Notícias Glicemia

Notícias Glicemia

Contact information, map and directions, contact form, opening hours, services, ratings, photos, videos and announcements from Notícias Glicemia, Health/Beauty, .

10/01/2023

Nutricionista do HCor salienta a importância da escolha por alimentos na sua forma integral e o abandono de alimentos refinados; quanto maior o número de fibras contidas na alimentação, menor será o índice glicêmico, para beneficiar uma alimentação saudável

Muitas dietas indicam cortar o carboidrato do cardápio. Porém em uma rotina alimentar com baixo índice glicêmico o carboidrato não é visto como vilão – pois ele é responsável por fornecer a energia necessária para realizar as atividades do cotidiano. Sem eliminar o combustível indispensável para o organismo, é possível fazer escolhas mais saudáveis e conscientes consultando o índice glicêmico de cada alimento.

Popularmente conhecido como “IG”, o índice glicêmico é um fator utilizado para comparar os carboidratos em relação à capacidade de aumentar o nível de glicose no sangue (glicemia). Quando se consome carboidratos de alto índice glicêmico, o sangue recebe elevadas quantidades de açúcar em um pequeno intervalo de tempo. Isso promove um pico de insulina no organismo e, por consequência, o apetite aumenta. Já quando se consome carboidratos de baixo índice glicêmico, o sangue recebe menos açúcar no mesmo espaço de tempo, afastando esse pico de insulina e reduzindo o apetite.

De acordo com a nutricionista do HCor (Hospital do Coração), Camila Torreglosa, a classificação do índice glicêmico tem como referência um valor base de aumento da glicemia após o consumo de 50 gramas de açúcar ou pão. Desta forma, alimentos com índice glicêmico menor ou igual a 60 são classificados como “baixos”. Já os alimentos com índice glicêmicos entre 70 e 99 são “moderados” e os acima de 100 são considerados “altos”. “Os carboidratos de baixo índice glicêmico são menos calóricos, têm mais fibras e também garantem energia. Já os carboidratos de médio e alto índice glicêmico contribuem para o aumento de peso”, esclarece Camila Torreglosa.

A lista dos alimentos de alto índice glicêmico (absorvidos rapidamente pelo organismo), ou seja aqueles que devem ser evitados, inclui o açúcar, arroz branco, batata inglesa, pão branco, biscoitos, doces, chocolate, massas, etc. Já na lista dos alimentos com baixo índice glicêmico (absorvidos lentamente pelo organismo) estão os cereais integrais como, aveia, centeio, massas integrais, maçã, pera, ameixa, entre outros”, pontua.

Segundo a nutricionista do HCor, controlar a alimentação com foco no índice glicêmico consiste em priorizar o consumo de alimentos com baixo índice glicêmico e diminuir o consumo dos alimentos com alto índice glicêmico. Com a glicemia estável, não haverá aquele desejo súbito e incontrolável de comer um bolo de chocolate inteiro. Além disso, esses alimentos ricos em fibras fornecem saciedade e diminuem a fome fora de hora.

Dica da nutricionista do HCor para adotar uma rotina alimentar de baixo índice glicêmico:

uma dica é a escolha por alimentos na sua forma integral e o abandono de alimentos refinados como açúcares e cereais refinados como arroz, pão branco, etc. “Nestes casos, prefira sempre as opções integrais. Quanto maior o número de fibras contidas em sua alimentação, menor será o índice glicêmico e você estará desfrutando de todos os benefícios de uma alimentação saudável”, aconselha.

Índice glicêmico dos alimentos

Alto: açúcar (todos os tipos), doce de leite, compota de fruta, leite condensado, chocolate, chocolate em pó, bolos simples e recheados, biscoitos doces recheados, macarrão, arroz branco e batata.

Baixo: aveia, pão integral, laranja com bagaço, maçã e pera com casca, morango, ameixa fresca, kiwi, pêssego, melancia, hortaliças, pepino, tomate, castanhas, leite e iogurte natural, feijão, lentilha, grão de bico, soja, carne bovina, peixe e frango.

08/01/2023

Todo mundo que já passou por um médico que pediu exames de sangue, já fez um exame de glicemia. Ele é realizado para mensurar a quantidade de glicose (uma molécula resultante da quebra dos diferentes tipos de açúcar) no sangue.
A glicemia alta está normalmente relacionada ao diabetes, mas pode estar relacionada a outros problemas de saúde como:
Sepse
Infarto agudo do miocárdio
Covid-19
Acromegalia
Hipertireoidismo
Síndrome de Cushing
Qual é o nível normal de glicemia?
Ao fazer a medição sanguínea da glicemia, ela é considerada normal quando apresenta os seguintes valores:
Glicemia de jejum: entre 70 a 99 mg/dL
Glicemia pós-prandial: até 140 mg/dL
A glicemia pós-prandial é aquela medida após as refeições, geralmente com o intervalo de duas horas.
Já a em jejum é o valor colhido após 8 horas ou mais sem comer. Os valores alterados são:

Glicemia em jejum:
100 a 125 mg/dL = Intolerância à glicose
Acima de 126 mg/dL = Diabetes

Além disso, valores de glicemia de jejum abaixo de 70 mg/dL já representam uma hipoglicemia. Considerada de nível 1 até 51 mg/dL, fase em que ainda é assintomática, e nível 2 quando está abaixo de 50 mg/dL, em que apresenta sintomas.

