Deise Martins

Despir-se de papéis antigos e preparar-se para novos papéis é a evolução natural de quem amadurece. Entre um papel e outro ficamos nus, sensíveis e vulneráveis.

Sylvia Labrunetti

Se esperamos receber, devemos oferecer. Nos convém descer de nossa arrogância, mesquinhamente humana. Adotar uma atitude plena em hipocrisia, exigindo do outro, aquilo que somos incapazes de entregar, é o avesso da virtude.
Rever nosso comportamento e ações antes de apontar o dedo ao outro, favorece nosso progresso pessoal e nossas relações. Uma postura hipócrita e desrespeitosa para com outro, só revela nossa miséria psíquica. Pensemos a respeito. Podemos e devemos ser mais amorosos e humildes em nosso encontro com o outro.

Consumimos aquilo de que necessitamos e também aquilo de que não necessitamos. Consumimos o que desejamos e o que não desejamos. Somos encorajados e seduzidos a consumir, indiscriminadamente e incessantemente. O incentivo ao consumo desmedido na atualidade, acena com a promessa de felicidade, de satisfação plena. Pode ser comparado a um habilidoso ilusionismo de mercado que nos hipnotiza. Fazer a escolha sobre o que, e o quanto consumir, é cada dia mais desafiador e requer de nós uma consciência maior a respeito de nós mesmos. É necessário um manejo atento e decidido, para não nos perdermos nos excessos ou na escassez.

2023!!!🥂❤️😘

“Reconhecimento é a melhor forma de estimular alguém” por Mario Sergio Cortella O Salário não é a principal fonte de insatisfação dos brasileiros dentro das empresas. Mais do que uma remuneração condizente com o que seria justo pelo seu trabalho

Ouço na clínica, relatos de analisantes, que trazem uma história de opressão e mensagens duplo-vinculadas ao longo de sua formação psíquica. Adultos que carregam em si, crianças diminuídas em seu potencial afetivo, por aqueles que são responsáveis por incentivar o voo de seus pequenos pássaros, responsáveis por alimentar seus sonhos e fazer crescer suas asas.
Pais, deixem seus filhos voarem, e quando avista-los lá no alto, muito mais alto do que um dia vocês puderam voar, sintam-se felizes por ele. Terão feito um bom trabalho. Pássaro forte e feliz, é pássaro solto. Recado aos pássaros/sujeitos: Ganhem os céus, ninguém merece ou nasce para viver preso em gaiolas.

❤️Ter bondade é ter coragem❤️
❤️👏🏻👏🏻👏🏻

Lançamento do livro do incrível psicanalista, escritor, professor…e sujeito

Fundamentos da psicanálise
De Freud a Lacan - O laboratório do analista - Volume 4

Será que é ''só''' emocional?

Essa é uma pergunta que nos fazemos frequentemente. Os aspectos emocionais em nossa vida, devem ser valorizados. Não negligenciemos nossa saúde psíquica.

O corpo é a via privilegiada das pulsões' humanas. Aquilo que não elaboramos e, banimos ou não da consciência, encontra sua expressão, muitas vezes, no corpo físico.
Por isso a arpnálise funciona, ao sujeito, espaço para elaboração dos seus sintomas, angústias, inquietações etc.
A cura pela palavra implica em traduzir em palavras uma dor que uma vez falada, não precisará escoar para # #

"O sujeito narcisista
desconhece a alteridade, pois além de estar enamorado de si mesmo, o outro é alguém pela qual e por qual ele procura impor e projetar seu deseio sem no entanto reconhecer o desejo deste outro. Reconhecer esse desejo ‚seria para o narcisista, o mesmo que não encontrar sua imagem refletida no espelho e ter que encarar aquilo que mais teme, o seu vazio."

