura além de manifestarem incultura e falta de mundividência, exibem uma irresponsabilidade pouco própria de quem se arvore a representar este país tendo dimensão do peso da sua História.
O artigo 10° do Estatuto dos Deputados (no Capítulo das Imunidades), sob a epígrafe "Irresponsabilidade" diz:
"𝒪𝓈 𝒟𝑒𝓅𝓊𝓉𝒶𝒹𝑜𝓈 𝓃ã𝑜 𝓇𝑒𝓈𝓅𝑜𝓃𝒹𝑒𝓂 𝒸𝒾𝓋𝒾𝓁, 𝒸𝓇𝒾𝓂𝒾𝓃𝒶𝓁 𝑜𝓊 𝒹𝒾𝓈𝒸𝒾𝓅𝓁𝒾𝓃𝒶𝓇𝓂𝑒𝓃𝓉𝑒 𝓅𝑒𝓁𝑜𝓈 𝓋𝑜𝓉𝑜𝓈 𝑒 𝑜𝓅𝒾𝓃𝒾õ𝑒𝓈 𝓆𝓊𝑒 𝑒𝓂𝒾𝓉𝒾𝓇𝑒𝓂 𝓃𝑜 𝑒𝓍𝑒𝓇𝒸í𝒸𝒾𝑜 𝒹𝒶𝓈 𝓈𝓊𝒶𝓈 𝒻𝓊𝓃çõ𝑒𝓈."
(o que ajuda até a fazer alguma pedagogia sobre o porquê da existência de imunidade para os deputados; esta proteção não é para os indivíduos, a proteção é para a sua liberdade de expressão, logo, para a Democracia.)
Ora, esta norma não terá qualquer aplicabilidade se for limitada à partida a liberdade de poder cometer crimes ou atos de que decorram responsabilidades civis ou disciplinares.
Não permitir que sejam ditas alarvidades como as que ontem foram ditas por André Ventura é fazer daquela norma e da sua razão de existir, letra morta. O que desconsidera o próprio edifício normativo em que se construiu o Estatuto dos Deputados. Não é politicamente correto dizer isto, mas é a verdade.
Insigne jurista como é, Aguiar-Branco fez uma interpretação juridicamente adequada da lei. Político experiente como Aguiar-Branco também é, não deu espaço ao CH e concretamente a André Ventura para o desfilar de vitimização que ensaiou com Santos Silva, apesar deste estar coberto de razão sempre que o interrompia.
Penso que Portugal se tem que habituar ao que significa ter uma representação parlamentar dum partido populista de direita radical. Um partido inscrito no grupo europeu ID. E o que isso implica.
E a boa saúde da democracia portuguesa precisa que se permita que declarações como aquela, que nos envergonham (até por nos recordarmos do que nos incomodava o que diziam/dizem sobre nós), sejam vistas pela maioria dos portugueses. Para se envergonharem também.
Fazer o contrário disto, além de incumprir o espírito dos normativos parlamentares, é criar pasto para o crescimento do populismo irresponsável em Portugal.
Um novo canal, um novo projeto jornalístico e também um novo desafio.
https://www.cmjornal.pt/tv-media/detalhe/andre-coelho-lima-na-analise-politica-do-now
Na British Embassy Lisbon, numa muito simpática sessão sobre a Política Portuguesa ao staff político da Embaixada do Reino Unido em Portugal.
Durante os 4 anos em que estive na Assembleia da República fui vice-presidente e membro do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Reino Unido. Ficou o conhecimento e o reconhecimento, pelo que consideraram que seria útil que eu pudesse ministrar uma "formação política" ao staff da Embaixada, ao que assenti, naturalmente, e com todo o gosto.
Ontem, na sede da Polícia Judiciária em Lisboa, na apresentação do livro "Soberania" resultante do podcast DN/TSF com o mesmo nome.
Coordenado pela magnífica jornalista Valentina Marcelino, o livro assenta na passagem a escrito de 16 episódios com a participação de 45 personalidades das áreas da Justiça, da Segurança e da Defesa, onde tenho a honra de ter sido um dos participantes (e em dois episódios).
➡️ https://www.dn.pt/7409489618/soberania-16-episodios-e-45-personalidades-da-justica-seguranca-e-defesa-agora-em-livro/
Diário de Notícias
TSF - Rádio Notícias
Um manifesto subscrito por 50 cidadãos e cidadãs, nos 50 anos do 25 de abril.
Um manifesto pela urgência de uma reforma na justiça. Um manifesto em nome da intervenção intervenção cívica. Um manifesto que é um apelo à coragem que é necessária para reformar o que precisa de ser reformado, independentemente dos poderes que enfrenta. Um manifesto que assume que a política (e a cidadania) não podem deixar-se condicionar nem demitir-se das suas funções.
Um manifesto de que sou também subscritor.
https://manifestodos50.pt/
Acerca da dicotomia 25 de abril vs 25 de novembro.
No programa "É ou Não É", da RTP 1.
Acerca da eventual reparação do passado colonial português.
No programa "É ou Não É", da RTP1.
