Liberais Antilibertários

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Photos from Economia Mainstream's post 18/12/2023
Top 10 maiores milagres econômicos da história: 3 – O Milagre Econômico Japonês - Economia Mainstream 16/12/2023

Top 10 maiores milagres econômicos da história: 3 – O Milagre Econômico Japonês

O Milagre Econômico Japonês, conhecido no Japão por Kōdo keizai seichō, comumente refere-se ao período entre o fim da Segunda Guerra e fim da Guerra Fria no qual o Japão teve um elevado e constante índice de crescimento econômico.

Entretanto, para compreendermos além do superficial o que foi esse milagre, é preciso analisarmos com cuidado seu processo de germinação, e por isso o dividiremos em duas subseções, sendo elas a “Segunda Guerra Mundial”, onde trataremos dos aspectos históricos relacionados ao Japão durante essa guerra, e a “Ocupação Americana”, onde trataremos das questões institucionais de ocupação americana sobre o Japão e suas consequências.

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Top 10 maiores milagres econômicos da história: 3 – O Milagre Econômico Japonês - Economia Mainstream Veja aqui a série completa. 1 – Contexto e antecedentes O Milagre Econômico Japonês, conhecido no Japão por Kōdo keizai seichō, comumente refere-se ao período entre o fim da Segunda Guerra e fim da Guerra Fria no qual o Japão teve um elevado e constante índice de crescimento econômico. E...

Curva de Lorenz e outras representações de desigualdade - Economia Mainstream 12/12/2023

Curva de Lorenz e outras representações de desigualdade

Em um outro texto clareamos algumas confusões típicas que se encontram em discussões sobre desigualdade econômica e sua relação com a desigualdade de renda. Fazendo uma leitura próxima a de Ray (1998), iremos agora adentrar na discussão delicada de como medir a desigualdade. Quais são os critérios que gostaríamos que nossa medida atendesse e quais suas possíveis limitações? Isso que tentaremos responder aqui.

Para resolver o problema de achar uma métrica para mensurar a desigualdade, primeiro vamos assumir que já possuímos uma medida ideal de renda que mapeia perfeitamente o bem-estar entre os indivíduos, supondo que sejam superadas todas as dificuldades de se inferir bem-estar a partir da renda. Uma vez possuindo esse santo graal, então f**a a questão de como medir a desigualdade econômica.

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Curva de Lorenz e outras representações de desigualdade - Economia Mainstream Introdução Em um outro texto (que pode ser lido aqui) clareamos algumas confusões típicas que se encontram em discussões sobre desigualdade econômica e sua relação com a desigualdade de renda. Fazendo uma leitura próxima a de Ray (1998), iremos agora adentrar na discussão delicada de como ...

Uma análise crítica da Teoria das Origens Legais - Economia Mainstream 06/12/2023

Uma análise crítica da Teoria das Origens Legais

Seria a relação entre sistemas legais e desenvolvimento realmente tão clara como exposto pelos teóricos das origens legais? Essa foi uma questão colocada por diversos autores no final do século XX, mesmo dentro da própria área da Análise Econômica do Direito. Esses autores começaram, por volta dos anos 1990, a elaborar e demonstrar pontos críticos com relação à forma como a teoria estava expressa até então.

O que irei expor no presente artigo é uma síntese da visão crítica que julgo necessária existir ao trabalhar o tema da relação entre Direito e Desenvolvimento.

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Uma análise crítica da Teoria das Origens Legais - Economia Mainstream Introdução No artigo anterior, eu introduzi o leitor à lógica da relação entre Direito e Desenvolvimento Econômica por meio da ótica da Teoria das Origens Legais. A conclusão principal dessa teoria, que é por sua vez derivada da lógica da Análise Econômica do Direito, é de que os siste...

Podcast EcM – Tudo o que você precisa saber sobre o PIB - Parte 1 - Economia Mainstream 06/12/2023

Podcast EcM – Tudo o que você precisa saber sobre o PIB – Parte 1

Malu e Favaro fazem um bate-papo a respeito do PIB, incluindo sua definição, suas formas de ser medido e seus (mau) usos.

Podcast EcM – Tudo o que você precisa saber sobre o PIB - Parte 1 - Economia Mainstream Malu e Favaro fazem um bate-papo a respeito do PIB, incluindo sua definição, suas formas de ser medido e seus (mau) usos. Veja aqui todos os nossos episódios.Doe para o Economia Mainstream.Nossas redes sociais.

