André Luiz Basso

As férias são muito mais do que apenas uma pausa no trabalho ou na rotina diária - elas desempenham um papel fundamental em nossa saúde mental e bem-estar emocional.

“Mas de qual forma Dr.?” Eu explico a seguir:

Redução do estresse: As férias oferecem uma oportunidade vital para reduzir o estresse acumulado do trabalho e das responsabilidades diárias. Ao afastar-se do ambiente habitual, podemos relaxar, recarregar as energias e recuperar a perspectiva, o que é essencial para uma boa saúde mental.

Renovação da criatividade: Quando estamos presos na mesma rotina por muito tempo, nossa criatividade pode ficar estagnada. As férias proporcionam um ambiente novo e estimulante, que pode inspirar novas ideias, perspectivas e hobbies, revitalizando nossa mente e espírito.

Aumento da felicidade: Estudos mostram que simplesmente planejar e antecipar uma viagem pode aumentar os níveis de felicidade e bem-estar. As férias oferecem a oportunidade de experimentar momentos de alegria, relaxamento e aventura, contribuindo para uma maior satisfação com a vida.

Descanso e recuperação: O descanso adequado é essencial para a recuperação física e mental. As férias permitem que nosso corpo e mente desacelerem, diminuindo a pressão sobre o sistema nervoso e promovendo um sono mais reparador, o que é crucial para uma boa saúde mental.

Viram só? As férias são uma parte essencial para uma vida equilibrada e saudável. Ao reservarmos tempo para nos desconectar, relaxar e aproveitar a vida, estamos investindo em nossa saúde mental e bem-estar como um todo.

Dr. André Luiz Basso
Médico Psiquiatra
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Ansiedade tem cura?

👉 A ansiedade é uma reação normal diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerada normal a ansiedade que se manifesta nas horas que antecedem uma entrevista de emprego, a publicação dos aprovados num concurso, o nascimento de um filho, uma viagem a um país exótico, uma cirurgia delicada, ou um revés econômico. Nesses casos, a ansiedade funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar o desafio e, mesmo que ele não seja superado, favorece sua adaptação às novas condições de vida, diferente da ansiedade patológica.

Muitos pacientes se perguntam se ansiedade tem cura.

Assim como acontece com os demais transtornos psicológicos, a ansiedade vem sendo estudada há anos, com cada vez mais avanços obtidos. O transtorno de ansiedade ainda não pode ser curado, mas o tratamento pode eliminar os sintomas e deixar o paciente em remissão (quando uma pessoa está assintomática, com ou sem o uso de medicação, dizemos que ela está em remissão do quadro, mas não curada). O tratamento é feito no intuito de reduzir ao máximo os riscos de crises e acentuação dos sintomas, o que por si só já é ótimo para o paciente.

Se precisar, procure ajuda de um profissional qualificado!

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O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é uma oportunidade não apenas de reconhecer as conquistas das mulheres, mas também de refletir sobre os desafios que ainda enfrentam. Um aspecto fundamental dessa reflexão é a saúde mental das mulheres.

Embora tenhamos avançado em muitos aspectos, as mulheres ainda são frequentemente sobrecarregadas por expectativas sociais, desigualdades de gênero e discriminação. Esses fatores podem ter um impacto significativo em sua saúde mental. Desde pressões para corresponder a padrões de beleza irreais até a sobrecarga de responsabilidades familiares e profissionais, as mulheres enfrentam uma série de estresses que podem afetar sua saúde mental.

Além disso, questões como violência de gênero, assédio sexual e falta de acesso a cuidados de saúde mental adequados também contribuem para o quadro. Muitas mulheres enfrentam barreiras adicionais ao procurar ajuda, como estigma social, falta de recursos financeiros ou falta de apoio.

Portanto, neste Dia Internacional da Mulher, é crucial reconhecer não apenas as realizações das mulheres, mas também apoiar ativamente sua saúde mental. Isso inclui promover a igualdade de gênero, combater o estigma em torno da saúde mental, garantir o acesso a serviços de saúde mental de qualidade e criar uma sociedade onde as mulheres se sintam valorizadas, respeitadas e apoiadas em sua jornada para o bem-estar emocional.

