MamaFisio

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Vamos trocar experiências e evidências científicas sobre maternidade e saúde da mulher, e criar uma rede de apoio para mães e pais? Sejam bem vindos!

24/11/2018

Tema delicado. Mas informações importantíssimas.

O câncer infantojuvenil é a maior causa de mortes por doença na faixa de 5 a 19 anos. Porém, tem chances de cura de até 80%.
Quanto mais cedo for detectado, melhor.
Doenças e sintomas que vão e voltam são sinais de alerta. Atenção em caso de:
Palidez, hematomas ou sangramentos, fadiga, perda de peso inexplicada, tosse ou febre sem causa aparente, falta de ar, dor de cabeça intensa ou persistente, vômitos, dor óssea na ausência de trauma, tontura ou alteração de equilíbrio, alterações oculares ou mudanças de comportamento com isolamento.
Procure um médico!

A alegria da infância merece a tua atenção.

23 de Novembro – Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil

Fontes: Fundação do Câncer / INCA

Timeline photos 19/11/2018

Quando for justificar violência contra uma criança, troque a palavra "criança" por cachorro ou idoso.

Nossa, essa criança está chorando a noite - vamos deixá-la lá até aprender.
- Nossa, esse CACHORRO está chorando a noite, vamos deixá-lo lá até aprender.

Essa criança não está obedecendo. Uma chinelada bem dada e nunca mais vai desobedecer. Por isso que essas crianças de hoje são assim. Não pode nem bater.
- Esse IDOSO não está obedecendo. Uma chinelada bem dada e nunca mais vai desobedecer. Por isso que esses IDOSOS de hoje são assim. Não pode nem bater.

Pareceu inaceitável quando mudamos? Claro que sim, né? (E de fato é inaceitável violência contra qualquer um).
Mas porque quando se trata de criança muitos aceitam e justificam?

Educar, sim.
Agredir NUNCA.

Pois a única justificativa pra esse tipo de violência é a maldade, o descontrole e a falta de empatia do agressor.

No dia 19 de novembro, organizações sociais defensoras dos direitos humanos e ligadas ao direito de crianças e adolescentes celebram o Dia Mundial para a Prevenção do Abuso e da Violência contra Crianças e Jovens.

O abuso e a violência contra meninos e meninas seguem preocupantes em todo o mundo. Com base em informações da Organização das Nações Unidas (ONU), por ano, cerca de 150 milhões de meninas e 73 milhões de meninos são vítimas de violação ou violência sexual.

Os dados não são mais animadores em relação à violência doméstica. Estima-se que entre 133 e 275 milhões de crianças são testemunhas de violência doméstica. Crianças de todas as regiões do mundo também reclamam de agressões físicas e psicológicas.

A maioria das violências contra os pequenos é produzida por pessoas que deveriam protegê-los, como pais, mães, professores/as, profissionais de centros juvenis e colegas de classe.
Grande parte desse problema se reside no fato de que a sociedade condena a violência em geral, exceto quando é direcionada a criança (Carlos González, no livro 'Besame Mucho').

Se você precisa de mais informações para criar filhos sem violência, encontra muito material nessa página.
Precisamos que TODOS se envolvam ativamente numa campanha permanente para essa conscientização.

Photos from Ginecologista Sincera's post 17/11/2018

Calor e férias combinam com praia e piscina, né?
Mas criança e água só combinam com muita, mas muita atenção dos pais e cuidadores. Segundos podem trazer consequências eternas.
Não tirem os olhos das crianças por nada.

Amamentação causa cáries? 18/08/2018

Ótima reportagem.
O que causa cárie é açúcar. PONTO.
https://revistacrescer.globo.com/Bebes/Saude/noticia/2018/08/amamentacao-causa-caries.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post

Amamentação causa cáries? Especialistas esclarecem que o leite materno não é o grande vilão da saúde bucal dos bebês

11/08/2018

Dia dos pais

Ah o dia dos pais. Mais do que um dia de almoço em família e abraços, deve ser um dia reflexão. Afinal, o que é paternidade?
Vejo diversos posts, principalmente em datas assim, de pessoas agradecendo ou enaltecendo o pai por ser um pai “presente”, por “ajudar”, por trocar fraldas ou por simplesmente carregar o filho.

