Museu Bajubá

(Republicando devido a erro na grafia do sobrenome da convidada Jaqueline Ferreira, com quem nos desculpamos.)

Encerrando as atividades públicas desse ano de 2023, o Museu Bajubá e o GT História e Patrimônio Cultural da Anpuh Brasil, convidam para a mesa virtual, a se realizar no próximo dia 11/12/23, segunda-feira, às 19h30, em seus canais no YouTube, sobre o Cabaré Casanova (Lapa, RJ, o mais antigo, longevo e representativo espaço de cultura, trabalho e sociabilidade LGBTI+ do Brasil - 1950-2008) e o acervo e a trajetória do artista plástico, escritor e ativista (ambiental, anti-hiv e pelos direitos de homosse***is e tr****tis) Darcy Penteado (1926-1987, São Roque, SP) - dois de nossos mais importantes patrimônios culturais LGBTI+ do país.

Inscrevam-se nos nossos canais e marquem o sininho, para não perder a transmissão ao vivo.

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A biblioteca do Museu Bajubá ainda está em obras, mas a arte mural de Martine Brillard, homenageando personagens LGBT, no muro da futura biblioteca, já está marcada no Google mapas e disponível para visitação e fotos.

O mural constitui um espaço de memória, importante instrumento de representatividade e ferramenta de combate ao preconceito, ao ódio, à discriminação e promoção da positiva autoestima.

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No próximo dia 19, às 14h, estarei em São Luís do Maranhão, apresentando, no ST 138, Patrimonialização e reparação histórica: desafios do profissional de história, coordenado por Márcia Chuva (UniRio) e Antônio Nogueira (UFCE) , o trabalho "Museu Bajubá: uma experiência no uso da história como ferramenta de emancipação [e reparação].

lgbti

Juntamos os entendimentos do mestre Mário Chagas,

"a museologia que não serve para a vida, não serve para nada!"

E o da nossa membra, Iohana Freitas,

"museologia é encontro, (bons) afetos",

e acrescentamos uns "temperos" a mais.

Confira.

- Você concorda com esta acepção da museologia social? Queremos conhecer a sua opinião.

O Mural feito pela artista plástica Martine Brillard para a futura biblioteca do Museu Bajubá, desde ainda o processo de sua confecção já se constituiu num espaço educativo e de memória.

As pessoas têm parado para elogiar a beleza do trabalho, recordar os personagens que identif**am e que fazem parte de sua memória afetiva, ocasião em que são apresentados os personagens desconhecidos.

Nesses momentos, as pessoas têm repetido com frequência "eu gostava muito dele/s" e sempre se referem ao assassinato de Marielle Franco com indignação e inconformismo.

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O Museu Bajubá se orgulha de praticar o respeito à diversidade que tanto fala.

Se você se identif**a com nossos objetivos e ações e deseja fazer parte dessa construção, conta pra gente. Estamos abertas a propostas de parcerias e voluntariado. Escreva para [email protected].

**odiverso

O Museológicas Podcast produziu um episódio, em sua nova série, especialmente sobre o Museu Bajubá. Convidamos você a conhecê-lo.

O Museológicas Podcast é um projeto de extensão do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE. Tem a coordenação geral de Francisco Sá Barreto e Hugo Menezes Neto; produção de Hugo Menezes Neto e Thiago Barcelos Soliva; edição de Lara Lua Menezes; e arte de Sofia Moreira.

“Museologia LGBT+ brasileira: o Museu Bajubá é o primeiro programa da nova série do Museológicas Podcast sobre experiências museais e a museologia LGBT+, lançada no ensejo do mês do orgulho. Neste programa, os professores Hugo Menezes Neto (UFPE) e Thiago Barcelos Soliva (UFSB) conversaram com Rita Colaço-Rodrigues sobre patrimônios e memórias LGBTI+, história pública e a atuação do Museu Bajubá na virtualidade."

Rita Colaço-Rodrigues é historiadora, ativista (GAAG, 1979; Triângulo Rosa, 1986), fundadora dos blogs Memória e Histórias das Homossexualidades (2009) e Comer de Matula (2009), cofundadora da “Rede Latino-americana de Arquivos, Museus, Acervos e Investigadores LGBTQIA+” (2019), e também cofundadora (2020) e dirigente do Museu Bajubá.

