Rugby Feminino - V.F.C.

Rugby Feminino - V.F.C.

Este espaço destina-se à partilha de informações, momentos e fotos com o objectivo de promover o Rugby Feminino do Vitória de Setúbal.

"Dar menos que o teu melhor é sacrificar um dom". – Steve Prefontaine

Timeline photos 02/03/2013

Quadro Competitivo para a Final, a disputar amanhã nas Caldas da Rainha. Jogos do vitória a amarelo.
1,2,3 Vitória

Timeline photos 02/03/2013

E nós vamos lá estar a lutar pelo 1º lugar no Campeonato Nacional.

11:40h: VFC x Viseu 2001
12:20h: SC Porto x VFC
14:20h: Caldas RC x VFC

Finais a partir das 15:30h!
Venham apoiar o Vitória na Grande Final!!! Entrada livre, nas Caldas da Rainha.

1,2,3 Vitória

17/02/2013

Dia 16 de Fevereiro, Sábado, a nossa equipa deslocou-se ao Estádio Nacional para participar na última jornada do Torneio Nacional de Sevens da zona Lisboa/ Sul.
Depois de tempos difíceis, obtendo um 5º lugar na etapa 5) em cascais e um 4º na etapa 6) em caldas, e faltámos à 7ª em Loulé devido a inúmeros factores que não conseguimos contornar, queríamos mostrar o que valíamos. Um 3º lugar final não fazia jus ao potencial que acreditávamos ter. Já o tínhamos mostrado, já tínhamos dado a conhecer o nosso rugby, a nossa força e capacidade, e queríamos recuperar o estatuto.
Chegámos antes do meio-dia ao jamor, prontas como família a agarrar o que nos faltava. O 2º lugar estava quase fora do alcance mas queríamos a nossa dignidade dentro das 4 linhas de volta. Com poucos treinos, com jogadoras que pouco conseguiram treinar no último mês, por indisponibilidades pessoais, monetárias, e de lesões, decidimos mostrar que somos uma família, de apoio, de coragem e vontade.
O grupo A contava com: Vitória de Setúbal, Loulé e Cascais, o grupo B com: Caldas, S.Miguel, Galiza e Sintrense.
Para tristeza de todas nós, vimo-nos perder uma jogadora no primeiro aquecimento. A nossa capitã Laura lesionou-se antes do primeiro apito, infelizmente.
"The show must go on" e o primeiro jogo do dia era entre as duas equipas de verde. Na primeira parte alguns erros apareceram fruto da falta de treino em equipa, a defesa não estava ao seu melhor nível, as placagens estavam a demorar a aparecer, e a linha da margem sul não estava a comunicar o suficiente. Depois do intervalo o foco foi diferente. Mais aguerridas e focadas, conseguimos o resultado final suficiente para estar em vantagem à equipa do Cascais, mas não era aquele o rugby que queríamos que vissem. Não era o nosso melhor, e o suficiente não nos chega.
Jogámos passado duas horas com a equipa do Loulé, a equipa que ia e que acaba esta fase do campeonato em 1º lugar, mas que não é invencível, já lhes tínhamos tirado o "prémio" de invictas, quando em nossa casa na 3ª jornada lhes ganhámos na final. Confiantes e sem medos entrámos em campo. A primeira parte foi completamente dominada pelas vitorianas, que mantiveram a equipa do Algarve quase sempre no seu meio campo a lutar e a defender para não sofrerem ensaios, acabando por sofrer um ensaio antes do intervalo. "Nada está ganho, temos de manter a posse de bola, temos de querer mais...", ouvia-se os conselhos, e enchia-se os pulmões de ar, bebia-se água e tentava-se trocar o cansaço pela força. Não bastou. Desta vez o Loulé dominou a segunda parte, encostando-nos perto da nossa linha final inúmeras vezes, sem conseguirmos atacar, vimo-nos forçadas a não ter a bola nas mãos mas o nervosismos nas pernas e nos braços. Caímos e deixámo-nos sofrer dois ensaios, que ditaram a vitória delas.
Mas nada estava perdido. O nosso objectivo ainda era alcançável. Ficámos em 2º lugar no grupo A) e íamos agora jogar com o 1º lugar do grupo B) que era a equipa do S.Miguel, que sabia-se querer muito um lugar na final. Isso não nos meteu medo. Sabemos quem somos e o que valemos. E isso... Valeu-nos. Valeu-nos uma vitória! Valeu-nos um bom jogo de rugby da nossa linha, boas entradas, boas investidas, boas defesas, boas placagens. Outra missão cumprida. Voltar perto do que somos!
Estavamos assim na final com o Loulé, o lugar que nunca deviamos ter deixado que nos retirassem!
Já sabíamos que ia ser sofrido, que ia ser um jogo de quem queria mais. E depois de um "quase" ensaio à ponta da nossa equipa, tudo desmoronou. A Sara teve de saír com a sua lesão no joelho a fazer-se notar, e vimo-nos 7 jogadoras, sem hipótese de substituição, sem mais ajudas. Tentámos criar um ataque que teimava em não sair, tentámos defender, mas por duas vezes o roxo pousava a bola na linha de ensaio e marcava. O apito final soou com um gosto agri-doce para todas nós. Era doce porque mostrámos que somos competição, que caímos mas que nos levantamos, mas o misto de azedo pairava no ar, podíamos ter feito melhor, podíamos ter feito diferente...
O tempo não volta atrás, se voltasse não voltávamos a ontem, voltávamos algum tempo ainda mais atrás. Se não é possível, queremos então o tempo que vem daqui para a frente.