MARCEL ROBERT

Feriado? Não, por aqui, muito trabalho!!!!😍📚❤️👏🏻✨🙏🏻

A aação do psicanalista é política e está diretamente conectada a cultura.
Amanhã temos uma grande responsabilidade. Lutamos por séculos pela construção de uma sociedade mais justa, humana e evoluída. Uma sociedade estruturada, sobretudo, no respeito ao outro, especialmente aos menos favorecidos. E são esses, que testemunhamos o atual presidente subjugar e negar os mínimos direitos. Presenciamos nos últimos quatro anos, o retrocesso de muitas políticas sociais e econômicas conquistadas através de lutas. Assistimos o atual presidente negar a ciência, conduzindo para a morte os mais vulneráveis. Assistimos ao deboche, a perversão e o desrespeito do atual presidente rindo de pessoas que sufocavam sem respiradores na pandemia. Ouvimos e vimos seus incontáveis preconceitos e ataques aos homossexuais, mulheres, pretos, crianças e pobres.
Testemunhamos seu ódio e ignorância, propagados a uma nação. O exato avesso do que deve propagar o líder de um país.
Não sou petista, mas acredito que um sujeito que só propaga o mal e a violência, é o oposto do que desejamos para nossa querida nação brasileira.
Um sujeito que trabalha para desconstruir, ou melhor, destruir, a ética de seu povo, não merece governar.
Deise Martins - Psicanalista

“Há uma política própria à psicanálise que não se refere ao Estado, muito menos a partidos. Trata-se de uma política elaborada a partir dos conceitos específicos da psicanálise e de sua ética, que orienta tanto a direção do tratamento analítico quanto a atuação do psicanalista na sociedade e no tempo em que vive”
Antonio Quinet - A política do psicanalista

“Os analistas têm que passar da
posição de analista como especialista da desidentificação à de analista cidadão. Um analista cidadão no sentido que tem esse termo na teoria moderna da democracia. Os analistas precisam entender que há uma comunidade de interesses entre o discurso analítico e a democracia, mas entendê-lo de verdade! Há que se passar do analista fechado em sua reserva, crítico, a um analista que participa; um analista sensível às formas de segregação; um analista capaz de entender qual foi sua função e qual lhe corresponde agora."
(Eric Laureant - O analista cidadão

Pessoal, passando para deixar essa reflexão, a partir de conteúdos abordados hoje no consultório.
Superemos aquilo que passou. Manter mágoas e ressentimentos passados, atualizando em ato no presente, é uma escolha que só nos fará mal.
O ressentido cobra do outro uma dívida impagável que fora criada em sua própria fantasia de onipotência.
O sentido da vida é para frente. Sigamos adiante, de coração aberto para o outro e para nutrir em nós mesmos, afetos mais saudáveis e maduros. Que o passado nos sirva de referência sempre, para pensarmos mais do que nos tropeços de alguém, mas pra pensarmos em nossos próprios tropeços. Essa ousadia de se perceber imperfeito e passível de erros, requer saúde psíquica e muita coragem.
Tenhamos ousadia e coragem para nos tornarmos melhores a cada experiência. Não existe perfeição em ninguém.
Aquele que se dedica a buscar no outro imperfeições, se cega para suas próprias fissuras. Como progredir assim?

