Psicólogo Fernando Junior

"Então, eu acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas."

- Charlie, em "As vantagens de ser invisível" de Stephen Chbosky

Coragem para enfrentar seus processos, para se curar de suas feridas, para ser você mesmo e para buscar aquilo que te preenche de sentido... para tudo, coragem!

De todas as coisas que você faz, de todas as metas que possui e de todas as características que acredita ter, quantas delas estão na sua vida pois fazem sentido para você e quantas só estão aí porque alguém te fez pensar que elas eram necessárias?

Mesmo antes de nascermos, somos investidos pelo desejo de diversas pessoas, e crescemos tentando equilibrar essas demandas com as nossas próprias vontades e opiniões. Mas nem sempre chegamos em um acordo saudável entre o que queremos para nós mesmos e as expectativas que nos rodeiam, e acabamos cedendo ao que é socialmente aceito e seguindo o caminho que a maioria acha correto.

E se por um lado esse cenário promove maior aceitação e a redução de conflitos com as pessoas com quem convivemos por outro, nos leva a uma vida pouco autêntica e vazia de significado.

É por isso que parte do processo psicoterapêutico envolve justamente a reconstrução (ou, em alguns casos, a inauguração) do caminho que conecta a pessoa com a sua parte mais autêntica e genuína - algo que o psicanalista inglês Donald Winnicott chamou de "Verdadeiro Self".

Mas e aí, você tem vivido por você mesmo ou pelos outros?

Já teve curiosidade em saber como funciona a mente do seu terapeuta? Vem aqui que eu te conto! Hahaha

Um feliz dia dos profissionais da psicologia para todos os meus colegas 🫂 Seguimos firmes e juntos nessa jornada tão valiosa que é cuidar da alma humana!

A escolha da palavra "orgulho" não é por acaso. Ela tem por objetivo ressignificar vivências e expressões se***is que antes eram vistas como motivo de vergonha e de exclusão social.

Mesmo com os avanços nas discussões sobre o tema, pessoas LGBTQIAP+ ainda crescem sendo hostilizadas e muitas vezes precisam reprimir seus desejos e personalidades para se enquadrarem no padrão cis-heteronormativo. Ter uma data onde normalizamos e celebramos a diversidade é propor um novo cenário de maior aceitação, fortalecendo o sentimento de pertencimento para esse grupo. É sobre empoderamento, liberdade e garantia do direito de ser quem se é da maneira mais espontânea possível.

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Nessa semana completam-se três anos desde a minha graduação em Psicologia. Não parece muito (na verdade sinto que o tempo voou de lá pra cá), mas desde então minha profissão já me levou a tantos lugares...

Concluí minha primeira pós-graduação, participei de grupos de estudos e de supervisão, leituras e mais leituras, mas minha parte favorita, sem sombra de dúvidas, são os encontros clínicos. Sim, pois a Psicologia, independente da abordagem que se siga, é uma profissão e uma ciência que só se concretiza e ganha sentido nas relações.

Nesses três anos tive a oportunidade de acompanhar os processos mais lindos, de ver sonhos se realizando, vidas se enchendo de significado e outras tantas maravilhas. Como em toda relação autêntica, essas experiências não passaram despercebidas por mim - esse papo de "psicólogo neutro" é balela! Também fui afetado e transformado de maneiras que jamais imaginaria.

Contudo a clínica não é feita apenas de "sucessos". Perdi as contas de quantas vezes me angustiei, ou das vezes em que me senti impotente frente as demandas que chegavam até mim. Nada te prepara para as turbulências emocionais que analista e analisando vivem durante as sessões, nada pode ser ensaiado.

Certa vez perguntei para a minha psicóloga se esses sentimentos um dia deixariam de aparecer, e ela, com toda sua bagagem e com um sorriso no rosto, foi direta: "não!". E foi aí que entendi que na Psicologia, assim como na vida, não se deve esperar a chuva passar, é mais sobre deixar-se molhar, e, se possível, aprender a dançar quando ela vier.

E assim eu sigo, entre tempestades e temperanças, nessa jornada incrível e insana de existir com e para o outro.

29.01: Dia da visibilidade trans 🏳️‍🌈

"só sou eu quando meus sonhos ecoam por aí."

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TRÊS BONS MOTIVOS para falarmos sobre saúde mental 🧠

Desde 2014, a campanha JANEIRO BRANCO busca conscientizar a população geral sobre a importância dos cuidados com a saúde mental, além de promover discussões sobre esse tema nos mais diversos contextos. Seu nome deriva da JUNÇÃO DAS SIMBOLOGIAS por trás do mês de janeiro, culturalmente conhecido como o momento ideal para novos começos, e a cor branca, que remete a uma folha em branco onde é possível reescrever nossa história.

POR QUE essas discussões são necessárias?

1. Porque não se cuida da saúde mental apenas no divã 🛋
Muitas pessoas ainda não têm acesso à psicoterapia, então é importante que elas sejam apresentadas à outras maneiras de cuidarem da qualidade dos seus pensamentos e de suas emoções no dia a dia.

2. Pois muitos indivíduos estão em sofrimento psíquico sem se darem conta 👀
Não é normal se sentir triste a maior parte do tempo, ou ansioso sempre ao sair de casa, por exemplo. Porém, muitas pessoas acreditam que essas vivências são banais, ou até mesmo parte de sua personalidade. É preciso que elas saibam que existem outras possibilidades mais saudáveis para ser e estar no mundo.

3. Não devemos esperar situações extremas para agir ⌛
Cuidar de nossa saúde mental não deve ser uma prioridade apenas em momentos de crise ou de adoecimento psíquico, mas sim uma tarefa diária, abrangente e permanente.

E você, como tem cuidado da sua saúde mental?

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