"O Museológicas Podcast é um projeto de extensão do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE. Este e outros programas estão disponíveis em todas as plataformas de podcast."

Ficha Técnica do Programa:
Produção: Hugo Menezes Neto e Thiago Barcelos Soliva
Edição: Lara Lua Menezes
Arte: Sofia Moreira
Coordenação Geral do Museológicas Podcast: Francisco Sá Barreto e Hugo Menezes Neto"

A Diretora Presidenta do Museu Bajubá , Rita Colaço-Rodrigues, participou da entrevista com a Diretora-geral do Arquivo Nacional, a historiadora professora doutora Ana Flávia Magalhães, para o Programa de Tr****ti, ancorado pela professora doutoranda Sara Wagner York, no canal da TV 247 no YouTube.

Participaram também a psicóloga do Conselho de psicologia e servidora da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a doutoranda Céu Cavalcanti e Elson Assis Rabelo, historiador, professor doutor na Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Veja mais em LGBTI+s no Arquivo Nacional: efetivação do direito à memória, no blog Memórias e Histórias das Homossexualidades https://memoriamhb.blogspot.com/2023/06/lgbtis-no-arquivo-nacional-efetivacao.html

A Biblioteca de consulta presencial do Museu Bajubá ainda tarda a ser inaugurada. Os trabalhos continuam e são muitos.

Mas para aguçar mais um pouquinho a avidez e a torcida de nosso público pesquisador e parceiro, segue uma tomada parcial da futura sala de consulta.

Ontem, 19 de junho de 2023, em seguida a Semana Nacional de Arquivos e no mês do Orgulho e Dignidade GBTI+, a Diretora Presidenta do Museu Bajubá, historiadora profissional lé***ca doutora Rita Colaço-Rodrigues e a professora tr****ti doutoranda Sara Wagner York, palestraram para os servidores do Arquivo Nacional sobre a necessidade da efetivação do direito à memória também em relação à população LGBTI+. Presente em todo o evento, a diretora-geral do Arquivo Nacional, historiadora e jornalista, doutora Ana Flávia Magalhães Pinto. Saiba mais em: "Diálogo com o Arquivo Nacional: Para a efetivação do direito à memória também à população LGBTI+", no Memórias e Histórias das Homossexualidades


https://memoriamhb.blogspot.com/2023/06/dialogo-com-o-arquivo-nacional-para.html

Como já anunciamos aqui, o Museu Bajubá está organizando a sua biblioteca presencial em Rio das Ostras, acessível mediante agendamento. Ela busca, prioritariamente, atender às pessoas pesquisadoras locais e das cidades vizinhas, mediante agendamento.

Se você também deseja fazer parte dessa história e quiser doar algum material sobre a temática LGBTI+, contacte-nos privadamente. Teremos prazer em receber, cuidar e disponibilizar o seu material.

Caso você deseje contribuir de outra forma (seja como voluntária, seja com doação financeira), contacte-nos igualmente.

O Museu Bajubá é um museu comunitário virtual sobre a história, memória e cultura das pessoas LGBTI+. E quanto mais pesquisamos e conhecemos, mais orgulho temos de nossa capacidade de resistir e resistir com alegria, gozo, deboche e muita, muita inventividade. Sua biblioteca é o primeiro núcleo físico a ser instituído, agora quando ele comemora os seus 3 anos de existência.

Hoje o Museu Bajubá está comemorando 3 anos desde a decisão de sua criação (12/06/2020), um dos frutos positivos da pandemia do Covid-19 e marca da nossa capacidade de resistência e inventividade.

Um ano depois (12/06/2021) já estávamos com a sua página oficial e o Plano Museológico. Na ocasião nós realizamos uma roda de conversa entre pessoas importantes para essa construção. Dois meses após, inauguramos nossa primeira exposição, em homenagem aos 140 anos de nascimento do jornalista e literato João do Rio. Discriminado pela intelectualidade nacional por ser afeminado, mulato e gordo, a gente do povo lhe brindava com o seu reconhecimento pela defesa que fazia das questões sociais (jornada laboral, condições de trabalho, emancipação da mulher etc.). Com ela obtivemos o selo de reconhecimento do Ibram - sim, somos uma instituição museal.

