Ciência em Evidência

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Um em cada 3 profissionais de saúde defende uso de dr**as sem eficácia comprovada para Covid 12/11/2020

UM TERÇO dos profissionais de saúde prescreveriam tratamentos sem confirmação científ**a, é o que apontam os dados alarmantes de uma pesquisa conjunta entre FGV e Fiocruz.

Um em cada 3 profissionais de saúde defende uso de dr**as sem eficácia comprovada para Covid Pesquisa nacional da FGV e Fiocruz apontou também a falta treinamento para enfrentar a pandemia

03/11/2020

Para surpresa de absolutamente ninguém, o uso de máscara não impacta na saturação de oxigênio. Em um belo estudo publicado na semana passada pelo JAMA, 25 participantes aferiram sua oximetria de pulso antes de colocar a máscara, após uma hora de uso, e depois de retirá-la. Não foram detectadas diferenças signif**ativas.

Fonte: Chan, N. C., Li, K., & Hirsh, J. (2020). Peripheral Oxygen Saturation in Older Persons Wearing Nonmedical Face Masks in Community Settings. JAMA. doi:10.1001/jama.2020.21905

27/10/2020

Quimioterapia ganha um norte

A quimioterapia é um tratamento contra o câncer baseado no uso de substâncias tóxicas contra as células, impedindo sua proliferação. O problema é que as células do câncer não são tão diferentes das saudáveis, por isso ocorrem efeitos colaterais. Na tentativa de diminuir esses efeitos, cientistas italianos desenvolveram partículas magnéticas para carregar o medicamento quimioterápico na corrente sanguínea. Assim, quando o alvo das partículas é exposto a um campo magnético, elas são direcionadas e não se espalham tanto. Esse tratamento tem o potencial de beneficiar milhares de pessoas afetadas pelo câncer, que atualmente sofrem com os efeitos adversos da quimioterapia sistêmica.

Fonte - Redolfi Riva E, Sinibaldi E, Grillone AF, Del Turco S, Mondini A, Li T, Takeoka S, Mattoli V. Enhanced In Vitro Magnetic Cell Targeting of Doxorubicin-Loaded Magnetic Liposomes for Localized Cancer Therapy. Nanomaterials. 2020 Nov;10(11):2104

16/09/2020

Parece que o expediente aumentou na pandemia?

Você tem razão

Analisando emails e reuniões de 3 milhões e-mails em 16 cidades pelo mundo, um estudo mostrou que as pessoas estão trabalhando em média 49 minutos a mais por dia de trabalho. Esse cálculo foi feito medindo o tempo entre o primeiro e último e-mail enviados no dia. Apesar de isso não garantir que as pessoas tenham trabalhado continuamente nesse período, isso mostra que as barreiras entre o trabalho e a vida doméstica estão menos claras - as pessoas têm mandado mais e-mails, e um maior número deles têm sido enviado após o expediente normal.

Trabalhar de casa apresenta muitas vantagens, como o horário mais flexível e menor necessidade de deslocamento. Porém, também surgem desafios ao desempenhar atividades pessoais e profissionais no mesmo ambiente.

E você, como você se sente em relação ao ?

Study reveals how parents and kids interact amid lockdown 15/09/2020

Em uma pesquisa recente nos EUA, 68% dos pais afirmam estar mais próximos de seus filhos desde o começo da pandemia.

Study reveals how parents and kids interact amid lockdown Recent Harvard research has uncovered one signif**ant — if perhaps fleeting — silver lining for fathers and children during the coronavirus pandemic. Fathers across the U.S., many of whom now work at home due to coronavirus lockdowns, are feeling closer to their children.

news.harvard.edu 08/09/2020

O que a chapinha e o origami têm em comum?

À primeira vista, nada

Porém, pesquisadores da universidade de Harvard descobriram uma associação interessante. A queratina, principal constituinte dos fios de cabelo, é uma proteína que possui "memória", ou a propriedade de voltar a sua forma original em algumas condições - é por isso que a água é a inimiga número 1 do alisamento.