Top 10 maiores milagres econômicos da história: 4 – O Fenômeno Asiático - Economia Mainstream 21/11/2023

Top 10 maiores milagres econômicos da história: 4 – O Fenômeno Asiático

O Fenômeno Asiático se refere ao boom econômico que ocorreu entre os “Quatro Tigres Asiáticos”, também chamados de “Quatro Dragões”. São eles: Coreia do Sul, Hong Kong, Singapura e Taiwan. Nesses países, ocorreu uma acelerada e excepcional taxa de crescimento econômico, e, assim, eles se transformaram em países industrializados e de alta renda.

Vamos investigar abaixo como isso aconteceu.

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Top 10 maiores milagres econômicos da história: 4 – O Fenômeno Asiático - Economia Mainstream Veja aqui a série completa Introdução O Fenômeno Asiático se refere ao boom econômico que ocorreu entre os “Quatro Tigres Asiáticos”, também chamados de “Quatro Dragões”. São eles: Coreia do Sul, Hong Kong, Singapura e Taiwan. Nesses países, ocorreu uma acelerada e excepcional ta...

A abordagem cultural de Albert Hirschman sobre a desigualdade entre os países - Economia Mainstream 14/11/2023

A abordagem cultural de Albert Hirschman sobre a desigualdade entre os países

O debate sobre as desigualdades de renda entre os países não é recente na história da ciência econômica, sendo revisitado diversas vezes por diversos autores de opiniões distintas e possuindo reflexos até os tempos atuais.

O autor Albert Hischman em seu livro “Estratégia do Desenvolvimento Econômico” propõe a explicação da problemática das diferenças econômicas entre as sociedades analisando as diferenças sociais e culturais entre o continente europeu e a América Latina, e como essas diferenças afetam a ação econômico dos agentes nessas duas sociedades.

Embora o autor tenha escrito para um contexto específico, os conceitos por ele abordados podem ser usados de maneira generalizada, possuindo diversas aplicações em contextos distintos, justif**ando assim a abordagem externa ao cenário analisado na obra original. Por isso, sua teoria é, no mínimo, interessante, e ela será explicada, de forma resumida, abaixo.

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A abordagem cultural de Albert Hirschman sobre a desigualdade entre os países - Economia Mainstream Introdução O debate sobre as desigualdades de renda entre os países não é recente na história da ciência econômica, sendo revisitado diversas vezes por diversos autores de opiniões distintas e possuindo reflexos até os tempos atuais. O autor Albert Hischman em seu livro “Estratégia do D...

Como o direito afeta o desenvolvimento econômico? - Economia Mainstream 08/11/2023

Como o direito afeta o desenvolvimento econômico?

Por qual razão algumas nações são ricas e outras são pobres? Essa é a questão fundamental da economia desde que Adam Smith publicou sua obra “A Riqueza das Nações” em 1776. Ao longo do tempo diferentes respostas tem sido dadas para a indagação original de Smith. Muitos acreditavam que era uma questão de determinismo geográfico, outros que era de disponibilidade de capital, outros que era uma questão da produtividade do capital humano ou do fator trabalho e outros chegaram mesmo a conjecturar que a causa de tal fenômeno fosse algo tão abstrato quanto a influência da variação das manchas solares sobre o comportamento humano.

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Como o direito afeta o desenvolvimento econômico? - Economia Mainstream Introdução Por qual razão algumas nações são ricas e outras são pobres? Essa é a questão fundamental da economia desde que Adam Smith publicou sua obra “A Riqueza das Nações” em 1776. Ao longo do tempo diferentes respostas tem sido dadas para a indagação original de Smith. Muitos ...

EcM entrevista: Felipe Salto - Uma visão crítica da reforma tributária - Economia Mainstream 31/10/2023

EcM entrevista: Felipe Salto - Uma visão crítica da reforma tributária - Economia Mainstream Dessa vez entrevistamos o economista Felipe Salto, que teceu algumas críticas importantes a respeito da reforma tributária aprovada na Câmara. Veja aqui todos os nossos episódios.Doe para o Economia Mainstream.Nossas redes sociais.

Como um filósofo criou a economia contemporânea - Economia Mainstream 24/10/2023

Como um filósofo criou a economia contemporânea

Frank Plumpton Ramsey não é um nome comum de se ouvir nos departamentos de economia pelo mundo. Todavia, ele deveria ser extremamente falado e comentado pelos economistas contemporâneos. A razão? Toda a economia moderna está baseada em um desenvolvimento teórico pioneiro feito por Ramsey.

