Central do Biel

A plataforma de observação do Poço do Agueirinho já tem a estrutura montada.

Hoje, a Cascata do Agueirinho, junto à Central do Biel. O Corgo em bicos de pés: 25 metros de desnível como se nada fosse.

Conservação e restauro da maquinaria da antiga fábrica de curtumes. Remoção de oxidações na estrutura metálica de uma máquina de alisar couro.

A Cascata do Agueirinho, junto à Central do Biel, durante as célebres cheias de 1909.

Soalho no sítio.

Uma vereda antiga, com calçada lajeada, no terreno da Central do Biel. Antes do século XIX, esta zona era ocupada por moinhos ancestrais, de que restam alguns vestígios arqueológicos, também eles a musealizar neste processo.

Conservação e restauro.
Uma polia metálica depois de intervencionada.

Limpeza de sujidades e escorrências, estabilização e lubrificação de engrenagens.

Está a ser instalado o novo meio elevatório.

Conservação e restauro.

Hidratação de madeiras e estabilização de metais de uma máquina de polimento da antiga fábrica de curtumes.

O restauro da maquinaria da antiga fábrica de curtumes entrou na segunda fase.

Karl Emil Biel (Emílio Biel, para os portugueses), alemão nascido em 1838, desde cedo se apaixonou por tudo o que lhe chegasse através da química, da física ou das ciências naturais. Em 1857, muda-se para Portugal. Em 1894, inaugura em Vila Real a primeira central hidroeléctrica de serviço público do País.

A cascata e o açude da Central, em 1950.

VILA REAL, 1950.
Cascata do Agueirinho e vista parcial da Cidade.
Fotógrafo: Manuel Costa Monteiro (1918-2000).

José Pires Granjo, aqui numa fotografia da sua juventude.

Em 1932, este industrial adquire a Central do Biel, entretanto desactivada, com o propósito de instalar naquele sítio uma fábrica de curtumes. Granjo utiliza no empreendimento a força motriz da antiga fábrica de eletricidade e preserva assim a maior parte dos antigos mecanismos oitocentistas.

A sala das máquinas da Central do Biel, numa fotografia de 1897. Ao fundo, o quadro geral que controlava a distribuição da energia pela rede de abastecimento público.

Em 1932, o industrial José Pires Granjo adquire a Central do Biel, com o propósito de instalar naquele local uma fábrica de curtumes. Granjo utiliza no empreendimento a força motriz da antiga fábrica de eletricidade e preserva assim a maior parte dos antigos mecanismos oitocentistas.

Emílio Biel, alemão residente na cidade do Porto, foi um notável empresário, editor e fotógrafo. Foi por sua iniciativa que, em Vila Real, entrou em funcionamento a primeira central hidroeléctrica de serviço público do País, corria o ano de 1894.

Restauro do pavimento, junto ao Miradouro da Meia-Laranja.

Digitalização de um tanque de lavagem da antiga Fábrica de Curtumes (modelo ortofotográfico).

Uma roldana de transmissão da antiga Fábrica de Curtumes.

Em 1932, o industrial José Pires Granjo adquiriu a antiga central hidroeléctrica e fez ampliar o edifício original, para instalação de uma fábrica de curtumes. Eis o projecto.

Arranjos exteriores na zona envolvente — a Quinta do Granjo, cá em cima, junto ao miradouro da Meia-Laranja.

Há 100 anos.

A barragem, o canal de derivação e a ponte de arame que serviam a Central do Biel, numa fotografia de 1912.

O Rio Corgo, junto à Central, de novo a correr cheio de vida.

Depois de sete décadas de ferrugem e abandono, já parece outro o regulador automático da turbina. Mecanismo instalado ainda no século XIX, é hoje uma peça única em Portugal.

Continuam os trabalhos de restauro e conservação da antiga maquinaria, exposta durante décadas às intempéries.

Uma roldana do mecanismo de tracção do antigo elevador monta-cargas. De novo à luz do dia, após algumas décadas.

Inaugurada em 1894, por iniciativa de Emílio Biel, esta foi a primeira central hidroeléctrica a entrar em funcionamento em Portugal. Manteve-se a operar até 1926, ano em que foi substituída pela Central do Terragido, a jusante no Rio Corgo.

O edifício dos tanques, visto do terraço. Construído a partir de 1932, em posição superior ao edifício de origem da central hidroeléctrica, esta grande construção anexa passou a albergar os tanques de lavagem e tratamento da nova fábrica de curtumes. A estrutura estava em ruína e está agora restaurada.

A cascata e o poço do Agueirinho, junto à Central do Biel, numa fotografia de há 10 anos.

VILA REAL, 2012.
Cascata do Agueirinho, Rio Corgo.
Fotógrafo: André Lopes.
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À direita, o edifício da Central do Biel, a primeira central hidroeléctrica portuguesa, que entrou em funcionamento em Vila Real, em 1894, por iniciativa de Emílio Biel, também ele um importante fotógrafo e um dos homens mais empreendedores que Portugal teve no século XIX.

A propósito, Biel pronuncia-se "Bil". Trata-se de um nome alemão.

Passo a passo.

A obra de requalificação da primeira central hidroeléctrica portuguesa começou há um ano.

O futuro da primeira central hidroeléctrica portuguesa prepara-se em frentes diversas. Na Biblioteca Municipal de Vila Real, têm vindo a ser restaurados documentos antigos ligados à história da Central do Biel, para que oportunamente possam integrar o discurso museológico previsto.

2 DE AGOSTO DE 1898.
Emílio Biel (sentado num banco de jardim) e a sua filha Else Biel (de bicicleta), no antigo Campo do Tabulado (hoje, Avenida Carvalho Araújo), em Vila Real.

Emílio Biel, industrial alemão residente no Porto, foi também um dos mais importantes fotógrafos de Portugal, além de editor, coleccionador e filantropo. A ele se deve a inauguração da primeira central hidroeléctrica portuguesa, em Vila Real, corria o ano de 1894.

Restauro de uma pequena grua num dos anexos da antiga fábrica de curtumes.

E agora, sim, os telhados.

Cobertura quase pronta, no edifício dos tanques.