Explorando essa propriedade, os cientistas utilizaram uma impressora 3D para produzir um tecido de queratina, depois o moldaram em formas complexas. Uma vez definida a forma, o tecido se torna maleável novamente ao entrar em contato com água, podendo assumir outras formas, e até mantê-las se f**ar seco. Surpreendentemente, ao hidratá-lo novamente ele retorna ao estado original, como no GIF abaixo.

No futuro, esse processo de produção pode ser utilizado para fazer roupas de tamanho único, que seriam moldadas uma vez e depois f**ariam sempre do tamanho certo. Incrível,não?

Fonte: Cera, L., Gonzalez, G., Liu, Q., Choi, S., Chantre, C., Lee, J., Gabardi, R., Choi, M., Shin, K. and Parker, K., 2020. A bioinspired and hierarchically structured shape-memory material. Nature Materials

news.harvard.edu

31/07/2020

Um estudo da escola T.Chan de saúde pública de Harvard mostra que os ci****os eletrônicos podem ser mais nocivos do que parecem.
A pesquisa demonstrou que usuários de ci****os eletrônicos tinham níveis mais elevados de subprodutos da nicotina em amostras urinárias em relação a fumantes de ci****os convencionais. Além disso, os usuários dos ci****os eletrônicos tinham maior chance de fumar diariamente e apesentavam mais sintomas de dependência de nicotina.

FONTE: https://bit.ly/2Pdjpxr

26/07/2020

Qual a chance de morrer atingido por um raio?
Você acha que vacinas são perigosas?

Pesquisadores da Texas Tech University mostram que as respostas para essas duas perguntas podem estar relacionadas.

Em um estudo com 158 participantes, os cientistas pediram que os participantes estimassem a probabilidade de morrer de 40 causas diferentes, desde doenças até acidentes de carro. Além disso, as pessoas também declararam o seu nível de confiança na eficácia e segurança das vacinas.

A pesquisa demonstrou uma associação entre ceticismo em relação a vacinas e a tendência de superestimar eventos raros, como morrer atingido por um raio. Em suma, pessoas que não acreditam em vacinas tendem a dar um peso aos raros efeitos adversos maior do que eles são de fato.

Fonte:
https://www.eurekalert.org/pub_releases/2020-04/ttu-pra040920.php

19/07/2020

Sugestões do teclado do celular mudam a forma com que nos expressamos.

Essa foi a conclusão do seguinte experimento de cientistas da universidade de Havard:

Participantes da pesquisa foram orientados a formular legendas para fotos. Em algumas versões, eles tinham acesso a ferramenta de sugestão do teclado, em outras, não havia sugestão alguma.

Quando tinham acesso a sugestões do teclado, as pessoas tendenderam a ser mais breves e sucintas, e as legendas eram menos detalhadas.

Como exemplo, veja como os participantes descreveram essa foto:

- Sem sugestões do teclado:
Um jogador de baseball, usando a camisa de número 8, rebate uma bola enquanto é assistido por espectadores.

- Com sugestões do teclado:
Um homem rebate num jogo de baseball.

Impressionante, não?

Fonte: https://bit.ly/2ODy44V

22/06/2020

O que aconteceu no Vaticano em 1998?

Interpretar gráficos é uma habilidade essencial para entender o mundo a nossa volta.

Apesar de permitirem a apresentação de muitas informações usando pouco espaço, gráficos podem ser feitos de modo a enfatizar informações que podem ser mal interpretadas.

De acordo com o gráfico da imagem, parece que em 1998 aconteceu algum atentado no Vaticano que levou a muitas mortes.

No entanto, a chave para entender a "pegadinha" está na legenda. As mortes estão quantif**adas por 100.000 habitantes. Isso é uma prática comum para países com a população na casa dos milhões - mas a população do Vaticano em 1998 era cerca de 860 pessoas. Fazendo os cálculos, prova-se que na realidade houve apenas dois homicídios naquele ano.

É importante prestar atenção nos detalhes, pois mesmo informações verdadeiras podem ser apresentadas de maneiras inadequadas que podem levar ao erro.