Nós acreditamos, somos mais do que dizem, mais do que pensamos...

1,2,3, Vitória!!!!!!

by: Solange de Carmo

07/02/2013

Família... Tudo acontece quando menos esperamos e sempre aos outros, nunca a nós. Como esta frase deixa de ter sentido quando acontece perto de nós, a um dos nossos. Infelizmente vimos pedir ajuda para o irmão de uma jogadora nossa. Foi-lhe diagnosticado Leucemia Mielóide aguda. Contamos com toda a ajuda possível. Doar sangue pode salvar uma vida. Hoje o Daniel, amanhã qualquer um de nós, ou da nossa família. Quem puder e quiser ajudar basta deslocar-se a um hospital e dizer que quer doar sangue para o: Daniel Filipe Ferreira Dionísio que se encontra no Hospital dos Capuchos em Lisboa. O tipo de sangue dele é Orh+, quer dizer que todo o tipo de sangue é compatível. Se puderem ajudar e divulgar ao máximo toda a equipa do Vitória de Setúbal agradece.

Um muito obrigada a todos.

(Qualquer dúvida disponham em contactar)

Solange de Carmo

Timeline photos 02/02/2013

E o que é que é melhor do que começar o fim de semana com o dia todo dedicado ao Rugby?! Sigaaaaaa! 1,2,3 Vitória!!

Timeline photos 01/02/2013

Não é?

Timeline photos 27/01/2013

Diário d'uma jogadora parte III:

(Desta vez, calhou à nossa experiente Rita Piteira descrever o dia 26-01-2013)

