Dra Karina Sodré
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Os glicocorticoides, ou apenas corticoides, são substâncias “semelhantes” ao cortisol, é o nosso corticoide natural produzido pelas glândulas adrenais.
Os corticoides são muito usados na prática clínica por muitas especialidades médicas, mas também abusados de forma indiscriminada. Eles são prescritos como anti-inflamatórios e imunossupressores, entre os mais comuns citamos a hidrocortisona, prednisona, prednisolona, dexametasona, metilprednisolona, budesonida, betametasona e outros.
Porém, quando usado em doses maiores e por muito tempo, levam a atrofia das glândulas, e pôr fim a tão temida insuficiência adrenal em que as adrenais não conseguem produzir o cortisol em quantidades adequadas às necessidades do organismo.
Por isso, todo paciente que usa corticoide de forma crônica, para qualquer doença reumática, inflamatória, pulmonar, dermatológica ou outra, por qualquer via, seja oral, injetável, nasal, na pele está sob risco de insuficiência adrenal, especialmente em situações de estresse ou na interrupção abrupta do medicamento. Nessas situações, o paciente pode apresentar a crise adrenal, podendo levar à morte caso não seja diagnosticada e tratada imediatamente.
Não use corticoide sem recomendação médica. Nem mesmo uma “pomadinha”. Também não suspenda abruptamente se estiver usando por muito tempo doses mais altas.
Referências
1- Acute adrenal insufficiency after discontinuation of inhaled corticosteroid therapy.Lancet. 1992 Nov 21;340(8830):1289-90. doi: 10.1016/0140-6736(92)92991-n.
2- Adrenal Insufficiency in Corticosteroids Use: Systematic Review and Meta-Analysis J Clin Endocrinol Metab. 2015 Jun;100(6):2171-80. doi: 10.1210/jc.2015-1218.
3- Diagnóstico da insuficiência adrenal secundária . In : Guia prático em doenças adrenais e hipertensão endócrina - Departamento e Adrenal e Hipertensão da Sociedade Brasileira de Endocrinologia Clannad Editora científica, 2021
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A deidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio e não é um suplemento natural isento de riscos. Vem sendo utilizada indiscriminadamente sem nenhuma evidência científica como reposição natural para melhorar a massa muscular, libido, aumentar energia, depressão, envelhecimento, fortalecimento do sistema imunológico e melhora da memória e humor.
A DHEA se transforma em outros hormônios pelo corpo, assim, seu uso pode predispor a efeitos colaterais. Em alguns estudos científicos, até 20-25% das mulheres em uso de DHEA apresentaram oleosidade na pele, espinhas, excesso de pelos e/ou queda de cabelo, associados ao aumento da testosterona (hormônio masculino).
Já entre os homens que usaram DHEA, em alguns estudos científicos, demonstrou-se inclusive tendência à elevação do estrogênio (hormônio feminino), que pode levar ao surgimento de mamas, sintomas depressivos.
Referências
1 - Androgen therapy in women: a reappraisal: an Endocrine Society clinical practice guideline .J Clin Endocrinol Metab. 2014;99(10):3489-510.
2- Should Dehydroepiandrosterone Be Administered to Women? J Clin Endocrinol Metab 2022;17;107(6):1679-1685.
3 - Long-term DHEA replacement in primary adrenal insufficiency: a randomized, controlled trial. J Clin End Metab 2008;93(2):400-9.
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A dosagem de cortisol só está indicada quando há sinais e sintomas de falta (insuficiência adrenal) ou excesso (hipercortisolismo, Síndrome de Cushing) de cortisol. Estas são doenças raras que afetam 1 a cada 10.000 (Síndrome de Cushing) a 1 a cada 20.000 pessoas (insuficiência adrenal).
Pessoas que usam corticoides (1% da população) podem estar em risco de excesso (Cushing Exógeno) quando estão usando, e de falta, quando suspendem a medicação.
Mulheres que usam pílulas anticoncepcionais podem ter valores sanguíneos elevados e isto não significa que estão estressadas, apenas a proteína que se liga ao cortisol no sangue que aumentou.
Quanto aos exames na saliva, só servem quando se suspeita de excesso/hipercortisolismo.
✅ Referências
1 - Diagnóstico da insuficiência adrenal secundária . In : Guia prático em doenças adrenais e hipertensão endócrina - Departamento e Adrenal e Hipertensão da Sociedade Brasileira de Endocrinologia Clannad Editora científica, 2021
2 - Diagnóstico da insuficiência adrenal primária. In: Guia prático em doenças adrenais e hipertensão endócrina - Primeira Edição- Departamento e Adrenal e Hipertensão da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Clannad Editora científica, 2021
3 - Diagnóstico e diagnóstico diferencial da Síndrome de Cushing In: Endocrinologia Clinica, sexta edição, Editora GuanaBara Koogan
Segundo a endocrinologista pediátrica Ludmila Pedrosa, a primeira menstruação deve ocorrer a partir dos 10 ou 11 anos, e os primeiros sinais de puberdade aos 8 ou 9 - inicialmente com o surgimento do broto mamário. Antes disso, é considerado precoce.