Gráfico adaptado de https://bit.ly/317KTvB

Op-Ed: How to determine if a business is COVID-19 safe? Create a restaurant-style grading system 15/06/2020

Os países desenvolvidos se aproximam de uma abertura gradual, mas o público ainda segue cauteloso. 70% dos entrevistados nos EUA ainda não se sentiam confortáveis para fazer compras, e 80% não sentiam vontade de comer em restaurantes, mesmo com o governo permitindo a reabertura.

Como uma forma de orientar a população, professores da Harvard Kennedy School propuseram um sistema de notas para as medidas tomadas pelos estabelecimentos para impedir a transmissão de COVID-19.

Se estabelecido, os estudiosos supõem que haveria estímulo para adoção precoce das medidas para atrair mais clientes. Ao mesmo tempo, as pessoas teriam um parâmetro da segurança dos locais que frequentam.

Op-Ed: How to determine if a business is COVID-19 safe? Create a restaurant-style grading system To counter fear over reopening society in the COVID era, government standards and a restaurant-style ratings system should be put in place.

06/06/2020

Por que precisamos dormir?

Os animais precisam dormir para se manter saudáveis. Como demonstrado por meio de estudos com cobaias, a privação total de sono leva a morte. No entando, ainda não se consegiu descobrir o porquê disso.
Neurocientistas da faculdade de Medicina de Harvard encontraram uma associação curiosa entre a privação de sono e morte prematura.
Estudando moscas de fruta, que compartilham muitos genes reguladores de sono com os humanos, os pesquisadores perceberam que antes da morte ocorre um acúmulo anormal de espécies reativas de oxigênio - popularmente chamadas de radicais livres - no intestino dos animais.
Para demonstrar uma associação de causa e efeito, foi proposto neutralizar esses radicais livres com suplementos. Quando isso ocorreu, os cientistas foram capazes de evitar a morte prematura das moscas, mesmo que elas não dormissem.
Esse estudo marca uma evolução importante do conhecimento sobre o sono, e pode guiar novos estudos voltados a ajudar pessoas com problemas de saúde por privação de sono crônica.

FONTE:
https://bit.ly/2AFlkqL

05/06/2020

Febre, tosse e falta de ar são os sintomas que habitualmente associamos à COVID-19. No entanto, um estudo recente com 2,6 milhões de pessoas revela que a perda de olfato e paladar são os melhores preditores para a condição.
Os pesquisadores do Massachusetts General Hospital e do King’s College de Londres chegaram a essa conclusão ao colher informações de pacientes diagnosticados com COVID-19 por meio de um aplicativo de smartphone.
Além disso, analisando os dados fornecidos pelo aplicativo, os cientistas são capazes de prever com até 5 dias de antecedência qual área geográf**a precisará de mais te**es.
Mais um exemplo de como a tecnologia pode ser nossa aliada nessa luta.

FONTE:
https://bit.ly/3eRSmTn

04/06/2020

Todo dia um estudo diferente reprovando a cloroquina

Dessa vez, a pesquisa envolveu 821 pessoas sabidamente expostas à COVID-19, por meio de contato com casos confirmados. Os participantes foram então aleatoriamente selecionados para tomar ou não hidroxicloroquina. Não houve diferença signif**ativa no percentual de pessoas que desenvolveram a doença - ou seja - a hidroxicloroquina não preveniu a infecção.

03/06/2020

Sem fronteiras para o distanciamento social

Em um único dia no início da pandemia, 60 trabalhadores foram potencialmente expostos à COVID-19 no Massachussets General Hospital. Logo percebeu-se que as medidas de distanciamento eram necessárias na própria unidade de saúde.
Alguns processos da linha de cuidado, como a visita da equipe multiprofissional, podem chegar a envolver uma dezena de pessoas no mesmo local.
A solução proposta foi manter a reunião em um ambiente virtual seguro, assegurando a discussão dos casos mas evitando novos contágios.
A cada dia somos confrontados com novos problemas, e a tecnologia tem sido uma aliada muito importante para solucioná-los. Nesse caso, f**a difícil distinguir a telemedicina da medinina tradicional.