Eram 8:15h, um sol envergonhado espreitava pela persiana e o vento mais calmo, soprava lá fora. Na noite anterior, eu colocara o despertador para as 9:30h mas a ansia de enfrentar mais um torneio, de demonstrar bom rugby, de tentar “fazer magia”, de ganhar, de evoluir, de placar e levantar, de ajudar as minhas colegas, de sorrir e não desistir e sobretudo, divertir-me foi mais forte e não permitiu que cerrasse os olhos durante mais alguns instantes. Apesar da terceira noite consecutiva de insónias, estava na hora de erguer a cabeça, lavar a cara e recarregar baterias com um bom pequeno-almoço. A rotina habitual em dia de jogo ia começar, preparar o almoço e o reforço alimentar para todo o dia, comer os tão habituais cereais integrais com leite, pegar no s**o e sair.
O ponto de encontro estava marcado para as 11:30h no sítio do costume, eram 11:10h quando cheguei e pedi um café, tranquila, esperava que chegassem as minhas colegas. Enquanto aguardava, foi o momento ideal para devorar um “tupperware” com esparguete à bolonhesa, ainda quentinha. Apesar de tranquila, sentia-me cansada e preocupada por saber que as noites mal dormidas iriam condicionar o “meu jogo”. Não o demonstrei perante as minhas colegas, estava confiante e com vontade de jogar. Eu estava com dores no corpo, a Catarina com uma infeção, a Laura com meio pulmão, a Vanessa com uma luxação num dedo, a Andreia que estava a meio gás devido a uma lesão na coluna e com apenas um treino antes do torneio, conseguiu jogar, a Sandra e a Sara lesionaram-se no joelho na jornada anterior, em Cascais. Aptas na sua totalidade apenas estavam a Solange, a Cláudia e a Maria Inês, que fora inscrita este mês.
Conversamos, ponderamos e decidimos fazer all in, mesmo com a equipa “desfalcada”, tínhamos que marcar presença e trazer o máximo de número de pontos, que nos permitissem segurar o segundo lugar no campeonato. A viagem foi tranquila e direta, esperava-nos um “todos contra todos”, com início marcado para as 14:00h a campo inteiro. O tempo estava ameno, sem chuva e sem vento, o que foi ótimo para todas as equipas.
O apito suou e a luta começou. Rapidamente, a equipa ficou reduzida a duas jogadoras na sua força total, pois a Solange torceu o pé esquerdo nos minutos iniciais da primeira partida. Sempre ouvi dizer que “há males que vêm por bem” e melhor altura não havia para provarmos a nós mesmas que a união faz a força. Neste momento fomos uma equipa de guerreiras feridas em batalha e de grande espirito “rugbista”. Enfrentamos todos os jogos com confiança e vontade de amealhar alguns pontos que pudessem sustentar o nosso objetivo.
De forma resumida, esta jornada foi um “cocktail” de emoções, de espirito de equipa, de muito sacrifício, de esperança e confiança, uma jornada de verdadeiro espirito do Rugby em que no fim A UNIÃO FEZ A FORÇA e conseguimos os pontos necessários, para segurar o segundo lugar nesta primeira fase do campeonato. Saímos a rir, a sorrir e de cabeça erguida, não a pensar no passado mas sim no presente e nos objetivos futuros.

Rita Piteira

Timeline photos 23/01/2013

Quem é que já se inscreveu no ginásio???? Bora!!!!

Porquê? ;)

23/01/2013

:)

Timeline photos 18/01/2013

Diário d'uma jogadora, Parte II.

(Calhou à nossa mais experiente Susana Romão escrever a página sobre dia 11/01/13):

No sábado passado, disputámos a 5ª jornada no campo do Cascais. Íamos com a vontade de ganhar e de mostrar o que valíamos. Na semana anterior, tínhamos treinado bastante, com garra, com objetivos traçados e tínhamos bem a noção do que queríamos…vencer.
O torneio, ao inicio, estava bem encaminhado, com a nossa vitória contra o Caldas, em que se mostrou que com trabalho, dedicação, apoio e união se consegue construir um jogo fluido, levando a uma vitória. No entanto, nos restantes jogos, viemos a descobrir alguns pontos fracos, como por exemplo, o jogo à chuva, que nos custa caro, levando à derrota. Durante os jogos, também houve algumas injustiças, que como sabemos, nos levaram a disputar um 5º/6º lugar.
Na minha opinião, a disputa do 5º/6º lugar foi uma injustiça, pois merecíamos disputar o 1º/2º lugar. Senti que estávamos a lutar contra outros interesses superiores e isso desanimou-me. Apesar de jogar há algum tempo, estas situações nunca são fáceis de gerir.
Agora, é continuar a trabalhar e não desistir. Na vida, há muita injustiça e isso, infelizmente, espelha-se no rugby. Temos que lutar e aprender com os erros e criar pontos fortes para todas as situações que nos ponham à prova.
Sei que esta equipa ainda tem muito para dar. Por vezes, gostava de dar ainda mais do eu dou, mas sei que tenho algumas limitações (ao nível dos horários de trabalho, principalmente), no entanto, sempre que posso, estou presente para lutar com as minhas companheiras.
Após reflexão da reunião de terça-feira, eu não tenho dúvidas que concordo com o Treinador. Acredito nos objetivos que ele traçou e na potencialidade da equipa. Acredito também que a integração da Maria na equipa será uma mais-valia e que todas nós podemos aprender com o seu conhecimento.
Força meninas…1,2,3…VITÓRIA!! Su*

Timeline photos 16/01/2013

Porquê? ;)

Untitled album 14/01/2013
Timeline photos 08/01/2013

As mulheres por aqui é que sabem!!

