Melina Portillo

Melina Portillo

CRP 06/167291

• Falando de bem estar com psicologia, sem "psicologuês"
• Psicoterapia online

Photos from Melina Portillo's post 22/04/2024

A sobrecarga pode estar te adoecendo ⏳

É o que o relatório “Esgotadas” da .olga mostra sobre o esgotamento mental e emocional das mulheres no Brasil. O relatório analisa os impactos desse esgotamento nas diferentes áreas da vida das mulheres, como saúde física e mental, carreira e relacionamentos.

Ele destaca como as mulheres enfrentam jornadas duplas e triplas de trabalho, lidando com responsabilidades familiares, profissionais e sociais, muitas vezes sem o apoio ou remuneração necessária.

Então, quem cuida de quem cuida?

Cuidar de si é suficiente quando o modo que vivemos (muitas vezes imposto socialmente) é adoecedor, principalmente para mulheres?

“Esse conceito de mulher forte, guerreira, mulher multitarefa…são artifícios e dispositivos que nos colocam aquela ideia de que seja sobrecarregada, mas seja uma sobrecarregada feliz.”

👇 Me conta, você já foi chamada de “mulher forte”, mesmo estando exausta?

02/04/2024

Recorte sobre terapia: o ideal só existe na nossa fantasia 🙃

Photos from Melina Portillo's post 25/03/2024

Uma boa escuta clínica não totaliza o sofrimento, seja a partir da subjetividade, seja a partir do ambiente.

O embate interno X externo é uma forma de reducionismo.

A cada pré determinação que se coloca sobre algo, maior a distância de conhecer a experiência por si.

Uma boa escuta é aquela que se propõe a abrir espaço ⏳

Photos from Melina Portillo's post 22/03/2024

"Está se sentindo sozinho?" - Que tal adotar um novo hobby para preencher seu tempo?

"Está passando por uma separação?" - Vamos sair para beber e esquecer os problemas.

"Está se sentindo inseguro?" - Por que não fazer uma cirurgia plástica para melhorar sua autoestima?

"Está se sentindo ansioso?" - Vamos tomar alguns comprimidos para acalmar os nervos.

⏳ Rompa com a sua busca incessante por soluções imediatas. A ideia de poder alcançar a felicidade plena tem nos adoecido.

⏳ Viver de forma autêntica e plena contempla não ser guiado por respostas imediatas que não te permitem sentir.

Você concorda?

Photos from Melina Portillo's post 26/02/2024

Para os dias que não se sentir bem ou para segundas ansiosas...

Tenha paciência com você mesma e com as suas emoções. Elas tem muito a dizer - e não, não estão contra você.

Que dentro do seu possível de hoje, você se ofereça a compreensão necessária para continuar ⏳🌿

Photos from Melina Portillo's post 30/01/2024

Ansiedade não é falta de calma ⏳

É por isso que ninguém ameniza esse sentimento apenas se acalmando.

Quando nos sentimos ansiosos, os cenários possíveis e impossíveis parecem ser ameaçadores. É inseguro dar um passo além daqui.

Nessa hora, se perde algo essencial pra que a gente possa seguir com a vida.

Por isso, não é sobre falta de calma. É sobre não poder, de alguma forma, confiar na continuidade.

🌿 Confiar na próxima situação, confiar na continuidade das coisas, confiar que será possível atravessar o momento.

🌿 Lidar com esse sentimento parte de confiar que, independente dos cenários, é possível que você os atravesse.

Photos from Melina Portillo's post 23/01/2024

⏳ "A visão de mundo fenomenológica, por outro lado, recusa o mecanicismo (…) Ela vê a biografia humana crescer por sínteses, por incorporação de diferenças, por elevação de complexidade.”

Ultimamente, temos visto diagnósticos dados por profissionais da saúde, que interpretaram cenas televisivas sem o comprometimento ético de se quer, terem autorização da pessoa “analisada”, como uma psicologização selvagem da vida.

Esse é um exemplo a não ser seguido, mas que ilustra ao que a saúde mental de paradigma tradicional se concentra - e o quanto é necessário o esforço para transcendê-la.

🌿 A fenomenologia se encontra no novo paradigma em saúde mental. Não se trata do observável apenas, mas da experiência do vivido e sua intersubjetividade. Estamos na contramão de compreender a partir de categorizações mecanicistas o que é próprio da vida.

📝 Se você se interessa pelo tema, aqui está a referência:
Messas, Guilherme. (2023). Cem anos da psicopatologia fenomenológica: reflexões sobre uma visão de mundo. Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea. 12. 2-25. 10.37067/rpfc.v12i2.1134.

Photos from Melina Portillo's post 17/01/2024

Quando conheci a fenomenologia na faculdade, não entendia como poderia unir esses conhecimentos à psicologia...

Durante um atendimento específico do estágio, tive certeza que ali, não fazia psicanálise (que gostava muito). O que eu fazia naquele momento se aproximava da fenomenologia.

Professora Anita foi uma grande mestra nesse período. Ela quem mostrou o caminho da fenomenologia como possível na prática clínica e inspirou paciência diante dos desesperos que temos no início.

Foi complexo me aprofundar. Comecei a fazer supervisões clínicas, estudos de caso, cursos sobre a abordagem, até tomar a decisão de começar uma pós-graduação em fenomenologia hermenêutica.

A prática passou a nutrir o estudo constante, não o contrário. Vi que teoria não vem antes de acontecimento. Técnica não vem antes de vivência . É preciso saber ver “fenomenologicamente”.

Abordagem não é só sobre estudo, é modo de compreensão - dos acontecimentos, dos fenômenos, do que se vive.

Por isso, conhecimento é parte fundamental de uma boa prática, mas ele será muito mais potente quando fizer sentido pra você 🧡⏳

Photos from Melina Portillo's post 12/01/2024

Janeiro de 2024 marca o início do 4º ano, em que essa construção é mais caminho do que ponto de chegada - e tenho me encontrado nele ✨

Durante a graduação, as áreas que eu desejava atuar passavam longe da clínica.

Quando estava no início do último ano, lá em 2020, a pandemia mudou a rota dos planos. Nesse ano, estagiei na área da saúde, plantão psicológico e na clínica escola da universidade.

Lembro do que senti com essa mudança.
Meu maior medo era ser a terapeuta que perde de vista horizonte da vida prática. Era cair no discurso de formatar a vida das pessoas teoricamente.

Apesar de todas essas vozes, pude construir uma prática e ter ela como base para o que faço hoje.

O cuidado em terapia tem muito mais relação com o cotidiano que é vivido, e não o contrário.

Em 2021, formada como psicóloga, comecei atendendo online da minha casa mesmo.

Fui criando o chão da clínica que podia ser possível.

Atender passou a ser meu lugar de afeto e compreensão de que o mais bonito das pessoas é não estarem prontas. Elas não são pré determinadas por toda teoria que existe, por maior importância que tenham dentro do que faço.

Terapia é sobre poder me encontrar com alguém disposto a descobrir quem pode vir a ser; é a potência dessa descoberta diária que dá todo sentido pra como tenho vivido esse caminho na clínica 🧡⏳

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