Genealogia Sefardita - DICAS

Genealogia Sefardita - DICAS

Dicas objetivas, concisas e gratuitas para auxiliar àquelas pessoas que estão construindo sua genealo

Photos from Genealogia Sefardita - DICAS's post 10/09/2021

Inquisição de Évora - processos dos condenados residentes em Borba.

09/09/2021

Escreva, grave áudios e/ou vídeos, vá coletando o máximo de informações que ouvir sobre os seus antepassados, memorize e registre. Isso pode te ajudar no futuro, no momento de começar a montar sua árvore genealógica.
🇵🇹

08/09/2021
Genealogia de cinco colonos das nascentes do rio Grande, em Minas Gerais, que atendiam pelo nome Garcia, oriundos da ilha do Faial, nos Açores. Encarte ao livro 'O Sete Orelhas ou a história das perseguições aos descendentes dos colonos de origem 02/09/2021

Genealogia de cinco colonos das nascentes do rio Grande, em Minas Gerais, que atendiam pelo nome Garcia, oriundos da ilha do Faial, nos Açores. Encarte ao livro 'O Sete Orelhas ou a história das perseguições aos descendentes dos colonos de origem Genealogia de cinco colonos das nascentes do rio Grande, em Minas Gerais, no sudeste do Brasil, nascidos na ilha do Faial, no arquipélago dos Açores, entre os anos de 1679 e 1706.

27/08/2021

Os Bandeirantes na nossa terra!

Os Bandeirantes foram sertanistas que exploravam os sertões em busca de riquezas na época do Brasil Colônia, muito da nossa cultura devemos a esses desbravadores.

20/08/2021

Já ouviu falar de FONTES SECUNDÁRIAS?

As fontes secundárias oferecem informação organizada e sintetizada, resultado da análise e interpretação da informação original. A sua função é fornecer ao investigador uma compilação de todos os dados que se encontram dispersos pelas demais fontes primárias que serviram de base para a sua interpretação. Dentro das fontes secundárias, podemos incluir enciclopédias, bibliografias, livros, dicionários, índices e bases de dados.

20/07/2021

Quatrocentão oculta origem de cristão novo

A origem nobre dos primeiros portugueses que chegaram a São Paulo é uma balela. Aqueles que exibem brasão de armas para comprovar nobreza estão mostrando uma fantasia. Quem quiser encarar o historiador Marcelo Meira Amaral Bogaciovas, autor dessas provocações, precisa ter fôlego para mergulhos longos.
"A maior parte dos que se dizem quatrocentões são judeus convertidos ao cristianismo", diz Bogaciovas -quatrocentão é a forma que os paulistas usam para designar famílias que estão no Estado há mais de 400 anos.
As famílias Cerqueira César, Toledo Piza e Almeida Prado são de cristãos novos.
As provas de nobreza eram falseadas em cartórios portugueses. "Os cartórios eram corruptos. Estavam preocupados com dinheiro, não com correção."

Folha de SP

18/07/2021

Os bandeirantes tinham origem judaica

Os historiadores nunca primaram pelo equilíbrio ao retratar Antônio Raposo Tavares (1598-1658), um dos mais mitológicos bandeirantes. Ou era guindado ao céu como o "bandeirante magno, vulto formidável", segundo a descrição de Affonso Taunay, ou era jogado no inferno como assassino, herege e matador de padres.

A historiadora Anita Novinsky, professora de pós-graduação na USP, reuniu documentos encontrados em Portugal segundo os quais Raposo Tavares teria razões religiosas para queimar igrejas: sua madrasta, Maria da Costa, foi presa pela Inquisição em 1618 sob a acusação de "judaísmo" e só saiu do cárcere seis anos depois.

Em 1496, D. Manuel, rei de Portugal, decretou que os judeus deveriam ser expulsos do país. Só poderiam ficar os que aceitassem a conversão ao catolicismo, chamados de cristãos novos.

Raposo Tavares foi criado até os 18 anos na casa da madrasta, uma cristã nova que seguia a tradição religiosa como "uma judia fervorosa", na definição de Novinsky. A mãe de Raposo Tavares também era cristã nova.

"Há razões ideológicas na fúria dos bandeirantes contra a igreja. Ela representava a força que tinha destruído suas vidas e confiscado seus bens em Portugal", diz Novinsky, autora de oito livros sobre a Inquisição. Raposo Tavares matou jesuítas porque eles eram comissários da Inquisição na América, segundo a historiadora.

Os documentos serão debatidos no simpósio "O Legado dos Judeus para a Cidade de São Paulo", em novembro. O simpósio é promovido pelo Laboratório de Estudos sobre a Intolerância, da USP, e pelo clube A Hebraica.