Hoje, pelas 22h00, estarei no programa da RTP 1 "É ou não é"' moderado pelo Carlos Daniel, num painel de que também farão parte Assunção Cristas, Ana Gomes e Nuno Severiano Teixeira para debater as "Controvérsias de Abril".
Fui convidado a participar como orador na conferência organizada pela Transparência Internacional Portugal, sob o tema "Transparência e Responsabilidade no Exercício da Ação Política", que teve lugar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Partilhei tema com Margarida Salema e Jorge Lacão, painel brilhantemente moderado pela Teresa Violante onde debatemos o “Financiamento da atividade política, controle de rendimentos e impedimentos e incompatibilidades dos titulares de cargos políticos”.
Na minha apresentação, a Teresa Violante, certamente condicionada pela amizade que tenho por ela, disse a meu respeito ser "uma das vozes mais livres da Assembleia da República e da política portuguesa" o que, sendo embora um pouco imodesto referi-lo (e queria pedir desde já desculpa por isso) não resisto contudo a partilhar por ser das coisas que mais me orgulho de ter ouvido a meu respeito.
versão completa: https://www.youtube.com/watch?v=gOlNnNPNqVc
O Dr. Fernando Conceição deixou-nos a um dia de completar a bonita idade de 101 anos. Tal como tive oportunidade de dizer à Dra. Manuela Alcântara, é um dia de celebração, pela vida que teve e conseguiu ter. Uma vida de respeitabilidade, de grande produção intelectual, de serviço público, político e social, de integridade sobretudo.
Numa sociedade cada vez mais polarizada, o Dr.Fernando Conceição foi um exemplo de alguém que teve uma posição liderante no Antigo Regime - tendo sido Reitor do Liceu de Guimarães - mantendo a sua intervenção cívica e política no período democrático cujo cinquentenário agora comemorámos. Foi deputado à Assembleia Nacional (1969-1974) e deputado à Assembleia da República (1985-1991), assegurando, sempre, o respeito e a consideração de todos, independentemente dos seus quadrantes políticos. Raro.
Do Dr. Conceição lembro o enorme peso que para mim significou liderar a bancada municipal do PSD que o integrava como deputado municipal. Eu que sempre ouvira os meus pais falarem do Dr. Fernando Conceição com a reverência e a distância próprios dos reitores de meados do século passado, como poderia eu, um ganapo, dar orientações a alguém da sua craveira. Disse-lhe isso mesmo e imediatamente me respondeu que eu estaria muito mais habilitado do que ele a essa função... sempre foi um cavalheiro.
Nos últimos anos privei imensas vezes com ele, em almoços mensais organizados pelo Dr. Fernando Alberto e pelo Sr. António Xavier. Encontros de grande aprendizagem para quem tenha a humildade de com eles querer aprender.
Gosto muitas vezes de dizer que as pessoas devem ser homenageadas em vida e não ap***s após a sua partida. Foi tendo isso em mente que tive a iniciativa , enquanto deputado à Assembleia da República, de propor e fazer aprovar um voto de saudação à vida do Dr. Fernando Conceição, em altura de ele ainda o poder saber e apreciar. Inscrevi então no voto que submeti que "sempre que tal se propicie, é em vida que deve ser feita a evocação de personalidades relevantes da sociedade portuguesa". Foi precisamente o que fiz. E em boa hora o fiz!
Junto a esta publicação o voto que fiz aprovar na Assembleia da República, em 21.04.2023, de saudação pelo seu centenário e evocação do seu percurso de vida.
➡️ https://www.guimaraesdigital.pt/index.php/informacao/politica/80337-coelho-lima-apresenta-na-ar-voto-de-saudacao-pelos-100-anos-de-fernando-conceicao
Ainda a propósito dos 50 anos do 25 de Abril.
Desci a Avenida da Liberdade, como já faço há quatro anos, desta vez integrado no bloco da JSD - Juventude Social Democrata porque, tendo-me visto, tiveram a simpatia de me chamar (são as juventudes partidárias e não os partidos que descem a Avenida no desfile).
Algumas palavras são devidas:
- Ao Vasco Garcia, Presidente da concelhia da JSD Lisboa, estrutura que desde o ano passado tem tido a iniciativa de formar o bloco para descer a Avenida dando numa demonstração de que se "o 25 de Abril não tem donos", isso depende sobretudo de nós, não permitir que as comemorações sejam ap***s de parte, mas do todo. Uma magnífica iniciativa e um excelente exemplo.
- Ao Carlos Moedas (bem como à Filipa Roseta) pelo exemplo que deu ao integrar o bloco e descer a Avenida com os sociais democratas. Aquilo que aqui disse a seu respeito a propósito da apresentação do seu livro a semana passada, ainda mais se reforça com esta atitude.
- Depois a um momento muito significativo que foi o convite ao Pacheco Pereira (igualmente visto na Avenida) para também se juntar ao bloco do seu partido. Um momento de exemplo e reconciliação. Que permite verificar que as diferentes visões do mesmo partido (normais e desejáveis) se esbatem quando o representámos. Para este momento uma palavra de enorme elogio ao Alexandre Poço, pela grandeza da iniciativa que teve, absolutamente exemplar; e a todos aqueles rapazes e raparigas que o receberam entusiasticamente.