Timeline photos 28/12/2012

2012 está no fim...o que mais gostou de fazer no Vivafit? E o que fez o Vivafit por si?:D

Timeline photos 17/12/2012

Feliz Natal para todos!!! São os votos da equipa feminina de Rugby do Vitória F.C. !

Timeline photos 17/12/2012

A "fava" calhou à nossa Ventura. Aqui estã as palavras da nossa atleta:

Sábado dia 15 de Dezembro fui acordada pelo meu querido despertador, ao som de uma kizombada, com o pensamento de que tinha de preparar a mala para o torneio, sem me atrasar porque o Mister Pato estava a minha espera e da Sara na Praça de Espanha para seguir-mos para as Caldas da Rainha onde se iria disputar a 4ª Jornada de Rugby Feminino.
Ao chegar a Praça de Espanha já lá estava o Mister a espera com a Catarina, iniciamos viagem, conversamos sobre a semana, se tinha sido soft ou atarefada, sobre os dois últimos treinos, e as expectativas para o torneio que se aproximava. A minha semana foi soft, aos dois últimos treinos não pude ir, Terça-feira por causa da minha profissão e na Quinta-feira por causa de motivos monetários. Fizemos uma paragem na primeira área de serviço, onde bebi cafezinho e comi uma sandes. Sentámo-nos os quatro numa mesa e conversamos sobre o torneio, quais as nossas expectativas e o que devíamos fazer e não fazer durante os jogos. Eu continuava calma e serena, parece que nem ia para um torneio de rugby e sim para um passeio em família. Também falámos sobre a direção do clube por nos pagarem a deslocação, mas ainda assim na pouca aposta que têm em nós, pra isso tínhamos de mostrar que valemos a pena, que somos uma mais valia para representar o VFC. Naquele momento senti que o lugar que tínhamos alcançado na 3ª jornada era bastante importante e tínhamos de conseguir mantê-lo, mas que ia ser algo difícil, porque as coisas boas nunca vêm fácil.
Entretanto, chegou o resto da equipa e seguimos para as Caldas da Rainha, uma viagem calma, sem stress, mas com a chuva a rir-se, e assim avizinhava-se um torneio mais difícil, porque com a chuva a bola foge das mãos mais facilmente, e o relvado transforma-se em lama. Foram as únicas duas coisas que me preocuparam antes de entrar em campo, já tinha treinado em condições piores, mas não me assustou, porque treinar é sempre diferente de jogar pra obter pontos. Apesar de tudo isso senti-me confiante, porque sabia a equipa que tinha comigo, sabia que iriamos lutar ate ao fim pela vitória. Ao chegar ás Caldas andámos um pouco “perdidos” a procura do campo, mandámos umas piadas sobre o assunto e tal, parámos ao lado de um café para pedir informações da localização do campo, foi giro. Chegámos finalmente ao campo, peguei na minha mala e entrei em modo rugby, concentrada, olhei para o relvado, pensei novamente na chuva, que para mim será sempre o maior obstáculo. Entretanto, dirigi-me para o balneário, equipei-me sempre nas calmas, sempre concentrada, apesar do primeiro jogo ser VFC vs Galiza. Saímos para o campo, o Mister disse algumas palavras, iniciamos o aquecimento e ficámos prontas para jogar. O arbitro dá o apito inicial e a partir desse momento estive somente concentrada naquilo que se passava dentro das quatro linhas, queria mostrar ainda mais de mim e remendar os erros que tivesse feito na jornada anterior. A meu ver não começamos mal a partida, mas a equipa desconcentrou-se, era mais cada uma a jogar por si, do que em grupo. Na segunda parte apenas defende-mos, o nosso jogo foi somente isso, e disso resultou um empate. Não fiquei surpreendida, mas sim triste por sentir que podia ter feito mais ou melhor. Ficámos abaladas, mas ainda tínhamos mais 2 jogos para provar que não estávamos ali pra sair a perder.
