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Página criada com o intuído de compartilhar conhecimento da área elétrica e homenagear o pai dela

15/04/2023

COMO FUNCIONAM OS RELÉS TEMPORIZADORES:

O relé temporizador, timer ou relé de tempo, como também é chamado, pode ser definido como um dispositivo que é capaz de fazer processos de comutação através da manipulação de tempo, mas o que isso quer dizer? Isso significa que manipulando o tempo antes, durante ou após o seu acionamento, o relé temporizador comuta os seus contatos e consegue realizar funções como:
- Auxiliar na reversão do motor
- Auxílio na automação e sincronismo industrial
- Retardo na energização
- Padronização de sinais para CLP
- Prolongamento de impulso
- Retardo na desenergização
- Prevenção de sobrecarga no sistema de potência durante partidas de motores
- Pulso na energização e outras
Assim como os outros contatores e relés, o relé temporizador possui contatos auxiliares, que se comutam a partir da contagem do tempo configurado.

Existem alguns tipos de relés temporizadores, como os citados no vídeo (on delay e off delay), veja abaixo a diferença entre ambos.

ON DELAY:
Esse tipo de relé trabalha energizando o circuito após o tempo configurado nele. Ou seja, no momento que a sua bobina é energizada, esse relé dá início ao processo de contagem do tempo que foi ajustado nele.

Quando o tempo que foi programado acaba, o relé realiza a comutação dos seus contatos, os deixando nesta posição até que a energia seja cortada.

OFF DELAY:
Esse tipo de relé trabalha desenergizando o circuito após o tempo configurado nele. Ou seja, após a energização da sua bobina, esse relé comuta os seus contatos imediatamente e dá início ao processo de contagem do tempo que foi ajustado nele.

Assim que esse tempo programado chega ao fim, os contatos que foram comutados voltam para as suas posições originais, cessando a passagem de corrente para o circuito que estava ligado.

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06/04/2023

COMO FUNCIONAM OS RELÉS FALTA DE FASE:

Os relés são dispositivos que fazem a comutação dos seus contatos mediante a alguma situação especificada. No caso do relé falta de fase, essa ação especificada é a falta de uma ou mais fases da rede de distribuição no circuito.
O relé falta de fase é um dispositivo de proteção para o motor elétrico trifásico e para o circuito de comando, pois com a falta de alguma das fases da rede de distribuição, o motor pode queimar durante o funcionamento.
Além da função de falta de fase, alguns relés falta de fase também são capazes de identificar:

- A inconsistência de uma das fases
- A sequência incorreta das fases
- A assimetria nos ângulos de defasamento das fases
- A tensão incompatível com os níveis mínimo e máximo
- A falta do neutro

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26/03/2023

COMO FUNCIONAM OS CONTATORES:

Os contatores são componentes eletromecânicos que têm como função seccionar (“abrir” ou “fechar”) um circuito em altas correntes, por isso, são essenciais em aplicações como: partidas diretas e circuito de comandos elétricos.
O seccionamento em contatores, ocorre quando seu eletroimã interno (bobina) é alimentada pelo circuito de comando do sistema, permitindo então que essa manobra seja realizada de maneira remota.
Dependendo do modelo, os contatores podem possuir contatos NA (Normalmente Abertos) ou NF (Normalmente Fechados), além de funções adicionais para complementar sua aplicação. A escolha entre esses modelos dependerá das características e propósito do seu projeto.
Veja no vídeo abaixo uma pequena explicação sobre algumas características dos contatores.