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Você conhece o termo “doenças psicossomáticas”?

As doenças psicossomáticas são respostas físicas a alterações psicológicas fazendo com que os pacientes busquem o pronto socorro e médicos especialistas em busca de um tratamento para o desconforto.

O grande problema é que não se encontra um causa base orgânica e os quadros não respondem aos tratamentos convencionais utilizados por outras áreas.

Quando não encontramos o problema base se faz de extrema importância uma avaliação com um profissional da saúde mental pois pode ser uma resposta física ao adoecimento da mente!

Tem alguma dúvida em relação a esse assunto? Deixe aqui nos comentários!

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É importante ressaltar que a higiene do sono começa desde o momento em que acordamos. Isso inclui estabelecer uma rotina matinal consistente e adotar hábitos que preparem o corpo e a mente para um descanso reparador durante a noite.

Ao adotar essas práticas de higiene do sono, é possível melhorar significativamente a qualidade do sono e, consequentemente, a saúde física e mental. Portanto, se você está lutando para dormir bem, considere incorporar essas estratégias em sua rotina diária e desfrute dos benefícios de uma boa noite de sono.

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A ansiedade e a procrastinação muitas vezes formam uma dança complicada em nossas vidas. A ansiedade, com suas preocupações incessantes sobre o futuro, pode nos paralisar e levar à procrastinação, onde adiamos as tarefas por medo de não conseguir atender às expectativas.

Quando a ansiedade se torna avassaladora, a procrastinação pode ser uma maneira de evitar enfrentar as fontes de estresse. O ciclo pode se alimentar, deixando-nos mais ansiosos à medida que adiamos as responsabilidades, o que por sua vez aumenta a procrastinação.

É essencial reconhecer essa interação complexa e desenvolver estratégias para lidar com ambos. Abordar a ansiedade com técnicas de gestão, como mindfulness ou respiração consciente, pode ajudar a reduzir a paralisia, enquanto a quebra de tarefas em partes menores pode tornar a procrastinação menos intimidante. Encontrar um equilíbrio saudável entre enfrentar desafios e dar a si mesmo o tempo necessário para o autocuidado pode ser a chave para superar esse ciclo.

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A maturidade emocional é uma jornada contínua, e esses sinais podem ser cultivados ao longo da vida.

E aí, como você está na sua jornada do autoconhecimento?

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Bom diaa!

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A "ansiedade" como condição pode manifestar-se em diversas fases da infância do seu filho, demandando atenção especial em diferentes estágios do desenvolvimento.

Nos primeiros meses de vida, geralmente entre 9 a 13 meses, é comum observarmos a Ansiedade de Separação, uma reação natural à separação dos cuidadores. Na infância, é mais recorrente o surgimento de fobias específicas, enquanto na pré-adolescência, a ansiedade social pode se destacar como um desafio significativo.

Na adolescência, se não devidamente tratados, esses quadros ansiosos podem evoluir para formas mais complexas, predispondo a quadros depressivos e Ansiedade Generalizada. Esta última, frequentemente crônica, pode acompanhar seu filho ao longo da vida.

É crucial estar atento ao seu filho, pois a depressão na infância e adolescência pode se manifestar de maneiras diferentes, como irritação e dificuldades de socialização, em vez dos sinais mais típicos de tristeza ou choro. Reconhecer e abordar a ansiedade desde cedo é fundamental para prevenir o desenvolvimento de outros transtornos mentais ao longo da vida adulta.

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Uma ótima quarta a todos!

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O bullying é um fenômeno que transcende os limites das instituições educacionais e afeta profundamente a saúde mental dos envolvidos. Falar abertamente sobre o bullying não é apenas uma necessidade, mas uma responsabilidade coletiva para prevenir episódios mais sérios, como atentados e tragédias associadas.