Entrámos novamente em campo, desta vez para defrontar a equipa da casa, o Caldas, que tal como nós quando jogámos em casa queriam ganhar tudo! Notei naquelas miúdas que estavam com vontade, querer, força e ambição. Isso levou-as a dominar o nosso jogo e, a mais uma vez, desconcertarmo-nos. A nossa única função foi defender, levar umas frutas e dar outras, porque cada vez que tentávamos furar a linha do Caldas estava lá sempre uma miúda no sitio certo, pra nos impedir de alcançar aquela linha de ensaio. A minutos do fim de jogo, a minha equipa já não se estava a entender dentro de campo, os nervos estavam a flor da pele e dominaram. Perdemos este jogo para nossa maior tristeza e desilusão, neste momento perguntava-me o que se passava com esta equipa do VFC, a minha equipa! Uma boa equipa, uma equipa capaz de enfrentar qualquer outra sem medos. De ânimos exaltados reunimos no fim do jogo, onde o Mister falou o que pensava, o que sentia e com vontade de ir embora sem entrar em campo uma ultima vez, para o ultimo jogo. Neste momento senti uma enorme vontade de falar, de me expressar face ao que sentia, ao olhar em meu redor e ver quase toda a equipa cabisbaixa e sem esperança. O meu coração falou mais alto e pedi a Laura, a nossa capitã que me deixasse falar. Disse “ Meninas é muito fácil ganhar não é? Perder já ninguém gosta não é? Perder é mau, faz-nos sentir uma m***a, que falhámos e não somos nada! Querem desistir? Querem sair por aquela porta de cabeça baixa sem jogar? Ou querem sair por aquela porta de cabeça erguida com os jogos todos feitos sem desistir? Até podemos perder o torneio, mas saímos de cabeça erguida, lutamos até ao fim, mostramos o nosso valor! E eu sei que temos valor, sei que somos melhores que isto, vocês sabem disso! Eu vou jogar, nem que enfrente a equipa delas sozinha, mas eu fico! Quem está comigo??!” No fim das minhas palavras senti-me bem por ter tentado puxar a equipa pra cima, e claro como eu já esperava ficaram todas comigo até ao fim e gritamos 1,2,3..Vitória mais alto. Ainda tínhamos um último jogo, e como maioria das vezes seria VFC vs Loulé. Entrámos em campo a ultima vez esta tarde, tive sempre a minha cabeça pra cima, sempre concentrada e com vontade de arrancar pontos daquela equipa. A meu ver foi um jogo pacifico, mas cansativo, mais uma vez não conseguimos furar a estrutura da equipa de Loulé, mas a cada uma que tivesse de placar o meu pensamento era “aqui não passas!” e assim foi, a minha equipa jogou, e lutou sempre até ao minuto final apesar de tudo. Saímos derrotadas deste torneio, pareceu-me que toda gente leu e percebeu o nosso tipo de jogo e taparam todos os buracos possíveis de onde pudéssemos tirar vantagem, mas eu sinto que vamos estar melhores na próxima, sinto que vamos voltar aquela equipa que jogou em casa e ganhou tudo! É preciso estar no fundo para querer chegar ao topo e mantermo-nos lá. Acreditem é como eu vos digo, isto não é como começa que importa, mas sim como acaba, e ainda não acabou. :)
Deixo-vos algo para refletirem:

