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23o. Festival de Poços de Caldas - janeiro, 2022.

Aula coletiva a distância. Evento utilizado como encerramento da semana de estudos, aulas e discussões.

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23o. Festival de Poços de Caldas - janeiro, 2022. Aula coletiva a distância. Evento utilizado como encerramento da semana de estudos, aulas e discussões.

Explicação avulsa para a semana de narrativas de fundo de vídeo (2o. plano): O método de trombone.

Heifetz - o artista
O violininsta Jascha Heifetz, faleceu aos 86 anos em Los Angeles, no dia 10 de dezembro do ano de 1987. Deixando registrada sua sonoridade em aproximadamente 500 discos. Essa genialidade, reconhecida pela comunidade mundial da música, valeram-lhe o epíteto de o maior violinista do século XX. Nascido em 2 de fevereiro de 1901, o nome lendário de Heifetz, primogênito de uma família judaica da Lituânia, começou com sua execução do Concerto de Mendelssohn aos 7 anos em São Petersburgo, hoje Leningrado e do concerto de Tchaikovsky, aos 12 anos, como solista da orquestra filarmônica de Berlim. Estreando no Carnegie Hall de Nova Iorque aos 16 anos, Heifetz desenvolveu ao longo de sua vida, uma fulgurante carreira, tornando seu nome sinônimo de perfeição, alta interpretação e seriedade artística. Em hebraico seu nome significa “joia / tesouro”, mas em qualquer língua significa “o maior violinista do mundo”. Heifetz revolucionou de uma forma total a execução violinística, tornando-a uma arte em si própria e elevando-a à um nível onde raríssimos violinistas podem se quer se aproximar. Vamos examinar os motivos que tornam um músico em celebridade: (a) Sua especialíssima e singular maneira de tocar – a qual o diferenciava de qualquer outro instrumentista; (b) seu vibrato, porque no vibrato está a assinatura do músico; (c) a finura de seus portamentos (ligaduras ou glissandos); (d) igualdade em seus trinados simples e duplos; (e) seu precioso e bem equilibrado staccato nas semicolcheias, senão fusas; (f) a sutileza de suas interpretações, seguramente equilibradas e perfeitas; (g) os dedilhados que refletem o bom gosto do artista; (h) suas nuances (claro – escuro); (i) seus sons harmônicos (o agudo extremo); (j) sua destreza com a mão direita; (k) Perfeita afinação; (l) Suas finalizações das frases musicais; (m) Sua séria atitude em relação ao estilo. Evidentemente o Concerto de Tchaikovsky não tem a intenção de ter a profundidade de um Beethoven, ou a dramaticidade de um Brahms,

Phil Collins Tribute

Blues En Mineur
O clipe de um ensaio feito há poucos dias duma peça composta por Django Reinhardt, intitulada "Blues En Mineur", gravada em estúdio - arranjos de Michael Abene. Com solo de Joscho Stephan no violão, Shannon Barnett no trombone e Simon Seidl ao piano, e ainda sob a regência de Torsten Maaß e acompanhados pela WDR Big Band (Alemanha). Vale a pena conferir.

Olivier Toni
Olivier Toni. Lendário. Explica como se cria algo no campo musical. Este não precisa do Google - o Google perguntava pra ele como a história foi feita. Possibilidade única de saber como realmente a história do ensino musical aconteceu. Completou a terceira fase da vida: fez história. (Sim... foi braçal, depois gerente de idéias, mas terminou a vida como criador e isso lhe deu o direito à estar na história.) Grande ser humano. Em 1987, me procurou no Conservatório do Brooklin para que eu criasse o primeiro curso superior de trombone em São Paulo. Nada entendia de como se escrevia um projeto, portanto me convidou pra ir até sua sala na USP onde me explicou como redigir um projeto de criação de um curso. Concorreram comigo, para uma única vaga, o curso de fagote e uma área de cinema. Ganhei o concurso (nem sei se por mérito ou por ter sido ele quem redigiu o projeto), mas em 1988 se iniciaria em São Paulo o primeiro curso superior em trombone. Também insistiu que eu me empenhasse na carreira, portanto foi meu primeiro orientador de mestrado dentro da própria USP (fez isso, pois andendrou à sala da ALUMNI onde estava por findar minha bolsa de mestrado em Washington - onde disse: precisamos de você aqui em São Paulo. E decidi aqui ficar.) Há várias histórias, mas se sou algo na atualidade, foi apenas porque acreditei nos mandos de Toni (ele raramente aconselhava.) Sua memória é válida. Olivier Toni (1926-2017)

Pulmão
O pulmão...

Brass Scene Kids
No BS! Brass Band... é o século 21 mostrando sua cara. Esse é o caminho.