E fico aqui com esse turbilhão dentro de mim. Será que alguém um dia fala coisas desse tipo pras mães?
“Olha que mãe presente, que maravilha!”
“Nossa, que mãe maravilhosa essa, até ajuda a trocar a fralda”
“Ai que linda essa mãe carregando o bebê no sling”

Claro que não falam, né? Porque vivemos em uma sociedade, que apesar de estar melhorando (beeeem lentamente, mas está), ainda tem enraizado que a mãe tem mais responsabilidade nos cuidados com os filhos do que os pais. E acham o máximo quando o pai faz o mínimo. E nós nos acostumamos a achar que esse mínimo é o máximo, continuando as mães com a sobrecarga do máximo, sem o mínimo de visibilidade.
Quando digo visibilidade, não quero dizer que a mãe precisa de um holofote enaltecendo cada atitude, mas que todas as atitudes realizadas no dia a dia da maternidade são invisíveis na maioria das famílias, principalmente as atitudes organizacionais.
Lembram daquela tirinha do “Era só pedir”? Para quem não lembra, ou nunca viu, coloco aqui embaixo.
https://www.hypeness.com.br/2017/05/quadrinho-explica-porque-as-mulheres-se-sentem-tao-cansadas/

O ponto que eu quero chegar é que trocar fralda, brincar com a criança ou carregá-la não é nada diante de tudo que envolve o comprometimento de ter um filho. E é obrigação de pai, na mesma medida que é de mãe. No entanto, todo o resto também deve ser obrigação dos dois. A única coisa que o pai não pode fazer é amamentar, apesar de dever dar suporte à mãe enquanto amamenta. Fora peito, todo o resto é responsabilidade 50% de cada - ou pelo menos deveria ser. E nós, enquanto sociedade, devemos criar meios para que essa divisão igualitária ocorra, mas estamos fazendo da maneira errada quando agradecemos ou achamos o máximo quando o pai faz algo que não é nada além da obrigação dele de pai.

Ao invés de achar lindo e dar parabéns quando presenciar um pai sozinho no avião com o bebê, dando comida, trocando fralda ou simplesmente com a criança no colo, comece a refletir que aquilo é natural. Para que nossos filhos cresçam entendendo que aquilo é normal e que deixem para trás aquele imaginário que os “Rodrigo Hilberts” da vida são homens especiais, casados com mulheres “sortudas”, pois não são. São apenas homens fazendo nada mais que sua obrigação.
Pois o mundo está cheio é de pais enaltecidos por fazerem o básico e mães cansadas, com intensa exaustão MENTAL, além de física, pela sobrecarga dos fazeres invisíveis à sociedade. Vamos aproveitar o dia dos pais e refletir a respeito?

E você que é pai e acha que faz demais, abaixo umas perguntinhas para reflexão.

Sabe a data da próxima consulta do seu filho, da próxima vacina? Sabe ao menos o telefone do pediatra?
Você alguma vez já leu algo sobre fases de desenvolvimento motor e picos de crescimento?
Sabe o que seu filho gosta de comer? Se é alérgico a algo? Alguma vez na vida pesquisou sobre métodos de introdução alimentar? Sobre aleitamento?
O que você já leu sobre dentição e higiene bucal? Sobre sintomas de nascimento dos dentes?
Você sabe o tamanho de roupa que seu filho usa? E o tamanho do sapato? Qual foi a última vez que arrumou o armário do seu filho?
Você sabe sobre o estoque de fraldas do seu filho, quantas tem ou se está acabando? E sobre os produtos de higiene dele? Quem se preocupa com isso na sua casa?
Quem arruma a malinha da escola do seu filho? Qual o nome dos professores dele, você sabe? Conhece os pais dos coleguinhas de turma?

Se você é pai e não respondeu SIM para todas as perguntas, alguém está fazendo isso por você. Reflita também.

Para mudar a forma como enxergamos, como sociedade, a paternidade hoje, precisamos criar nossos filhos com conceitos diferentes dos de antigamente. Comecemos dando exemplo dentro de casa, dividindo TODAS as responsabilidades entre os dois e com a naturalidade que deve ser.
Temos também a responsabilidade de criar nossos filhos fora dos padrões machistas ainda tão enraizados em nós. É extremamente difícil, eu sei, mas cabe a nós esse trabalho de formiguinha. Criemos nossos filhos com o “direito” de ter sentimentos, de chorar e fraquejar. Com o “direito” de poder brincar com o que quiserem, inclusive com boneca, pois um dia podem vir a ser PAIS, e já terão tido essa experiência naturalizada antes. E criemos nossas filhas com o “direito” de serem fortes e independentes, e também de brincar com o que desejarem. Coloquei “direito” entre aspas, pois apesar de terem direitos de fato a isso, esse direito é oprimido pela visão machista do mundo atual. Nossa missão como pais é lutar contra essa opressão e criar crianças livres para usufruir desses direitos.