Esse jovem filósofo inglês, que morreu precocemente aos 26 anos de idade, foi uma das mentes analíticas mais influentes da filosofia contemporânea. Ele estudou em Cambridge ao lado de Wittgenstein e Russell e, mesmo sendo muito mais jovem que seus mestres, foi amplamente reconhecido como a mente matemática mais poderosa de sua geração. Os desenvolvimentos teóricos feitos pelo jovem Ramsey teriam profundos impactos na filosofia analítica, na matemática aplicada, na economia e na física.

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Como um filósofo criou a economia contemporânea - Economia Mainstream Frank Plumpton Ramsey não é um nome comum de se ouvir nos departamentos de economia pelo mundo. Todavia, ele deveria ser extremamente falado e comentado pelos economistas contemporâneos. A razão? Toda a economia moderna está baseada em um desenvolvimento teórico pioneiro feito por Ramsey. Esse...

Alfabetização industrial 06/10/2023

Alfabetização industrial é a compreensão de...

Que os alimentos que você ingere são cultivados com fertilizantes sintéticos e que isso é necessário para a produtividade agrícola, porque todo o solo perde sua fertilidade naturalmente com o tempo, se não for reposto deliberadamente. Que antes de termos uma agricultura moderna, mais da metade da força de trabalho trabalhava em fazendas, apenas para alimentar a outra metade. Que se o fertilizante sintético fosse repentinamente perdido, uma fome em massa se seguiria e bilhões morreriam de fome.

Que essas mesmas safras não seriam capazes de nos alimentar se também não estivessem protegidas de pragas, que destruiriam campos inteiros se tivessem uma chance. Que regiões inteiras costumavam ter temporadas em que perdiam grandes porções de seus produtos para enxames de insetos, como o "bicudo-do-algodoeiro" que atacava os algodoeiros no sul dos Estados Unidos ou a filoxera que devorava uvas nos vinhedos da França. Que antes dos pesticidas sintéticos, os agricultores eram forçados a confiar em substâncias muito mais tóxicas, como compostos de arsênico.

Que antes de termos eletricidade e gás natural limpo, as pessoas queimavam combustíveis sólidos não refinados em suas casas - lenha, carvão e até mesmo esterco (!) - para cozinhar sua comida e evitar o congelamento no inverno. Que esses combustíveis primitivos, sujos de contaminantes, criavam fumaça tóxica: poluição do ar interno. Essa poluição do ar interno continua sendo um problema hoje para 40% da população mundial, que ainda depende de combustíveis pré-industriais.

Que antes dos eletrodomésticos do século XX, o trabalho doméstico era um trabalho de tempo integral, que invariavelmente recaía sobre as mulheres. Que cada família gastava quase 60 horas por semana com trabalho manual: puxando água do poço para beber e cozinhar e depois levar a água suja para fora novamente; costurando roupas à mão, já que as compradas em lojas eram muito caras para a maioria das famílias; lavando as roupas em uma bacia, esfregando laboriosamente à mão e pendurando-as para secar; cozinhando todas as refeições do zero. Que a máquina de lavar, secadora de roupas, lava-louças, aspirador de pó e micro-ondas são o equivalente a um criado mecânico em tempo integral para cada casa.

Que os plásticos são produzidos em enormes quantidades porque, para tantos fins - de recipientes para alimentos a revestimentos de fios elétricos e brinquedos infantis - precisamos de um material que seja barato, leve, flexível, à prova d'água e isolante, e que possa ser facilmente feito em qualquer forma e cor (inclusive transparente!). Que antes do plástico, muitas dessas aplicações usavam partes de animais, como presas de marfim, cascos de tartaruga ou ossos de baleia. Que em tal mundo, esses produtos eram um luxo para uma elite rica, em vez de uma mercadoria para as massas, e os animais que os forneciam eram caçados à beira da extinção.

Que os automóveis são uma salvação para as pessoas que vivem em áreas rurais (quase 20% apenas nos Estados Unidos) e que estavam profundamente isoladas na era anterior ao carro e ao telefone. Que em um mundo sem automóveis, contávamos com milhões de cavalos, que na cidade de Nova York por volta de 1900 despejavam nas ruas cem mil galões de urina e milhões de quilos de esterco diariamente.

Que metade de todas as pessoas que você conhece com mais de cinco anos está viva hoje apenas por causa dos antibióticos, vacinas e produtos químicos desinfetantes em nosso abastecimento de água. Que antes dessas inovações, a mortalidade infantil (no primeiro ano de vida) chegava a 20%.

