Diz Aí Psi
Página em construção
Ahhh... como é comum nós terapeutas, nos esquecermos de nossas dores, negligenciar cuidados em prol da manutenção das sessões, do rítmo de trabalho.
Descrever a sensação de fraude e de impostor está presente na maioria das rodinhas de psicólogos.
Nossa profissão é muito necessária, e igualmente complexa e desafiadora.
Portanto, cuide de você!
Seja lá o que isso dignificar pra voce!
Cuide-se!
E, se precisar, pode contar com a gente!
Um grande abraço,
Amanda e Ana Leticia
E aí, vai folgar ou trabalhar nesse feriado?
Eu, Ana Leticia, confesso que já esqueci que teria feriado e trabalhei como se não houvesse amanhã!
Neste feriado, neste momento da minha vida, me programei para descansar.
Se você é do time que se dará um descanso, o que você pensou para chegar a essa conclusão?
Se você é do time que irá trabalhar, o que considerou para tomar essa decisão?
Diz aí Psi, qual seu time?
Um grande abraço,
Ana Leticia
Como vimos no post *parte 1*: ao longo da vida, é muito comum sentirmos a tal da solidão por algumas razões:
(1) O momento de vida não favorece contato íntimo com pessoas (ex. pandemia que contribui para o isolamento social);
(2) Por não saber como iniciar ou manter relacionamentos íntimos com outras pessoas;
(3) Por estar insatisfeito(a) com seus vínculos;
(4) Outro (acrescentaria mais algum?).
Nesses casos onde há (de alguma forma) impossibilidade, dificuldade ou escolha de não ter relações de proximidade/intimidade, podemos até fazer algumas coisas, certo?
E quando não?
Em situações nas quais há uma escuta com baixa qualidade/acolhimento, falta de compreensão por parte do outro ou mesmo indisponibilidade (por alguma razão) de validação e atenção, uma rota alternativa pode ser exercitada. Podemos, por exemplo, mostrar pro corpo que está tudo bem sentir-se assim, que situações com essas configurações não necessariamente são permanentes e imutáveis.
Nem sempre precisamos ou podemos fazer alguma coisa. Não sentir desconforto nenhum é algo muito almejado e vendido em nossa cultura e sabemos que não é possível. Mudar a relação que você pode ter desenvolvido com a solidão ou outro sentimento que pode ser desconfortável é um caminho alternativo.
Como é isso na prática, Amanda e Ana?
É um exercício de se olhar sob uma nova perspectiva e um distanciamento de você mesmo, do que você pensa sobre solidão e de como isso é sentido por você. Pode parecer algo distante quando falado (ou escrito, neste caso), mas quando exercitado é somente você, ali, como um observador de si mesmo que observa: sensações, lembranças, pensamentos e sentimentos com curiosidade, abertura e acolhimento.
Diz aí Psi, você tem dificuldade de aceitar seus desconfortos?
Um grande abraço,
Amanda e Ana Leticia
Não fique focado só na queixa!
No post anterior discutimos que a queixa precisa ser acolhida e que é importante que o terapeuta aprenda a assumir uma postura não-punitiva.
Mas precisamos lembrar que a queixa é uma parte da forma como o cliente aprendeu a se relacionar com o mundo que o cerca ao longo de toda a história de vida dele.
Geralmente o cliente vem pra terapia envolvido da cabeça aos pés com o conteúdo da queixa.
É preciso que o terapeuta (e também o cliente) vá, ao longo do processo terapêutico, entendendo outros aspectos da vida do cliente para formular uma conceituação de caso completa.
A queixa precisa ser formulada em torno de uma análise funcional completa que envolva aspectos da filogênese, ontogênese e cultura:
(1) História de vida do(a) cliente e histórico relacionado com o desenvolvimento da queixa;
(2) Em quais momentos a queixa acontece? (o contexto aqui é bem importante);
(3) Conjunto de comportamentos que estão relacionados a um padrão geral de se comportar e este padrão ser um problema em alguns contextos (aqui podemos elencar déficits ou excessos comportamentais);
(4) Quais são as consequências que podem estar mantendo o padrão de comportamento, sentimento e pensamento do(a) cliente?
(5) Pensamentos e sentimentos do(a) terapeuta em sessão;
(6) Quais comportamentos o(a) terapeuta tem que facilitam a interação com o(a) cliente e quais dificultam?
Enfim, trabalhamos com a queixa, mas não podemos ficar presos somente a ela enquanto conteúdo.
Lembre-se: Nosso cliente não é só a queixa!
Diz aí Psi, você tem dificuldade de olhar fora da queixa do cliente?
Um grande abraço,
Amanda e Ana Leticia
Nosso alvo, enquanto terapeutas, não é resolver os problemas da vida do nosso cliente.
É importante que a gente se concentre em ajudar o cliente a lidar com esses problemas, caminhando com ele pela estrada do autoconhecimento e da clareza, auxiliando-o a olhar a partir de outras perspectivas sobre sua história de vida, pensando criticamente sobre como suas ações e seus anseios de vida estão convergindo (ou não) em um ponto comum.
Diz aí psi, como essa frase te impacta?
Já parou pra pensar nisso?
Um grande abraço,
Amanda e Ana Leticia
É um projeto idealizado por duas mulheres que querem aprofundar seus conhecimentos em clínica e querem dividir de forma acessível e simplificada esses conteúdos com os(as) estudantes do último ano de graduação, recém formados(as) e/ou interessados(as) em clínica sob o viés Analítico Comportamental.
Nossa proposta é falar sobre do dia a dia na clínica, desde questões burocráticas, teoria, reflexões, habilidades terapêuticas, acolher as angústias dos psis (porque sabemos que elas existem!) e inúmeras outras coisas que vão surgindo ao longo da nossa caminhada juntos.
Juntar a teoria e a prática!
Temos alguns projetos idealizados, tais como treinamento, workshop, supervisão, grupos de acolhimento, etc, mas queremos construir tudo isso com você.
Bora com a gente?
Então, diz aí psi, o que você gostaria de ver aqui em nossa página?
Um grande beijo,
Amanda (.psi) e Ana Letícia (analeticiasimonato_psi)