E é nossa missão juntos, pois paternidade é além de tudo PARCERIA. Sejamos parceiros. E feliz dia dos pais.

Fraldário em banheiro masculino agora é lei em São Paulo 11/08/2018

Fraldário em banheiro masculino agora é lei em São Paulo A obrigatoriedade de fraldário em banheiro masculino contribui para suprir a ainda desigual divisão de responsabilidades entre a mulher e o homem.

Universidade admite ter manipulado notas de mulheres em vestibular 09/08/2018

Sobre al luta diária por igualdade, ou seja, sobre a importância do feminismo.

"A investigação concluiu que os resultados dos exames foram manipulados para dar aos homens mais pontos e reduzir o número de mulheres admitidas, pois os diretores da universidade acreditavam que futuras médicas estariam mais propensas a abandonar a profissão para cuidar dos filhos"
Japão - Planeta Terra, 2018

Universidade admite ter manipulado notas de mulheres em vestibular Esquema em faculdade japonesa limitava a aprovação de candidatas no exame

03/08/2018

Importância da pega correta para o sucesso da amamentação.

Importância da pega correta na amamentação.

Vamos começar a falar um pouco sobre o início da amamentação. Quando vemos aquelas fotos de mães amamentando e sorrindo, parece que é simples. Mas infelizmente não é. Geralmente temos muita dificuldade no início.

Pesquisei bastante sobre o que poderia fazer durante a gravidez para facilitar a amamentação e o que sempre encontrava era - informe-se. Quando minha pequena nasceu eu já sabia que não seria fácil e isso me ajudou a lidar com as dificuldades e frustrações ao longo da nossa adaptação. Mas acho que se eu soubesse mais sobre como é a pega correta, TALVEZ tivesse sido um pouco mais fácil.

Então vamos lá. Conforme podem ver nesta foto, a pega correta consiste em o bebê abocanhar o máximo da aréola possível, com a boquinha bem aberta, como se fosse um peixinho. Você pode ajudar com a mão, puxando os lábios do bebê, principalmente no começo, quando é mais difícil ele fazer isso sozinho (saiba que é um aprendizado pros dois - pra mãe e pro bebê). O queixo e o nariz do bebê devem estar em contato com a mama da mãe, mas o nariz deve ter um espacinho ali para respirar. Se o bebê estiver na posicão convencional, atravessado no colo da mãe (mais pra frente coloco aqui as posições possíveis), a boquinha estará apontando para fora.

Bom, parece simples. De fato, vai ficando simples ao longo do tempo. Mas não se sinta mal se tiver dificuldade no começo. O recém nascido é molinho e você estará aprendendo a segurá-lo. A boquinha dele é pequena e pode ser que não abocanhe tanto assim no começo ("achatar" a região da aréola com os dedos indicador e polegar ajuda na hora do recém nascido pegar). É assim mesmo. Essa foto é nossa aqui com 4 meses de parceria mamãe e bebê. Apesar de todas as dificuldades, chegamos lá.

Outra coisa que você precisa saber é que o início pode ser doloroso. Sim, e pode ser bem doloroso. E você vai ler muito por aí que não é normal doer e vai achar que está fazendo tudo errado. Mas calma. Não é normal doer durante TODA a ma**da. A dor no início, logo que o bebê abocanha, pode ocorrer e costuma ser intensa, mas passa após alguns segundos.
E essa dor você pode sentir por alguns dias ou até por alguns meses, principalmente se machucar no começo. Aqui foram quase 3 meses, pois meu mamilo rachou. Mas agora passou e só AGORA minha amamentação está daquele jeito que a gente vê nas fotinhos das redes sociais.