FONTE:
Schwamm, Lee H., Juan Estrada, Alistair Erskine, and Adam Licurse. 2020. “Virtual Care: New Models of Caring for Our Patients and Workforce.” The Lancet Digital Health 2 (6): e282–85.

29/05/2020

Mais de 111 vacinas contra COVID-19 estão atualmente em desenvolvimento ao redor do mundo. Por conta das múltiplas etapas de te**es necessários para garantir a segurança das vacinas, os especialistas afirmam que pode levar de 12 a 18 meses até que uma delas seja liberada.
Além da corrida para encontrar a fórmula mais ef**az, enfrentamos também a velocidade de mutação do vírus. Caso ocorra uma alteração signif**ativa na estrutura do vírus, pode ser que os trabalhos tenham de ser recomeçados.

Fonte: https://bit.ly/2XLamHQ

Quiz do Coronavírus - D'Or 24/05/2020

Muito bacana a iniciativa da Rede D'Or São Luiz em esclarecer alguns equívocos comuns sobre COVID-19

Faça você também o quiz e aprenda para evitar a desinformação!

Quiz do Coronavírus - D'Or Te**es seus conhecimentos e desafie seus amigos e parentes nesse quiz divertido. Assim, todos se divertem f**ando bem informados.

Photos from Ciência em Evidência's post 23/05/2020

Duas boas notícias

Estudos de pesquisadores do Beth Israel Deaconess Medical Center, afiliado à universidade de Harvard, demonstrou dois pontos de alívio em relação à pandemia de COVID-19.

Primeiro, os autores reportarm o sucesso na vacinação de macacos rhesus. Seis formulações de vacina foram produzidas e testadas com êxito, induzindo a produção de anticorpos protetores.

O segundo achado, talvez até mais importante, foi de que macacos expostos ao Sars-CoV2 desenvolveram imunidade a infecção após se recuperarem da doença. Isso afasta o temor de que humanos sejam suscetíveis a reinfecção pelo vírus.

Cabe ressaltar que esses estudos demonstram resultados preliminares em animais, e não garantem que o mesmo ocorra em humanos, apesar de nossa similaridade com os primatas.

FONTE:
https://news.harvard.edu/gazette/story/2020/05/vaccines-found-that-may-protect-against-covid-19-in-animal-models/?utm_source=SilverpopMailing&utm_medium=email&utm_campaign=Daily%20Gazette%2020200521%20(1)

22/05/2020

Envelhecimento e qualidade de vida

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, procurou correlações entre percepção de bem-estar e o dados sociodemográficos de idosos.
O estudo analisou dados coletados entre 2015 e 2017 de residentes da Catalunha.
Ao todo foram entrevistadas 2621 pessoas acima de 65 anos, utilizando uma escala padronizada para avaliar bem-estar mental.
Analisando-se a satisfação de habitantes de áreas urbanas, foi constatado que 21,4% tinham pontuações baixas na escala, contra apenas 12,9% entre os residentes de áreas rurais.
Os moradores de áreas rurais possuíam mais horas de sono em média, em contrapartida, os que moravam na cidade tinham o dobro de chance de reclamar do estresse.
Morar sozinho, baixo nível de educação, uma percepção negativa da própria saúde e dificuldade financeira são fatores de risco associados a diminuição do bem-estar.
Por outro lado, a atividade física se mostrou um fator protetor, sendo ligada a maiores pontuações na escala de satisfação.
Como esse é um estudo retrospectivo e transversal, existem vários fatores de confundimento que podem ser melhor esclarecidos a partir de estudos prospectivos, que acompanham as pessoas ao longo do tempo.

FONTE:
Alcañiz, M.; Riera-Prunera, M.-C.; Solé-Auró, A. “When I Retire, I’ll Move Out of the City”: Mental Well-being of the Elderly in Rural vs. Urban Settings. Int. J. Environ. Res. Public Health 2020, 17, 2442.

