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As memórias são as páginas da nossa história. As boas e as más. Fragmentos de tempo que gravamos no cérebro e no coração. O colo dos nossos pais e dos pais deles, nossos avós, os sorrisos, o cheiro da sua roupa que nos leva a um lugar seguro, as canções de embalar, os livros que descobrimos pela sua mão. A primeira vez que vimos os nossos filhos, a primeira gargalhada, o primeiro Natal. Conte-nos: qual é a sua primeira memória? E aquela que quer guardar para sempre? O amor fica na memória.

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Poesia Andante, os poemas de Eugénio de Andrade lidos no metro do Porto, no Dia Mundial da Poesia. Uma iniciativa do Museu e Bibliotecas do Porto, no âmbito das comemorações do centenário do nascimento do poeta. A Poesia Andante regressa ao metro dias 25 e 26 de março.

Desejamos-lhe um 2023 repleto de saúde, projetos, amigos e sonhos. Obrigado pela companhia, pela preferência, pelas visitas e pelos sorrisos com que nos presenteou ao longo deste ano que agora termina. Em 2023, esperamos continuar a contar consigo. Bom ano!

4, 3, 2, 1 E entretanto já é Natal. E não é crime, mas terá castigo se o teu coração só tiver em mente tabuadas, regiões, o príncipe regente, a hipotenusa dos catetos ao quadrado e tudo o que se resume ao certo e ao errado. Olha As Horas! Deixa entrar o Natal Deixa entrar a literatura, é a ti que ela procura. Um coração livre, aberto e com memória, No qual se escreve a tua história. Um livro, parte de mim. Bertrand Livreiros. Somos Livros

4, 3, 2, 1 Para A Amiga Genial, há espaço para o Natal. E se na tua alma já estiver gravado que "o essencial é invisível aos olhos" Principezinho ou Platão, Nada te pode ser roubado. Olha As Horas! Deixa entrar o Natal Deixa entrar a literatura, é a ti que ela procura. Um coração livre, aberto e com memória, No qual se escreve a tua história. Um livro, parte de mim. Bertrand Livreiros. Somos Livros

Terna é a Noite Sei de cor A Cor Púrpura, que me encheu de coragem. Aprendi que o “tempo anda devagar, mas que passa depressa”. E sempre que vejo um coelho a correr esbaforido Estará talvez, como eu, Em Busca do Tempo Perdido. Olha As Horas! Deixa entrar o Natal Deixa entrar a literatura, é a ti que ela procura. Um coração livre, aberto e com memória, No qual se escreve a tua história. Um livro, parte de mim. Bertrand Livreiros. Somos Livros

Deixa entrar a literatura, é a ti que ela procura. Feliz Natal.

José Gomes Ferreira
Devia morrer-se de outra maneira. Transformarmo-nos em fumo, por exemplo. Ou em nuvens. Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol, a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos os amigos mais íntimos com um cartão de convite para o ritual do Grande Desfazer: “Fulano de tal comunica a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje às 9 horas. Traje de passeio”. E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos escuros, olhos de lua de cerimónia, viríamos todos assistir à despedida. Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio. “Adeus! Adeus!” E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento, numa lassidão de arrancar raízes… primeiro, os olhos… em seguida, os lábios… depois os cabelos… a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se em fumo… tão leve… tão subtil… tão pólen… como aquela nuvem além vêem? Nesta tarde de Outono ainda tocada por um vento de lábios azuis…” José Gomes Ferreira (9 junho 1899 - 8 fevereiro 1985)

