Psicóloga Marina Vieira

Psicóloga Marina Vieira

Psicóloga formada pela UNIFESP - Baixada Santista. Pós-graduanda em Teoria e prática psicanalítica. Atuo em Rio Claro - SP como psicóloga clínica. CRP 06/147990

20/05/2021

Talvez você acredite que dar lições de segurança para o seu pequeno o deixe mais protegido, mas não é isso que acontece. As crianças precisam de educação sexual desde muito pequenas e é isso que ensina igualdade, prevenção de abuso sexual e segurança sobre limites e consentimento. Mas como fazer?
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1. Não repita uma educação de repressão sexual. Você sabia que é a vergonha que faz o pacto de segredo entre um abusador e uma criança? A vergonha mantém a vítima em silêncio. Em vez disso, fale do corpo de uma forma positiva, permita que explorem seus corpos. Não diga que beijo na boca é sujo, mas que apenas adultos fazem. Não fale "fralda suja", refira "fralda cheia". NENHUMA PARTE DO CORPO DEVE LHE CAUSAR VERGONHA. Ensine que toda pessoa é capaz de sentir prazer e dor porque seus corpos são maravilhosos. Assim, você normaliza que cada parte do corpo é saudável e digna.
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2. Respeite os limites individuais dados pela criança. Pare as cócegas quando ela pedir. Ensine a solicitar para subir no colo de alguém e sugira uma saudação verbal para que você não precise dizer "dê um beijo na vovó que chegou". Jamais bata em seus corpos. O corpo de um ser humano é inviolável.
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3. Repense na obediência cega. Mostre que seu filho tem sempre o direito de dizer não quando se sente desconfortável. Criar uma criança com poder de consentimento é altamente protetivo para qualquer tipo de relação abusiva.
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4. Ensine a não guardar segredos que envolvem toques, beijos ou carícias em seus corpos.
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5. Frente a uma situação de abuso😢, diga prontamente que a criança não fez absolutamente nada de errado.
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6. Repita sempre: "se alguém te tocar de um jeito que te incomoda, eu sempre vou desejar saber. Estou aqui para te ajudar".
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7. Os casos de violência sexual contra a criança diminuiram em países que promoveram a educação sexual precoce. Podemos abandonar o medo como motivação de proteção e incutir apenas o respeito por seus corpos.

Psicóloga Márcia Tosin

Como cuidar das crianças nessa pandemia? Entrevista com Dra. Silvana Crivellari 31/05/2020

Como cuidar das crianças nessa pandemia? Entrevista com Dra. Silvana Crivellari Como cuidar das crianças nessa pandemia? Entrevista com Dra. Silvana Crivellari - (19) 9.8164-7112 👍CURTA E COMPARTILHE! – Ajude-nos! 📲 WhatsApp do Programa:...

27/01/2020

Muitos pais vêm ao consultório em busca de orientações, dicas, sugestões... Isso é normal, afinal, um filho não vem com manual de instruções, né?

Mas antes de se preocupar excessivamente com o jeito certo de educar, que tal começar sendo um bom exemplo para seu filho?

As crianças são ótimas observadoras! Vamos aproveitar para dar bons exemplos!

'Os adultos confundem escutar as crianças com obedecer às crianças', diz psicanalista 13/10/2019

https://lunetas.com.br/escutar-as-criancas/

'Os adultos confundem escutar as crianças com obedecer às crianças', diz psicanalista No livro "O palhaço e o psicanalista", Christian Dunker e Cláudio Thebas discutem o valor da escuta. Conversamos com eles sobre como escutar as crianças.

01/10/2019

“O bebê é uma criatura inventiva, criador de sentidos e de interatividade com os outros” – Colwyn Trevarthen

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Antigamente achávamos que o bebê não fazia muitas coisas e, assim, não esperávamos quase nada dele. Ainda hoje a expectativa da população em geral em relação ao bebê é baixa, mas já sabemos que ele tem iniciativa e é capaz de compreender muitas coisas. Você sabe quais são as capacidades do bebê?

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Vou citar algumas delas:

* Reconhecer o próprio nome: o bebê consegue reconhecer o nome dele a partir do 4º mês de vida;
* Vocalizar: emitir o som de vogal;
* Balbuciar: produzir som de consoante e vogal juntos. O bebê consegue fazer isso depois de um tempo, quando já é capaz de sentar;
* Provocar: chamar a atenção de seus pais ou cuidadores, seja por meio de gestos, sons etc.;
* Discriminar qualquer som: bebês que não possuem surdez são capazes de fazer isso;
* Imitar: essa capacidade já pode ser observada em bebês muito novinhos, mesmo com as dificuldades motoras próprias de sua idade e de acordo com seu desenvolvimento;
* Expressões faciais: os bebês as fazem, nós que às vezes não percebemos;
* Olhar para as pessoas: olhar nos olhos, especialmente seus pais e cuidadores;
* Linguagem: A fala só é possível depois de um tempo, mas a linguagem está presente no bebê desde sempre e acontece de diferentes maneiras.

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Essas são algumas das capacidades de um bebê comum, que não possui restrições ou dificuldades. Há habilidades que vão sendo adquiridas e outras que vão sendo perdidas ao longo do tempo..

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Você sabia que há dois tipos de choro e dois tipos de apontar (gesto) do bebê? Mas isso falaremos em um próximo momento.. Espero que tenham gostado e que, a partir disso, possamos olhar para nossos bebês como capazes :)

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Psicóloga Marina Vieira
CRP: 06/147990
(19) 99665-8535

Obs.: Imagem retirada do Pinterest.