De lá para cá temos seguido firmes no compromisso de pesquisar, comunicar e valorizar e defender a nossa história, memória e patrimônio cultural.

Se você visitar o nosso canal no YouTube (https://youtube.com/) poderá conferir as reflexões e homenagens ali registradas.

E na página do Museu Bajubá (https://museubajuba.org/) você tanto poderá percorrer as homenagens a algumas de nossas personagens singulares quanto as exposições (na página principal e no Tainacan) e o Roteiro icônico sobre a importância dos mictórios no século XX como espaço de socialização, ademais de s**o casual.

Isso sem falar nos minicursos já ministrados e nos Roteiros presenciais realizados pela Estação do Rio de Janeiro.

Sabemos que muito ainda temos por percorrer. Mas sabemos, também, o quanto já caminhamos. Praticamos uma "museologia quântica" (risos), como diz o Matheus Simões; uma museologia de guerrilha, comunitária; uma museologia que é puro tesão, tenacidade, transcendência e ternura!

E nesse percurso não podemos deixar de dar um salve muito agradecido a todas as pessoas que têm generosamente dado de si para colaborar nessa construção. - Sem vocês, de verdade, não estaríamos aqui! Sigamos!!! Com a mesma determinação e amor.

Começando bema semana

O Museu Bajubá de história LGBTI+ pelo segundo ano participa, com muito orgulho, da Semana Nacional de Museus. Todo apoio ao Ibram, aos museus, ao patrimônio culturel brasileiro.

21ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS |

👏😁 Obrigado! É o que o Ibram quer dizer hoje aos mais de 1,1 mil museus e centros culturais/educativos que aceitaram nosso chamado e realizaram em todo o Brasil mais uma bela edição da Semana Nacional de Museus.

A 21ª edição da temporada cultural, encerrada neste domingo (21), em 2023 trouxe como tema "Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar" e contou com mais de 3,5 mil atividades nas 27 unidades da federação!

Os museus brasileiros enfrentaram muitos desafios nos últimos anos. O Ibram agradece quem manteve sua programação cultural e colaborou para que, este ano, a Semana Nacional de Museus voltasse ao patamar pré-pandemia!

E é pelos museus brasileiros que o Ibram organiza a ação todos os anos: levantamentos que realizamos demonstram expressivo incremento da visitação dos museus participantes, além do fortalecimento de laços com suas comunidades.

Ano que vem tem mais Semana Nacional de Museus!

O Museu Bajubá é um museu comunitário virtual de história da população LGBTI+ brasileira. Pesquisa, interpreta e comunica sua presença no espaço urbano, restituindo-lhe o protagonismo próprio. Dá a conhecer a sua capacidade inventiva, seus territórios de resistência e memória, suas formas de sociabilidade e expressão cultural, e os mecanismos de apoio e proteção social que foi capaz de construir, como estratégia de sobrevivência num contexto estigmatizante e violento. Contribui, assim, para a construção de autoestima positiva, para a cultura de respeito à diversidade e para a efetividade da cidadania cultural.

Já realizou três Exposições; um Roteiro virtual; quatro presenciais; diversas homenagens a personagens singulares; dois minicursos; e várias rodas de conversa, abordando questões sobre o patrimônio cultural LGBTI+. Os endereços eletrônicos para acessá-los você os encontra no https://linktr.ee/museubajuba e na página oficial do Museu (https://museubajuba.org e https://museubajuba.org/acervo). Atualmente trabalha pela implantação de sua biblioteca, na cidade de Rio das Ostras.

Pensado enquanto equipamento inclusivo, traz orgulhosamente entre os seus integrantes pessoas de dentro e de fora do segmento LGBTI+, buscando sempre maior representatividade no seu quadro associativo e de voluntários – de gênero, orientação sexual, classe, origem, formação, etnia, geração, identidade etc.

Se você reconhece a relevância desse trabalho, se identif**a, e deseja participar como voluntário nessa construção, envie a sua proposta para [email protected]. Examinaremos com cuidado e carinho.

Se quiser e puder colaborar financeiramente, tanto pode adquirir os itens promocionais constantes no perfil do museu nas mídias sociais, quanto fazer doações pelo PIX (47.077.511/0001-75).