Sobre o bico rachado, eu passei leite materno e usei pomada de lanolina (o uso é controverso, pois não há evidência científica que melhore, mas como meu bico era muito seco desde a gravidez, pra mim aliviou). Também usei laser terapêutico para acelerar o processo cicatricial. Me auto-apliquei, pois eu tinha no consultório e tenho formação pra isso. É mais um recurso que está sendo utilizado. Procure um profissional capacitado, se precisar.

Aliás, ajuda nesse início de amamentação é essencial. Recebi bastante auxílio na maternidade e após alta também mantive acompanhamento com minha obstetriz. Alguns hospitais oferecem consultoria gratuita após alta. Caso não tenha acesso a isso, procure o banco de leite de sua cidade, que lá terá apoio profissional nessa fase.

Vamos conversar bastante aqui ainda sobre eventuais dificuldades que podem aparecer ao longo do caminho. Esse foi só o começo das informações.

02/08/2018

Amamentação

Mãe-bebê, profissionais de saúde e sociedade.

Essa foto foi tirada hoje. Estamos há 16 meses nesse vínculo indescritível, o qual eu não tenho pressa nem a menor previsão de acabar. Apesar de ser constantemente questionada sobre a manutenção do MEU aleitamento, tenho essa certeza que é uma decisão somente minha. Amamentação pra mim é mais que alimento: é conexão, é carinho, é segurança. Por isso, sigo em frente na minha escolha de continuar amamentando, sem meta a ser atingida, mas também sem planejamento de parar. Que dure o tempo necessário e adequado pra nós duas.

Hoje, que deveria ser dia de apoiar mães a amamentar, duas amigas contaram histórias tristes, mas infelizmente frequentes. Uma de colegas de trabalho que acham um absurdo "ainda" amamentar o bebê que nem um ano fez. Ficam falando pra passar pimenta e tomar remédio pra secar o leite, pois a mãe não precisa passar por esse "desgaste" tendo voltado a trabalhar. Isso sem a mãe em momento algum reclamar ou falar que quer parar de amamentar. A outra de uma profissional de saúde orientando desmamar completamente o bebê de pouco mais de um ano - dentre outros motivos absurdos, o de que é horrível criança grande puxando a blusa da mãe.
As duas, por terem informação e uma rede de apoio, enfrentaram essas e as demais barreiras diárias, e seguem amamentando.

Assim como eu, que nesses 16 meses, tive que enfrentar, além de todas as dificuldades inerentes à amamentação em si, toda uma sociedade que acha que não devemos ou não precisamos amamentar.

Foram tantas que já escutei e ainda escuto:
- nossa, mas vai mamar de novo? Tem que dar x horas de intervalo.
- tem ficar x minutos em cada peito
- está fazendo seu peito de chupeta
- nossa, ela ainda mama? Vai parar quando?
- ainda sai leite?
- mamando ainda? Você vai ver quando parar de amamentar como vai ficar seu peito
- nossa, amamentar prende muito a mulher
- amamentação prolongada é coisa de pobre que não pode comprar fórmula
- nossa, com dente e mamando?
- esse bebê ainda precisa de leite?
E vocês, quais frases tem escutado?

Por essas e outras que essa semana vamos falar muito de amamentação. Precisamos falar da importância do aleitamento e principalmente da importância de uma rede de apoio às mães.

Se você é profissional de saúde, atualize-se. Você tem uma responsabilidade enorme ao orientar as mães. Siga as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Apoie a mãe que está lutando para manter a amamentação e nunca ache que é você que decide o momento dela parar de amamentar. Não é. Essa decisão só cabe a ela.

Se você é amigo / parente / colega de trabalho de uma mãe que amamenta, não reproduza frases depreciativas, nem questione a escolha dela de amamentar. Também não cabe a você opinar se ela deve parar de amamentar ou não. Essa é uma decisão que não cabe a ninguém além dela.

Saibam que a recomendação da OMS é que o aleitamento materno seja exclusivo até os 6 meses de vida e mantido até pelo menos dois anos de idade do bebê, devendo permanecer enquanto for confortável e de vontade da mãe e da criança. Ou seja, não há limite superior. Mesmo após os 2 anos de vida, pode e deve ser mantido caso a dupla mãe-bebê queira.
A decisão de parar só cabe aos envolvidos e a mais ninguém.

A amamentação é a base da vida e pertence unicamente à mãe e ao bebê.
Respeite.