De acordo com uma publicação do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente da Fiocruz, em cerca de 90% dos casos a puberdade precoce é um distúrbio sem causa definida. Entretanto, já se sabe que alguns fatores podem interferir para que isso aconteça.
Segundo a mesma pesquisa da JAMA Pediatrics, a obesidade é um fator importante, embora não explique totalmente a mudança. Fatores como estresse, ambientes domésticos abusivos e maior exposição a produtos químicos com disruptores endócrinos também são hipóteses.
E quais são os riscos de uma menstruação antes da hora?
A principal consequência de uma menstruação precoce é fazer com que a altura adulta final da criança seja menor do que sua altura genética potencial. Ou seja, ela pode parar de crescer antes da hora e ter baixa estatura na fase adulta, diz Pedrosa.
Mas os riscos podem ir além. Um artigo publicado no Journal of Pediatric and Adolescent Gynecology, em maio de 2022, descobriu que a puberdade precoce coloca as meninas em maior risco de obesidade, diabetes tipo 2, câncer de mama e doenças cardíacas. Por isso, segundo Pedrosa, é fundamental o acompanhamento médico frequente desde cedo.
Posted • 📚 O conhecimento sobre o diabetes é a chave para transformar a relação com sua própria saúde. Quando você compreende o funcionamento do seu corpo, torna-se capaz de fazer escolhas informadas sobre o que comer, como cuidar de si e como contribuir para o seu bem-estar de forma consciente. Essa autonomia permite optar por escolhas que contribuam para uma vida plena e saudável, desmistificando os mitos que envolvem o diabetes.
Com o poder do conhecimento, você quebra barreiras e prova que essa condição não precisa ser uma sentença de restrições intransponíveis. Cada ação consciente que você toma é um passo em direção a um futuro cheio de possibilidades, onde o diabetes não é um obstáculo, mas sim uma parte gerenciável.
🙏🏻 O rumo da sua saúde está em suas mãos. Se informe e transforme sua qualidade de vida!
Novembro Diabetes Azul | Diabetes: Saiba seu risco, Construa um futuro saudável
Seja sempre gentil nas palavras, nos gestos e nas atitudes. Porque gentileza, gera gentileza!
Mês de prevenção contra o câncer de próstata.
Nunca é tarde para cuidar da sua saúde.
Faça seus exames de rotina.
Amanhã , 04 de novembro das 14h às 18h, endocrinologistas e endocrinopediatras , e alunos de Medicina estarão no Shopping Parangaba realizando uma ação gratuita - avaliação do peso e altura de crianças e adolescentes e esclarecimentos aos pais/responsáveis sobre a importância do acompanhamento do crescimento dos filhos. Essa Campanha é uma iniciativa do Departamento de Endocrinologia Pediátrica da SBEM Nacional em parceria com a SBEM Regional Ceará!ce .
Minha irmã conta que desde bem pequena, eu tinha o sonho de ser médica e há 25 anos cuido e me dedico com amor a todos os que me confiam a sua saúde! ❤️
APROVADA PARA DIABETES PELA ANVISA - a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a tirzepatida no Brasil para tratar o diabetes tipo 2.
Na dose de 15 mg injetável, que é a máxima, o medicamento injetável semanalmente, consegue reduções acima de 2% na hemoglobina glicada, um feito e tanto!
Com isso, sete em cada dez pessoas com diabetes tipo 2 que participaram da série de estudos de fase 3 denominada de SURPASS ficaram com a hemoglobina glicada abaixo de 6,5%. Na realidade, metade desses indivíduos terminou com a hemoglobina glicada abaixo de 5,7%. Este seria o valor de referência da glicemia normal, ou seja, de pessoas sem diabetes. E com uma vantagem nada desprezível: a trizepatida não aumentou o risco da temida hipoglicemia.
Os efeitos colaterais mais comuns são a náusea - 2 em cada 10 usuários se queixam de enjoos - e diarreias, que afetam 1 em cada 10 pessoas. Mas eles se mostraram bem tolerados e transitórios, na maioria das vezes.
Também na dose máxima, a redução de peso alcançou 13%, em média. Em algumas pessoas, ela foi superior a 15%, o que representa o dobro do resultado de 1 mg semanal de semaglutida.