Divulgá-lo entre os integrantes de sua rede pessoal, curtir e comentar as postagens, visitar a página oficial e o canal do Museu no YouTube (https://youtube.com/), inscrever-se neles, para não perder as novidades, também é uma boa forma de participação.

Na 21a. Semana Nacional de Museus, mais uma vez o Museu Bajubá esteve presente, cumprindo com o seu papel na promoção da cidadania cultural das pessoas LGBTI+, comunicando, com orgulho e paixão, a sua história, o seu patrimônio cultural.

Foram acontecimentos memoráveis, que f**arão na memória afetiva de todas as pessoas que participaram e ajudaram a construir as atividades realizadas.

Tanto o minicurso virtual sobre a patologização e despatologização das pessoas LGBTI+, ministrado pela Leona Wolf ( ) quanto os Roteiros presenciais, realizados pela Estação Rio de Janeiro (Via Láctea do Corpo e De Satã ao Casanova), deixaram a todas nós encantadas.

Esperamos seguir contribuindo para o respeito à diversidade, a promoção da boa autoestima e do orgulho pela nossa história e patrimônio cultural.

Pelas carinhas vocês podem imaginar como foi babado, o roteiro presencial Via Láctea do Corpo, realizado hoje pela manhã, pelos nossos territórios de memória, sociabilidade, s3x0 e expressão cultural no Centro da cidade do Rio de Janeiro.

Aguardamos vocês às 15h para o da tarde (De Satã ao Casanova). Quem ainda quiser se inscrever, vem de mensagem privada.

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O dia amanheceu lindo na cidade do Rio. Ensolarado e com boa temperatura. Para alegria de todas as pessoas que participarão daqui a pouco, dos dois Roteiros presenciais programados pelo Museu Bajubá para hoje, pela 21a. Semana Nacional de Museus.

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Na 21a Semana Nacional de Museus, cujo tema proposto pelo Ibram é sustentabilidade e bem estar, o Museu Bajubá oferece um minicurso e dois roteiros presenciais. Aqui falaremos sobre os Roteiros presenciais.

Os Roteiros presenciais realizados pelo Museu Bajubá se propõem a inscrever uma experiência singular em seus participantes:

Percorrendo territórios e espaços de memória incrustados no tecido urbano carioca, dar a conhecer formas de viver e resistir, construídas por pessoas tidas como desviantes da normatividade s**o-gênero e/ou orientação sexual, do século XIX ao XX, conforme cada tema/recorte contido no percurso.

Neles, os destaques vão para os aspectos comunitaristas e de proteção social autoconstruídos, juntamente com a irreverência, a criatividade, o humor derrisório, a ludicidade. Aspectos frequentemente obliterados sob a rubrica do s**o pornográfico, imoral.

Ao final, sem muito perceber, as pessoas participantes se dão conta de que tais agentes históricos foram capazes de, resistindo às opressões, construir uma subcultura, com expressões artísticas, vínculos e redes de apoio próprios, e, ainda, contribuir para a cultura e a economia da sociedade ampliada.

E, desse modo, são levadas a refletir sobre respeito à diferença, tolerância, empatia, direito à cidade. E as pessoas LGBTQIA+, especif**amente, sobre a riqueza e a potência de seu patrimônio cultural, motivo de genuíno orgulho próprio.

As inscrições podem ser feitas por meio dos formulários acessíveis através do https://linktr.ee/museubajuba

Mais uma vez, o Museu Bajubá participa da Semana Nacional de Museus, promovida pelo IBRAM. Nesta 21ª Semana, o tema é sustentabilidade e bem-estar.

Estamos oferecendo um minicurso com o histórico sobre as disputas políticas que levaram à patologização das pessoas LGBTI+. A ministrante é LEONA WOLF - cientista social e psicanalista.

Alem disso, há dois roteiros presenciais no Rio de Janeiro:

1) Via Láctea do Corpo - pegação, cultura e sociabilidade b***a e tr****ti; e

2) De Satã ao Casanova - cabarés, conventilhos, mictórios, jornais, bares e praças.