10 min
Já está desatualizado porque agora só se discute as listas das europeias. Mas na sexta-feira, o que se discutia, era o IRS.
Uma agradável conversa que visa demonstrar que se pode discordar sem nos descabelarmos...
Esta quinta-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian por convite do Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, na apresentação do seu livro "Liderar com as Pessoas".
O Carlos faz a síntese perfeita entre a experiência internacional de um Comissário Europeu e um autarca que privilegia a proximidade, valências que devem caracterizar um político do século XXI, aquilo que ele descreveu como "uma forma diferente de fazer política, mais próxima das pessoas".
Numa conversa brilhantemente conduzida pelo Sebastião R. Bugalho, apanhei ao Carlos Moedas uma frase que em que me revejo totalmente: "precisámos de um perfil de moderado aguerrido"
Ontem, no jornal Público.
Este sábado, na Universidade de Coimbra, onde tive a responsabilidade de dar uma palestra sobre "Comunicação Política", a convite do Núcleo de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, no âmbito do Encontro Nacional dos Estudantes de Letras.
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra - FLUC
Universidade de Coimbra Faculdade de Letras
Estive esta semana no estabelecimento prisional de Guimarães, numa muito agradável conversa com os reclusos, no âmbito do
"Projecto Café com", promovida pela Pastoral Penitenciária da Diocese de Braga e fruto do empenhamento do Filipe Fontes.
Pude constatar a dedicação, a formação pessoal, o foco no futuro do trabalho extremamente humano que ali se desenvolve. A conversa, essa, fluiu por onde os reclusos quiseram. Mas nunca deixando de refletir em torno dos fins sociais e comunitários das p***s: a punição, sobretudo com o seu efeito de dissuasão; mas essencialmente a ressocialização.
Não são permitidas fotos, mas esta, da ultrapassagem do muro psicológico da barreira com o exterior, é mais do que ilustrativa.
Tive o gosto de participar na Conferência da Associação das Sociedades de Advogados de Portugal (ASAP), que teve lugar na Universidade Catolica Portuguesa, no Porto, para debater as alterações ao Estatuto da Ordem dos Advogados e demais ordens profissionais.
A mim tocou-me o painel da "Alterações ao regime de estágio e suas implicações no talento e no plano de carreiras", que com gosto partilhei com ilustres colegas, magnificamente moderado pelo Prof. Manuel Fontaine, Diretor da Escola de Direito da UCP.
Linda's Tavern. Seattle.
O último local onde Kurt Cobain foi visto vivo. Há 30 anos. Exatamente como sempre foi. Não é ele ali ao fundo, mas até parece. De tão genuíno que se mantém o local. Estar ali é magia pura.
Aproveitamento turístico absolutamente ZERO. Até se irritam se percebem que as pessoas estão lá por isso. Dignidade. Decência.
Fazem-nos falta referências reflexivas, intelectuais. Pessoas com perturbações mundanas. E a quererem escrever e cantar sobre isso. Sem ser ap***s para vender. Para desabafar. Para partilhar. Arte. Arte. Porque não sujeita a ditames e a regras; contra elas, aliás.
O primeiro verdadeiro ensinamento feminista, anti-misógino, anti-homofóbico e anti-racista. Profundamente. Talvez tenha sido o primeiro a querer ensinar-nos.
Obrigado Kurt pelo que nos fizeste pensar. Refletir. Aprender. Perceber. Irromper. Crescer. Isso, sim, é arte. Os Nirvana foram arte, e Kurt Cobain foi o mastermind de tudo isso.
O enorme João Sousa termina hoje a sua carreira, no palco do Estoril Open de que foi até hoje o único português a conseguir sair vencedor.
Este vimaranense a que se costuma associar o nome de "conquistador" é merecedor do epíteto com propriedade, e não ap***s por associação à sua terra.
Abandonou a sua cidade, os seus amigos e a sua família ainda muito jovem, rumo a Barcelona na busca de um sonho que não saberia se conseguiria alcançar.
Abdicou de muito para conseguir tanto.
Nunca perdendo a humildade e mantendo em campo a garra que sempre o caracterizou, o João fez o seu percurso brilhante por si próprio, longe dos grandes meios, sem padrinhos, mas com o seu querer e a sua confiança em si próprio. E a sua família: sempre presente, sempre apoiante, sempre um sustentáculo.
Tornou-se no melhor tenista português de todos os tempos, sendo aquele que mais tempo permaneceu no top 100 do ranking ATP (ainda sou do tempo em que era uma miragem os nossos melhores tenistas - na altura o Nuno Marques e o João Cunha e Silva - o atingirem de modo sustentado) e o único, até hoje, a atingir o número 28.º do Mundo.
Um feito brilhante para este jovem lutador e extraordinariamente competitivo. Elevou o ténis português a um outro nível. Estamos-lhe muito gratos pelo que fez por nós.
Obrigado João Sousa!
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