22/08/2019

Entre os dias 07 e 13 de agosto, realizei dois cursos de capacitação com a Dra. Erika Parlato-Oliveira, psicanalista e pesquisadora que tem um vasto percurso tanto em pesquisa quanto em prática clínica. O primeiro curso foi sobre Identificação de risco psíquico em crianças de 0 a 3 anos a partir de escalas de avaliação. O segundo curso foi sobre Intervenção com bebês e seus pais, atualizações da técnica e do método em desenvolvimento na França. Essa oportunidade foi possibilitada graças a Unimed Rio Claro, em especial Dr. Felipe Nadai, a quem agradeço imensamente. Diante da dificuldade que mães e pais encontram frente a um bebê “difícil”, que pode ter alguma dificuldade de interação, pudemos aprender técnicas que facilitam essa comunicação mãe-bebê, para diminuir o sofrimento de ambos. Antigamente achávamos que o bebê não fazia nada, mas hoje sabemos que o bebê tem iniciativa e é capaz de compreender muitas coisas. Esse conhecimento facilita na hora de identificar riscos de sofrimento no bebê. Pretendo fazer novas postagens a respeito disso, explicando melhor alguns conceitos e compartilhando um pouco da aprendizagem.

Para psicanalista francesa, sinceridade gera melhor relação com crianças - Revista Educação 27/07/2019

"A ideia inicial de Françoise Dolto era prestar aos adultos (pais, pedagogos, religiosos, educadores em geral) uma ajuda “iluminada” para que pudessem criar um clima alegre, do qual a criança tem necessidade para seu desenvolvimento. A psicanalista chamou atenção para o fato de que apenas os cuidados corporais do adulto com a criança não são suficientes: eles precisam ser acompanhados de uma linguagem rica e sutil, utilizada constantemente pela mãe ou pelo cuidador."

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Vale a pena a leitura!

Para psicanalista francesa, sinceridade gera melhor relação com crianças - Revista Educação Françoise Dolto defendia a importância de falar com clareza desde cedo com os pequenos, o que os ajudaria a desenvolver sua confiança

Jornal Nacional | Neurocientista da Rede Sarah recebe prêmio internacional | Globoplay 11/07/2019

"O primeiro trabalho desenvolvido por Lúcia comprova a importância da família nos tratamentos. O estudo é da década de 1980, mas só agora, com o avanço da tecnologia, um exame de imagem mostra como a voz da mãe ativa diversas áreas do cérebro do bebê. Já quando a criança escuta outra mulher, poucas regiões são ativadas."
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Muito interessante um estudo que comprove a importância da voz da mãe para o bebê/criança. Para a psicanálise, não só a voz, mas também a função materna é crucial para um bom desenvolvimento.

Jornal Nacional | Neurocientista da Rede Sarah recebe prêmio internacional | Globoplay Lúcia Willadino Braga é a primeira pesquisadora da América Latina a ganhar o "Distinguished Career Award".

05/07/2019

Tradução: Muitos pais farão qualquer coisa pelos seus filhos, exceto deixá-los serem eles mesmos.
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Quando uma mulher engravida, ou até mesmo antes, quando o casal planeja ter um filho, eles começam a ter fantasias a respeito desse bebê que está por vir. Isso é muito importante, pois à medida que o bebê existe na mente dos pais, estes são capazes de investir psiquicamente nele. O que isso significa?

Quando o bebê ocupa um lugar na mente da mãe, ela passa a se preocupar com esse bebê. Isso é essencial para que os cuidados físicos e emocionais aconteçam, tanto durante a gravidez quanto após o bebê ter vindo ao mundo. Uma mãe que investe psiquicamente em seu bebê é capaz de, após o nascimento, alimentar, trocar a fralda, carregar, olhar, ninar, acariciar e conversar com o bebê. Isso é constitutivo para a criança e extremamente importante.

No entanto, com o passar do tempo, se as fantasias que os pais criaram em relação à criança se mantiverem muito tirânicas, isso pode ser prejudicial para a criança, que terá de responder daquele lugar que os pais a colocaram. Em algum grau os filhos acabam respondendo daquele lugar que foram colocados, mas é importante que os pais deixem que eles sejam eles mesmos. Que possam ter suas escolhas, que possam reagir da sua maneira às diferentes situações, que possam aprender do seu jeito e no seu tempo. Nos dias de hoje é comum vermos pais rotulando seus filhos, ou querendo que eles sejam diferentes de algum modo, simplesmente porque eles não são aquilo que os pais haviam fantasiado.

Dica: será mais saudável se ao invés de exigirem dos filhos que sejam aquilo que tanto esperaram, os pais criem um ambiente de confiança e afeto para que a criança possa se expressar e ser quem ela é.
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Psicóloga Marina Vieira
CRP: 06/147990
(19) 99665-8535

25/06/2019

Olá, pessoal! Nesse primeiro post da página, farei uma breve apresentação sobre mim e sobre esse perfil. Meu nome é Marina Vieira, sou formada em Psicologia pela Universidade Federal de São Paulo – Baixada Santista. Realizei dois estágios durante a graduação, sendo o primeiro na área de jurídica e segundo na área clínica. Atualmente estou cursando pós-graduação em “Teoria e Prática Psicanalítica: Constituição do Sujeito e Intervenções”, pela Enlace. Atuo como psicóloga clínica em Rio Claro, realizando atendimentos a crianças, adolescentes e adultos. Durante a graduação me aproximei da teoria psicanalítica e é por ela que guio os meus atendimentos e estudos, que são contínuos. A proposta da página é dividir com vocês alguns dos conhecimentos adquiridos durante o meu percurso, trazer algumas reflexões e pensar questões da atualidade. Não é o objetivo desta página trazer nenhuma receita pronta de um “como-fazer”, mas sim possibilitar reflexões para que cada sujeito possa existir de seu modo, gerando menos sofrimento para si e para os outros.

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