“Se conheces o inimigo e conheces-te a ti mesmo, não precisas temer o resultado de cem batalhas. Se te conheces mas não conheces o inimigo, para cada vitória ganha sofrerás também uma derrota. Se não conheces nem o inimigo nem a ti mesmo, perderás todas as batalhas..."

Eu ACREDITO em mim e nesta equipa, e vocês?

Vanessa Ventura

17/12/2012

De modo a divulgar um pouco a nossa equipa e transmitir aos nossos "adeptos" o que sentimos após um jogo ou após um torneio vamos iniciar o "Diário d'uma Jogadora". A cada terça feira após uma jornada, compete a uma jogadora nomedada escrever tudo o que fez e não fez, o que sentiu, o que a motivou ou apenas como correu para si, o dia do torneio. :)
Fiquem atentos estamos prestes a publicar a primeira página do nosso diário...quem terá sido a nomeada?
Vamos divulgar o Rugby Feminino! Partilhem!

4ª Jornada - 16/12/2012 16/12/2012

ftgs by: Filipa Rodrigues

16/12/2012

No dia 15 de Dezembro, este Sábado, deslocámo-nos às Caldas da Rainha para participarmos na 4ª jornada do Campeonato.
Com algum descontentamento verificámos que apenas 4 equipas estariam presentes: VFC, Loulé, Caldas, e a equipa da galiza que se juntou com jogadoras da equipa do Sintrense.
O plano de jogos fora alterado, com tão poucas equipas a competirem, vimo-nos dentro de um "todos contra todos". E por volta das 14h30 tivemos o nosso primeiro jogo. Contra a escola da Galiza e algumas meninas a exibirem o azul e amarelo do Sintrense, a nossa linha perdeu-se. Deixou-se entrar no ritmo delas, não procurou querer a bola, e quando suou o apito final soou também uma frustração enorme. 0-0? Acabámos um jogo que não tinha gosto de empate, tinha gosto a derrota. E foi a partir daí...
Foi a partir daí, que de seguida entrámos em campo contra a equipa da casa, o Caldas. Aconteceu o que se temia. Entrámos novamente no jogo delas, não conseguimos dar a volta ao psicológico, e o físico não teve permissão para entrar em ação! Com jogadoras a jogarem a posições que nunca ainda tinham jogado, vimo-nos forçadas a assistir à nossa própria derrota. A situação do relvado não ajudava, a frustração, que se multiplicava e criava mossas nos elos de ligação entre as jogadoras, começou a dar de si. Um mau jogo, que a cabeça quente não deixou que tivesse sequer uma nota de suficiente.
Seguia-se o último jogo. Contra o loulé, e iríamos jogar pelo orgulho. Como equipa decidimos que não viramos costas. Decidimos que por pior que nos estivesse a correr um jogo, uma jornada, não vamos abandonar nada, deixar um jogo para trás, não vamos ser fracas mesmo que haja lesionadas, mesmo que sejamos menos, mesmo que estejamos a chorar, mesmo que Rugby seja a última coisa que queremos fazer naquele momento. Porque lembramo-nos que na maioria dos momentos, Rugby é o que mais queremos fazer. Entrámos no jogo de cabeça erguida, embora saíssemos derrotadas, foi o único jogo do dia que achámos que merecemos a derrota em questão. Não pelo nosso pouco e distraído rugby que se escondeu, mas porque a equipa do Algarve foi superior.
A tarde acabava, com maioria das jogadoras tristes, desanimadas, magoadas.
E foi aí que eu me lembrei... Para quê discutirmos, para quê baixarmos a cabeça, não será isso significado de pessoas com espírito fraco? Nós já perdemos anteriormente, já empatámos, já ganhámos um torneio inteiro. A verdade é que nunca perdemos um torneio inteiro, nunca saímos de nenhum lado a dizer que nenhuma de nós conseguiu passar a linha final e marcar um ensaio. Mas garanto-vos... Fracas não somos!
Levámos uma coça, num termo bem conhecido popularmente, física e psicologicamente. Mas agora é altura de virar o jogo. Mas para que entendam meninas, aqui está, e espero que percebam a mensagem, e se inspirem no que vamos fazer:

"Há quem julgue que o céu é o melhor lugar da Terra.
Existe quem queira ser alto para estar mais próximo das nuvens.
Outros desejam ter asas e escapar à chuva.
Noutra vertente, há quem prefira ser pequeno.
Existe quem opte pelo sujo e não pelo límpido.
Esses que descem ao escuro no meio da multidão, tem coragem de cair.
Uma, duas, três mãos surgem para segurar as lágrimas e para ajudar a levantar.
Quem nunca quis cair, não sabe o que é cair.
Mas também não sabe o que é subir.
Às vezes o chão é o melhor lugar do mundo".

Página virada. Queria agradecer à direção de Rugby do VFC por nos ter proporcionado este dia visto que financiou a viagem das nossas meninas às Caldas, um sincero obrigado. Ao pato pelo "carrocel" de emoções que passa connosco. A todas, pelo esforço e dedicação, e por quererem continuar a ser o que vamos provar que somos melhores, uma equipa! E à Filipa Gavinho, que embora a sua equipa do Cascais não tenha comparecido veio e se disponibilizou para tirar as fotografias dos jogos.

Resultados publicados quando sair algo oficial.

by: Solange de Carmo

Timeline photos 14/12/2012

As nossas meninas deslocam-se amanhã ao Complexo Desportivo das Caldas da Rainha para disputar a IV Jornada do Campeonato Nacional de Sevens (Centro/Sul).
O primeiro grande encontro e a abrir esta jornada irá disputar-se pelas 14h contra a Escola da Galiza!! Força Vitória!