A tirzepatida é um duplo agonista - um agonista tanto do GLP-1 quanto do GIP. Apesar de existirem estudos sobre seus efeitos no tratamento da obesidade - apontando, no caso, para uma diminuição de 23% no peso corporal em pessoas sem diabetes -, ela ainda não foi aprovada com esse fim em nenhum lugar do mundo. “Provavelmente, será uma questão de tempo”, opina o , presidente da Abeso.
Por falar em tempo, agora é uma questão de aguardar a sua chegada às farmácias brasileiras. Não será, é certo, um remédio acessível. Nem por isso devemos deixar de comemorar um avanço capaz de evitar a morte de milhares de pessoas com diabetes ao redor do mundo.
A tiroide é responsável por uma grande parte do nosso bem-estar, e estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos nessa glândula, em algum momento da vida - mas, felizmente, a maioria deles não é maligna.
Um acompanhamento médico regular e exames adequados podem ajudar a detectar qualquer irregularidade na tiroide. Não deixe de cuidar da sua saúde e consulte um especialista se tiver dúvidas ou preocupações.
A prevenção e o acompanhamento são essenciais para manter sua saúde em dia.
Referência: [https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-tireoide-2/ #:~:text=8 –-,Estima-se que 60%25,-da população brasileira](https://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-tireoide-2/ #:~:text=8%20%E2%80%93-,Estima%2Dse%20que%2060%25,-da%20popula%C3%A7%C3%A3o%20brasileira “”).
Mais um dia cheio de palestras para atualização sobre temas importantes da endocrinologia: obesidade, diabetes, doenças da tireoide, menopausa!
Palestra no CBAEM 2023.
Dados de 112 estudos realizados em 34 países, de 8 regiões geográficas,
avaliaram a associação entre os fatores de risco (IMC, pressão arterial sistólica, colesterol não HDL, tabagismo atual e diabetes) e doença cardiovascular e morte por qualquer causa, em 10 anos.
RESULTADOS
Foram estudados 1.518.028 participantes (54,1% eram mulheres), com idade mediana de 54,4 anos.
Os novos casos de doença cardiovascular ocorreram em 57,2% das mulheres e 52,6% dos homens, e a mortalidade por todas as causas em 10 anos foi de 22,2% e 19,1%.
CONCLUSÕES
Os dados mostram que grande parte dos casos de doenças cardiovasculares e de mortes por qualquer causa entre mulheres e homens, pode ser atribuível a cinco fatores de risco modificáveis e que podem ser controlados com medicações ou mudança de estilo de vida.
Procure seu médico e cuide-se.
Fonte: Consórcio Global de Risco Cardiovascular
Quando a tireoide deixa de produzir os hormônios tireoidianos da forma adequada, ocorre o hipotireoidismo.
Esses hormônios são fundamentais para regular o metabolismo.
Quando esses hormônios da tireoide se encontram baixos, devido ao hipotireoidismo, o metabolismo do corpo diminui.
Ou seja, o corpo queima menos calorias em repouso. Portanto, se a ingestão calórica não for ajustada, pode ocorrer o acúmulo de peso.
Mas atenção, nem todos pacientes com hipotireoidismo ganharão peso!
Muitos fatores podem influenciar o aumento de peso, como dieta, estilo de vida, atividade física e tratamento adequado do hipotireoidismo, etc.
Dra. Karina Sodré
Endocrinologista
CRM: 9269 | RQE: 3600
(85) 3268.2282
(85) 9 9109.1852
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Meireles, Fortaleza, Ceará
Bom final semana!
Esses são alguns dos benefícios dos ajustes adequados nas suas refeições. Isso ocorre pois o que você ingere tem grande importância para seu corpo, para o intestino e principalmente para a sua saúde.
Saiba que há 10 vezes mais células no intestino humano do que em todo o corpo, sendo assim, a dieta tem efeitos profundos na composição da microbiota intestinal e está entre os fatores mais importantes da alteração da flora bacteriana. Portanto, quando ela descompensa, criamos um ambiente biológico perfeito para adoecer.
Já ouviu falar que o intestino é seu segundo cérebro? Pois é, estudos recentes mostram que estar acima do peso é um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças metabólicas, inclusive a obesidade aumentou cerca de 50% no mundo.
É um círculo vicioso, quanto mais se come errado, mais pessoas adoecem (autoimunes, tireoide, diabetes, cardiopatias, câncer etc.).
Portanto, não terceirize a cura para um profissional da área da saúde, faça sua parte, mudando seu estilo de vida, especialmente sua alimentação. Isso fará toda diferença no seu bem estar, qualidade de vida e longevidade saudável.
Dra. Karina Sodré
Endocrinologista
CRM: 9269 | RQE: 3600
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