Ao dar voz ao combate contra o bullying, destacamos não apenas a importância da empatia e do respeito, mas também da promoção de ambientes seguros e acolhedores. O bullying não é apenas um desafio escolar; suas ramificações podem ser sentidas ao longo da vida. Abordar esse problema contribui para criar uma cultura de respeito e solidariedade desde cedo, atuando como uma barreira preventiva contra casos mais graves de violência.

A prevenção do bullying exige um esforço coletivo: educadores, pais e a sociedade em geral devem unir forças para criar um ambiente onde o respeito seja a norma, não a exceção. Ao fazermos isso, não apenas protegemos as mentes vulneráveis de nossos jovens, mas também construímos um futuro mais saudável e seguro para todos.

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Coisas que fazem o cérebro do TDAH funcionar melhor:

- Ter prazos definidos;
- Seguir uma rotina;
- Sono de qualidade;
- Lista de tarefas;
- Boa ingestão de água;
- Ambiente organizado;
- Consumir açúcar com moderação;
- Meditação;
- Psicoterapia;
- Aprender coisas novas;
- Quadro de lembretes;

E um dos mais importantes: fazer atividade física regularmente.

E você? Tem algo que não está na lista e te ajuda muito?

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É necessário manter um vínculo apenas por ser familiar?

Compreender a necessidade de manter um vínculo familiar é uma questão delicada que envolve diversos aspectos da saúde mental e das relações interpessoais. A ideia de que devemos manter laços familiares independentemente das circunstâncias é uma concepção tradicional que tem evoluído ao longo do tempo.

Entendemos que os relacionamentos familiares desempenham um papel significativo na saúde mental. Manter um vínculo familiar pode proporcionar apoio emocional, conexão e um senso de pertencimento, aspectos fundamentais para o bem-estar mental. No entanto, é crucial considerar a qualidade e a natureza desses vínculos. Relações tóxicas, abusivas ou prejudiciais podem ter um impacto negativo na saúde mental.

Portanto, é essencial avaliar o contexto e as dinâmicas familiares. O apoio e o cuidado dos parentes podem ser inestimáveis, mas a saúde mental de todos os envolvidos deve ser priorizada. Em algumas situações, estabelecer limites saudáveis é necessário, e em casos extremos, o afastamento de relacionamentos familiares prejudiciais pode ser essencial para preservar a própria saúde mental. Cada situação é única, e buscar orientação profissional é fundamental para lidar com questões relacionadas à manutenção de vínculos familiares.

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A anedonia, embora seja muitas vezes negligenciada, desempenha um papel significativo em nossa saúde mental. Ela se manifesta como a incapacidade de sentir prazer ou interesse nas atividades que normalmente seriam gratificantes. Esse sintoma pode ser um indicador importante de transtornos mentais, sendo mais comum do que se imagina.

A anedonia é frequentemente associada à depressão, mas também pode ser um componente de outros transtornos, como a esquizofrenia e o transtorno do espectro autista. A sua presença prolongada é um sinal de alerta que merece atenção. Muitas vezes, as pessoas que experimentam anedonia podem não sentir tristeza óbvia, tornando essa condição ainda mais insidiosa.

É essencial entender que a anedonia não deve ser ignorada, independentemente do transtorno subjacente. Identificá-la e buscar ajuda de um profissional de saúde mental é crucial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz. Lidar com a anedonia não só melhora a qualidade de vida, mas também pode ser um passo importante para o bem-estar emocional e a recuperação.

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Tratamento psiquiátrico – como você acha que é?

É fundamental destacar que o tratamento psiquiátrico, essencial para a saúde mental, requer uma abordagem holística. Independentemente do transtorno em questão, várias peças compõem o quebra-cabeça do bem-estar psicológico. Aqui estão os pilares que sustentam um tratamento eficaz:

1 – Medicação adequada as suas especificidades;
2 – Sono de qualidade;
3 – Alimentação equilibrada;
4 – Atividade física regularmente;
5 – Momentos de descanso e lazer;
6 – Evitar abuso de dr**as e substâncias nocivas;
7 – Acompanhamento com seu psiquiatra!