1,2,3 Vitóóória!

3ª Jornada do Campeonato de 7s Feminino em Setúbal 13/12/2012

Aqui está a reportagem feita pela SetubalTv:

http://www.youtube.com/watch?v=M52iOlDetEY&feature=share

3ª Jornada do Campeonato de 7s Feminino em Setúbal 3ª Jornada do Campeonato de 7s Feminino em Setúbal

O Setubalense - 12-12-2012 - Desporto - Raparigas do Vitória triunfaram no Vale da Rosa 12/12/2012

Notícia no Setubalense: http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=880&id=29959&idSeccao=6672&Action=noticia

O Setubalense - 12-12-2012 - Desporto - Raparigas do Vitória triunfaram no Vale da Rosa Sábado último, no relvado do complexo de atletismo Vale da Rosa, disputou-se a 3ª Jornada do Campeonato de Rugby Feminino da II Divisão e o comportamento da equipa do Vitória levou-a ao triunfo.

The best moments of Vitória de Setúbal rugby player Rita Piteira (fly half) 12/12/2012

Conforme vamos tendo videos vou fazer um para cada jogadora. O videos dos jogos são em HD, não dão para colocar aqui.
Em brve estará disponivel a reportagem da Setúbal TV.

The best moments of Vitória de Setúbal rugby player Rita Piteira (fly half) in the third round of the national championship second division in Setúbal. Rugby Sevens

3ª Jornada - Setúbal 10/12/2012
10/12/2012

No passado Sábado, dia 8 de Dezembro, na pista de atletismo Vale da Rosa em Setúbal foi realizada a 3ª jornada do Campeonato de Rugby Feminino da 2ª Divisão.
O despertador tocou cedo e com uma melodia que incentivava as jogadoras a mais um dia bem passado de Rugby. As nossas meninas puseram mãos à obra e passaram de pintoras a jogadoras num ápice.
A distribuição das equipas estava definida devido aos resultados da anterior jornada em Loulé e o Grupo A contava com: Loulé, Cascais e S.Miguel, e o Grupo B com: Vitória, Caldas, Galiza e Santarém.
Os jogos tiveram início as 11h30, e foi perto do meio-dia que a nossa equipa ouvia o primeiro apito. "Quem é o Santarém?", "Como jogam?", eram perguntas que passavam pela cabeça das mais novas, mas que só iriam ser respondidas no decorrer do jogo, visto que era a primeira jornada que o Santarém viria a disputar. As nossas meninas não se intimidaram e ganharam por 22-0.
Seguia-se um jogo, este já conhecido anteriormente. Defrontámos a equipa do Caldas, e como sempre, as adversárias vieram com vontade e garra de ganhar. Mas com mais confiança conseguimos a vitória desejada, num jogo que nos punha à prova. Seríamos uma vitória ao acaso ou conseguiríamos alcançar as expectativas? A resposta foi positiva e a vitória foi conseguida por 3 ensaios a apenas 1 do Caldas.
Estávamos na meia-final, e tinhamos a equipa do S.Miguel, que era a 2ª classificada do Grupo A. Aí o jogo do vitória tremeu, com jogadas rápidas à ponta as meninas de Lisboa conseguiam fazer tremer a linha do Vitória, que a certa altura do jogo conscializou-se do que queria, e focou-se no objectivo. Queríamos a vitória para podermos ir disputar a final. E assim foi. 24-10 foi o resultado marcado no fim do jogo, que foi tornado mais difícil do que o que poderia ter sido na realidade.
No campo onde treinamos, no campo onde suamos, no campo onde jogadoras após um dia de trabalho ou um dia de estudos dão o melhor de si para evoluirem, queriamos vencer. Queriamos quebrar o mito das duas jornadas anteriores. Queriamos a vitória em casa. E entrámos de cabeça erguida, entrámos com vontade de virar o quadro de resultados até então. Mas as algarvias vinham de longe e mantinham fixa a sua meta, queriam os 10 pontos. Assistiu-se a uma final que primou mais pelo coração do que pela técnica. O resultado estava a 12-10 a nosso favor, quando nos deparámos no que foi o último minuto de jogo mais longo e penoso que já jogámos. Com as chuteiras a segurarem pernas já cansadas sobre a própria linha de ensaio, tivémos de defender uma touche, duas melees, entradas com garra... As emoções estavam à flor da pele de cada uma das jogadoras. Mas apito final soou, finalmente, e a alegria veio ao de cima. O que nos fazia sorrir naquele momento não era o resultado, não era uma simples vitória. O que nos fez sorrir foi termos placado no mesmo pedaço de campo em que na Quinta-feira estávamos no chão a levantarmo-nos com dores no treino, foi termos marcado um ensaio na mesma linha que na terça feira marcámos, foi termos feito um corredor no mesmo exacto sítio onde cada uma de nós em rodinha todos os treinos promete. Que acreditamos, que nos esforçamos, que queremos e somos capazes.
Quem diria que há 2 meses estávamos sem equipa para nos inscrevermos, quem diria que conseguiamos raparigas que passaram a dispender tempo das suas vidas ocupadas para começar do zero um desporto que não sabiam sequer se gostavam, quem diria que hoje estavámos a lutar pelo que ganhámos. Mas alguém disse, e alguém tinha razão.
Um obrigada a todas as equipas, aos familiares, amigos e apoiantes que se deslocaram num dia de fim-de-semana que primava pelo oposto do calor, ao PATO por acreditar, por não desistir e por nos ensinar o melhor que sabe, ao Zé tabanêz pelo apoio sincero, à Cláudia por não se cansarem de nos tratar mesmo quando gritamos de dor ou só choramos de mariquice, e ainda as 11 jogadoras que conseguiram estar presentes: Laura (capitã); Solange, Piteira, Sandra, Sara, Ventura, Rita Miguel, Su, Deia, Cláudia, Cata.
Segue-se a 4ªjornada nas Caldas no próximo Sábado... Segue-se uma semana de treinos inspirados, de garra e de querer continuar a fazer um bom trabalho. E principalmente a divertir-nos, superar-nos. Sempre que achamos que não somos capazes de mais nada, percebemos que afinal... Somos capazes de muito mais!