Dia Mundial dos Oceanos
𝐒𝐚𝐛𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞.... 1. A maior parte do oxigénio da Terra (aprox. 55%) é produzido pelas algas marinhas. 2. Os oceanos ocupam cerca de 70% da superfície da Terra. 3. A área mais profunda dos oceanos é conhecida como a Fossa das Marianas e está localizada no Oceano Pacífico. O ponto mais profundo fica a 11 km de profundidade. 4. No Oceano Pacífico foi descoberto um amontoado de lixo que já é maior do que todo o território francês. O plástico no oceano prejudica os animais e transforma-se em micropartículas que se alojam nos peixes que nós, humanos, acabamos por ingerir. Um estudo da Ellen MacArthur Foundation prevê que, em 2050, a quantidade de plástico nos oceanos seja maior do que a quantidade de peixe se não forem tomadas medidas urgentes. 5. Cerca de sete milhões de toneladas de resíduos são despejados nos mares e oceanos do planeta todos os anos. Pneus de automóveis, garrafas, sacos de plástico, redes de pesca contam-se de entre os resíduos mais comuns. Isto afeta mais de 600 espécies de fauna marinha, das baleias às tartarugas, e ainda as aves. 100 mil mamíferos marinhos morrem todos os anos por causa do lixo. 6. Os peixes de profundidade média do Oceano Pacífico Norte ingerem, anualmente, entre 12 mil a 24 mil toneladas de plástico - o que equivale a 480 milhões de garrafas de plástico de dois litros ou ao peso de 132 baleias azuis. 7. A pesca excessiva e insustentável é responsável pela extinção de diversas espécies, e que se continuar a este ritmo já nada haverá para pescar por volta do ano 2048. Fonte: National Geographic

𝐎𝐫𝐡𝐚𝐧 𝐏𝐚𝐦𝐮𝐤
𝐎𝐫𝐡𝐚𝐧 𝐏𝐚𝐦𝐮𝐤, Prémio Nobel da Literatura em 2006, está hoje de parabéns (n. 7 de junho de 1952). "𝑬𝒖 𝒏ã𝒐 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒐 𝒔𝒆𝒓 𝒖𝒎𝒂 á𝒓𝒗𝒐𝒓𝒆; 𝒆𝒖 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒐 𝒔𝒆𝒓 𝒐 𝒔𝒆𝒖 𝒔𝒊𝒈𝒏𝒊𝒇𝒊𝒄𝒂𝒅𝒐." in 𝐎 𝐌𝐮𝐬𝐞𝐮 𝐝𝐚 𝐈𝐧𝐨𝐜ê𝐧𝐜𝐢𝐚 Disponível aqui, com 10% desconto: bit.ly/Museu_Inocência O Museu da Inocência é uma história de amor, passada em Istambul, entre a Primavera de 1975 e os últimos anos do século XX, e conta a história da paixão obsessiva do herdeiro de uma família rica, Kemal, por uma prima afastada, Füsun, de um meio social menos favorecido. Mas Kemal está noivo da filha de uma das famílias da elite istambulense. Entretanto, Kemal começa a coleccionar objectos pessoais e outros que lhe fazem lembrar a sua amada. Esses objectos são simultaneamente um fetiche e uma crónica da sua felicidade e das mágoas, um mapa de sinais de todos os sítios onde estiveram juntos. Com o tempo, a compulsão do coleccionador acabará por dar origem a verdadeiro museu, que também permite explorar uma Istambul meio ocidental e meio tradicional, a sua emergente modernidade e a sua vastíssima história e cultura.

Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura. Guimarães Rosa, Grande Sertão Veredas
Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura. Guimarães Rosa, Grande Sertão Veredas

À conversa com Isabel Allende sobre «Violeta»
25 de janeiro é a data simbólica escolhida por Isabel Allende para publicar «Violeta», o seu mais recente romance. A Porto Editora acompanha este lançamento mundial, fazendo-o chegar às livrarias de todo o país nesse mesmo dia e, pelas 22:00, os leitores portugueses terão oportunidade de assistir à apresentação – em exclusivo – deste novo romance, num evento online conduzido pela jornalista Maria João Costa. Saiba mais sobre o livro em bit.ly/Allende-Violeta.

Feliz 2022
Obrigada por estarem desse lado. Temos vivido tempos estranhos e muito difíceis. Que o próximo ano nos traga saúde e seja chão fértil para muitos sonhos. Que nunca nos falte o tempo e a capacidade para, diariamente, agradecer o(s) que temos. Feliz 2022.

Feliz Natal.
Bom dia, livrólicos.

Começaram as apostas...