Quando você conhece esses fatos da história - que muitas escolas não ensinam - você entende o que é “civilização industrial” e por que ela é a benfeitora de todos os que têm a sorte de viver nela. Você entende que o gerador elétrico, o automóvel, a fábrica de produtos químicos, o navio porta-contêineres e o microprocessador são essenciais para nossa saúde e felicidade.

Alfabetização industrial Quando você conhece alguns fatos da história - que muitas escolas não ensinam - você entende o que é “civilização industrial” e por que ela é a benfeitora de todos os que têm a sorte de viver nela.…

Cidades, mercadores e liberdade 05/10/2023

Vários são os livros e textos que tratam acerca da história das cidades.

Londres, Roma, Nova York, Paris, Rio de Janeiro, Chicago, etc. A longa e complexa evolução desses centros urbanos é ricamente explorada por vários autores de diferentes épocas.

Histórias de como essas cidades foram erguidas e destruídas, de como enriqueceram ou foram saqueadas, da vida humana em seu interior e de como sua forma mudou com o passar do tempo.

Contudo, como é comum na história, várias foram as cidades esquecidas. Ninguém gosta de contar a história dos perdedores, por mais rica que ela seja.

Civilizações passadas, com seus modelos de organização social únicos, por vezes são atropeladas pela marcha do progresso e esquecidas como uma nota de rodapé em livros sobre as grandes nações.

Essas sociedades mortas, esses exemplos históricos esquecidos, fornecem alguns modelos interessantes de alternativas de organização social que valem a pena ser estudados.

Mais do que isso, sem uma compreensão de sua história é impossível termos um olhar claro sobre nosso passado.

O presente artigo tem por objetivo explorar uma dessas sociedades: a “sociedade dos burgos”. Será abordado como ela nasceu e em que contexto isso aconteceu, como prosperou e como se deu seu fim.

Cidades, mercadores e liberdade Introdução Vários são os livros e textos que tratam acerca da história das cidades. Londres, Roma, Nova York, Paris, Rio de Janeiro, Chicago, etc. A longa e complexa evolução desses centros urbanos…

Estudos do progresso como um imperativo moral 04/10/2023

O progresso não é automático ou inevitável. Durante a maior parte da história humana, muito pouco aconteceu. Quase todo o nosso progresso foi feito nos últimos 500 anos - embora inventamos a escrita há 5.000 anos e a linguagem há 50.000.

Vistos dessa forma, somos fantasticamente ricos em relação a onde estávamos há cem anos - e, por implicação, somos desesperadamente pobres em comparação com onde poderemos estar daqui a cem anos, se continuarmos assim.

Na verdade, mesmo a ideia de progresso não é natural. É relativamente nova. Para progredir, precisamos acreditar que isso é possível e desejável.

Em contraste, a maior parte da história consistiu em sociedades estáticas onde ninguém acreditava que algo mudaria, poderia ou deveria mudar.

Além disso, sabemos pela história que o progresso nem mesmo é monotônico: pode ser retardado, interrompido, revertido ou perdido.

Ciência, arte e governo sofreram e declinaram durante a Idade das Trevas após a queda do Império Romano. A China destruiu sua própria capacidade naval em 1400.

Portanto, se o progresso é um imperativo moral, também é um imperativo moral compreender suas causas, para que possamos protegê-las e reforçá-las. Precisamos fazer três perguntas:

Como chegamos aqui? Quais foram as etapas dessa jornada incrível?

Por que demorou tanto? Por que tantas pessoas tiveram que sofrer e morrer por tanto tempo antes de finalmente encontrarmos as chaves para o progresso?

Como vamos continuar? E até mesmo acelerar? Por outro lado, o que poderia ameaçar retardar o progresso, pará-lo ou revertê-lo?

Estudos do progresso como um imperativo moral Tyler Cowen e Patrick Collison publicaram recentemente um artigo no The Atlantic pedindo uma nova disciplina de “estudos do progresso”. Recebeu uma resposta entusiástica de muitas pessoas e galvani…

Por um anticapitalismo de livre mercado 03/10/2023

Os defensores dos mercados e das empresas precisam recapturar seu radicalismo, reafirmar o direito de ser uma força disruptiva, até mesmo subversiva, e não reacionária, no mundo.

Precisamos distinguir entre os livres mercados que atendem aos consumidores e o capitalismo de compadrio viciado em bem-estar corporativo.