Comprometer-se com o tratamento psiquiátrico é um passo valioso para o bem-estar mental. Lembre-se de que cada pessoa é única, e o tratamento pode variar de acordo com suas necessidades individuais. Consultar seu psiquiatra regularmente e seguir um plano de tratamento personalizado é uma maneira de priorizar a sua saúde mental e qualidade de vida. Como você tem se sentido em relação ao seu tratamento? Mantê-lo em dia é um investimento em si mesmo.

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Interromper o uso de medicamentos contínuos sem orientação médica é um passo que pode trazer sérias consequências à saúde. Estes medicamentos frequentemente são prescritos para condições crônicas que requerem controle constante.

Parar abruptamente pode agravar a condição, causar efeitos colaterais indesejados e comprometer a eficácia do tratamento. Portanto, sempre consulte seu médico antes de fazer qualquer alteração na sua medicação. Sua saúde é uma prioridade, e a colaboração com um profissional de saúde é fundamental para garantir um tratamento seguro e eficaz.

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Você sabe quais são os hormônios da felicidade?

Também chamados de “hormônios do prazer”, a dopamina, serotonina, endorfina e a ocitocina são substâncias químicas produzidas pelo cérebro, essenciais para o desempenho de diversas funções físicas e psicológicas, e estão relacionadas às sensações de motivação, alegria, euforia e ao bem-estar geral.

🧬 Ocitocina – A ocitocina é considerada a líder do “quarteto da felicidade”, pois ela é essencial para estimular a produção das outras três substâncias fisiológicas ligadas ao prazer. Sua liberação começa no parto, segue durante a amamentação, e é fundamental para o desenvolvimento dos relacionamentos, para a construção da confiança e da sensação de segurança.

🧬 Dopamina – Conhecida como hormônio da recompensa, atua diretamente nos processos motivacionais e é determinante para o aumento da produtividade, o alcance de metas rápidas e o cumprimento de objetivos de curto prazo. Quanto em níveis equilibrados, também está associada ao amor, bem-estar, felicidade e ao prazer.

🧬 Serotonina – Diretamente ligada a promoção de sensações de desejo, prazer e felicidade. Baixas concentrações de serotonina no organismo podem desencadear sintomas como mau humor, irritabilidade, sonolência, cansaço, falta de memória, de concentração etc.

🧬 Endorfina – Considerada um analgésico biológico, uma espécie de morfina natural, caracterizada por uma breve euforia, que mascara dores físicas, cansaço, sentimentos ruins e aumenta a resistência a eles. O aumento da produção desse hormônio também ajuda a relaxar o corpo e a mente, combatendo o estresse e proporcionando sensações de bem-estar.

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Hipocondria – entenda melhor

A hipocondria, também conhecida como Transtorno de Ansiedade de Doença, é um distúrbio psicológico que envolve uma preocupação excessiva e persistente com a possibilidade de ter uma doença grave, mesmo na ausência de evidências médicas que a sustentem. Pessoas que sofrem de hipocondria tendem a interpretar sensações físicas normais como sintomas de doenças graves, o que pode desencadear níveis elevados de ansiedade e sofrimento.

É importante entender que a hipocondria não é simplesmente uma preocupação ocasional com a saúde, mas sim uma preocupação crônica e debilitante que interfere significativamente na vida cotidiana. Essa preocupação constante pode levar a uma busca incessante por exames médicos, consultas médicas repetidas e a evitação de situações que são percebidas como arriscadas para a saúde.

O tratamento da hipocondria geralmente envolve terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a pessoa a identificar e modificar os padrões de pensamento e comportamento disfuncionais relacionados à preocupação com a saúde. Em alguns casos, medicamentos também podem ser prescritos para ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade. É fundamental que aqueles que suspeitam sofrer de hipocondria busquem ajuda de profissionais de saúde mental qualificados, pois o tratamento adequado pode melhorar significativamente a qualidade de vida e reduzir a angústia associada a esse transtorno.