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22/03/2023

COMO SÃO FORMADOS OS ARCOS ELÉTRICOS:

O arco elétrico é a passagem de corrente elétrica por um meio isolante, como ar, por exemplo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o arco acontece quando o circuito é aberto e também quando ele é fechado. Entre outros fatores, o arco elétrico é proporcional à intensidade da corrente elétrica que passa pelo circuito. Logo, quanto maior a corrente elétrica, maiores os efeitos causados pelo arco. Quando desligamos o disjuntor de uma residência, o arco elétrico também acontece, contudo, nós não conseguimos ver em função do invólucro que protege o disjuntor. Para extinguir o arco dentro do disjuntor, existe a câmera de extinção do arco voltaico, que pode conter: óleo, SF6, vácuo ou ar comprimido. Os arcos elétricos, quando ocorrem em situações como as citadas anteriormente, são inofensivos, entre tanto, em circuitos em que as correntes são muito altas, os riscos são muito maiores, os arcos elétricos são muito quentes, são a mais intensa fonte de calor na Terra, sua temperatura pode chegar a 20.000 °C.

MAS AFINAL, O QUE PROVOCA O ARCO ELÉTRICO?

O arco elétrico ocorre quando há uma ruptura dielétrica na qual produz uma descarga elétrica. O termo arco elétrico é o mais comum, mas ele também pode ser chamado de arco voltaico ou curto-circuito como é popularmente chamado. Este fenômeno é tão forte que consegue romper a isolação feita pelo ar, conduzindo elétrons de um eletrodo ao outro através de um fluxo de corrente. Para que o arco elétrico aconteça precisamos analisar dois fatores primordiais. O primeiro é o tipo do gás e o segundo é a pressão no local. Quando os especialistas observaram isso, eles notaram que isso é totalmente relevante para as características do arco elétrico. Portanto, o tipo de gás e a pressão no local influenciam no brilho e temperatura daquele arco elétrico formado.

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12/03/2023

COMO FUNCIONAM OS FUSÍVEIS DE PROTEÇÃO:

Fusíveis são dispositivos de segurança que protegem os circuitos elétricos contra os danos que podem ser causados por uma sobrecorrente ou curto circuito. No interior dos fusíveis, há um fio de chumbo ou estanho de dimensões variadas, feito para suportar um determinado limite de temperatura e, então, derreter, interrompendo a passagem da corrente elétrica.
A principal finalidade dos fusíveis é tornar um circuito elétrico seguro. Um aumento súbito na intensidade da corrente que flui através de um circuito elétrico pode causar superaquecimentos, que levam a incêndios ou damos irreparáveis.

Os fusíveis protegem componentes eletrônicos sensíveis de curto-circuitos, que são os casos em que a resistência elétrica de um circuito eletrônico sofre uma brusca redução devido à presença de impurezas como a água, que contém uma grande quantidade de sais minerais.
Os fusíveis também são úteis para proteger os circuitos de sobrecargas. As sobrecargas são oriundas da rede de distribuição de energia elétrica, entretanto, podem acontecer em circuitos elétricos maldimensionados.

No interior dos fusíveis, há um fio de chumbo ou estanho, cujas dimensões (área transversal e comprimento) são calculadas para que ele suporte certa corrente elétrica máxima. Caso a corrente elétrica ultrapasse o valor máximo suportado, o fio derrete e o circuito é interrompido, sem que maiores danos sejam causados aos demais componentes conectados.

A escolha do chumbo ou do estanho como material para confecção dos fusíveis não é aleatória, esses metais apresentam baixo ponto de fusão, isto é, derretem em temperaturas não muito elevadas.

O derretimento do fio de chumbo presente no interior dos fusíveis ocorre devido a um fenômeno físico conhecido como efeito Joule. No efeito Joule, a passagem da corrente elétrica faz com que os átomos da rede cristalina do metal fiquem mais agitados. O efeito macroscópico dessa agitação é o aumento da temperatura do fio. As dimensões do fio utilizado no interior do fusível afetam a resistência elétrica desse filamento, que, por sua vez, é inversamente proporcional à área transversal do fio, quanto mais “grosso” é o fio, menor será a sua resistência, consequentemente, a passagem da corrente elétrica através desse fio dissipará menos calor e o fusível suportará maiores intensidades de corrente elétrica. Esse comportamento é descrito pela 2ª lei de Ohm.

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