1,2,3... Vitória!!!

by: Solange de Carmo

07/12/2012

O Sintrense não vai estar presente, o que significa que a ordem dos jogos será a da direita! As nossas meninas jogam o primeiro jogo frente ao Santarém pelas 11:50!!!!

Timeline photos 07/12/2012

Boa noite a todos. Segue a ordem dos jogos para a III Jornada do Campeonato de 7's - Zona Sul, a realizar-se amanhã no Complexo Desportivo do Vale da Rosa (Setúbal).
Só amanhã saberemos se a ordem dos jogos será a da direita ou da esquerda, dependendo da participação do Sintrense. Contudo, tomem nota dos jogos do nosso Vitória e vamos todos apoiar as nossas raparigas!!!!

Federação Portuguesa de Rugby - Notícias 06/12/2012

http://www.fpr.pt/noticias/index.asp?opm=2&id=10360&id2=2

Vejam como estão de momento as classificações gerais do Torneio Nacional de 7s femininos :)

Federação Portuguesa de Rugby - Notícias Site oficial da federação portuguesa de rugby

Timeline photos 06/12/2012

Localização do Campo, após saída da auto estrada, trajecto mais rápido. CORRIGIDO
Após passar a última portagem antes de Setúbal, seguir em frente até ao cruzamento do Jumbo. No cruzamento, seguir para a ESQUERDA (O Jumbo está á direita), seguir em frente na Estrada do Alentejo, até a uma rotunda grande, sair na 2 saída (em frente).
Na estrada Nacinal 10, seguir sempre em frente, até encontrar outra rotunda, seguir em frente na rotunda. Á frente no lado direito vamos encontrar o hotel Ibis, devemos estar com atenção, pouco á frente vamos encontrar uma Placa Laranja a Indicar "Pista de Atletismo", viramos no sentido da placa (direita). Nessa estrada seguir sempre em frente, até encontrarmos uma placa pequena branca a indicar "Pista de Atletismo", viramos à direita para entrar no complexo!

06/12/2012

Sábado todos ao Complexo apoiar a equipa feminina do Vitória!!!!

Complexo Municipal de Atletismo de Setúbal - Câmara Municipal de Setúbal O equipamento com pavimento em tartan, uma superfície aborrachada que amortece o impacto no solo e torna mais saudável o ato de correr.