É o corporativismo que as pessoas não gostam, mas isso as leva a desconfiar dos livres mercados porque não percebem a diferença.

Capitalismo e mercados signif**am a mesma coisa para a maioria das pessoas. Isso é enganador. Comércio, empresas e mercados são o oposto do corporativismo e até mesmo do “capitalismo”, se por essa palavra você entende organizações intensivas em capital com ambições monopolistas.

Os mercados e a inovação são as forças criativas e destrutivas que solapam, desafiam e remodelam as corporações e as burocracias públicas em nome dos consumidores. Grandes empresas são inimigas deste processo.

Mas a solução para o capitalismo de compadrio não é piorá-lo com uma estratégia industrial ou com o socialismo total, mas desmembrá-lo e permitir a competição.
O comunismo não era realmente uma ideia nova ou radical, mesmo em 1917. Foi simplesmente uma reempacotada inteligente da velha, velha história que o rei conhece melhor. Que o estado deve decidir como planejar e administrar a sociedade.

A ideia verdadeiramente radical foi e é aquela em que dizemos: espere um minuto, talvez a sociedade não precise que digam a ela o que fazer. Talvez a economia devesse ser de baixo para cima, não de cima para baixo. Talvez a ordem possa ser surpreendentemente espontânea.

Coisas como a língua, feita pela humanidade, mas não planejada, ordenada, construída ou governada. Não existe governo, supremo tribunal ou força policial da língua, mas todos obedecemos às suas leis de vocabulário, gramática e sintaxe.

O conceito de ordem espontânea é a ideia central do iluminismo, levada ao auge nove anos depois por Adam Smith com sua mão invisível e aplicada à própria vida por Charles Darwin algumas décadas depois.

Hoje, em Londres, cerca de 10 milhões de pessoas almoçaram. Quem foi o responsável por esse feito surpreendente? Quem é o comissário do almoço de Londres e por que ele recebe tão pouco crédito? Por que este sistema não é subsidiado? Como pode ser regulado tão levemente?

Você pode ver para onde estou indo aqui, não é? Esse verdadeiro comunismo, verdadeiro coletivismo, é criado pelo mercado, não pelo estado. Que a cooperação mais profunda é o que alcançamos comprando e vendendo.

Por um anticapitalismo de livre mercado Texto de Matt Ridley para o site CapX. Leia o original aqui. . Daniel Yergin e Joseph Stanislaw, em seu livro de 1998, "Commanding Heights", disseram sobre o que Keith Joseph estava pensando após a…

Para parte da esquerda, Tabata Amaral não deveria existir. Por quê? 02/10/2023

A esquerda sofisticada, por certo, esteve à par dos avanços científicos. Ela se modernizou, aprendeu com seus erros do passado (alguns deles atrozes), e hoje defende pautas modernas como educação, meio ambiente e inclusão social. Mas, ao contrário disso, boa parte da esquerda ficou congelada no tempo, presa ao conforto dos velhos jargões. Para ela, todos esses avanços nas ciências sociais e econômicas não passam de verniz ideológico supostamente científico da classe dominante para justif**ar sua dominação perante a classe dominada. Pesquisadores dessa área seriam, continua a narrativa marxista, meramente mercadores da ideologia burguesa (mesmo que alguns deles sejam bem-intencionados). Obviamente, não há como refutar esses argumentos, uma vez que eles não são falseáveis: qualquer contra-argumento que você colocar na intenção de mostrar como eles estão errados, eles vão dizer que esse argumento faz parte do pacote ideológico burguês.

É essa esquerda reacionária que ataca avidamente a deputada Tabata. Isso porque Tabata é uma herege: ela é uma pessoa de esquerda que aceita as teorias modernas da ciência política e economia, e as utiliza em sua busca por um mundo menos pobre e desigual.

Para parte da esquerda, Tabata Amaral não deveria existir. Por quê? Resposta curta: porque ela é a principal representante política brasileira atual de uma esquerda arejada e à par da literatura moderna em ciência política e economia.

Engarrafamentos elétricos não são a solução 01/10/2023

Líderes do poder público, privado e representantes da sociedade civil de todo o mundo se reúnem na COP 26, realizada em Glasgow entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro, para debater e deliberar sobre uma das questões mais importantes do século 21, o processo de mudanças climáticas.

Urbanistas f**aram estupefatos com a completa ausência de debates sobre transporte público e bicicletas durante a na COP 26. Veículos elétricos são importantes mas não podem ser a principal estratégia para o transporte urbano.