18/05/2020

FUNCIONA

Publicado estudo analisando o impacto de medidas de isolamento reforçadas pelo governo em diferentes estados dos EUA

Fonte: https://bit.ly/3cGjBzm

17/05/2020
Hydroxychloroquine in patients with mainly mild to moderate coronavirus disease 2019: open label, randomised controlled trial 15/05/2020

Publicado ontem no British Medical Journal novo estudo apontando AUSÊNCIA DE BENEFÍCIO da hidroxicloroquina no tratamento de COVID-19, com maiores taxas de efeitos adversos associados a seu uso

https://www.bmj.com/content/369/bmj.m1849

Hydroxychloroquine in patients with mainly mild to moderate coronavirus disease 2019: open label, randomised controlled trial Objective To assess the eff**acy and safety of hydroxychloroquine plus standard of care compared with standard of care alone in adults with coronavirus disease 2019 (covid-19). Design Multicentre, open label, randomised controlled trial. Setting 16 government designated covid-19 treatment centres in...

Infodemic: Coronavirus and the fake news pandemic 13/05/2020

PANDEMIA DE DESINFORMAÇÃO

“Fake news se espalham mais rápido e mais facilmente que esse vírus, e isso é tão perigoso quanto” Tedros Ghebreyesus, Diretor da Organização Mundial de Saúde

Quando as autoridades e a ciência discordam, em quem acreditar?

Metade dos americanos diz ser difícil determinar o que é ou não verdade sobre a pandemia de COVID-19, e quase dois terços dos adultos afirmam que viram pelo menos uma notícia que parecia falsa (1).

Um professor de saúde pública de Harvard afirma que as mídias sociais têm papel determinante na disseminação e até mesmo criação de boatos (2). Cientistas que estudam a propagação das fake news chegaram a uma fórmula que chamaram de “Imunização” contra a desinformação. Para conter o avanço de notícias falsas, basta espalhar a verdade em uma proporção ligeiramente maior (3).

Na nova era digital, precisamos desenvolver o ceticismo como forma de proteção e etiqueta virtual. Faça sua parte para diminuir o contágio por essa outra ameaça. Verifique as fontes e os fatos sempre antes de compartilhar qualquer informação. Em caso de dúvida, pergunte a alguém com conhecimento específico da área.

FONTES:
1 - https://pewrsr.ch/3cvoUlk
2- https://bit.ly/3dJCBwT
3 - https://youtu.be/wT2m3kljcSU

Infodemic: Coronavirus and the fake news pandemic As the coronavirus spreads, so does an infodemic of misinformation. Researchers across the world are attempting to understand the viral power of fake news, c...

Timeline photos 11/05/2020

O trabalho remoto se tornou a nova realidade de muitas pessoas pelo mundo, e pode ser um caminho sem volta após a resolução da pandemia. No entanto, essa transição não será para todos.

Uma pesquisa canadense de 2015 mostra que o percentual de funcionários trabalhando de casa aumenta de acordo com a faixa salarial, conforme exibido no gráfico. Outro estudo, da Telework Research Network, afirma que apenas 44% das posições do Canadá em 2011 eram compatíveis com trabalho remoto. Os setores de serviço e manufatura são os que apresentam maior dificuldade, ou até impossibilidade, de serem trazidos para casa.

Além da questão inerente à profissão, existem aspectos de infraestrutura que precisam ser levados em conta. Acesso à internet de banda larga e disponibilidade de um ambiente dedicado ao trabalho também são fatores que pesam na capacidade de desenvolver o trabalho à distância.

Considerando os benefícios de trabalhar em casa, como menor deslocamento e menos gastos com comida, vestuário e transporte, ter a chance de trabalhar de casa parece mais uma vantagem que deve ser aproveitada pelos empregadores e empregados - mas que pode aprofundar as desigualdades já existentes no meio de trabalho.




Fontes:
https://bit.ly/3dziodf
https://bit.ly/2LeDKR2

11/05/2020

O trabalho remoto se tornou a nova realidade de muitas pessoas pelo mundo, e pode ser um caminho sem volta após a resolução da pandemia. No entanto, essa transição não será para todos.