Segundo a nova perspectiva, Raposo Tavares e bandeirantes que atacavam igrejas podem ser vistos como "subversivos", desafiadores da hegemonia católica, na visão de Novinsky. Entre os bandeirantes, eram cristãos novos Raposo Tavares, Fernão Dias Paes e Brás Leme. Baltazar Fernandes, fundador de Sorocaba, matou com um tiro na cabeça o padre Diogo de Alfaro, que tinha sido enviado pela Inquisição para investigar os paulistas.

"A história do período colonial precisa ser reescrita", defende. Os novos documentos mudam as histórias das bandeiras e do Brasil, de acordo com a historiadora.

Os ataques das bandeiras às reduções, áreas em que os jesuítas agrupavam os índios para catequizá-los, ocorreram na primeira metade do século 17.

O mais célebre dos ataques foi contra as reduções na região de Guairá, hoje território paraguaio, em 1628. Raposo Tavares teria saído de São Paulo com 900 brancos e 3.000 índios.

Foi nesse episódio que Raposo Tavares fez a sua confissão de judaísmo, na visão de Novinsky. Uma carta de Francisco Vasques Trujillo escrita em 1631 menciona que, ao ser questionado com que autoridade moral os paulistas atacavam os índios, ele responde que era com a autoridade "que lhes dava os livros de Moisés".

O saldo da batalha para os bandeirantes foi a escravização de 2.000 índios que estavam sendo catequizados. Com a expulsão dos jesuítas espanhóis, Portugal ganhou o território onde ficam os Estados do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. A escravização dos índios acabou consagrando a teoria de que os bandeirantes eram movidos por razões econômicas.

O historiador John Monteiro, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), autor de "Negros da Terra: Índios e Bandeirantes nas Origens de São Paulo", diz que os documentos reunidos por Novinsky mostram que a razão econômica é insuficiente para explicar os embates entre colonos e jesuítas. Não há dúvida de que ambos lutavam pelos índios para usufruir da mão-de-obra barata. Mas por que os confrontos com os bandeirantes paulistas foram os mais cruentos?

A questão religiosa pode explicar a ferocidade, afirma Monteiro. É uma peculiaridade da colonização de São Paulo que não se repete em outros lugares: "Tenho certeza de que as disputas não eram só econômicas. Passavam por alianças de famílias e pela identidade religiosa".

Fuga para São Paulo

Paulo Prado (1869-1943), o milionário do café e patrono da Semana de Arte Moderna de 1922, foi o primeiro a mencionar a influência dos judeus na São Paulo dos séculos 16 e 17. No livro "Paulística Etc." (1925) ele cita atas da Câmara de 1578 e 1582 que fazem referências a "judeus cristãos".

O isolamento de São Paulo, segundo Prado, levava judeus de Pernambuco e da Bahia a migrar para a cidade: "(...) nenhum outro sítio povoado do território colonial oferecia melhor acolhida para a migração judia. Em São Paulo não os perseguia esse formidável instrumento da Inquisição, que nunca chegou aqui".

Prado não sabia à época que dois cristãos novos que moravam em São Paulo haviam sido executados pela Inquisição: Theotonio da Costa, em 1686, e Miguel de Mendonça Valladolid, em 1731.

No livro que publicou em 1958 sobre Raposo Tavares, o historiador português Jaime Cortesão levantou a hipótese de que o bandeirante era cristão novo e que tivera problemas com a Inquisição.

Onze anos depois, José Gonçalves Salvador, professor aposentado da USP,
escreveu o primeiro artigo sobre cristãos novos em São Paulo e sobre a origem judaica de Raposo Tavares.

Havia razões sérias para que cristãos novos escondessem suas raízes judaicas, diz o historiador Paulo Valadares, um dos autores do "Dicionário Sefaradi de Sobrenomes" --sefaradi ou sefaradita é a forma como são designados os judeus da península Ibérica.

"A Inquisição foi uma forma de apartheid. Os que tinham origem judaica tinham de pagar mais tributos e não tinham acesso a certos cargos", afirma Valadares.

Para ingressar em ordens religiosas ou no exército, o candidato precisava provar que não tinha antepassado judeu, árabe, negro ou índio por até sete gerações.

Para ascender, era necessário renegar o passado. A prática era corrente em São Paulo desde sua fundação, em 1554. Segundo Valadares, a mãe de Anchieta era cristã nova e seu trisavô foi queimado pela Inquisição.

Mario César Carvalho

15/07/2021

Um pouco sobre Jacob Bicudo, da região do Alentejo.