O objetivo do Museu Bajubá é, por um lado, seguir utilizando o patrimônio cultural como ferramenta estratégica para a promoção do bem-estar (boa autoestima, cultura do respeito à diversidade, efetividade do direito fundamental à história, memória, cultura - patrimônio cultural, enfim). Por outro lado, denunciar o descaso do município do Rio de Janeiro para com nosso patrimônio, que, embora parte dele esteja ao abrigo da lei municipal que criou o CORREDOR CULTURAL, a PMRio simplesmente o ABANDONOU AO DESCASO, À INVASÃO E À DESTRUIÇÃO.

Inscrições através dos formulários abaixo:

Minicurso (gratuito e com certif**ado): https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd8Mp0Ev4ngYBqrK95E9pwma74YmvOGnu-T9eW7L1jqMO3Bbw/viewform

Roteiro 1: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf6S58UOKQvaHMBtvAeURj_XYd-51FOwYLmYtfXc2GZlxzetg/viewform

Roteiro 2: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe1X3fCC9znKz9XenP1gdpyRll2A5IDRe121l352gV22_jYNw/viewform

No último dia três comemoramos os 90 anos de Cintura Fina. Luiz Morando, o pesquisador que reconstituiu a sua trajetória em Belo Horizonte, MG, preparou essa homenagem.

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Mais uma vez o Museu Bajubá participa da Semana Nacional de Museus, promovida pelo IBRAM. Esta é a 21ª. O tema é sustentabilidade e bem-estar.

Estamos apresentando: um minicurso com o histórico sobre as disputas políticas que levaram à patologização das pessoas LGBTIA. A ministrante é LEONA WOLF - cientista social e psicanalista.

E dois roteiros presenciais: 1) Via Láctea do Corpo - pegação, cultura e sociabilidade b***a e tr****ti; e
2) De Satã ao Casanova - cabarés, conventilhos, mictórios, jornais, bares e praças.

Nosso objetivo é, por um lado, seguir utilizando o patrimônio cultural como ferramenta estratégica para a promoção do bem-estar (boa autoestima, cultura do respeito à diversidade, efetividade do direito fundamental à história, memória, cultura - patrimônio cultural, enfim). E, por outro, denunciar o descaso do município do Rio de Janeiro para com nosso patrimônio que, embora parte dele esteja ao abrigo da lei municipal que criou o CORREDOR CULTURAL, a PMRio simplesmente o ABANDONOU AO DESCASO, À INVASÃO E À DESTRUIÇÃO.
Inscrições através dos formulários no mural da página (linktr.ee)

Hoje, dia 30 de abril de 2023, se vivo fosse, Darcy Penteado estaria completando 97 anos de idade.

Falecido em 03/12/1987, Darcy Penteado foi retratista, ilustrador, cenógrafo, artista plástico, escritor e cofundador do jornal Lampião da Esquina. Tinha por companheiro, na ocasião, Arnaldo Nobi, também já falecido.

Ademais do grande e multitalentoso artista que foi, Darcy também se destacou por usar o seu capital simbólico na luta pelos direitos humanos de tr****tis prostitutas e homosse***is, numa época em que se esconder, fingir, se omitir, era o padrão - época em que se assumir, isto é, revelar publicamente a sua orientação sexual, era ato político dos mais graves e relevantes. Foi também combatente, desde os primeiros anos, contra a pandemia do hiv-aids.

Nós gostaríamos de poder dizer que o museu em sua homenagem, no município de São Roque, região da Sorocaba, área metropolitana que f**a a 460 km de São Paulo, encontra-se e aberto a visitações, o seu acervo salvaguardado e com exposições permanentes, honrando a memória do filho ilustre - ele que, em testamento, destinou as suas obras para a cidade. Mas, lamentavelmente, não é essa a realidade. Fazendo mais de 30 anos da transferência do acervo para a prefeitura, a situação das peças (itens de várias tipologias) é criminosa.

O Museu Bajubá, como não podia deixar, fez uma homenagem a esse que é um dos mais importantes personagens do ativismo pelos direitos fundamentais de tr****tis prostitutas, homosse***is e pessoas portadoras do vírus hiv.

Confira o texto de Émerson Rossi, na página do Museu, em https://museubajuba.org/.

Penteado

Contra a invisibilização das múltiplas violências perpetradas pela ditadura militar às pessoas trans, tr****tis, homosse***is, profissionais do s**o e prostitutas

CARTA ABERTA AO MEMORIAL DA DEMOCRACIA Valorização e divulgação da história e memória de lé***cas, g**s, bisse***is, tr****tis e transe***is.