I Want to be Happy
E vamos pras férias merecidas deste ano... Doc Severinsen & Guardians Big Band

Tuvan Throat Singing
O canto de garganta de Tuvan (em mongol, "harmonia de garganta"), ou canto de garganta mongol é uma variante particular da técnica de multifônicos (duas notas), praticado por pessoas na Mongólia, Tuva e Sibéria. Considerado desde 2009 como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pel UNESCO. Mais informações, em: https://en.wikipedia.org/wiki/Tuvan_throat_singing

Ligeti / Misterios do Macabre
Certa vez (e há bastante tempo atrás...) toquei na estréia "mundial" de uma peça cotemporânea de um compositor, amigo meu de faculdade. Os ensaios transcorreram normalmente, mas no dia da apresentação fiquei surpreso quando, durante a execução da peça, uma modelo totalmente nua, andava de ponta à ponta do palco, usando apenas um pano totalmente transparente sobre seu corpo. Fui perguntar ao compositor o que a nudez daquela mulher se relacionava com a peça. Ele de pronto me respondeu: "Nada!" . Continuou: "minha peça não é por demais interessante, e acredito que o público não ficará até o final para ouvi-la, logo achei melhor colocar uma modelo nua durante a apresentação". E ele finalizou - "e deu certo!" Apreciar ou não uma representação satírica (dadaísta...) é questão de gosto musical, mas Barbara Hannigan (soprano) é uma das cantoras mais talentosas e refinadas da atualidade. Ela é capaz de cantar notas perfeitamente afinadas, mesmo entermeada por acordes nada consonantes e com intervalos absolutamente incomuns. Manter constância em afinação não é para todos os que não possuem altura de nota controlada por um fabricante de instrumentos. Vale a pena ouví-la! Concerto realizado numa quinta-feira, 15 de janeiro de 2015, na peça do compositor György Ligeti / Le Grand Macabre, onde Hannigan é acompanhada pela Orquestra Sinfônica de Londres, sob a regência de Simon Rattle.

O pulso constante de 1 batida (concomitante com 1 ritmo de tempo inteiro) e em sincronismo com os outros combatentes do pulso constante, é nossa meta eterna. Não ter pulso constante (originado na cabeça...) é aposentadoria precoce pra qualquer pretenso músico. Sacks já disse isso há 9 anos... Não é exclusão - é apenas honestidade com a tal pessoa - e a chance que busque outro futuro mais possível. Até os metrônomos à tem.

Yastayim (trombone)
Um pouco de quarto de tom, não assusta tanto... Yastayim (trombone)

MAURY - "Danza per la Quaglia"
Éééé... enquanto se preocupa com posições lindas ao espelho, embocaduras sem movimento algum e aparelhinhos pra não apertar... ela toca. MAURY, Jean-Michel em "Danza per la Quaglia" - Hélène Escriva, esse é o caminho.

A coisa deve ser por ai mesmo: resolve logo, mostra tudo logo de cara. Num concurso, ninguém tem o dia todo pra se esperar que o músico mostre pra que veio ao mundo! Maravilha!

Pequeno tubista
Pura felicidade com essa nota que ele aprendeu - mas promete pelo comprometimento! E a mãe/irmã que pouco se altera com o show do tubista. O mais importante é ser/estar feliz (mesmo que precise de uma toalhinha pra apoiar melhor!)

Gama de frequências
Fique atendo ao comprar fone de ouvidos caros, que lhe vendem de 16 até 40.000 hertz (Hz). Se seu ouvido for igual ao meu, não consigo ouvir tudo isso. No realmente grave, sinto tontura ;-) Vale a pena conferir onde começa e termina sua audição. Melhor comprar um que tenha a área de audição média em alta resolução. E viva o glissando!!!!

Corrente de ar constante é muito importante, mas se não se dominar a articulação (as sílabas feitas pela língua), tudo ficará embolado. Grande experimento.

Nina Hagen_Naturträne (Live)
Nina Hagen aproveitando a idéia de Mozart, na Dama da Noite, e soltando seus agudos ao vivo e deixando a caretice em casa. Poder na guela...

Na música escrita quase tudo é verdade - e pôe verdade nisso! As exceções (mentiras!!) estão no campo das soluções métricas: não existe a tal fórmula de compasso que determina a duração de uma figura (uma semínima sempre valerá 1/4 de uma semibreve!). Não existe barra de compasso (inclusive, no campo da hipermetria, essa deve sumir de toda e qualquer interpretação) - e por conseguinte, o regente (o detentor do tal gesto que eternizou a tal fórmula) só será necessário se houver fermata - senão, desnecessário - o spalla já faz o serviço de início/corte e rallentando muito bem feito. Claro que o Maestro sempre será necessário, mas este tem seu trabalho atrás das cortinas... Esse vídeo (antigo) destrói toda tentativa/possibilidade de se medir um compasso e quem sabe, achar uma métrica e uma possível "fórmula de compasso". Curioso esse trabalho de vanguarda dos roqueiros progressistas, onde Mike Portnoy https://www.facebook.com/mikeportnoyofficial/?fref=ts# (seguido por mais de 1 milhão e 300 mil pessoas), pode brincar com o compasso métrico. ;-)