Uma vez que a transição para veículos elétricos foi uma das principais estratégias escolhidas para o cumprimento das metas estabelecidas. De acordo com a ONU Habitat, as cidades são responsáveis por mais de 70% das emissões de gases do efeito estufa, o que nos leva à seguinte questão: em um ano onde as maiores cidades brasileiras discutem seus planos diretores, quais seriam as melhores práticas de urbanismo para mitigar as mudanças climáticas?

Engarrafamentos elétricos não são a solução Líderes do poder público, privado e representantes da sociedade civil de todo o mundo se reúnem na COP 26, realizada em Glasgow entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro, para debater e delibera…

Resenha do livro “Como evitar um desastre climático”, de Bill Gates 30/09/2023

Certamente você já conhece Bill Gates, fundador da Microsoft. Possivelmente você também já conhece o Bill Gates filantropo que, ao lado de sua ex-esposa, Melinda Gates, tentam resolver alguns dos maiores problemas relacionados à extrema pobreza global. Contudo, tudo isso ainda pareceu pouco para Bill, que resolveu se aventurar em mais uma área: a das mudanças climáticas proporcionadas pelo aquecimento global.

Conhecido leitor voraz, começou a se dedicar ao entendimento do problema quase incidentalmente, ao tentar entender como este afetaria aos mais pobres do mundo – até então o foco de suas preocupações. Essa pesquisa o levou a tornar-se um dos maiores investidores em tudo quanto é tecnologia experimental na área “verde” e – simples assim – a fundar uma nova empresa dedicada a retomar a inovação em um setor que está praticamente parado desde a década de 50 – a energia nuclear, tentando assim superar os fantasmas que associamos a essa energia desde o desastre de Chernobil.

Se você assistiu o documentário disponível na Netflix “O Código Bill Gates” terá uma pincelada dos 3 Bills acima descritos – e terá certeza de que há algo de excepcional neste homem. Particularmente, gosto da visão de mundo que pessoas como ele trazem à mesa. Há miséria no mundo? Que tal tentarmos resolver isso? Estamos aquecendo o planeta? Vou tentar resolver isso também (Bill não parece saber quando seu prato está cheio).

E agora, Bill Gates resolveu colocar no papel o que ele acredita que precisará ser feito para acabar com aquecimento global. Resenhamos seu último livro “Como evitar um desastre climático”, confira.

Resenha do livro “Como evitar um desastre climático”, de Bill Gates Certamente você já conhece Bill Gates, fundador da Microsoft. Possivelmente você também já conhece o Bill Gates filantropo que, ao lado de sua ex-esposa, Melinda Gates, tentam resolver alguns dos m…

A Tragédia da Tragédia dos Comuns 29/09/2023

Muitas pessoas problemáticas nos deixaram ideias nobres. O fato de a tragédia de Hardin ter sido parte de um projeto nacionalista branco não deve automaticamente anular seus méritos. Mas os fatos não estão ao lado de Hardin. Primeiro, ele entendeu errado a história dos comuns. Como Susan Cox apontou, os pastos antigos eram bem regulados por instituições locais. Não eram locais vale-tudo onde pessoas tomavam livremente uns dos outros.

Muitos comuns globais também são apoiados por instituições comunitárias. A conclusão surpreendente que resultou do trabalho da vida de Elinor Ostrom, que venceu o Prêmio Nobel de Economia de 2009 (tecnicamente, o Prêmio Sveriges Riksbank de Ciências Econômicas em Memória a Alfred Nobel). Usando as ferramentas da ciência – em vez das ferramentas do ódio – Ostrom demonstrou a diversidade de instituições humanas que foram criadas para gerenciar nosso ambiente compartilhado.

Sim, humanos podem esgotar recursos finitos. Isso muitas vezes acontece quando carecemos das instituições apropriadas para gerenciá-los. No entanto, não devemos creditar Hardin com essa descoberta. Hardin não fez uma afirmação científ**a informada. Ao contrário, utilizou-se de preocupações sobre escassez ambiental para justif**ar discriminação racial.

Leia o artigo na íntegra seguindo o link.

A Tragédia da Tragédia dos Comuns O homem que escreveu um dos ensaios mais citados do ambientalismo era um ra***ta, eugenista, nativista e islamófobo – e mais, seu argumento estava errado.