01/08/2018

Nesta quarta-feira se inicia a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) de 2018. O slogan deste ano é: AMAMENTAÇÃO É A BASE DA VIDA

A data de 01 a 08 de agosto é destinada ao incentivo ao aleitamento materno. E o MamaFisio não poderia ficar de fora. Começamos a semana com essa foto da minha filha mamando logo que nasceu.

Vocês sabiam da importância do aleitamento materno na primeira hora de vida? Abaixo uma listinha de benefícios para a mãe e para o bebê:

- - Maior duração do aleitamento materno
- - Redução da mortalidade infantil

- - Contato pele a pele
-favorece a colonização da pele do recém-nascido pela microbiota da mãe,
- facilita a regulação da temperatura corporal,
- mantém os níveis de glicemia estáveis e
- contribui para a estabilidade cardiorrespiratória

- - Sucção
- estimula a secreção de ocitocina e prolactina,
- reduz o sangramento puerperal e
- acelera a involução uterina

Viram quanta coisa boa?
Por isso a primeira hora de vida do bebê é chamada de "hora de ouro" (golden hour) para a amamentação.
O bebê deve ser colocado em contato com a mãe o quanto antes, de preferência logo ao nascer, caso não haja nenhuma urgência médica. E o aleitamento deve ser estimulado, pois trará muitos benefícios à dupla mãe-bebê.

Informação importante assim precisa ser divulgada. Esse é o objetivo da SMAM.

Grande abraço a todos.

23/07/2018

"Brincadeira" que faz a criança chorar não é brincadeira. É abuso emocional que adulto chama de brincadeira pra se divertir em cima do elo mais frágil da relação.
Não é divertido uma criança chorar de medo, principalmente para a criança. Mais respeito e menos reprodução de atitudes abusivas com nossos pequenos.

18/07/2018

😍

Mara Martin amamentou a filha (Aria, de 5 meses) enquanto desfilava pela passarela da Miami Swim Week. O tema do evento foi diversidade. ❤️

Pesquisa vai mapear amamentação no Brasil. Participe! 08/07/2018

Pesquisa vai mapear amamentação no Brasil. Participe! O material terá como base pesquisa realizada com mulheres que já amamentaram, que estão amamentando ou que estão grávidas

Photos from MamaFisio's post 15/06/2018

Nem todos os contos-de-fadas têm final feliz

Começo esse post com essa frase chocante, que foi o slogan da arte vencedora entre as campanhas de prevenção às queimaduras nos Estados Unidos em 2013.
http://sbqueimaduras.org.br/nem-todos-os-contos-de-fadas-tem-final-feliz/

Estamos em junho, mês de Festas Juninas. Ano de Copa do Mundo. Sinônimo de muita diversão, bebidas quentes e fogueiras. Também de rojões e balões, apesar dos últimos serem proibidos e da tentativa de evitar o uso dos primeiros por algumas prefeituras.

Junto a esse clima de festa vem a preocupação sobre o aumento do risco de queimaduras. Assim, junho também é um mês de conscientização sobre prevenção às queimaduras.

Importante, no entanto, lembrar que queimaduras acontecem constantemente e em todos os dias do ano. E acontecem principalmente dentro de casa. Então, devemos estar sempre alertas com nossas crianças.

A Sociedade Brasileira de Queimaduras disponibiliza, desde 2013, um Manual de Prevenção de Queimaduras, em seu site. Leitura extremamente importante de fazermos regularmente.
http://sbqueimaduras.org.br/manual-de-prevencao-de-queimaduras-do-instituto-pro-queimados/

Aqui no blog do Ministério da Saúde também tem informação sobre prevenção de queimaduras em crianças e conduta em caso de ocorrer, de forma mais resumida e bem didática.
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/35491-prevencao-de-acidentes-com-crianca-queimaduras

Abaixo, pontuo algumas dicas importantes:
- ESCALDANTES são a principal causa de queimaduras em crianças. Crianças são curiosas e vão querer explorar tudo que encontrarem. Então, muito cuidado com líquidos quentes em locais acessíveis a crianças. Cuidados com mesas com toalhas longas, para que não puxem e não derrubem o conteúdo quente de cima. E, por mais que achemos que temos o controle na cozinha, acidentes acontecem. Assim, nada de cozinhar com os pequenos nas proximidades do fogão. A enorme maioria dos acidentes são evitáveis e só acontecem porque nunca imaginamos que aconteceriam. Todo cuidado é pouco.
- Fósforos sempre muito bem guardados e velas em locais seguros, longe de materiais inflamáveis.
- Tomadas sempre protegidas e fios longes das crianças. NUNCA toque em fios pendurados na rua. P**a só em locais desprovidos de fiação elétrica. Queimadura por choque elétrico costuma ser muito grave.
- Atenção à vazamentos de gás. Utensílios de fornecimento de gás devem estar em bom estado, com manutenção periódica.
- Banhos também podem ser um local de risco. Atenção à temperatura da água, principalmente com bebês.