Pra colocar mais um pouquinho de água na boca de vocês... Essa coleção 9da revista Arcadie) integra a seção dos raríssimos.
Seguimos nos trabalhos.

(atualização: 15/04/23 - 12h39)

A ARCADIE R***e Littéraire et Scientifique, foi um periódico homossexual francês (Paris), editado por André Baudry, mensalmente, de janeiro de 1954 a outubro de 1982. OO número de seus assinantes girava entre 1.300 e 10.000. Buscava a integração da pessoa homossexual na sociedade. Nessa proposta assimilacionista,comum à época entre os ativismos,tanto na Europa quanto nos EUA, adotava-se um tom sério, sempre recorrendo aos "especialistas" (das áreas jurídica, médica, psíquica) para justif**ar a "normalidade" do desejo homófilo. Usavam pseudônimo na assinatura dos textos e as vendas eram apenas por assinatura. Cada número apresentava em torno de 60 páginas.

A revista ARCADIE propiciava o intercâmbio com as demais instituições homófilas da sua época, como: Comité International pour l"Egalité Sexuelle (Amsterdam, Holanda); Riksforbundet for sexuelt likaberattigande (Estocolmo, Suécia); One (revista), Los Angeles, USA; Journal of Sexology (Bombaim, Índia); Centre Culturel Belgue (Bruxelas, Bélgica) (1954) e, em 1962: Riksforbundet for Sexuellt Likaberattigande [Confederação sueca para a igualdade sexual] (Estocolmo, Suécia); Journal of Sexology (Bombaim, Índia); Mattachine Society (São Francisco, USA).

O Museu Bajubá segue trabalhando para a implantação de sua biblioteca em Rio das Ostras.

Hoje, se vivo fosse Jorge Lafond estaria fazendo 71 anos de idade. O Museu Bajubá lhe rendeu homenagem ano passado, ainda que com atraso. E, hoje, mais uma vez queremos honrar memória desse personagem singular.

Ator, dançarino e negro, Lafond quebrou barreiras e atingiu enorme popularidade com o seu personagem Vera Verão - criticado por alguns que entendiam que ele apenas fazia reforçar a noção desqualif**ada do afeminado.

O fato é que, ousando interpretar na televisão a personagem da b***a caricata, espetaculosa, barraqueira, tão criticada pelas g**s classe média urbanas e intelectualizadas, Lafond dava representatividade para uma parcela estigmatizada pelos próprios estigmatizados, mostrando o quão estreita era a cidadania defendida por eles.

Confira, no link constante no perfil, a homenagem prestada pelo Museu Bajubá.

- Jorge Lafond,
Presente!!!

Você conhece

João do Rio fez 140 anos de nascimento ano passado. E nós do Museu Bajubá abrimos os nossos trabalhos homenageando a ele, um jornalista negro, gordo e afeminado.

Ousado, inventivo, ele modificou o jeito de fazer jornalismo - inovou ao tirar o bum bum da cadeira e ir para as ruas, conhecer o povo e as coisas do povo, escrevendo crônicas que são grandes trabalhos etnográficos.

Um cara que denunciava as péssimas condições de trabalho do operariado nascente; que defendia a isonomia de direitos para as mulheres (inclusive o divórcio); que denunciava a nossa tão familiar moral hipócrita, que se beneficiava e explorava sexualmente meninas e mocinhas, seja na prostituição, seja em casamentos arranjados como negócios de alta lucratividade.

Um cara que num país de analfabetos, era lido e muito.

Um cara cujo funeral foi acompanhado por cerca de 100 MIL pessoas, muitas delas a pé; que a notícia de sua morte fez fechar comércios, teatros...

Os carros de praça, gratuitamente, ofereceram transporte do Centro até o cemitério Real Grandeza, em Botafogo; seu caixão foi conduzido por representantes de sindicatos de vários ofícios, de diversos cordões carnavalescos...

- Quer conferir? Chega mais! O link para a exposição tá lá no perfil. Seu nome é Cintilando e Causando Frisson.

Depois, aproveita e deixa registrado do Livro de Visitas o que você achou.

Feliz reconstrução, Brasil!!!!