Fugindo dos extremos por meio do Liberalismo 28/09/2023

O Brasil vive um dos mais críticos momentos de sua história. Não bastasse a crise sanitária causada pela pandemia da Covid-19 e a crise econômica oriunda da mesma fonte (mas não só dela), vivemos também uma grave crise política, causada pela chamada dicotomia entre Direita e Esquerda. Se você é de Direita, a Esquerda automaticamente te odeia e vice-versa, pois quando você se posiciona contra o governo Bolsonaro, é lido pela extrema direita, também automaticamente, como um “comunista”.

Mas, e quem se posiciona ao Centro?

Muitos brasileiros, assim como eu, levantam a hashtag: “ ”.

Até o final de 2016 me considerava uma pessoa de Direita, principalmente por defender o modelo Liberal de economia. Porém, no final desse mesmo ano, conheci o Livres, que naquele momento se apresentava como um movimento Liberal de renovação interna do PSL. De lá para cá, muita água passou por baixo da ponte, como diz o velho ditado popular. Nós, do Livres, deixamos o PSL no início de 2018, por conta da chegada de Jair Bolsonaro ao partido. A partir dali nos tornamos um movimento independente, pluripartidário, baseado única e exclusivamente na defesa do que chamamos de “Liberalismo por inteiro”.

E foi no Livres que aprendi uma das lições mais importantes da minha vida: ser necessariamente de Direita, ou de Esquerda, pode limitar o nosso pensamento, o nosso senso crítico, e até mesmo o nosso senso de justiça. A briga entre esses extremos tornou-se uma espécie de “Fla-Flu”, com cada lado defendendo o seu bandido de estimação (Bolsonaro X Lula).

Aqui no Livres, conseguimos detectar tudo o que há de ruim dos dois lados, e afirmamos que devemos defender uma terceira via, não apenas visando a eleição presidencial de 2022, mas também na nossa política de uma forma geral. O verdadeiro Liberalismo que defendemos consegue enxergar a necessidade do equilíbrio entre responsabilidade econômica e fiscal, e responsabilidade social. Conseguimos caminhar ao lado de pautas positivas tanto da Direita quanto da Esquerda, e para isso prezamos por algo fundamental em qualquer democracia: o diálogo!

O Brasil que todos nós queremos se construirá apenas com diálogo, respeito e educação. E é por isso que nós, do Livres, seguimos lutando por essas bandeiras.

Fugindo dos extremos por meio do Liberalismo O Brasil vive um dos mais críticos momentos de sua história. Não bastasse a crise sanitária causada pela pandemia da Covid-19 e a crise econômica oriunda da mesma fonte (mas não só dela), vivemos t…

Desigualdade e sustentabilidade nas eleições norueguesas 27/09/2023

Uma coalizão de esquerda liderada pelo trabalhista Jonas Gahr Støre venceu as eleições gerais norueguesas dia 13 de setembro passado, pondo fim ao governo de oito anos do Partido Conservador. Segundo a BBC Brasil, a desigualdade social se tornou questão central nas eleições do país.

Mas sendo a Noruega um país conhecido por uma pequena desigualdade socioeconômica, na verdade um dos mais igualitários, como isto pode estar associado a um problema no país? A conta não fecha.

Desigualdade e sustentabilidade nas eleições norueguesas Uma coalizão de esquerda liderada pelo trabalhista Jonas Gahr Støre venceu as eleições gerais norueguesas dia 13 de setembro passado, pondo fim ao governo de oito anos do Partido Conservador. Segun…

Por uma nova tecnocracia - ensaio sobre burocracia, políticas industriais e desenvolvimento 26/09/2023

Apesar das críticas que podem ser traçadas ao planejamento da modernização, tal não exclui que existe uma necessidade de planejamento. Como enfatiza Giddens (1990), podemos dizer que é inevitável que a sociedade moderna seja dominada por sistemas de especialistas tecnocráticos. Por mais que a maioria das pessoas viva conforme seu conhecimento local das coisas e tenha pouco contato com especialistas em seu cotidiano, suas vidas são afetadas por desenhos tecnocráticos. Ao estar dentro de uma construção ou inserido em dado processo de produção, o indivíduo está submetido a um ou a uma série de sistemas planejados e tais são tomados como dados pelo mesmo em seu agir contínuo.
(...)
É necessário para o sucesso de uma política de desenvolvimento que os formuladores sigam a abundância relativa de fatores de uma dada economia, pois é ela que dará a estrutura industrial ótima do respectivo país. Uma política de desenvolvimento não deve objetivar superar a dotação natural de fatores de uma economia, sua vantagem comparativa, pois isso signif**aria sair de um plano mais geral para níveis de conhecimento específicos de cada setor, os quais os formuladores não possuem e muitas vezes nem mesmo os próprios empresários (Lin e Monga, 2010).