E uma coisa pouco divulgada, mas também extremamente importante:
- Inalação de fumaça de incêndio, mesmo na ausência de queimadura externa, é um acidente muito grave, que exige atendimento médico de urgência. Existe uma condição chamada "lesão inalatória". Pode haver queimadura interna e/ou comprometimento pulmonar pela aspiração do gás tóxico do incêndio, podendo haver intoxicação por monóxido de carbono e/ou cianeto. O problema é que os sintomas vão aparecer após algumas horas e o tratamento imediato é essencial para a resolução do quadro.

Pra finalizar, a frase "COM FOGO NÃO SE BR**CA" deve ser um mantra em nossas vidas.
Estejamos sempre alertas.

Abraço.

Fonoaudióloga reproduz condição de crianças em bonecos para que elas não se sintam diferentes 14/06/2018

Representatividade
Inclusão
Amor

http://razoesparaacreditar.com/amor/fonoaudiologa-condicao-criancas-bonecos/

Fonoaudióloga reproduz condição de crianças em bonecos para que elas não se sintam diferentes A fonoaudióloga Daniela de Freitas Feijó cuida de crianças com dificuldade de fala, deglutição, e acredita que o lúdico ajuda no tratamento do pequenos.

Educar para a igualdade: 20 coisas para dizer aos meninos 07/06/2018

Sobre as dificuldades de se criar meninos num mundo machista, pois o machismo atinge também os homens.

Ainda vou parar para escrever aqui a respeito. Por enquanto, divido essa listinha sensacional com vocês.

Educar para a igualdade: 20 coisas para dizer aos meninos Confira algumas sugestões de mensagens com o objetivo de contribuir para uma educação mais igualitária e livre de preconceitos para conversar com meninos.

Contrate uma mãe: banco de currículos exclusivo para mães 04/06/2018

Não conheço pessoalmente o projeto, mas achei sensacional e extremamente necessário, visto o preconceito que mães sofrem ao tentarem se (re)inserir no mercado de trabalho.

Contrate uma mãe: banco de currículos exclusivo para mães O projeto pretende ajudar as brasileiras com filhos a voltarem ao mercado de trabalho. ...

Crítica | Turma do Peito: a maternidade também pode ser uma comédia - CosmoNerd 26/05/2018

Sei que estou atrasada, pois já saiu até a segunda temporada, mas hoje comecei a assistir esse seriado chamado "Turma do peito" no netflix.
Vi os 3 primeiros episódios e não sabia se ria ou chorava de emoção, ou nervoso. Sensacional.
Vale muito a pena.

http://cosmonerd.com.br/series/critica-series/turma-do-peito-a-maternidade-tambem-pode-ser-uma-comedia/

Crítica | Turma do Peito: a maternidade também pode ser uma comédia - CosmoNerd Dramédia exclusiva da Netflix, Turma do Peito (The Letdown) é uma opção interessante de série com temática nem sempre bem destrinchada: a maternidade Mostrar que a maternidade não é aquele mar de rosas é algo praticamente obrigatório para qualquer produto audiovisual que se proponha a faze...

14/04/2018

Sobre outono e virose

Mal começou o outono e a virose já pegou a gente por aqui. Filhota com febrinha, coriza, sem comer direito e chorosa.

Está sendo acompanhada pela pediatra e tratada em casa, com antitérmico, lavagem de nariz, muito amor e tetê. Apesar de não estar aceitando muito comida, está mamando bem e bebendo bastante água. Fazendo xixi normal, o que indica que está hidratada. E ativa - brincando, engatinhando, falando etc, apesar de mais manhosinha, querendo mais colo que o habitual. O sono ficou ruim, mas melhorou, pois o nariz já está menos entupido.