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Zinco e depressão – qual a relação?

👉 O zinco desempenha um papel fundamental em diversos processos bioquímicos e fisiológicos essenciais para o crescimento e o funcionamento adequado do cérebro. Ele é adquirido principalmente por meio da alimentação, como crustáceos e ostras. A deficiência de zinco pode ocorrer devido a uma série de fatores, incluindo baixa ingestão de alimentos ricos em zinco, absorção inadequada e um aumento na utilização do mineral pelo organismo.

Manter um equilíbrio adequado dos níveis de zinco dentro e fora das células é crucial para a homeostase em várias regiões cerebrais, incluindo aquelas relacionadas à fisiopatologia da depressão, como o hipocampo, a amídala e o córtex cerebral.

Embora haja uma correlação entre os níveis de zinco e a depressão, os estudos sugerem que essa relação pode ser de causalidade reversa, ou seja, a depressão pode levar a uma diminuição nas concentrações de zinco no organismo. Isso pode estar relacionado aos processos inflamatórios associados à depressão, que afetam um transportador importante de zinco, a albumina.

⚠ É importante notar que ao considerar a reposição de zinco como uma possível intervenção no tratamento da depressão, é essencial levar em conta que níveis excessivamente altos de zinco também podem ser prejudiciais para a saúde. Portanto, qualquer suplementação deve ser feita sob a supervisão de profissionais de saúde qualificados.

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Os transtornos mentais são condições que podem causar mudanças profundas na vida de uma pessoa. Eles afetam a maneira de pensar, a capacidade de lidar com desafios e têm impactos nos comportamentos, rotinas e relacionamentos interpessoais.

Esses impactos podem se estender a várias áreas da vida, incluindo a esfera familiar e social, o desempenho acadêmico e profissional, e até mesmo a compreensão mútua entre indivíduos.

A família, muitas vezes, precisa se adaptar a essa nova realidade, adquirindo novas habilidades e compreendendo as necessidades do indivíduo afetado pelo transtorno. Encorajar o diálogo e compartilhar angústias torna-se crucial para apoiar o processo de tratamento.

Há inúmeros benefícios quando a família se envolve de maneira ativa no tratamento. Além de fortalecer os laços familiares, que podem estar abalados ou enfraquecidos, essa participação proporciona uma compreensão mais profunda do paciente e cria estratégias de tratamento mais eficazes. Compreender as novas demandas do paciente, desenvolver maneiras diárias de lidar com os desafios, fortalecer os vínculos familiares e liberar sentimentos de angústia são alguns dos benefícios valiosos desse envolvimento.

Precisando de apoio? Não hesite em entrar em contato e agendar uma consulta!

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Aqui estão alguns sinais que podem indicar que você está enfrentando um relacionamento abusivo:

Ciúme Excessivo: Quando o parceiro demonstra um ciúme doentio, que ultrapassa os limites da confiança.
Controle: O parceiro tenta controlar aspectos da sua vida, como suas amizades, atividades e até mesmo suas redes sociais.
Invasão de Privacidade: A invasão constante da sua privacidade, como checar suas mensagens e e-mails sem permissão.
Afastamento de Outras Pessoas: O relacionamento abusivo frequentemente envolve o isolamento da vítima, afastando-a de amigos e familiares.
Chantagem: O parceiro pode usar chantagem emocional para obter o que deseja, manipulando seus sentimentos de culpa ou medo.
Destruição da Autoestima: Comentários depreciativos constantes que minam sua autoestima.
Invalidação de Sentimentos: O parceiro pode ignorar ou desconsiderar seus sentimentos e necessidades.
Controle Financeiro: A vítima pode ser mantida financeiramente dependente do parceiro, dificultando sua independência.
Usar os Filhos em Chantagem: Se houver filhos envolvidos, o parceiro abusivo pode usá-los como meio de chantagem.
Exigir Relação Sexual: A vítima pode ser forçada a ter relações se***is contra sua vontade.