Cuide de seus afetos. Uma psiquê perturbada, em conflito, gera dor a você e àqueles que convivem com você.
Busque ajuda profissional.
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Algumas características do transtorno de personalidade narcisista
* As pessoas que sofrem com esse problema têm dificuldades de se relacionar, pois mostram irritação quando são contrariadas ou questionadas, além de também supervalorizarem as suas opiniões
* Demonstram incapacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, isto é, não se importam com às necessidades ou sentimentos do outro.
* Apresentam uma Autoimportância exagerada  através de comportamentos, falas e pensamentos que enaltecem a si mesmo, baseados na crença de ser merecedor de tratamento especial e atenção. 
* Necessidade de adulação e bajulação são outros sinais importantes. Essas pessoas fazem de tudo para serem reparadas e reconhecidas por qualquer coisa (bens materiais, beleza, conquistas etc.).
* Dificuldades interpessoais - podem até ser populares, mas raramente conseguem construir muitos relacionamentos sólidos. Além disso, estão sempre reclamando dos outros, e não hesitam em se aproveitar de uma pessoa em prol do que desejam. 
* Quando se busca por “transtorno de personalidade narcisista sintomas”, uma das respostas mais comuns é a falta de empatia. Esses pacientes são incapazes de compreender ou reconhecer as necessidades do outro.
* Superioridade - acreditam que são superiores, por isso, costumam se relacionar com quem acham que estão à sua altura. Dessa maneira, sempre julgam os outros com acidez, reforçando seu autoempoderamento. 
* Minimizam os próprios defeitos. Constitui-se como um hábito, minimizar os próprios defeitos, atitudes ou falhas. Assim, raramente admitem arrependimento ou demonstram qualquer remorso, mesmo reconhecendo o problema.
* Para a pessoa com transtorno de personalidade narcisista, é inaceitável demonstrar sentimento e fragilidades. Esconde sua vulnerabilidade usando de seu poder. Ou pode ser agressiva de forma estratégica, transferir a culpa, punir o outro, ou enrolar, agindo com indiferença.
* Sente inveja dos outros, mas tece alegações de que os outros o invejam.
* Comportam-se de maneira arrogante, vaidoso e pretensioso
* Insisti em ter o melhor de tudo, por exemplo, o melhor carro, celular, casa, trabalho, posição social, relação conjugal etc.

Algumas características do transtorno de personalidade narcisista
* As pessoas que sofrem com esse problema têm dificuldades de se relacionar, pois mostram irritação quando são contrariadas ou questionadas, além de também supervalorizarem as suas opiniões
* Demonstram incapacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, isto é, não se importam com às necessidades ou sentimentos do outro.
* Apresentam uma Autoimportância exagerada  através de comportamentos, falas e pensamentos que enaltecem a si mesmo, baseados na crença de ser merecedor de tratamento especial e atenção. 
* Necessidade de adulação e bajulação são outros sinais importantes. Essas pessoas fazem de tudo para serem reparadas e reconhecidas por qualquer coisa (bens materiais, beleza, conquistas etc.).
* Dificuldades interpessoais - podem até ser populares, mas raramente conseguem construir muitos relacionamentos sólidos. Além disso, estão sempre reclamando dos outros, e não hesitam em se aproveitar de uma pessoa em prol do que desejam. 
* Quando se busca por “transtorno de personalidade narcisista sintomas”, uma das respostas mais comuns é a falta de empatia. Esses pacientes são incapazes de compreender ou reconhecer as necessidades do outro.
* Superioridade - acreditam que são superiores, por isso, costumam se relacionar com quem acham que estão à sua altura. Dessa maneira, sempre julgam os outros com acidez, reforçando seu autoempoderamento. 
* Minimizam os próprios defeitos. Constitui-se como um hábito, minimizar os próprios defeitos, atitudes ou falhas. Assim, raramente admitem arrependimento ou demonstram qualquer remorso, mesmo reconhecendo o problema.
* Para a pessoa com transtorno de personalidade narcisista, é inaceitável demonstrar sentimento e fragilidades. Esconde sua vulnerabilidade usando de seu poder. Ou pode ser agressiva de forma estratégica, transferir a culpa, punir o outro, ou enrolar, agindo com indiferença.
* Sente inveja dos outros, mas tece alegações de que os outros o invejam.
* Comportam-se de maneira arrogante, vaidoso e pretensioso
* Insisti em ter o melhor de tudo, por exemplo, o melhor carro, celular, casa, trabalho, posição social, relação conjugal etc.

Sobre o marciano e suas manifestações na contemporaneidade

Observamos no dias atuais, uma supervalorização da imagem, seja no que tange a imagem física, seja naquilo que deseja-se aparentar para o mundo.
No entanto, aquilo que o sujeito esforça-se em demasia por apresentar, muitas vezes, encontra-se encoberto por uma película de hipocrisia, já que em essência, reside nele mesmo o oposto do que entrega para a cena social.

A psicanálise compreende o narcisismo como parte do desenvolvimento e diferenciação do ego.