Dá uma dor no coração quando nossos pequenos ficam doentinhos, né? E a preocupação, então? O medo de não estarmos dando a devida atenção aos sinais de piora sempre nos assombra também.

Lógico que qualquer alteração de comportamento e padrão "normal" da criança deve ser comunicado ao pediatra, mas abaixo listo alguns sinais que devem servir de um alerta mais urgente.
- chiado no peito, como se fosse um gatinho
- batimento das abinhas do nariz quando a criança respira
- esforço no tórax e barriguinha do bebê, como se estivessem em descompasso
- boca e/ou extremidades arrocheadas
- prostração intensa (não querer brincar, levantar ou interagir)
- ausência de xixi (pois pode ser um sinal de desidratação)
- não aceitação de nenhum alimento (incluindo leite) ou água
- febre alta que não cede com antitérmico
Caso eu tenha esquecido algum item importante, me ajudem a completar a lista.

Espero que não precisem se preocupar com isso nesse outono, mas atenção ao aparecimento desses, ou outros, sinais não habituais nos seus bebês.

Abaixo deixo também um link bem informativo da Sociedade Brasileira de Pediatria sobre prevenção e manejo das viroses respiratórias.
http://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/diretrizes-para-ajudar-pais-e-pediatras-a-tratar-e-prevenir-as-viroses-respiratorias-sao-lancadas-pela-sbp/

Um grande abraço a todos.

Timeline photos 07/04/2018

🤱 👶
Com capacidade de armazenar 60 litros de leite por mês, o Banco de Leite Humano (BLH) será inaugurado pela Prefeitura de Caraguatatuba dentro do prédio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no 1ª andar, junto às dependências do Centro de Atendimento Materno Infantil (Ceami). A inauguração será no dia 17 de abril, durante a semana de comemorações do aniversário da cidade.

Saiba mais: http://ow.ly/LOZS30jm2ur

: Bomba para extração de leite

Criticada, novela abandona a amamentação cruzada e até dá aula 05/04/2018

Quando se trata de saúde pública, não pode haver irrresponsabilidade. Que bom que aceitaram o erro e mudaram.

Criticada, novela abandona a amamentação cruzada e até dá aula Médico Samuel, pai de recém-nascida na trama, explica que a melhor solução para mães que têm leite sobrando é doar para um banco de leite

02/04/2018

02 de abril é Dia Mundial da Conscientização sobre o autismo.

Pensei em escrever sobre o tema, mas prefiro dividir aqui com vocês essa página, que tem infinitamente mais informação do que eu seria capaz de passar.

Aprendo muito com o "Lagarta Vira Pupa". Com certeza vocês também aprenderão demais, em todos os sentidos.

https://www.facebook.com/lagartavirapupa/?ref=br_rs

Instituto Lagarta Vira Pupa Acolhimento materno. Apoio às famílias de pessoas com deficiência. Mobilização social e políti

29/03/2018

Vamos falar sobre amamentação cruzada?

Hoje o tema foi bastante discutido nas redes sociais, devido a um capítulo de novela, no qual a parturiente, que teoricamente estava sem leite, foi orientada pelo médico que o bebê poderia ser amamentado por outra mulher, no caso a esposa dele. Não vou me aprofundar agora no fato de a mãe ser orientada que não tinha leite suficiente já NESTE MOMENTO de pós parto imediato, sendo a "solução" buscar o aleitamento em outra pessoa, ao invés de diversas outras intervenções possíveis e recomendadas para o caso. Esse é um tema para outro post e não o foco da discussão aqui.

Bom. Entendo que estamos falando de ficção, mas esse tipo de assunto, divulgado assim em horário nobre, como se fosse um ato de acolhimento, deve ser discutido.

Trata-se de um procedimento denominado "amamentação cruzada". Acontece que a amamentação cruzada é totalmente contraindicada pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde. Isso porque doenças infecto contagiosas como HIV, HTLV e hepatite (hepatite B caso haja sangramento de mamilo) podem ser transmitidas pelo leite materno durante a amamentação.