Uma pesquisa canadense de 2015 mostra que o percentual de funcionários trabalhando de casa aumenta de acordo com a faixa salarial, conforme exibido no gráfico. Outro estudo, da Telework Research Network, afirma que apenas 44% das posições do Canadá em 2011 eram compatíveis com trabalho remoto. Os setores de serviço e manufatura são os que apresentam maior dificuldade, ou até impossibilidade, de serem trazidos para casa.

Além da questão inerente à profissão, existem aspectos de infraestrutura que precisam ser levados em conta. Acesso à internet de banda larga e disponibilidade de um ambiente dedicado ao trabalho também são fatores que pesam na capacidade de desenvolver o trabalho à distância.

Considerando os benefícios de trabalhar em casa, como menor deslocamento e menos gastos com comida, vestuário e transporte, ter a chance de trabalhar de casa parece mais uma vantagem que deve ser aproveitada pelos empregadores e empregados - mas que pode aprofundar as desigualdades já existentes no meio de trabalho.




Fontes:
https://bit.ly/3dziodf
https://bit.ly/2LeDKR2

Timeline photos 07/05/2020

Devido à quantidade crescente de sobre a COVID-19, a página está lançando uma iniciativa de checagem de fatos para evitar que mentiras sejam disseminadas, potencialmente prejudicando a população.

Se você tem alguma dúvida ou desconfia de algo, comente!

07/05/2020

Devido à quantidade crescente de sobre a COVID-19, a página está lançando uma iniciativa de checagem de fatos para evitar que mentiras sejam disseminadas, potencialmente prejudicando a população.

Se você tem alguma dúvida ou desconfia de algo, comente!

Photos from Ciência em Evidência's post 07/05/2020

USO PROLONGADO DE MÁSCARA NÃO CAUSA HIPÓXIA

Está sendo repassado um texto sem nenhum embasamento científico, supostamente assinado por "Dr. Eduardo E Herrera", que afirma que o uso prolongado de máscaras leva a intoxicação por dióxido de carbônico.

Essa afirmação é totalmente absurda. As máscaras agem como filtros para partículas, mas não vedam a ponto de impedirem a passagem de gases como oxigênio e gás carbônico.

Para ilustração, a segunda foto mostra uma comparação da molécula de gás carbônico com o coronavírus em escala ajustada pela área em pixels. O novo coronavírus é 123 vezes maior que a molécula do gás carbônico, e mesmo assim se questiona se máscaras cirúrgicas conseguem evitar sua passagem em certas circunstâncias.

Pode haver uma sensação de restrição ao fluxo de ar, mas de maneira alguma uma máscara fará diminuir a oxigenação do sangue. O mesmo ocorre quando há obstrução de uma narina, o que nunca foi motivo de preocupação.

Evite o compartilhamento de fake news, e quando possível denuncie o conteúdo à rede social em que se encontra.

Você tem dúvidas sobre alguma informação que recebeu? Comente aqui ou mande uma mensagem!

FONTES:
1. Johnson DF, Druce JD, Birch C, et al. A quantitative assessment of the
eff**acy of surgical and N95 masks to filter influenza virus in patients with acute
influenza infection. Clin Infect Dis. 2009;49:275-277. [PMID: 19522650] doi:101086/600041
2. Feng S, Shen C, Xia N, et al. Rational use of face masks in the COVID-19
pandemic. Lancet Respir Med. 20 March 2020. [Epub ahead of print]. [PMID:
32203710] doi:10.1016/S2213-2600(20)30134-X
3. Oberg T, Brosseau LM. Surgical mask filter and fit performance. Am J Infect
Control. 2008;36:276-282. [PMID: 18455048] doi:10.1016/j.ajic.2007.07.008
4. Lee SA, Grinshpun SA, Reponen T. Respiratory performance offered by N95
respirators and surgical masks: human subject evaluation with NaCl aerosol
representing bacterial and viral particle size range. Ann Occup Hyg. 2008;52:
177-185. [PMID: 18326870] doi:10.1093/annhyg/men005
6. THE ENGINEERING TOOLBOX. Particle Sizes. Disponível em: https://www.engineeringtoolbox.com/particle-sizes-d_934.html. Acesso em: 06 maio 2020.

