Patricia Cecchini Psicanálise cognitivo-comportamental
Terapia que procura equilibrar o que está instável, contribuindo assim, na restruturação e organização mental do paciente. Amenizando depressão/ansiedade.
Se for pra dizer NÃO, que sejam estes aqui 😉
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Como trabalhar TOD na escola?
O Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) pode representar um aspecto preocupante aos educadores, pois é normal que muitos desses profissionais ainda não saibam como lidar com tal situação. Se você enfrenta um dilema parecido em sala de aula, veja como trabalhar de forma proveitosa para todos.
É importante saber que quando uma criança apresenta características do TOD, ela pode ter bons resultados pedagógicos. Tudo isso depende, é claro, de algumas adaptações que visem ao que é esperado. Por falar em adaptar o estudante, este quesito é o primeiro que abordaremos.
Adaptações que fazem diferença
A primeira sugestão é fazer algumas mudanças que podem beneficiar o aluno, como colocá-lo em um lugar que não o faça distrair. Sendo assim, vale tentar reposicioná-lo na primeira fileira, por exemplo. O TOD não é uma condicionante do TDAH, mas os dois transtornos podem apresentar comorbidades. Estima-se que 50 % dos pacientes apresentem ambos.
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O fato do aluno não ter com o que se distrair favorece a apreensão do conteúdo e, consequentemente, um clima mais harmônico entre o pequeno e seus colegas. No entanto, é sempre bom ressaltar que cada caso pode variar muito.
Advertir comportamentos com calma
Quando o aluno quiser adotar comportamentos que chamem a atenção, a melhor maneira é não repreendê-lo na frente dos coleguinhas. Ao adverti-lo, faça da maneira mais branda possível e nunca o coloque em uma situação de constrangimento. É importante que você estimule a amizade da criança.
Outra dica é manter a calma, mesmo em momentos de agressão. Quando a criança com TOD é contrariada, ela pode agir de forma mais ríspida e ameaçar a bater. A melhor forma de lidar com isso é segurar-lhe as mãos, agachar-se junto dela e falar com muita doçura para que a criança perca a coragem de prosseguir com o ato pensado anteriormente.
Por isso é aconselhável nunca debater com o pequeno para evitar situações que só trarão muito desgaste aos dois, principalmente a você.
Inclusão total da criança
Se a criança com TOD agir de maneira inadequada, não faça como muitos profissionais fazem erroneamente: isolamento. A solução é chamá-la para ser ajudante de turma ou pedir ajuda a ela para fazer parte de alguma brincadeira. Se isso não adiantar, procure estabelecer um contato com os pais e o terapeuta da criança para que você possa encontrar uma solução para essa rebeldia. A única coisa que não deve ser feita é submetê-la ao isolamento ou ao constrangimento.
Conquiste a simpatia do aluno
Eis aí um detalhe para os educadores: conquista. Claro que isso deve ser feito com todas as crianças, mas quando se tem um aluno com TOD, é muito bom que você o conquiste. O estabelecimento dessa parceria com a criança é importante e pode até mesmo inibir algumas ações que ela gostaria de fazer.
Entretanto, vale dizer que o tratamento responsável pela diminuição dessas características do TOD deve ser feito pelo psicólogo, psicopedagogo e outros terapeutas. A relação familiar também deve ser aprimorada a fim de dar ao pequeno as condições necessárias para uma vida bem melhor. https://neurosaber.com.br/artigos/como-trabalhar-tod-na-escola/