Vou colocar aqui, ao longo do texto, diversas referências para que esse importante tema seja compreendido. Hoje a Sociedade Brasileira de Pediatria soltou uma nota sobre essa informação perigosa divulgada na novela. Aqui está o link da Sociedade http://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/aleitamento-materno-pediatras-alertam-para-o-risco-da-amamentacao-cruzada-na-tv/

E aqui a nota completa.http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/NOTA-AMAMENTACAO-CRUZADA-FINAL.pdf

No entanto, esse texto do Instituto Fiocruz está mais elucidativo, esclarecendo de forma simples e direta os riscos da prática. http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/221-perigosamamentacao

Aqui abaixo um arquivo mais amplo sobre Doenças Maternas Contagiosas e Amamentação, da Sociedade Brasileira de Pediatria.http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Aleitamento_-_DoencMat_Infec_e_Amam.pdf

Ao longo do dia de hoje li em várias páginas de maternidade discussões a respeito do tema e vários comentários a respeito, alguns dos quais estão listados abaixo:
- "Mas meus avós faziam isso direto e ninguém morreu".
- "Isso é um ato de amor"
- "Por isso que as crianças hoje em dia não tem imunidade. Não pode nada"
- "Antigamente tinha até ama de leite e agora essa geração mimimi reclama de tudo"

Bom, vamos colocar as coisas na perspectiva atual?
Antigamente não tinha HIV e não se sabia da transmissão de doenças pelo leite materno.
O HIV surgiu em nossa sociedade na década de 80 e posteriormente se descobriu a transmissão via leite materno. Na época de nossas avós esse risco não era uma preocupação, muito menos nos tempos remotos da amas de leite.

Agora, tendo essa informação, podemos ainda pensar erroneamente que não haveria problema deixarmos nossos filhos serem amamentados por pessoas que conhecemos e em quem confiamos, fora do grupo de risco para HIV (não esqueçamos o negligenciado HTLV). Mas será mesmo que existe população fora de risco?

Abaixo alguns links para reflexãohttp://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/janeiro/05/2016_034-Aids_publicacao.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v34n2/a10v34n2

Será que podemos confiar 100% que aquele parente, amigo ou desconhecido não seja portador de nenhuma doença transmissível.
Creio de coração que nenhuma pessoa em sã consciência transmitiria doenças a bebês, mas quantas pessoas são portadoras e ainda não sabem?

Só para elucidar a importância de discutir esse tema, apesar de para alguns parecer não nociva a divulgação de uma informação dessa em novela, abaixo coloco um estudo feito no Rio de Janeiro que evidenciou 29,4% de prática de aleitamento cruzado entre as mães entrevistadas. http://www.scielo.br/pdf/csc/v22n5/1413-8123-csc-22-05-1673.pdf
Assim, é um tema que precisa ser discutido, pois talvez seja negligenciado por profissionais de saúde, devendo-se tomar medidas públicas de diagnóstico de perfil de ocorrência, para intervenções no sentido de desencorajar a prática.

Falando um pouco agora sobre a época das amas de leite, achei esse artigo sensacional que traz todo o contexto histórico sociocultural do início, evolução e declínio da prática. É uma leitura que recomendo muito, pois muito do que li eu não sabia e foi extremamente agregador descobrir. http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-76342012000100003&lng=pt

Para finalizar, quero dividir com vocês esse arquivo do FioCruz sobre Promoção do Aleitamento Materno. É um material com linguagem simples, bastante visual e com conteúdo fantástico, que segue as recomendações do Ministério da Saúde em relação a aleitamento materno.
http://www.redeblh.fiocruz.br/media/albam.pdf

O aleitamento materno, para que seja possível, depende de diversas variáveis. As principais são informação e apoio. Apoio de profissionais e apoio de familiares e pessoas próximas (a tão falada rede de apoio que tanto necessitamos no puerpério).

Um dos meios de ter apoio é nos Bancos de Leite da cidade. Caso esteja tendo dificuldades de amamentar, pode procurar ajuda nesses locais. Abaixo a relação de Bancos de Leite em São Paulo, via site da prefeitura.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/crianca/index.php?p=5395

Agora, caso a mulher não queira (sem julgamentos, ok?), não possa ou não consiga de fato amamentar, o melhor tipo de leite/fórmula deve ser decidido junto com o pediatra, conforme a idade do bebê. Outra forma de oferecer leite ao bebê é através de leite humano, via BANCO DE LEITE. A diferença aqui é que esse leite é pasteurizado, excluindo a possibilidade de transmissão de doenças. Além disso, as doadoras fazem exames periódicos de detecção de doenças infectocontagiosas. O aleitamento cruzado é a única escolha não recomendada nesse caso.

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