Políticas de intervenção indireta estão melhor alinhadas com processos de modernização econômica que seguem a vantagem comparativa de uma economia (Rodrik, 2008; Lin, 2012). Um exemplo desse tipo de política é a provisão de infraestrutura pesada e leve (Lin e Monga, 2010). A infraestrutura pesada consiste em estruturas de capital físico necessárias para uma economia fazer sua transição para um novo patamar produtivo. As firmas individuais não são capazes de internalizar e coordenar a demanda por estradas, saneamento ou infraestrutura elétrica das firmas dos diferentes setores de uma economia que passa por uma dinâmica produtiva.

Em adição a isso, uma economia em transformação necessita também de formas de infraestrutura leve, sobretudo aquelas ligadas ao capital humano. Uma economia cuja vantagem comparativa está em uma agricultura de trabalho intensivo pode funcionar bem com uma mão de obra pouco qualif**ada. Contudo, a partir do momento que a economia começa a desenvolver manufaturas, as novas firmas passam a demandar mão de obra qualif**ada para operar as novas estruturas de capital, sobretudo após a incorporação de novas tecnologias. Sem um investimento ex ante em capital humano, toda tentativa de melhorar a complexidade tecnológica de uma economia tende a se transformar apenas em um conjunto de malinvestments.

O processo falibilístico dos lucros e perdas, a seleção natural do mercado, não deve ser impedido. Ele fornecerá às empresas o feedback negativo de informações sobre se determinada tecnologia ou modelo de negócios é ou não apropriado dada a dotação natural dos fatores (Mises, 1951; Kirzner, 1973). Essa informação também será útil ao governo para que esse possa ter um feedback sobre a eficácia ou não de suas medidas de promoção industrial.

Olhando a estratégia de desenvolvimento dos países do Leste Asiático, é notável que todos eles tiveram aspectos que atendiam a circunstâncias específ**as de cada país e seguiam o mesmo quadro geral de desenvolvimento. Todos começaram com indústrias de trabalho intensivo e só depois passaram para as de capital intensivo (Lin e Monga, 2010). A eficácia das políticas industriais desses países pode ser caracterizada pela presença de quatro elementos: flexibilidade, seletividade, coerência e uma ênfase em promoção ao invés de regulação (Jenkins, 1991).

Krueger (1995) documenta que as políticas de desenvolvimento adotadas no Leste Asiático foram menos de intervenção direta e mais de formas indiretas de estímulo ao desenvolvimento; isto é, não realizando ações focalizadas e sim ações gerais. Ela nota que características comuns entre os sucessos de crescimento econômico da região foram: comprometimento dos governos em integrar suas economias à economia global por meio de estímulos não-discriminatórios de exportação, políticas fiscal e monetária focadas na estabilização macroeconômica, flexibilidade das relações trabalhistas, controle do mercado de capitais e governos com foco primário na oferta de bens públicos essenciais, como infraestrutura, redes elétricas e, sobretudo, educação.

Em comparação, a tentativa de selecionar vencedores e agir em nível setorial foi a causa do fracasso das chamadas políticas desenvolvimentistas latino-americanas (Cardoso e Helwege, 1995; Edwards, 1995). Esses países tentaram implementar indústrias de capital intensivo em países abundantes em fator trabalho, criando assim firmas pouco competitivas incapazes de sobreviver à concorrência internacional (Lin e Monga, 2010).

Jenkins (1991) compara que, enquanto as burocracias asiáticas tinham uma coerência entre descentralização e centralização, as burocracias dos regimes latino-americanos eram muito mais politizadas e tendiam mais facilmente ao comportamento rent-seeker. Os servidores civis latino-americanos eram muitas vezes indicados politicamente para os cargos e as instituições de estado eram capturadas por interesses privados conflitantes. Ele também pontua que, em comparação com o Leste Asiático, as indústrias da América Latina se desenvolveram de forma disforme e muito devagar, uma vez que, devido ao fato de dependerem da proteção comercial fornecida pelas medidas de substituição de importações, o crescimento de seus outputs estava muito vinculado à taxa de crescimento do mercado doméstico.

Por uma nova tecnocracia - ensaio sobre burocracia, políticas industriais e desenvolvimento O presente artigo é a conclusão de uma série de dois outros artigos que podem ser encontrados, em ordem, aqui e aqui. . A necessidade de um novo paradigma Apesar das críticas que pod…

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