Se você identificar algum desses sinais em seu relacionamento, é fundamental buscar ajuda de um profissional capacitado. Lembre-se de que não está sozinho e há apoio disponível para superar essa situação difícil.

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18/10 – Dia do Médico e a saúde mental dos médicos

No Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro, é importante refletir sobre a saúde mental dos próprios médicos. Esses profissionais da saúde dedicam suas vidas a cuidar dos outros, muitas vezes colocando as necessidades de seus pacientes acima das suas próprias. No entanto, é fundamental reconhecer que os médicos também são vulneráveis a problemas de saúde mental.

A pressão, o estresse e as longas horas de trabalho podem impactar negativamente a saúde mental dos médicos. É comum que eles enfrentem situações desafiadoras e emocionalmente desgastantes em sua prática clínica, o que pode levar a esgotamento, ansiedade e depressão.

Portanto, neste Dia do Médico, devemos lembrar que cuidar da saúde mental dos médicos é essencial para que eles possam continuar a prestar cuidados de qualidade aos seus pacientes. Promover um ambiente de trabalho saudável, acesso a apoio emocional e redução do estigma em torno da saúde mental são passos cruciais para apoiar esses profissionais em sua jornada de cuidados com a saúde.

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10/10 – Dia Mundial da Saúde Mental

👉 Desde o ano de 1992 o dia 10 de outubro foi instituído pela Federação Mundial de Saúde Mental com o intuito de demonstrar a importância de cuidarmos da nossa Saúde Mental, afinal, esse dia representa o Dia Mundial da Saúde Mental. Tivemos muitos avanços, quebramos muitos preconceitos, porém, ainda temos muito o que evoluir, no que diz respeito, ao cuidado com a nossa mente, pois, assim como um adoecimento físico, qualquer alteração mental, quando não tratada pode resultar em morte precoce.
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🙌 É, exatamente, pontuando isso e, trazendo o conceito de saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social definido pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS), que alertamos sobre a importância desse dia, mas, sobretudo, de fazer que ele tenha um propósito de mudança real em tudo que esteja relacionado com a nossa mente.
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👨🏻‍⚕Estejamos atentos, pois, as perturbações de natureza mental e os transtornos mentais, independente, de sua gravidade são hoje uma das doenças mais incapacitantes do século XXI. Tendo a depressão, por exemplo, como uma das doenças mais incapacitantes do mundo e que mais tem relação com fatores de risco de suicídio. Precisamos nos cuidar e buscar tratamentos adequados/profissionais especializados (psiquiatras e psicólogos) para lidarmos com nossas dificuldades e adoecimentos emocionais. Se cuide, esteja em dia com sua saúde mental!

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4 mitos sobre o TDAH

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é frequentemente mal compreendido e cercado por mitos que podem prejudicar a identificação e o tratamento adequado. No post de hoje vou esclarecer alguns desses equívocos:

Mito 1: Apenas crianças são afetadas: Embora o TDAH seja mais comum em crianças, ele persiste na idade adulta em muitos casos. Muitos adultos também sofrem com os sintomas, como dificuldade de concentração e impulsividade.

Mito 2: É só falta de vontade ou disciplina: TDAH é um transtorno neurobiológico que afeta a regulação de neurotransmissores no cérebro. Não é uma questão de força de vontade. Tratamentos eficazes envolvem terapia, educação e, às vezes, medicação.

Mito 3: Só afeta o desempenho acadêmico: Embora o TDAH possa afetar o desempenho escolar, ele vai muito além disso. Pode influenciar relacionamentos, trabalho e até mesmo a saúde mental. Problemas de autoestima e ansiedade são comuns em indivíduos com TDAH não tratado.

Mito 4: Todos com TDAH são hiperativos: Embora a hiperatividade seja um sintoma comum em crianças com TDAH, nem todos apresentam esse traço. Alguns podem ter dificuldade apenas com a atenção e o foco, enquanto outros podem ser predominantemente hiperativos ou impulsivos.