Normalmente, pessoas que fazem uso de insulina para o tratamento de diabetes (normalmente tipo 1, mas também em alguns casos de tipo 2), precisam estar atentas ao seu nível de glicemia ao longo do dia, até para ajustarem as quantidades de hormônio que irão injetar antes das refeições

A insulina é responsável por levar a glicose para dentro das células, onde ela será usada como fonte de energia, por isso os níveis de glicemia indicam se foi aplicada muito ou pouco da substância

Como medir a glicemia?

Normalmente a glicemia é medida pelo sangue, usando os valores de referência que citamos acima. Existem diferentes métodos para medi-la.
Conheça os principais abaixo:

Glicemia capilar

A glicemia capilar é o exame em que o sangue é coletado da ponta do dedo e normalmente é feito em casa (ou em mutirões de saúde em locais públicos, entre outros), apresentando resultados um pouco mais altos do que o exame feito em laboratório. Depois de o furo ser feito, uma gota do sangue é aplicada em uma fita reagente, que é inserida em um aparelho eletrônico que realiza a leitura

O sangue pode ser colhido em jejum ou após as refeições e normalmente é feito com frequência por pessoas que precisam controlar seus níveis de glicose diariamente. Este método existe desde a década de 1970 e também é chamado de glicemia de ponta de dedo.

Glicemia em Jejum

É o nome dado ao exame laboratorial de glicemia feito após oito ou mais horas sem se alimentar. Nele, o sangue é colhido direto de uma veia e a medição é feita pela análise da amostra em laboratório.

Glicemia pós-prandial

Como já explicamos, é um exame feito também em laboratório, como a glicemia em jejum, só que duas horas após uma refeição. Esse é o período de tempo para entender se toda a glicose consumida naquele momento foi corretamente transportada para as células

Curva glicêmica

A curva glicêmica é um exame laboratorial que avalia amostras de sangue coletadas em jejum e duas horas após a ingestão de 75 gramas de glicose, ou seja, é comparada a glicose em jejum e pós-prandial, para entender como o corpo reage a essa sobrecarga da molécula. De modo geral, a orientação é que o paciente se alimente normalmente nos dias anteriores ao exame. Esse exame é pedido quando o paciente apresenta alguma alteração no exame de rotina de glicemia em jejum. Também pode ser feito em gestantes entre 24 e 28 semanas para investigação de diabetes gestacional

Hemoglobina glicada

A hemoglobina glicada também é um exame laboratorial, mas que não mede diretamente a glicose sozinha e, sim, a quantidade dessa molécula que se ligou às hemoglobinas das hemácias, células do sangue responsáveis pelo transporte dos nutrientes e oxigênio pelo organismo.
O exame dá o resultado em porcentagem, ou seja, se o resultado é 7%, então esse foi o percentual de hemácias avaliadas com hemoglobina conectada a glicose. Como essas substâncias têm meia-vida de 3 meses, o exame permite que sejam avaliadas a média de glicose no sangue durante esse período, sendo importante para seguimento de pacientes com essa medida alterada, como os diabéticos.

Outras formas de medir a glicose

Existe um aparelho que é aplicado no braço e mede ao longo de todo dia a glicose intersticial, cujos valores mudam com uns cinco minutos de atraso. No entanto, ele é importante para perceber se há uma queda ou subida muito rápida da glicose e mede sem precisar que o paciente pare o que está fazendo.

Quando medir a glicemia?

Pessoas insulinodependentes ou com problemas de saúde relacionados a alterações na glicemia devem medi-la em diferentes momentos do dia. Normalmente isso é individualizado para cada paciente conforme as orientações médicas. No entanto, os momentos mais comuns em que as medições devem ser feitas são:

Ao acordar
Antes das refeições
Duas horas após as refeições
Antes de dormir
Sempre que tiver um sintoma diferente.

Além disso, em mulheres com diabetes gestacional a indicação é que a medição pós-prandial seja uma hora após a refeição, e não duas.

Home - Sociedade Brasileira de Diabetes 08/01/2023

Site Sociedade Brasileira de Diabetes 👇

Home - Sociedade Brasileira de Diabetes DIA MUNDIAL DO DIABETES Atração educativa e musical com Guilherme Arantes ACESSE A TRANSMISSÃO NOTÍCIAS 27 de outubro de 2022 SBD realiza simpósio sobre nutrição VER MAIS 17 de outubro de 2022 Para sua segurança, use sempre o cartão de identificação do diabetes VER MAIS 28 de setembro de ...