Para Freud, o narcisismo relaciona-se ao estágio em que ocorre a passagem do autoerotismo, ou seja, do prazer que é concentrado no próprio corpo, para eleição de outro ser como objeto de amor. Essa transição é importante porque o indivíduo adquire a habilidade de conviver com aquilo que é diferente, indispensável para o convívio social.

O psicanalista Jacques Lacan, em sua releitura acerca do narcisismo a partir de Freud,nos ensina que um bebê quando nasce, não se conhece e, por essa razão, se identifica com a imagem de filho que a sua mãe gostaria de ter.
Nessa fase, a presença do outro é primordial.

Em determinados graus e formas de manifestação, o narcisismo pode caracterizar-se como “patológico”.
O transtorno de personalidade narcisista, distúrbio em que uma pessoa tem uma ideia exagerada de sua própria importância, pode trazer prejuízos de forma global na vida do sujeito.

A psicanálise compreende o narcisismo como parte do desenvolvimento e diferenciação do ego.
Para Freud, o narcisismo relaciona-se ao estágio em que ocorre a passagem do autoerotismo, ou seja, do prazer que é concentrado no próprio corpo, para eleição de outro ser como objeto de amor. Essa transição é importante porque o indivíduo adquire a habilidade de conviver com aquilo que é diferente, indispensável para o convívio social.
Em determinados graus e formas de manifestação, o narcisismo pode caracterizar-se como “patológico”.
O transtorno de personalidade narcisista, distúrbio em que uma pessoa tem uma ideia exagerada de sua própria importância, pode trazer prejuízos de forma global na vida do sujeito.

Na cultura do espetáculo, qualquer um que não seja tomado pela comunidade de gozo, como semelhante/igual , será cancelado,difamado, banido.

A agressividade e a segregação provém do narcisismo das pequenas diferenças, que não pode avançar para além do espelho, da própria imagem. Qualquer traço que difira de narciso, é excluído.

O diferente não é melhor nem pior. Só não é mais do mesmo.

É preciso avançar para além do espelho para viver em sociedade. Do contrário, testemunhamos as incontáveis condutas perversas, pautadas na política de cancelamento do outro, seja num âmbito público ou privado.

Deise Martins
Psicanalista

O amarelão é para representar a campanha de prevenção ao suicídio intitulada SETEMBRO AMARELO,💛
A campanha foi trazida ao Brasil em 2014, pela Associação Brasileira de Psiquiatria em parceria com o Conselho Federal de Medicina, ganhando proporção nacional e trazendo informações relevantes para a população em geral.
Suicídio é um tema complexo e alvo de preconceitos e tabus, ao qual leigos e pesquisadores se interrogam, constantemente, sobre as razões que levam o sujeito a cometê-lo.
É importante ressaltar que não existe uma única razão que resulte no suicídio. Aquilo que for apontado como “causa”, deve ser pensado como culminância de fatores familiares, sociais, psicológicos, biológicos etc.
Consideremos ainda, a ambivalência do ato em que um sujeito, tomado por profunda angústia, solidão, culpa, vergonha... que o leva a considerar que viver
seria mais sacrificante que morrer. O sujeito, inundado por uma dor que o toma por inteiro e que o leva a cometer suicídio, como tentativa de dar fim as emoções sentidas como insuportáveis. Assim, direciona-se para a morte, mas também faz apelo por socorro. O que se almeja é dar fim ao sofrimento, não a vida.
Freud (1920) nos diz que é necessário o equilíbrio entre pulsão de vida e pulsão de morte,
onde a pulsão de morte permaneceria atrelada a serviço da vida, atuando em movimento paralelo.
No suicídio, a pulsão de morte prevaleceria sobre a pulsão de vida, levando o sujeito a expressão de seus conteúdos psíquicos através do ato. Essa passagem ao ato seria, ao mesmo tempo, um pedido de socorro e a extinção do sofrimento por parte do sujeito.
Estejamos atentos ao sofrimento do outro. Dor, requer acolhimento e tratamento, não críticas e julgamentos. Sejamos respeitosos e sensíveis ao sofrimento do outro.