06/05/2020

Um novo estudo da universidade de Harvard, a partir de modelos matemáticos, aponta estratégias que podem ser utilizadas para limitar a disseminação da COVID-19.
Com o afrouxamento das medidas de isolamento em alguns países europeus e nos Estados Unidos, existe um risco iminente de uma nova explosão de transmissão.
Os pesquisadores simularam diferentes combinações de isolamento e medidas de distanciamento social, chegando a conclusão de que a epidemia poderia ser mitigada adotando políticas direcionadas certas faixas etárias. Isso pode ser feito por meio de horários específicos para frequentar certos estabelecimentos, como mercados e academias.
Mais do que proteger o grupo de risco, essas medidas têm o objetivo de diminuir a circulação das pessoas que mantém mais contato com outras. Por exemplo os cálculos demonstraram que as pessoas de 30 a 49 anos seriam as que mais beneficiariam a todos ao permanecerem em casa. Isso porque essas pessoas frequentemente têm filhos e cuidam dos pais, além de possuírem grandes círculos de amigos.
Independente da faixa etária, o estudo demonstra que a possibilidade de um isolamento por setor, combinado ao distanciamento social, pode ser uma solução paliativa até o desenvolvimento da vacina.

FONTE:

Wilder, Bryan and Charpignon, Marie and Killian, Jackson and Ou, Han-Ching and Mate, Aditya and Jabbari, Shahin and Perrault, Andrew and Desai, Angel and Tambe, Milind and Majumder, Maimuna, The Role of Age Distribution and Family Structure on COVID-19 Dynamics: A Preliminary Modeling Assessment for Hubei and Lombardy (March 31, 2020). Disponível em SSRN: https://ssrn.com/abstract=3564800 ou http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3564800

Timeline photos 05/05/2020

Acaba de sair um novo estudo detalhando a produção artificial de um anticorpo com potencial de neutralizar o novo coronavirus.

Trata-se de uma forma mais elaborada de imunização passiva, em que a pessoa doente já recebe anticorpos prontos, sem necessidade de adaptação do seu sistema imune ao vírus.

A desvantagem desse processo, além do custo, é que ele não e viável para prevenção da doença, sendo apenas um tratamento. Ainda são necessários ensaios clínicos para se comprovar a eficácia in vivo.

Um salve à ciência e à pesquisa!! Saiu hoje na Revista Nature Communications um artigo que relata pela primeira vez que um anticorpo monoclonal humano é capaz de neutralizar o vírus SARS-CoV-2!!
Apesar de muitas pesquisas e vacinas estarem em andamento, até o momento ainda não há uma terapêutica aprovada e disponível para a COVID-19.
Anticorpos monoclonais são cada vez mais reconhecidos como uma classe promissora de medicamentos contra doenças infecciosas e têm demonstrado eficácia terapêutica.
Este anticorpo, não somente será muito útil para o desenvolvimento de te**es de detecção de antígenos e ensaios sorológicos direcionado à SARS-CoV-2, mas, principalmente, poderá oferecer o potencial de previnir e/ou tratar o Novo Coronavírus!!! 👏👏
Referência:
Wang, C., Li, W., Drabek, D. et al. A human monoclonal antibody blocking SARS-CoV-2 infection. Nat Commun 11, 2251 (2020). https://doi.org/10.1038/s41467-020-16256-y

04/05/2020

Universidade Pública a serviço da saúde da população

Hospital Universitário da UFRJ participa de estudo clínico da OMS sobre tratamento da COVID-19

O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ) - juntamente com o Instituto de Doenças do Tórax (IDT) - será um dos centros da pesquisa SOLIDARITY, que tem por objetivo investigar a eficácia de quatro tratamentos da Covid-19

O SOLIDARITY é um ensaio clínico internacional multicêntrico, patrocinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS)(1). No Brasil, o estudo é coordenado pelo Instituto de Infectologia Evandro Chagas da FIOCRUZ e será implementado em 18 hospitais de 12 estados(2). O estudo SOLIDARITY é uma conjugação de esforços em todo o mundo, para dar uma resposta rápida sobre que medicamentos são ef**azes no tratamento da Covid-19. A resposta a essas perguntas exige que milhares de pacientes participem dos te**es e, para alcançar o número necessário mais rapidamente, a OMS está conjugando o esforço global de muitos países. Serão testados a Hidroxicloroquina/Cloroquina, Lopinavir associado ao Ritonavir, Remdesivir e uma combinação de Lopinavir com Ritonavir e Interferon beta 1a.