16/06/2021

O cristão-novo Martim Afonso de Sousa, nascido em Vila Viçosa, Portugal, foi um nobre, militar e administrador colonial. Foi o primeiro donatário da Capitania de São Vicente e governador da Índia. Era neto da cristã-nova Maria Pinheiro. Sabe-se que sua linha é reconhecida na CIL e na FCJE.

10/06/2021

Como se prova a ligação de uma pessoa da atualidade com os sefarditas?

A comprovação é realizada através de relatório contendo registros civis e paroquiais, inventários e testamentos, entre outros, que parte do requerente, passa por seus ascendentes (avós, bisavós, trisavós, etc) até o ancestral Sefardita, para demonstrar o vínculo existente entre cada geração.

O dia, 525 anos atrás, em que Portugal e Espanha dividiram o Novo Mundo - BBC News Brasil 07/06/2021

O dia, 525 anos atrás, em que Portugal e Espanha dividiram o Novo Mundo - BBC News Brasil A descoberta de Cristóvão Colombo de "novas terras desconhecidas" pela Europa em 1492 quase criou um conflito entre as duas potências da época. Um tratado conseguiu, entretanto, dividir os territórios - e, sem perceber, os espanhóis deixaram escapar o Brasil para as mãos dos portugueses.

07/06/2021

Quais sites você poderá utilizar na sua pesquisa?

O mais conhecido é o FamilySearch, mas há também o MyHeritage, o Geni e o Ancestry, que são bastante utilizados.

06/06/2021

Raposo Tavares (1598-1658) foi um bandeirante paulista, pioneiro da colonização do interior do Brasil. Foi juiz ordinário da Vila de São Paulo e Ouvidor de toda a capitania de São Vicente. Recebeu do rei D. João IV, o título de Mestre de Campo.

Raposo Tavares nasceu em São Miguel de Pinheiro, no distrito de Beja, Portugal. Filho de Fernão Vieira Tavares e Francisca Pinheiro da Costa Bravo.

Em 1618 Embarca para o Brasil em companhia de seu pai que iria representar D. Álvaro Pires de Castro, donatário da capitania de Itamaracá, São Vicente e Santo Amaro. Seu pai assumiu a Capitania de São Vicente, da qual fazia parte a Vila de São Paulo.

Em 1622 casa-se com Beatriz Furtado de Mendonça, filha do bandeirante Manuel Pires e juntos tiveram dois filhos. Ficou viúvo e só depois de dez anos casa-se com Lucrécia Leme Borges de Cerqueira, também solteira e mãe de oito filhos. Lucrécia era filha do bandeirante Fernão Dias Pais. Juntos tiveram uma filha.

06/06/2021

A cidadania portuguesa pela via envolve 3 processos:
ESTUDO GENEALÓGICO, CERTIFICADO ISRAELITA E CONSERVATÓRIA

06/06/2021

Famosa entre os nordestinos, e mãe de milhares deles. Branca Dias foi uma senhora de engenho do período colonial brasileiro. Cristã-nova, foi processada pelo Santo Ofício sob a acusação de praticar secretamente o judaísmo. Filmes, livros, peças teatrais e documentários já foram produzidos a respeito dela.

06/06/2021

Aqui está uma obra que certamente fará parte das suas pesquisas, caso seus antepassados sefarditas estejam entre os primeiros habitantes do Brasil.

06/06/2021

Nascido por volta de 1545 na Ilha de São Miguel em Açores, Portugal, veio para São Vicente junto com seu irmão Vicente Bicudo.

Foi o mais novo dentre os dez filhos de Vicente Annes Bicudo e de Mécia Nunes.

Antonio veio para o Brasil com seu irmão, Vicente Bicudo, no início da colonização da Capitania de São Paulo.

Casou-se em São Paulo, SP, com Isabel Rodrigues (Velho), filha de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho.

Antonio exerceu diversos cargos públicos em São Paulo, entre os quais o de juiz em 1574, vereador em 1575, novamente juiz em 1584, e ouvidor da capitania em 1585.

Em 1585, mandou levantar o pelourinho da vila de São Paulo.

Antonio foi bandeirante e, em 1593 participou da entrada de Afonso Sardinha, o Moço, rumo ao sertão de Jeticaí.

Em 1602, participou da expedição de Nicolau Barreto rumo ao Guairá.

Em 1628, participou da grande expedição de Antonio Raposo Tavares também ao Guairá.

Antonio foi um dos descobridores do ouro na serra do Jaraguá e no córrego Santa Fé.

Em 1610, requereu à Câmara de São Paulo 800 braças de terra, onde residia há muitos anos, "sempre ajudando com suas pessoas e armas ao bem público".

Foi pai de dois filhos e cinco filhas.

Sabe-se que sua linha é reconhecida na CIL e na FCJE.

Website