É crucial reconhecer que o TDAH é um transtorno legítimo e complexo que requer compreensão e tratamento adequados, tanto para crianças quanto para adultos. Superar esses mitos é o primeiro passo para apoiar aqueles que vivem com TDAH.

Dr. André Luiz Basso
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Qual o melhor exercício físico para sua saúde mental?

O que VOCÊ pode fazer!

🧠 A relação entre exercício físico e saúde mental é inegável e respaldada pela ciência. Praticar regularmente atividades físicas não apenas beneficia o corpo, mas desempenha um papel vital na manutenção do bem-estar mental.

Muitas vezes, a variedade de opções de exercícios pode ser esmagadora, levando muitos a adiar a prática. Contudo, é fundamental entender que o melhor exercício para a saúde mental é aquele que você pode realizar. O importante é dar o primeiro passo e iniciar uma atividade física, independentemente de sua natureza.

Não espere pela circunstância perfeita: Não espere pelo momento ideal, pelo esporte perfeito, pela situação ideal ou pela motivação perfeita. Muitas dessas coisas podem ser ajustadas à medida que você se envolve em sua atividade. O mais importante é começar.

📝 Pontos importantes:

📌 Adaptação às necessidades individuais: Cada pessoa possui preferências, habilidades e limitações físicas únicas. Não há um exercício único que sirva para todos. Encontrar uma atividade agradável que possa ser incorporada à rotina diária é crucial.

📌 Redução de estresse e ansiedade: A prática de exercícios físicos libera endorfinas, neurotransmissores que promovem bem-estar e prazer. Essas substâncias ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade, melhorando o humor e induzindo uma sensação de calma.

📌 Melhoria do sono e aumento de energia: O exercício regular está associado a uma melhora significativa na qualidade do sono. Além disso, promove níveis elevados de energia, resultando em um estado mental mais alerta e disposto.

📌 Fortalecimento da autoestima e confiança: Ao iniciar um programa de exercícios, a melhoria gradual da aptidão física e do bem-estar geral é percebida. Isso culmina em um aumento da autoestima e confiança em si mesmo.

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É compreensível que muitas vezes nos sintamos perdidos ao tentar apoiar alguém que está passando por um momento difícil ou enfrentando uma dor profunda. Lidar com o sofrimento de alguém não tem uma fórmula exata, mas é essencial evitar alguns equívocos que podem intensificar a dor da pessoa.

1 - Respeite o tempo do luto: Cada pessoa tem seu próprio ritmo para lidar com a perda. Não pressione alguém a superar a dor rapidamente, pois isso pode aumentar sentimentos de solidão e culpa.

2 - Permita a expressão emocional: O choro é uma forma natural de expressar sentimentos. Não negue à pessoa o direito de liberar suas emoções, pois isso pode aliviar a angústia temporariamente.

3 - Não compare o sofrimento: Evite comparar o sofrimento de alguém com experiências de outras pessoas. Cada dor é única e subjetiva.

4 - Seja empático: Coloque-se no lugar da pessoa e evite minimizar sua dor. Tente entender o que ela está passando.

5 - Respeite as oscilações emocionais: O luto é um processo individual e pode envolver altos e baixos emocionais, mesmo após anos.

6 - Não Substitua o Vazio: Para alguém que perdeu alguém muito querido, não há substituição. Reconheça que a dor não pode ser apagada.

7 - Luto É Individual: Cada pessoa vivencia o luto de maneira diferente, e não existe uma forma certa de sentir ou se comportar.

8 - Cuidado com comentários inadequados: Evite comentários que minimizem a dor da pessoa ou tentativas de consertar a situação.

Como Ajudar de Forma Positiva:

- Seja compreensivo.
- Ouça atentamente, sem julgamentos ou interrupções.
- Encoraje a pessoa a compartilhar lembranças daquela que se foi.
- Mostre que ela não está sozinha.
- Ajude nas necessidades básicas, como alimentação, sono e medicamentos.
- Caso necessário, sugira procurar ajuda profissional e explique a importância de apoio especializado.

Oferecer apoio a alguém em sofrimento requer empatia, paciência e compreensão.

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