Garantir que os medicamentos estejam disponíveis é fundamental para permitir o pronto início do estudo.

Por meio de articulação entre o Serviço de Farmácia do HUCFF, chefiado por docente da Faculdade de Farmácia, e a Farmácia Universitária/FF/UFRJ foi possível disponibilizar lotes de Hidroxicloroquina para início imediato do estudo, sem custos para o hospital. Além disso, o Serviço de Farmácia do HUCFF está participando ativamente da operacionalização do estudo por meio do apoio à dispensação dos medicamentos do estudo aos pacientes internados, acompanhamento farmacoterapêutico destes pacientes pelo Setor de Farmácia Clínica e a notif**ação de reações adversas aos fármacos à ANVISA por meio de atividades de Farmacovigilância desenvolvidas no Serviço.

Prof. Dr. César Augusto Antunes Teixeira/ Faculdade de Farmácia UFRJ



Referências:
1- https://bit.ly/3fkwEbl
2- https://bit.ly/3c57LhZ

01/05/2020

FAKE NEWS: O NOVO CORONAVÍRUS NÃO FOI FEITO EM LABORATÓRIO

Analisando o RNA, material genético do novo coronavírus, cientistas afirmam que o SARS-CoV-2 possui muitas características únicas para ter sido criado em laboratório a partir de vírus conhecidos.
Um estudo preliminar chegou a ser publicado afirmando que o novo coronavírus compartilhava traços com o vírus do HIV. No entanto, esse estudo foi criticado e ainda não havia passado por revisão. Na analogia feita por um estudioso, falar que esses vírus copartilham características seria como dizer que dois livros são similares por ambos conterem a palavra “que”.
Além de sua estrutura peculiar, o SARS-CoV-2 compartilha elementos com outros coronavírus que circulam na natureza em pangolins e morcegos. Os especialistas acreditam que a passagem do vírus desses animais para humanos realmente seja a explicação mais simples e correta para a origem do vírus.

FONTE:
SAEY, Tina Hesman. No, the coronavirus wasn’t made in a lab. A genetic analysis shows it’s from nature. Disponível em: https://www.sciencenews.org/article/coronavirus-covid-19-not-human-made-lab-genetic-analysis-nature. Acesso em: 01 maio 2020.

28/04/2020

Na era da informação em que vivemos, o fluxo de dados é extremamente rápido e massivo. Redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas tornam a disseminação de acontecimentos um fenômeno global.

Passando pela primeira pandemia nesses tempos, podemos sentir ansiedade ou pânico diante da vasta quantidade de notícias, a maioria negativa. Isso tem sido chamado de “Transtorno do estresse por manchetes” em tradução literal do termo cunhado pelo psicólogo Steven Stosny.

Ainda que não seja um diagnóstico médico reconhecido oficialmente, esse tipo de sensação decorrente da exposição contínua à informação é uma realidade para cada vez mais pessoas, que muitas vezes contam com a internet para se manter informadas agora que estão restritas a seus lares.

Para evitar passar por episódios como esse, podemos tomar algumas atitudes, como:
Consumir informação de fontes confiáveis
Determinar um horário específico do dia para se informar e buscar notícias

As mesmas redes que trazem más notícias podem também ser utilizadas de maneira construtiva. Mantenha contato com seus amigos e familiares. Ter uma rede de proteção social é determinante para o bem-estar psicológico.

FONTE:
D**g, Mengyuan, and Jin Zheng. 2020. “Letter to the Editor: Headline Stress Disorder Caused by Netnews during the Outbreak of COVID-19.” Health Expectations: An International Journal of Public Participation in Health Care and Health Policy 23 (2): 259–60.